IBOVESPA -1,0% | 124.769 Pontos
CÂMBIO +0,9% | 5,80/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Na quarta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 1,0%, aos 124.769 pontos, repercutindo a publicação do relatório Caged de janeiro, que mostrou uma geração líquida de empregos formais bem acima das expectativas, o que reforçou as preocupações do mercado em relação à inflação e contribuiu para uma abertura da curva de juros. O câmbio também sofreu uma depreciação significativa durante o pregão, com o dólar terminando o dia em R$ 5,81 (+1,0%).
A temporada de balanços do 4T24 também movimentou o mercado, influenciando o desempenho dos principais destaques do dia. Na ponta negativa, temos IRB (IRBR3, -18,3%), Weg (WEGE3, -8,7%; veja aqui o comentário) e Vivo (VIVT3, -7,1%; veja aqui mais detalhes), todas repercutindo a divulgação de seus resultados. Já o destaque positivo foi Ambev (ABEV3, +5,5%), também devido aos resultados do 4T24, que vieram acima das expectativas (veja aqui o comentário).
Nesta quinta-feira, será divulgada a Pnad de fevereiro com os dados da taxa de desemprego no Brasil. Pela temporada de resultados do 4T24, os destaques serão C&A, Copel, Embraer, Fleury, Grendene e Localiza. Já pela temporada internacional, os principais balanços serão os de Vistra e Warner Bros Discovery.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira (26) com forte abertura ao longo da curva. No Brasil, o Caged apontou a criação de 137 mil vagas de emprego com carteira assinada, superando as estimativas do consenso (50 mil) e reforçando a visão de que o mercado de trabalho segue aquecido. Além disso, a cautela dos investidores em relação à condução da política fiscal do país se intensificou no pregão. Na curva nominal, o DI jan/26 encerrou em 14,76% (+16,5bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,8% (+32bps); DI jan/29 em 14,82% (+41,5bps); DI jan/31 em 14,9% (+37,3bps). Nos EUA, apesar da reação negativa do mercado com a imposição de tarifas por parte do governo Trump ao Canadá e México, a baixa adesão no leilão de T-Notes arrefeceu os rendimentos dos títulos. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 4,05% (-2,0bps), enquanto os de dez anos em 4,25% (-5,0bps).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros dos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: +0,6%; Nasdaq 100: +0,6%), após 4 dias de queda e enquanto o mercado fica atento aos resultados mais mornos de Nvidia. As taxas dos Treasuries recuam pela manhã, com escalada da guerra comercial e crescimento econômico fraco.
Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,6%), após Trump ameaçar mais uma vez tarifas de 25% sobre a região. Na China, as bolsas fecharam mistas (CSI 300: +0,2%; HSI: -0,3%), com resultados mais fracos de Nvidia, que viu suas ações apresentarem leve queda nas negociações do pós-mercado, e após novas ameaças de tarifas do presidente americano Donald Trump contra a União Europeia.
IFIX
O índice de fundos imobiliários (IFIX) reverteu a tendência positiva observada durante boa parte do pregão e encerrou a quarta-feira em queda de 0,38%. Esse movimento foi impulsionado principalmente pelo desempenho negativo dos FIIs de tijolo, que registraram uma performance média de -0,71%. Por outro lado, os FIIs de papel permaneceram praticamente estáveis, com uma performance média de 0,01%. Entre os destaques positivos, figuraram PATL11 (+2,4%), KCRE11 (+1,6%) e CVBI11 (+1,3%). Já os destaques negativos foram CCME11 (-5,6%), GZIT11 (-3,2%) e KNHF11 (-2,7%).
Economia
No cenário internacional, agenda leve de indicadores nessa quinta-feira. O destaque será a leitura da segunda do PIB americano do 4T24 – o mercado mantém a perspectiva de 2,3% de crescimento anualizado, em linha com a primeira leitura. Além disso, os pedidos semanais de seguro-desemprego serão divulgados e podem engendrar movimentação nos preços de ativos, caso venha descolado do patamar recente, de aproximadamente 220 mil.
O relatório Caged revelou a criação líquida de 137,3 mil empregos formais em janeiro, compensando a leitura fraca de dezembro. Salários seguem em alta, dando suporte à atividade doméstica, mas com repercussões altistas para a inflação. Na agenda de hoje, destaque para a divulgação dos dados de emprego de janeiro pela Pnad Contínua, que deve mostrar alta na taxa de desemprego – as atenções estarão, novamente, voltadas para a dinâmica salarial. Além disso, o Tesouro Nacional trará as estatísticas fiscais do governo central de janeiro.
Veja todos os detalhes
Economia
Emprego formal mostrou dinamismo no Brasil em janeiro; Pnad contínua é destaque nessa quinta-feira
- No cenário internacional, agenda menos movimentada nessa quinta-feira. O destaque será a leitura da segunda do PIB americano do 4T24 – o mercado mantém a perspectiva de 2,3% de crescimento anualizado, em linha com a primeira leitura. Além disso, os pedidos semanais de seguro-desemprego serão divulgados e podem engendrar movimentação nos preços de ativos, caso venha descolado do patamar recente, de aproximadamente 220 mil.
- O relatório Caged revelou a criação líquida de 137,3 mil empregos formais em janeiro, superando as expectativas (XP: 105,0 mil; mercado: 71,0 mil). Com base em nossas estimativas ajustadas sazonalmente, o saldo de empregos aumentou de cerca de 26 mil em dezembro para 165 mil em janeiro, após uma revisão marginal para baixo nos números de dezembro. A criação líquida média de 95 mil empregos nos dois meses anteriores é mais consistente com a desaceleração gradual da atividade econômica. A criação total de empregos nos últimos 12 meses até janeiro foi de 1,651 milhão.
- As admissões de empregos formais aumentaram 10,6% m/mM, totalizando 2,223 milhões, enquanto os desligamentos avançaram 3,7% m/m para 2,058 milhões. Os salários reais continuam em ascensão, com o salário nominal de admissão aumentando 6,1% a/a em janeiro. Todos os setores se recuperaram, com a criação líquida de empregos no setor de Serviços totalizando 65 mil. A forte criação de empregos formais em janeiro compensou a leitura fraca de dezembro, reforçando a expectativa de que a atividade interna desacelerará gradualmente ao longo de 2025. Prevemos a criação líquida de cerca de 750 mil postos de trabalho formais este ano, com uma projeção de crescimento do PIB de 2,0% para 2025.
- Na agenda doméstica, o destaque será a divulgação das estatísticas de emprego pela PNAD contínua de janeiro. Esperamos que a taxa de desemprego tenha saltado de 6,2% em dezembro para 6,6% em janeiro. No geral, o mercado se atentará às dinâmicas salariais, que têm apresentado alta ao longo dos últimos trimestres, impactando positivamente demanda interna, mas repercutido em pressões inflacionárias.
- Além disso, as estatísticas fiscais do governo central de janeiro serão publicadas pelo Tesouro Nacional. Projetamos que o resultado primário do governo central tenha sido superavitário em R$ 88,6 bilhões no mês. Vale ressaltar que, já sabendo dos resultados de arrecadação para o mês, há pouco potencial para que a divulgação de hoje gere impacto relevante sobre ativos.
Empresas
CBA (CBAV3): Melhorando os resultados em meio ao aumento dos preços do alumínio
- A CBA reportou mais um resultado melhor, com EBITDA ajustado de R$ 486 milhões, +19% T/T e +6% vs. XPe.
- Com um desempenho operacional decente refletindo a depreciação do real e os preços de referência mais altos da LME, bem como a estabilidade operacional das fundições, vemos os resultados de hoje abrindo caminho para um 2025E melhor.
- Destacamos:
- (i) um desempenho de receita decente, dados os preços médios realizados do alumínio mais altos em +8% T/T (em reais), refletindo a depreciação do real (+5% T/T) e os preços de referência da LME mais altos (+8% T/T);
- (ii) custos de produção de alumínio ligeiramente mais elevados (+5% T/T), devido à depreciação do real e maiores custos de matéria-prima; e
- (iii) geração de FCF positivo, sustentado principalmente pelos níveis mais elevados de EBITDA.
- Mantemos nossa recomendação de compra na CBA.
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Utilities: O que esperar dos resultados do 4T24 – Parte 2
- Para os resultados do 4T24, esperamos:
- geração eólica consistente devido ao efeito de sazonalidade, mas parcialmente compensada pelo curtailment durante o trimestre, apesar de esperarmos uma diminuição em relação ao trimestre anterior;
- que as empresas geradoras reflitam custos de energia mais altos, uma vez que os preços de curto prazo aumentaram durante este período;
- preços de energia de longo prazo mais altos, que devem gerar resultados incrementais positivos para as empresas com saldo de energia não contratado; e
- aumento das temperaturas, contribuindo para maior consumo de água e energia. Nesta segunda parte da prévia, incluímos: Cemig, Copel, Energisa e Equatorial;
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Klabin (KLBN11): Resultados em linha; Foco em desalavancagem reforçado – Resultados 4T24
- A Klabin reportou resultados neutros, com EBITDA ajustado de R$ 1.823 milhões +1% T/T e +13% A/A (-5% vs. XPe), com um desempenho de receita decente como principal destaque sobre os resultados de hoje (com melhor desempenho relativo dos negócios de celulose e embalagens).
- Notamos:
- (i) maior volume de vendas de hardwood e sacos industriais (+12% T/T e +13% T/T, respectivamente);
- (ii) resultados ligeiramente mais fracos do que o esperado no negócio de papel e embalagens, refletindo custos mais elevados (com margens EBITDA abaixo de 3 p.p. T/T); com
- (iii) custo caixa total/t em R$3,402/t no 4T24 (+13% A/A), dentro do guidance de custo caixa unitário da Klabin de ~R$3.100-3.200/t para o ano (R$3.173/t em 2024).
- Além disso, a companhia reiterou seu foco na desalavancagem, que consideramos importante da história de renda variável da Klabin.
- Reiteramos nossa recomendação de compra.
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WEG (WEGE3): Resultados mistos com crescimento de receita ofuscados por contração de margem; revisão do 4T24
- A WEG apresentou resultados mistos no 4T24, com resultados de R$ 1,7 bilhão +1% vs. XPe, +21% A/A e +7% T/T.
- Vemos uma surpresa positiva em termos de receita, com receita líquida de R$ 10,8 bilhões + 20% A/A organicamente, com vendas GTD melhores do que o esperado mais do que compensando uma desaceleração nas linhas de produtos mais cíclicas da WEG.
- Dito isso, a rentabilidade contraiu pelo segundo trimestre consecutivo, refletindo um mix de produtos desfavorável e despesas relacionadas à aquisição, que esperamos que sejam diluídas no curto prazo.
- Embora os lucros tenham ficado praticamente em linha com as expectativas, acreditamos que a combinação de receita (+) e desempenho de margem (-) do 4T24 deixa o resultado misto, com menor rentabilidade levantando preocupações do mercado sobre possíveis revisões de lucros para baixo em 2025E.
- Dito isso, acreditamos que o desempenho de 16% do WEGE3 já reflete um cenário excessivamente pessimista, reiterando nossa recomendação de compra.
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Lojas Renner (LREN3): Pesquisa de Consenso | Saindo de moda
- Realizamos uma pesquisa de consenso com mais de 50 respondentes sobre a LREN, após a queda das ações após os resultados do quarto trimestre;
- Os principais destaques foram: i) A convicção em relação ao case é baixa, com 59% de underweight ou short; ii) Entre os investidores mais posicionados, 33% estão inclinados a reduzi-lo à frente; iii) Menor mg. bruta do varejo e maiores provisões de bônus foram os principais ajustes feitos nas estimativas para 2025e; iv) A execução (crescimento e mgs) e a perspectiva macro são os principais catalisadores, mas também os principais riscos à frente; e v) O consenso permanece com um SSS de um dígito médio e lucro líquido de R$1,26-1,3bi para 2025e, em linha com o nosso;
- Mantemos nosso Neutro, pois continuamos cautelosos com relação aos lucros e à dinâmica macro à frente;
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C&A (CEAB3): Resultados sólidos no 4T24; Iniciativas internas continuam apoiando receita e margens
- A C&A reportou resultados do quarto trimestre melhores do que o esperado, com um sólido crescimento da receita e uma margem bruta que superou as expectativas, além de um EBITDA acima do previsto, mais uma vez apoiado pela implementação de iniciativas internas;
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BRF (BRFS3) | Revisão de Resultados do 4T24: Fechamento Suave de um Ano Histórico
- A BRF fechou um ano histórico em uma nota mais suave, o que pode ser interpretado como uma virada de ciclo. A Receita Líquida foi de R$ 17,6 bilhões (+22% A/A e +3% vs. XPe) e o EBITDA Ajustado foi de R$ 2,8 bilhões (+47% A/A, mas -11% vs. XPe), um resultado abaixo do esperado no Brasil, apesar da sazonalidade e dos fatores positivos (margem de EBITDA ajustado de 14,7%), já que outros custos (mão de obra, frete, embalagem, bônus) tiveram um impacto negativo.
- O desempenho internacional foi em linha (margem de EBITDA ajustado de 20,4%) apesar dos impactos inflacionários na Turquia em um ambiente de excesso de oferta. Olhando para frente, o O&D de proteínas domésticas continua favorável ao repasse de preços, tanto para produtos frescos quanto processados, e os preços mais altos do milho serão em sua maioria mitigados por preços mais baixos do farelo de soja.
- Em relação às exportações, os EUA estão fortalecendo o desequilíbrio do O&D de proteínas, junto com a melhora do mercado asiático. Como o mercado preferirá aguardar, esperamos uma venda nas ações na sessão de negociação de amanhã.
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Marfrig (MRFG3) | Revisão de Resultados do 4T24: Trimestre Sólido, Como Esperado
- A Marfrig entregou um trimestre, grande parte, em linha. Com um desempenho na América do Sul compensando mais do que uma queda suave na América do Norte: para a Marfrig isolada, a Receita Líquida foi de R$ 23,8 bilhões (+7% A/A e em linha vs. XPe) e o EBITDA Ajustado foi de R$ 1,02 bilhões (-9% A/A e +5% vs. XPe).
- A oferta continua sendo um problema para a National Beef, apesar dos preços resilientes da carne bovina, a perspectiva é de margens mais baixas – o aumento da produção nos EUA pode ocorrer apenas em 2027 ou 2028. A América do Sul está na situação oposta, com uma oferta confortável e preços de gado mais baixos do que o esperado no início de 2025.
- A margem de dois dígitos no 4T é bem-vinda e pode se mostrar mais resiliente do que o esperado devido ao seu novo perfil de produção, embora seu histórico permaneça limitado, e as plantas vendidas para a Minerva ainda ajudaram com o fornecimento de matéria-prima. A empresa anunciou mais um programa agressivo de recompra de ações, o que deve ser positivo para o desempenho das ações.
- Cliqeu aqui e acesse o relatório completo.
Intelbras (INTB3): Tendência positiva de crescimento da receita apesar da pressão cambial no lucro
- A Intelbras apresentou resultados um pouco mais fracos do que o esperado no 4T24, com crescimento da receita ainda em um ritmo positivo, apesar de ficar 2% abaixo de nossas expectativas. A empresa reportou um aumento de 10,8% A/A na receita líquida, ou 14% se excluída a venda não recorrente da Banda Ku;
- Os segmentos de Segurança e TIC mantiveram um crescimento consistente da receita, enquanto o segmento de Energia registrou uma queda A/A; no entanto, ainda conseguiu melhorar suas margens;
- Em termos de rentabilidade, a Intelbras reportou uma nova contração de 30 bps na margem bruta devido à desvalorização do real, compensada por uma expansão de 70 bps T/T na margem EBITDA;
- Além disso, o lucro líquido foi de R$ 128 milhões, uma queda de 15% A/A e 6% abaixo da XPe, impactado principalmente pela variação cambial. Mantemos nossa recomendação de Compra.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Bens de Capital: Pesquisa XP – Curiosamente, a maioria dos investidores não vê os resultados de hoje como um gatilho para o WEGE3
- Este é o nosso Resumo Semanal de Bens de Capital, onde discutimos temas-chave para o setor.
- Nesta semana, destacamos:
- (i) nossa pesquisa para mapear as impressões dos investidores do buy-side após os resultados do 4T24 da WEG, com perda de margem como a principal surpresa, como esperado, mas um sentimento geral bullish da nossa amostra;
- (ii) sólidos resultados mensais da Randon e da Frasle Mobility em Jan’25, impulsionados por fatores orgânicos e inorgânicos;
- (iii) 20 novos pedidos de jatos Embraer E190-E2 da companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) (15 pedidos firmes e 5 opções), bem como uma pausa adicional de quatro anos no programa de desenvolvimento do jato E175-E2;
- (iv) a liberação da Medida Provisória que destina um valor extra de R$ 4,18 bilhões ao (até então, suspenso) Plano Safra; e
- (v) Randon excl. Frasle negociando a P/L 2025 de -2,0x.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Iochpe-Maxion (MYPK3): Sem novidades – um sinal positivo; Revisão do 4T24
- A Iochpe-Maxion apresentou resultados positivos e em linha, com EBITDA de R$ 378 milhões +31% A/A (+2% vs. XPe).
- Notamos uma combinação favorável de volumes fortes na América do Sul e patamar de câmbio favorável, sustentando receitas de R$ 3,9 bilhões, em linha com nossas estimativas e melhorando +12% em relação ao ano anterior.
- Vemos a Iochpe no caminho certo para continuar entregando expansão de rentabilidade, com margem EBITDA de ~10% no 4T (um trimestre sazonalmente mais fraco) refletindo positivamente os custos estabilizados das matérias-primas e um mix de produtos favorável.
- Em suma, vemos com bons olhos a ligeira, mas contínua, redução do nível de alavancagem da Iochpe e esperamos que essa tendência continue ao longo de 2025E, com melhores perspectivas de geração de fluxo de caixa, reiterando nossa recomendação de Compra para as ações (elevada recentemente de Neutra – mais detalhes aqui).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alupar (ALUP11): Resultados do 4T24; Resultados operacionais em linha
- Os resultados operacionais da Alupar no 4T24 vieram em linha com nossas estimativas, com um EBITDA reportado de R$654 milhões (vs. XPe de R$653 milhões);
- Em relação ao seu negócio de transmissão, os resultados foram estáveis em relação ao trimestre anterior e de acordo com nossas expectativas;
- No segmento de geração, as receitas ficaram acima de nossas estimativas, mas foram compensadas por custos de energia mais altos, com efeitos de curtailment em torno de 9% em seus ativos;
- Finalmente, o lucro líquido reportado ficou abaixo de nossas estimativas, explicado principalmente por despesas financeiras mais altas;
- Mantemos nossa recomendação de compra para ALUP11, com um preço-alvo de R$40/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Hidrovias do Brasil (HBSA3): O que aconteceu com a Hidrovias do Brasil?
- A HBSA3 caiu significativamente (-35% no acumulado do ano e -13% desde os resultados do 4T24);
- Analisamos possíveis motivos:
- Resultados fracos do 4T24 (embora esperados, acreditamos que a alta alavancagem surpreendeu alguns investidores);
- Foi confirmado aumento de capital para o 1T25/mar’25 (sinalizando potencial diluição relevante);
- Mas nem tudo são más notícias, pois esperamos melhores resultados operacionais em 2025 (sobre melhores condições de navegação e dinâmicas positivas de S&D) para impulsionar uma desalavancagem importante;
- Com isso, estamos nos tornando mais construtivos, pois apesar das estimativas conservadoras (incluindo o potencial de diluição), o nosso novo preço alvo implica um potencial aumento de 70% (TIR real de 18,7%;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Cosan | Resultados do 4T24: Sentindo o impacto das taxas de juros mais altas
- A Cosan publicou os resultados não auditados da holding, encerrando a temporada de resultados para a qual a maioria das companhias operacionais já havia divulgado resultados;
- As novas informações foram:
- Moove, cujo EBITDA ficou -19% abaixo da expectativa da XP; e
- Radar, cujos resultados foram melhores do que o esperado dada a forte valorização do portfólio (R$405mn de equivalência patrimonial para a Cosan).
- Antes da divulgação da Cosan, a Raízen havia reportado resultados fracos. Os resultados da Rumo foram fortes, em linha com a expectativa da XP. A Compass foi sólida, mas ligeiramente abaixo da expectativa da XP.
- Finalmente, a dívida corporativa da Cosan aumentou +R$1,9 bilhão q/q para BRL32 bilhões (incluindo o valor de resgate de ações preferenciais) no final do 4T24. A posição da dívida não leva em conta o valor das ações da Vale (posteriormente alienadas por BRL9,1 bilhões), portanto, a alavancagem deve se reduzir no próximo trimestre.
- Clique aqui para o relatório completo.
Petrobras | Resultados do 4T24: Dividendos abaixo do esperado
- A Petrobras divulgou os resultados do 4T24 nesta quarta-feira (26) após o fechamento do mercado.
- O EBITDA de USD 9,9 bilhões ficou cerca de -5% abaixo da estimativa da XP e do consenso.
- O prejuízo líquido de -USD 2,8 bilhões também foi pior do que o esperado (Estimativa da XP de USD 0,8 bilhão).
- No entanto, o principal destaque negativo não foi a demonstração de resultados, mas o fluxo de caixa e os dividendos.
- O dividendo de USD 1,6 bilhão ficou bem abaixo do consenso e da XPe (USD 2,5 bilhões – USD 3 bilhões).
- O principal culpado parece ser o capex, que terminou 2024 cerca de USD 2,1 bilhões (15%) acima do guidance, com grande parte da surpresa concentrada no 4T24.
- Esperamos uma reação negativa do mercado (de fato, as ações da PBR caíram mais de -7% no aftermarket no momento da redação).
- Clique aqui para o relatório completo.
Ultrapar (UGPA3) | 4T24: Em linha com as expectativas, FCF positivo
- Em linha, com exceção de HBSA. Os resultados do 4T24 da Ultrapar foram divulgados nesta quarta-feira (26), após o fechamento do mercado:
- O EBITDA consolidado foi de R$1,3 bilhão (-15% q/q, -23% a/a), ligeiramente abaixo das nossas expectativas (-6% em relação à XPe), devido ao fato de que a variação da equivalência patrimonial da Hidrovias foi mais negativa do que prevíamos (R$104 milhões vs XPe -R$36 milhões);
- A Ipiranga, a Ultragaz e a Ultracargo apresentaram resultados em linha com as estimativas da XPe;
- O lucro líquido de R$881 milhões superou as estimativas (+86% vs XPe), em virtude do reconhecimento dos créditos fiscais da LC192;
- Além disso, a empresa anunciou o pagamento de dividendos no valor de R$493 milhões (com yield de 3%) e um programa de recompra de ações de R$415 milhões, representando 2,3% do market cap.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Braskem (BRKM5) | Resultado do 4T24: Um trimestre para esquecer
- A Braskem publicou os resultados do 4T24 nesta quinta-feira (27);
- O EBITDA recorrente de R$557 milhões ficou muito abaixo de nossa estimativa (-76% em relação ao trimestre anterior, -52% em relação ao ano anterior, -68% em relação a estimativo da XP);
- Os resultados foram impactados por spreads mais baixos no mercado petroquímico;
- Além disso, nossas estimativas podem ter sido otimistas demais, considerando os efeitos do aumento das tarifas de importação e a valorização do USD;
- A dívida líquida da Braskem aumentou em +USD338 milhões em relação ao trimestre anterior (cerca de 20% da capitalização de mercado), totalizando cerca de USD6,1 bilhões;
- A alavancagem aumentou para cerca de 7,4x dívida líquida/EBITDA últimos 12 meses no 4T24 (em comparação com cerca de 6,1x no trimestre anterior), devido a uma combinação de EBITDA dos últimos 12 meses mais baixo e maior dívida;
- Clique aqui para o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Sistema bancário internacional está resiliente e líquido, apesar da rentabilidade em nível historicamente baixo, diz BC (Valor);
- Caixa busca recursos para evitar freio no setor imobiliário (Valor);
- Um único banco responde por 25% das transações diárias de Pix (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Vivo: ainda é cedo para cravar custo de migração da concessão (Teletime);
- Intelbras – Aviso aos Acionistas (Pagamento de Dividendos);
- Lucro da gigante dos chips Nvidia cresce 80% no trimestre (Valor);
- Cobertura 5G seguirá disponibilidade de smartphones compatíveis, diz Vivo (Teletime);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Para economizar, consumidor aperta o cinto e troca de marca (Valor Econômico);
- Taxa de juros e inflação não afetaram desempenho da Alpargatas, diz CEO (CNN Brasil);
- Crédito consignado para CLT deve sair depois do Carnaval, diz ministro (CNN Brasil);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Lucro da Odontoprev recua 10% no 4º trimestre (Valor Econômico);
- Qualicorp diminui prejuízo no 4º trimestre para R$ 34 milhões (Valor Econômico);
- Em audiência, ANS é pressionada sobre análises técnicas, cartões de desconto e falta de diálogo com o Ministério (Futuro da Saúde);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Trump threatens to slap 25% tariffs on EU, says bloc was always meant to hurt the U.S. (CNBC);
- Tesouro tende a ajustar volume e perfil das emissões da dívida se condições de mercado apresentarem piora (Valor Econômico);
- Preço do milho dispara, mas FS se antecipa e garante desconto de 35% (NovaCana);
- Ratings da Três Tentos elevados para ‘brAA’ mediante sólido desempenho operacional e alavancagem controlada; perspectiva estável (S&P Global);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- CRIs em crise? Número de defaults dobra e atinge fundos imobiliários (NeoFeed);
- Oportunidade de compra de cotas baratas de FIIs esbarra em restrição de capital e alocação (Capital Aberto);
- Guarulhos mantém alta demanda por condomínios logísticos e deve receber novo estoque em 2025 (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Comissão Europeia planeja flexibilizar regra de reporte climático | Café com ESG, 27/02
- O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE caindo 1,0% e 1,5%, respectivamente;
- No Brasil, a Associação Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (ANDC) recorreu à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) pedindo o fim da divulgação da lista de inadimplentes, publicidade que a agência dá aos processos administrativos pelo não cumprimento das metas de aquisição de créditos de descarbonização (CBIOs) – segundo a associação, a ampliação das sanções por descumprimento de metas do RenovaBio levou a casos de negativa de fornecimento de biocombustíveis;
- No internacional, (i) a Comissão Europeia planeja flexibilizar suas regras de divulgação de dados de sustentabilidade corporativa e transparência na cadeia de suprimentos – de forma geral, a iniciativa visa tornar a Europa mais competitiva em relação aos Estados Unidos e à China; e (ii) a BP anunciou ontem que interromperá seu plano de se transformar em uma empresa de energia verde e voltará o foco de suas operações para óleo e gás novamente – a decisão foi tomada após pressão dos investidores por melhores resultados financeiros, incluindo a Elliott, um dos maiores fundos ativistas do mundo;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


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