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Para onde irá a Selic? Saiba o que esperar para a renda fixa após o Copom

Nos dias 14 e 15 de junho, ocorrerão as próximas reuniões do Copom. A expectativa é de nova elevação da taxa de juros. O que isso significa para a renda fixa?

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Caso não tenha familiaridade com a curva de juros, sugerimos a leitura deste conteúdo: O que é a curva de juros?

  • Nos dias 14 e 15 de junho, ocorrerá a próxima reunião do Copom.
  • Vemos dois cenários como mais prováveis:
    1. Cenário-base: Elevação de 0,5 ponto percentual (pp), com comunicado mais aberto para a próxima reunião.
    2. Cenário alternativo: Elevação de 0,5 pp, porém sinalizando fim do ciclo de altas.

Nesta semana, nos dias 14 e 15 de junho, ocorrerá a próxima reunião do Copom em 2022. Para a decisão, a grande maioria do mercado aguarda um aumento de 0,5 pp, o que elevaria a Selic a 13,25%.

Existem ferramentas no mercado que precificam essas expectativas dos agentes. Como exemplo, as “apostas” nas Digitais de Copom no fechamento de mercado do dia 10/06 se davam como segue. Ou seja, havia uma probabilidade, na visão do mercado, de cerca de 83% de que a Selic seja elevada em 0,5 pp reunião do Copom desta semana.

ExpectativaProbabilidade
Elevação para 13,25% (+ 0,5 pp)~82,5%
Elevação para 13,50% (+ 0,75 pp)~9,5%
Fonte: B3 (Opções de Copom). Elaboração: XP.

Nossos economistas da XP enxergam este mesmo cenário base:

"A análise dos dados desde o último Copom aponta um balanço de riscos misto. O evento mais importante, no entanto, foi a rápida tramitação no Congresso de projetos de desoneração de combustíveis, energia elétrica e outros setores. Há dúvida sobre  como o Copom irá interpretar esse evento. (...) Esperamos alta de 0,5pp na taxa Selic nesta reunião. E, com o fluxo de notícias recentes ambíguo, o Copom deve deixar as portas abertas para uma possível alta final em agosto. Em nossa visão, os projetos de desoneração tributárias são, na melhor das hipóteses, neutra para a política monetária."

A comparação entre as expectativas do mercado nas vésperas do Copom de maio e agora ajudam a entender o cenário (os dados atuais do Boletim Focus não estão disponíveis pelo Banco Central).

IndicadorExpectativas na semana do último Copom (maio) Expectativas atuais
DI Jan/23~13,1%~13,6%
DI Jan/27~12,0%~12,8%
Câmbio (R$/US$) 2022 (Focus - Mediana)5,005,05
Câmbio (R$/US$) 2023 (Focus - Mediana) 5,045,05
IPCA 2022 (Focus - Mediana)7,89%8,89%
IPCA 2023 (Focus - Mediana)4,10%4,39%
Selic 2022 (Focus - Mediana)13,25%13,25%
Selic 2023 (Focus - Mediana)9,25%9,75%
Fontes: Anbima e Banco Central (Boletim Focus). Elaboração: XP.

O que esperar para a renda fixa?

Além de precisarmos acompanhar qual será a decisão do Copom sobre a taxa Selic, é necessário nos atentarmos ao comunicado sobre os planos do BC para a política monetária, que guiarão as expectativas para os juros nos próximos meses.

Com base nisso, o que o Copom dirá desta vez? Enxergamos alguns cenários como prováveis:

Cenário 1: +0,5 pp com comunicado aberto

Cenário base: Esperamos elevação de 0,5pp na taxa Selic nesta reunião. Como o cenário para a inflação segue desafiador, entendemos que o Copom optará por deixar a porta aberta para um ajuste adicional em agosto.

Na última reunião, o Copom, assim como esperado, deixou aberta a possibilidade de novo aumento da Selic na reunião de junho, principalmente em meio a um cenário inflacionário ainda pressionado. Naquele momento, as projeções de inflação no cenário de referência do BC eram de 7,3% para 2022 e 3,4% para 2023. Desde então, no entanto, as expectativas de inflação da pesquisa Focus subiram para 8,9% e 4,4%, respectivamente.

Além disso, neste período, houve elevação nos preços das commodities e o o Congresso agora discute cortes de impostos sobre combustíveis e energia. Apesar de os números fiscais correntes continuarem melhorando, os incentivos fiscais elevam o risco em relação à sustentabilidade da dívida brasileira.

Sendo assim, acreditamos que o cenário esteja ambíguo o suficiente para levar o BC a manter as portas abertas a um novo aumento da Selic em agosto, caso seja necessário. Assim, neste cenário, após a alta de 0,5pp esta semana, é possível que o Copom entregue uma última alta de 0,5pp na reunião seguinte, levando a Selic para 13,75%.

Para a reunião de agosto, o mercado tem hoje as seguintes expectativas (tendo como base Selic de 13,25% após a reunião atual):

Expectativa - Copom AgostoProbabilidade
Manutenção em 13,25%~38%
Elevação para 13,75% (+0,5pp) ~35%
Elevação para 13,50% (+0,25pp)~25%
Fonte: B3 (Opções de Copom). Elaboração: XP.

Ou seja, o cenário está ainda dividido em relação a qual será a indicação do Banco Central à frente. Se o nosso cenário base se concretizar (BC deixando em aberto o que fará em agosto), acreditamos que a interpretação do mercado será no sentido de acreditar em nova elevação na próxima reunião. Com isso, as taxas curtas de juros deverão se elevar.

O que é a curva de juros?

Quais ativos vão melhor neste cenário?

Títulos prefixados e indexados à inflação de prazos curtos: desvalorização
Títulos prefixados e indexados à inflação de prazos longos: valorização

Em caso de concretização deste cenário, os títulos prefixados e indexados ao IPCA de prazos mais curtos apresentariam desvalorização, criando eventuais oportunidades para investidores que buscam esses indexadores e prazos para composição de carteira.

No caso de valorização dos títulos de vencimentos longos, principalmente prefixados e IPCA+, haveria a possibilidade de ganhos de capital para aqueles investidores que já detivessem os ativos. Vale, no entanto, ressaltar a importância de ter cautela e se atentar ao seu perfil de investidor e alternativas de alocação ao tomar a decisão.

Conheça nossas recomendações para junho

Cenário 2: +0,5pp com sinalização de final de ciclo (dovish)

Elevação da taxa Selic em 0,5 pp, para 13,25%, porém com comunicação que sinalize que o BC acredita que este é o final do ciclo de altas na taxa básica de juros.

Este cenário estaria mais alinhado às indicações que já foram dadas pelo BC em ocasiões recentes, embora não seja nosso cenário base, uma vez que as condições globais e pressões inflacionárias continuam pressionadas .

Sob este cenário, haveria potencial de inclinação na curva de juros, com as taxas de curto prazo reduzindo, para se adequarem à indicação de manutenção de juros para a próxima reunião (e não de alta, como parte do mercado espera). Já as taxas mais longas possivelmente se elevariam, principalmente em meio aos riscos fiscais que vem sendo ponderados pelo mercado em meio às discussões de desoneração mencionadas.

Quais ativos vão melhor neste cenário?

Títulos prefixados e indexados à inflação de prazos curtos: valorização
Títulos prefixados e indexados à inflação de prazos longos: desvalorização

Em caso de concretização deste cenário, os títulos prefixados e indexados ao IPCA de prazos mais curtos apresentariam valorização.

No caso de desvalorização dos títulos de vencimentos longos, principalmente prefixados e IPCA+, pode haver eventuais oportunidades para investidores que buscam esses indexadores e prazos para composição de carteira - com a cautela de adequação dos ativos ao perfil de investidor.

Em ambos os cenários, os ativos pós-fixados se mantêm como os mais conservadores do mercado e se beneficiam da alta na Selic, uma vez que sua remuneração acompanha a taxa básica de juros.

Exemplos de investimentos

Curto prazo (Pré e IPCA+): No caso de títulos públicos, há as LTNs e NTN-Fs com vencimento até 2024 e NTN-Bs com vencimentos até 2026. Estes títulos são prefixados e indexados à inflação, respectivamente. Nem todos estão disponíveis no Tesouro Direto, podendo ser acessados via mercado secundário.

Longo Prazo (Pré e IPCA+): Títulos com duration (prazo médio de vencimento) acima de 5 anos como por exemplo NTN-Bs que vencem a partir de 2028. É preciso ter cautela ao buscar ativos com prazos muito longos.

Há também títulos bancários e de crédito privado, que podem apresentar comportamento semelhante aos citados para títulos públicos.

Pós-fixados: Tesouro Selic, além de LFTs negociadas no mercado secundário e títulos bancários e de crédito privado com a mesma característica de acompanhar a taxa Selic. Vale notar, no entanto, que estes títulos podem sofrer oscilações, embora menores do que os prefixados e indexados à inflação. Para reduzir o risco de variações antes do vencimento, procure títulos de prazos mais curtos.

Títulos Públicos: Tesouro Direto ou Mercado Secundário? Entenda como investir

O que pode acontecer de diferente?

Tudo o que apresentamos aqui leva como base apenas a reunião do Copom dos dias 14 e 15 de junho, sua decisão e posterior comunicado. No entanto, devemos ter em mente que, além de os cenários analisados serem apenas expectativas (ainda que com base em observações anteriores), outras forças agem no mercado diariamente que muitas vezes fogem do radar.

Como exemplo, podemos citar movimentos nos mercados externos que podem ter efeito sobre a percepção de risco global e, consequentemente, local, como a escalada da inflação global, ou até mesmo acontecimentos no cenário político-econômico nacional que podem exaltar ou acalmar os ânimos dos agentes para além do que for decidido na reunião, assim como piora adicional na percepção do risco fiscal.

Tendo isso em mente, é importante sempre acompanhar as principais movimentações e análises de mercado para ajudar na melhor tomada de decisão, além de sempre considerar seu perfil de investidor(a) para melhor estratégia de composição de carteira.

Gostou? Tem alguma sugestão? Não deixe de avaliar e deixar seus comentários!

Glossário

Entendendo os termos sobre as condutas do Banco Central

Dovish: A origem vem da palavra dove, pomba em português. Sinaliza uma conduta do Banco Central mais confiante de que o cenário de inflação não será um problema, e, portanto, pendente a adotar uma política monetária expansionista ou menos restritiva para estimular a economia.
Hawkish: A origem vem da palavra hawk, falcão em português. Sinaliza uma conduta do Banco Central preocupada com os riscos inflacionários, e, portanto, pendente a adotar uma postura monetária mais dura, com subidas mais fortes na taxa de juros, ainda que isso possa prejudicar o emprego e a atividade no curto prazo.

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