IBOVESPA +0,65% | 107.557 Pontos
CÂMBIO -1,34% | 5,61/USD
O que pode impactar o mercado hoje
O Ibovespa encerrou a sessão da última terça-feira (07/12) com alta de 0,65% aos 107.557,67 pontos, enquanto isso, o dólar fechou queda de 1,34% aos R$ 5,61. As taxas futuras de juros no curto prazo fecharam a sessão de ontem em alta, repercutindo as expectativas para a decisão do Copom hoje, enquanto as longas caíram acompanhando o alívio no câmbio e favorecidas pela melhora do apetite ao risco no exterior. DI jan/22 fechou em 9,05%; DI jan/24 foi para 11,06%; DI jan/26 encerrou em 10,75%; e DI jan/28 fechou em 11,87%.
Nesta quarta-feira, mercados internacionais amanhecem levemente positivos (EUA +0,2% e Europa +0,1%), estendendo os ganhos de ontem com investidores reduzindo os riscos dos impactos negativos da variante Ômicron após estudo mostrar que a vacina da Pfizer ainda ofereceria imunidade parcial contra a nova cepa e comentários do Dr. Anthony Fauci afirmarem que esta mutação “é quase certamente não tão grave quanto a Delta“. Na China (+1,5%), apesar dos riscos de calote no setor imobiliário, a injeção monetária anunciada pelo PBOC (banco central da China) sinaliza uma postura pragmática da autoridade para impedir que riscos sistêmicos prejudiquem a economia e o mercado de capitais como um todo.
Em economia, o Comitê de Política Monetária divulgará hoje às 18:30 sua decisão sobre a SELIC. A XP e o mercado atribuem grande probabilidade de o BCB seguir o que foi dito na última ata (“ajuste da mesma magnitude”) e subir a taxa básica em 1,5pp. A maior expectativa é pelo comunicado para a reunião de fevereiro, visto que nos últimos comunicados, o BCB sempre indicou seu plano de ação mais provável. O mercado está bastante dividido, com argumentos convincentes para um aumento ou para uma redução no ritmo. Para fevereiro, a XP acredita que o Copom realizará mais um ajuste de 1,5pp, além de aumento de 0,75pp em março, fechando o ciclo de alta em 11,50%.
Por fim, na frente ESG, a crise energética global e o foco nas emissões de CO2 após a COP26 provocou um aumento no preço das permissões de carbono emitidas nos sistemas de comércio da UE e do Reino Unido, e desencadeou um mecanismo de mercado que poderia levar o governo do Reino Unido a intervir para reduzir os preços de carbono. No Brasil, do lado das empresas, (i) a Ambev anunciou a promessa de zerar as emissões de toda a sua cadeia produtiva até 2040, tendo como objetivo descarbonizar desde o plantio da cevada à reciclagem da latinha de cerveja; (ii) a Minerva Foods informou que sua subsidiária My Carbon, criada com foco no desenvolvimento e comercialização de crédito de carbono e sendo parte dos esforços da companhia para implementar iniciativas que promovam uma pecuária mais sustentável e de baixo carbono, fechou seu primeiro contrato para a redução certificada de emissões de gases de efeito estufa.
Tópicos do dia
Economia
- Selic deve subir a 9,25%
Empresas
- XP Innovation Week: Um Admirável Mundo Novo
- Principais notícias dos setores
Mercados
- Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Apple atinge máxima histórica
ESG
- Avanços na agenda ESG pela Ambev e Minerva são o destaque | Café com ESG, 08/12
Veja todos os detalhes
Economia
Selic deve subir a 9,25%
- O Departamento do Trabalho Dos EUA divulgou ontem que os custos unitários do trabalho, o preço do trabalho por unidade de produção, aceleraram a uma taxa anualizada de 9,6% no último trimestre. Os custos com mão de obra subiram 5,9% no trimestre abril-junho. Eles aumentaram a uma taxa de 6,3% em comparação com um ano atrás, em vez da taxa de 4,8% registrada anteriormente. Os custos trabalhistas unitários dos EUA aumentaram mais do que se pensava inicialmente no terceiro trimestre, sugerindo que a inflação pode permanecer alta por um tempo;
- A inflação das fábricas na China pode ter atingido o pico e começou a desacelerar em novembro, proporcionando algum alívio para as empresas e abrindo espaço para o banco central fazer mais para apoiar a economia. O índice de preços ao produtor deve ter subido 12,1% em novembro em relação ao ano anterior, mais lento do que a alta de 13,5% de outubro em 26 anos, de acordo com a mediana das estimativas de uma pesquisa com economistas. Apesar do recuo, o aumento projetado ainda seria o segundo mais rápido em 26 anos;
- No Brasil, o Comitê de Política Monetária divulgará hoje às 18:30 sua decisão sobre a SELIC. A XP e o mercado atribuem grande probabilidade de o BCB seguir o que foi dito na última ata (“ajuste da mesma magnitude”) e subir a taxa básica em 150 bps. A maior expectativa é pelo comunicado para a reunião de fevereiro, visto que nos últimos comunicados, o BCB sempre indicou seu plano de ação mais provável. O mercado está bastante dividido, com argumentos convincentes para um aumento ou para uma redução no ritmo. Para fevereiro, a XP acredita que o Copom realizará mais um ajuste de 150bps, além de aumento de 75 bps em março, fechando o ciclo em 11,50%;
- Na noite de ontem, o presidente Jair Bolsonaro editou Medida Provisória para garantir o pagamento do programa Auxílio Brasil de BRL 400 a partir de dezembro. Serão utilizados BRL 2,7 bi das chamadas sobras do Auxílio Emergencial;
- Na agenda ainda, o IBGE divulga as 9:00 a Pesquisa Mensal de Comercio (PMC) do mês de outubro. Para o conceito restrito, o mercado e a XP esperam avanço de +0,6%. Para o varejo ampliado, o mercado aguarda queda de 0,2% m/m e a XP, recuo de 0,4% m/m.
Empresas
XP Innovation Week: Um Admirável Mundo Novo
- Nesse relatório, trazemos alguns temas e destaques discutidos durante o evento XP Innovation Week (22-26/nov), onde participaram quase 30 empresas e empreendedores inovadores atuando em diversos setores da bolsa;
- Clique aqui para ver o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Governo publica medida que permite pagar 1ª parcela de R$ 400 do Auxílio Brasil a partir de sexta. (Valor);
- Inflação do comércio on-line já supera os indicadores oficiais. (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Na BRF, o choque de custos passou – mas empurrou a meta do EBITDA em um ano (Pipeline Valor);
- Biden reduz mandatos para biocombustíveis (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Governo finaliza MP que garante mais R$ 13 bi para cobrir custos da crise hídrica. (Valor Econômico);
- Guedes descarta privatização da Petrobras ‘pelo menos neste primeiro governo’. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Apple atinge máxima histórica
- Samsung irá trocar seus 3 CEOs;
- Braço da Intel de direção autônoma fará IPO;
- Ações da Apple atingem máxima histórica;
- Dados de emprego nos EUA se aproximam de níveis pré-pandêmicos;
- Acesse aqui o relatório internacional.
ESG
Avanços na agenda ESG pela Ambev e Minerva são o destaque | Café com ESG, 08/12
- O mercado encerrou em território positivo no pregão de ontem, com o Ibov e o ISE em leve alta de +0,7% e +0,6%, respectivamente;
- No Brasil, do lado das empresas, (i) a Ambev anunciou a promessa de zerar as emissões de toda a sua cadeia produtiva até 2040, tendo como objetivo descarbonizar desde o plantio da cevada à reciclagem da latinha de cerveja; (ii) a Minerva Foods informou que sua subsidiária My Carbon, criada com foco no desenvolvimento e comercialização de crédito de carbono e sendo parte dos esforços da companhia para implementar iniciativas que promovam uma pecuária mais sustentável e de baixo carbono, fechou seu primeiro contrato para a redução certificada de emissões de gases de efeito estufa;
- No internacional, a crise energética global e o foco nas emissões de CO2 após a COP26 provocou um aumento no preço das permissões de carbono emitidas nos sistemas de comércio da UE e do Reino Unido, e desencadeou um mecanismo de mercado que poderia levar o governo do Reino Unido a intervir para reduzir os preços de carbono;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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