IBOVESPA -1,3% | 130.260 Pontos
CÂMBIO -1,0% | 5,76/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Na segunda-feira, o Ibovespa fechou em queda de 1,3%, aos 130.260 pontos, mas finalizou março com o melhor desempenho mensal desde agosto de 2024, subindo 6,1%. O cenário global permanece no foco dos investidores, que aguardam pelo anúncio de tarifas marcado para o dia 2 de abril pelo governo de Donald Trump.
O principal destaque positivo do dia na Bolsa brasileira foi Pão de Açucar (PCAR3, +13,6%), após a companhia aceitar o pedido de um fundo de investimentos para convocar uma assembleia extraordinária de acionistas com a finalidade de dissolver o atual conselho de administração. Já a Vamos (VAMO3, -6,0%) ficou na ponta negativa, em movimento técnico.
Nesta terça-feira, os destaques da agenda econômica serão o ISM de manufatura de março e o relatório Jolts de fevereiro nos EUA.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, os investidores instauraram um movimento de retirada do prêmio de risco dos ativos locais após o diretor de política monetária, Nilton David, afirmar que a autarquia realizará a convergência da inflação para a meta por meio do menor impacto possível na atividade, reduzindo a chance de um novo choque de juros no país. Na curva nominal, o DI jan/26 encerrou em 15,02% (- 10,3bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,93% (- 12,2bps); DI jan/29 em 14,72% (- 8,4bps); DI jan/31 em 14,86% (- 3bps).
Nos EUA, o mercado elevou sua cautela em meio à espera por novidades sobre a política tarifária. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia estáveis em 3,96%, enquanto os de dez anos caíram para 4,23% (-4,0bps).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os futuros dos Estados Unidos operam em queda (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,1%), enquanto os investidores aguardam esclarecimentos do presidente Donald Trump sobre a implementação de sua política tarifária. As taxas das Treasuries recuam pela manhã, à medida que se aproxima o dia em que as tarifas entrarão em vigor e serão divulgados dados importantes do mercado de trabalho.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +1,3%), impulsionadas pela desaceleração da inflação na Zona do Euro, enquanto investidores globais se preparam para as tarifas comerciais dos EUA. Na China, as bolsas fecharam em alta (CSI 300: 0,0%; HSI: +0,4%), recuperando-se de uma forte liquidação na sessão anterior e ainda aguardando esclarecimentos sobre a política tarifária americana.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a segunda-feira em alta de 0,34%, fechando o mês de março com uma valorização de 6,14%. Dessa forma, o índice passa a acumular uma valorização de 6,32% no ano, após as fortes quedas registradas no final de 2024.
Tanto os Fundos de Tijolo quanto os FIIs de Papel apresentaram desempenhos positivos no dia, com valorizações médias de 0,25% e 0,22%, respectivamente. Entre os destaques positivos estiveram os fundos BTRA11 (2,8%), HSLG11 (2,4%) e XPCI11 (2,3%). Por outro lado, os destaques negativos foram BLMG11 (-1,8%), OUJP11 (-1,6%) e SNFF11 (-1,3%).
Economia
Mercados globais seguem voláteis à espera do anúncio de tarifas de importação pelo governo de Donald Trump amanhã. O presidente dos EUA promete impor taxas recíprocas para igualar as cobranças que outros países fazem sobre produtos americanos. No entanto, ainda há muita incerteza sobre como essas tarifas serão implementadas.
No Brasil, o Boletim Focus não trouxe novidades. A mediana das expectativas continua a apontar para inflação (IPCA) de 4,5% em 2026, o topo da banda de tolerância que contém a meta de 3,0%. O diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, afirmou que o Copom tinha convicção, em sua reunião de março, de que o ciclo de aperto monetário não estava encerrado, e que os movimentos à frente seriam menores. De acordo com o diretor, a comunicação do comitê teve como objetivo minimizar eventuais diferenças de interpretação entre os agentes de mercado.
Em relação à agenda econômica desta terça-feira, destaque para a divulgação de indicadores de atividade nos EUA, como o ISM Industrial (sondagem com empresários sobre as condições econômicas e de mercado) referente a março e a abertura de postos de trabalho (relatório Jolts) em fevereiro. Conforme já divulgado nesta manhã, o índice de preços ao consumidor da Zona do Euro subiu 0,6% em março comparado a fevereiro, em linha com a projeção de mercado. Com isso, a inflação anual recuou de 2,3% para 2,2%.
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Economia
Alta volatilidade nos mercados à espera do anúncio sobre tarifas de importação
- Mercados globais seguem voláteis à espera do anúncio de tarifas de importação pelo governo de Donald Trump amanhã. O Presidente dos EUA vem chamando 02 de abril de “Dia da Libertação”, com promessas de impor taxas recíprocas para igualar as cobranças que outros países fazem sobre produtos americanos. Porém, ainda há muita incerteza sobre como essas tarifas serão implementadas. A reciprocidade pode assumir a forma de tarifas “produto por produto” ou uma abordagem mais ampla, impondo tarifas sobre todos os bens de cada país. Trump defende que essa política é algo necessário para a correção de desequilíbrios comerciais dos Estados Unidos, a geração de receitas governamentais com foco na compensação de cortes de impostos, além de estimular a reindustrialização no ambiente doméstico;
- No Brasil, o Boletim Focus não trouxe novidades. A mediana das expectativas continua a apontar para inflação (IPCA) de 4,5% em 2026, o topo da banda de tolerância que contém a meta de 3,0%. Em evento com transmissão ao vivo realizado ontem pela manhã, o Diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, afirmou que o Copom tinha convicção, em sua reunião de março, de que o ciclo de aperto monetário não estava encerrado, e que os movimentos à frente seriam menores. De acordo com o Diretor, a comunicação do Comitê teve como objetivo minimizar eventuais diferenças de interpretação entre os agentes de mercado. Além disso, David ressaltou que a autoridade irá calibrar a política de juros considerando a inflação corrente – que não deve arrefecer nos próximos três a cinco meses – e as expectativas inflacionárias;
- Em relação à agenda econômica desta terça-feira, destaque para a divulgação de indicadores de atividade nos EUA, como o ISM Industrial (sondagem com empresários sobre as condições econômicas e de mercado) referente a março e a abertura de postos de trabalho (relatório Jolts) em fevereiro. Conforme já divulgado nesta manhã, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro subiu 0,6% em março comparado a fevereiro, exatamente em linha com a projeção de mercado. Consequentemente, a inflação anual recuou de 2,3% para 2,2%. Enquanto isso, a medida de núcleo do CPI – exclui itens de alimentos e energia – caiu de 2,6% para 2,4% no acumulado em 12 meses, abaixo da expectativa de 2,5%. Ademais, a taxa de desemprego da zona do euro declinou de 6,2% em janeiro para 6,1% em fevereiro, aquém da previsão de estabilidade na margem. Na China, o PMI Caixin da Indústria subiu de 50,8 em fevereiro para 51,2 em março, acima da projeção de 50,6.
Empresas
Utilities | Impulsionando a Semana: Destaques do Setor
- Os principais temas abordados neste relatório são:
- O consumo de energia aumentou em todo país, +4,0% A/A em março de 2025;
- Os reservatórios do SIN permaneceram estáveis, atingindo um nível de aproximadamente 70%;
- A Energia Natural Afluente (ENA) apresentou um perfil misto em seus níveis atuais entre os subsistemas na última semana;
- Os preços de energia de curto prazo começaram a diminuir nas regiões Sul e Sudeste, enquanto nos submercados Norte e Nordeste permaneceram no nível mínimo regulatório;
- Os preços de energia de longo prazo demonstraram um leve aumento S/S;
- Um resumo dos relatórios mais relevantes da semana passada;
- A agenda semanal da Aneel, que entre vários assuntos inclui uma proposta para abrir uma Consulta Pública com o objetivo de reunir subsídios e informações adicionais para a melhoria do Leilão de Transmissão; e
- Valuations atraentes para empresas de utilities, com uma TIR real implícita média de aproximadamente 11,5% para o setor.
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Data Expert | Carrinho XP: O que esperar das vendas da Páscoa?
- Nesta edição do Carrinho XP, trazemos o que esperar da Páscoa, uma data relevante para os varejistas alimentares, que deve bagunçar as bases de comparações para os resultados do 1T e 2T;
- Em nossa visão, o feriado deve ser um vento contrário para o 1T e um impulsionador para o 2T, embora não vejamos como um fator decisivo, já que permanecemos cautelosos em relação à dinâmica de volumes em um cenário de renda disponível apertada;
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Cruzeiro do Sul (CSED3) – 4T24: Resultados neutros; Políticas mais conservadoras e todas as atenções voltadas para o ciclo de captação do 1S25
- A Cruzeiro do Sul apresentou resultados neutros no 4T, com receita em linha e margem EBITDA ajustada abaixo do esperado. Os principais destaques foram:
- A receita aumentou 11% A/A, impulsionada por sólidas taxas de retenção em ambas as verticais e melhorias na captação do EAD, com um leve aumento no ticket médio;
- A margem EBITDA ajustada diminuiu 110bps A/A, principalmente devido a maiores custos de pessoal e pagamentos a polos, mas também observamos o aumento de 110 pontos-base nas despesas de marketing em antecipações para o ciclo de captação do 1S25;
- A empresa revisou suas políticas de PDD e de baixa de notas vencidas em direção a uma abordagem mais conservadora, o que resultou em efeitos não recorrentes;
- O lucro líquido ajustado foi parcialmente consumido pelas despesas financeiras líquidas; e
- A alavancagem ajustada melhorou em 0,1x T/T, para 2,9x EBITDA ajustado XP 12m.
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- No Cade, compra do Master pelo BRB deve ter tramitação rápida, sem desafios (Valor)
- BTG pode entrar na transação de venda de ativos do Banco Master (Folha);
- Secundário amadurece e vira um pilar do mercado de capitais (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- A espetacular rodada da OpenAI: US$ 40 bilhões a um valuation de US$ 300 bilhões (Neofeed);
- Governo italiano se torna maior acionista individual do Grupo TIM (Telesíntese);
- Oi propõe R$ 199 milhões em salários a executivos e conselho até 2027 (Teletime);
- TSMC estima que US$ 2 trilhões em produtos irão usar sua nova tecnologia de chips (Valor).
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Ações do GPA sobem 13,60% após fundo de Tanure pedir assembleia para destituir conselho (Valor Econômico);
- Casas Bahia quer barrar oferta hostil e sobe remuneração (Valor Econômico);
- ‘Poderia abrir muitas lojas Atacadão, mas estou pagando juros’, diz presidente do Carrefour (Folha de São Paulo);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- China pledges fair ruling in beef tariff investigation – Reuters
- Top takeaways from USDA’s planting and stocks reports: Braun – Reuters
- Exclusive: Brazil’s Eike Batista eyes new $500 mln Gulf investment in ‘supercane’ project – Reuters
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields fall as investors brace for U.S. President Donald Trump’s tariff policy rollout (CNBC);
- Governo sugere adiar por seis meses vencimentos de dívidas rurais no RS (Valor Econômico);
- BV pretende levantar US$ 500 milhões no exterior com papéis de 3 anos (Estadão);
- Moody’s Local Brasil afirma rating da Oleoplan; perspectiva revisada para positiva (Moody´s Local);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
Raio-XP – Até agora, o rali de Brasil é principalmente um fenômeno global – vai durar?
- Março foi mais um mês turbulento para os mercados nos EUA, enquanto as ações brasileiras entregaram seu melhor desempenho mensal desde agosto de 2024. Como mostramos neste Raio-XP, o Brasil e outros mercados internacionais continuam se beneficiando da rotação global para fora dos EUA;
- Aprofundamos a análise sobre os fluxos de ETFs globais e mostramos que Europa e mercados emergentes vêm registrando entradas relevantes em 2025. No caso do Brasil, praticamente todos os fluxos de ETFs no ano vieram de ETFs globais e focados em emergentes — enquanto o EWZ, ETF dedicado ao Brasil, vem apresentando resgates;
- Também analisamos como as ações brasileiras se comportam em diferentes cenários de inflação e juros. No momento, o regime atual é de alta tanto na inflação quanto nas taxas de juros, o que tende a favorecer nomes de Qualidade e Baixo Risco;
- Atualizamos também nossas carteiras XP — Top Ações, Dividendos, Small Caps e ESG e mantemos o nosso preço justo para o Ibovespa em 2025 em 145 mil pontos;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundos imobiliários de logística: pré-locações de imóveis comprovam mercado aquecido (FIIs);
- BTG capta R$ 1 bi para BTS do Mercado Livre (Metro Quadrado);
- FII ALZR11 vende imóvel por R$ 53 mi, mas garante aluguel por 30 meses; entenda (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Presidente da Petrobras espera para abril autorização do Ibama sobre avaliação pré-operacional na Foz do Amazonas | Café com ESG, 01/04
- O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE caindo 1,2% e 1,4%, respectivamente;
- No Brasil, (i) a Vale fechou um acordo com a Global Infrastructure Partners (controlada pela gestora BlackRock) para estabelecer uma joint venture na Aliança Geração de Energia, empresa privada que atua no setor – segundo a Vale, a transação garante um volume estratégico de geração de energia para manter a matriz elétrica da companhia, que é 100% baseada em fontes renováveis no país; e (ii) a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse ontem que espera que o Ibama autorize a realização da avaliação pré-operacional (APO) na Foz do Amazonas em abril – a APO, um simulado de vazamento de óleo, é a última etapa no processo de licenciamento ambiental;
- Ainda no país, a Petrobras e o BNDES lançaram nesta segunda (31/3) o programa ProFloresta+, uma iniciativa que visa fomentar a restauração florestal de 50 mil hectares da Amazônia e estruturar o mercado de carbono no Brasil, com a comercialização de 15 milhões de créditos – o ProFloresta+ vai estabelecer contratos de longo prazo para a compra de créditos de carbono, tendo a Petrobras como compradora, ao passo que dá previsibilidade às empresas interessadas em projetos de restauração florestal da Amazônia para emissão de créditos, tendo o BNDES como financiador e garantidor da operação;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


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