IBOVESPA -1,15% | 115.985 Pontos
CÂMBIO +0,18% | 4,98/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Com renovadas expectativas de uma política monetária restritiva mais duradoura nos EUA, o Ibovespa seguiu o movimento dos mercados globais, registrando queda de 1,1% e fechando o dia nos 115.985 pontos. Indo na contramão da bolsa, Petrobras (PETR4) teve mais um desempenho positivo devido ao aumento no preço do petróleo que foi impulsionado pelo corte das produções de Arábia Saudita e Rússia.
Renda Fixa
Na véspera do feriado, as taxas futuras de juros fecharam com movimentos mistos, com estabilidade nos vértices curtos e ligeira alta nos vencimentos mais longos da curva a termo. Diante de dados fortes da economia americana, com pressão nas taxas das Treasuries (títulos soberanos dos Estados Unidos), os agentes seguem com cautela e aguardam dados locais positivos para a reversão da tendência altista. DI Jan/24 oscilou de 12,38% para 12,37%; DI Jan/25 passou de 10,64% para 10,62%; DI Jan/26 subiu 10,31% para 10,30%; DI Jan/27 avançou de 10,515% para 10,535%; DI Jan/31 passou de 11,25% para 11,32.
Mercados Globais
Nos Estados Unidos, os futuros negociam em queda na sexta-feira (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,3%), por conta de temores de uma alta adicional da taxa de juros pelo Federal Reserve após dados fortes de mercado de trabalho. Além disso, as ações de Apple têm enfrentado quedas nos últimos dias devido às notícias de uma proibição do uso de aparelhos da marca por oficiais do governo chinês.
Na Europa, os mercados operam em queda (Stoxx 600: -0,6%) pelo oitavo dia consecutivo, também com cautela em relação às perspectivas econômicas. A preocupação com a indústria, o setor automotivo e químico é maior e se reflete em quedas mais pronunciadas.
Na China, as bolsa de Shanghai fechou em queda (CSI 300: -0,5%), com sentimento pressionado por dados econômicos fracos, enquanto a de Hong Kong (HSI) cancelou as negociações na sexta-feira devido à uma tempestade que atingiu a ilha, a maior em 140 anos.
Economia
No Brasil, emenda de feriado não traz divulgação de indicadores e noticiário segue sem novidades. Na agenda internacional, taxas de juros americanas oscilam entre indicadores econômicos fortes e restrições da China sobre a Apple.
Veja todos os detalhes
Economia
Em sexta-feira de agenda vazia no Brasil, mercado segue digerindo atividade econômica mais forte nos Estados Unidos e Apple sob restrições na China
- No Brasil, agenda vazia de indicadores nessa emenda de feriado;
- Na quarta-feira pré-feriado, o PMI de serviços americano de agosto veio abaixo das expectativas e da prévia, em 50,5 (exp. 51,0). Mas o indicador que mexeu os mercados foi o ISM de serviços de agosto dos EUA, o qual também capta pequenas e médias empresas, ao contrário do PMI. O índice veio em 54,5, acima da mediana do mercado, que era de 52,5, com o componente de preços avançando de 56,8 para 58,9;
- Ontem, os pedidos semanais de seguro-desemprego vieram abaixo do esperado, enquanto o custo de mão-de-obra avançou 2,2% t/t no segundo trimestre, acima das expectativas de 1,9%. Com isso, o yield da treasury de 2 anos havia atingido quase 5,08%, mas acabou retrocedendo ao longo do dia, principalmente diante de restrições do governo chinês contra a Apple, o que fez a companhia perder cerca de USD 1 tri em valor de mercado. Na agenda americana de hoje, haverá apenas a leitura final das vendas no atacado (exp. -0,1% m/m) e os dados de crédito ao consumidor (exp. 16 tri), ambos de julho;
- Na Zona do Euro, a leitura final do PIB do 2T23 mostrou alta de 0,1%, abaixo da prévia de 0,3%. Na Alemanha, a produção industrial de julho recuou 0,8% m/m (exp. -0,4%) e a leitura final do CPI harmonizado de agosto ficou em 0,4% m/m (prévia: 0,4%);
- Na China, o saldo comercial de agosto ficou em USD 68,4 bi, abaixo das expectativas de USD 73,9 bi. As importações contraíram menos do que o esperado (-7,3% a/a vs -9,0% a/a) e as exportações vieram em linha, cedendo -8,8%. Após o fechamento de mercado, teremos a divulgação do CPI e do PPI relativos a agosto.
Empresas
TMT Brasil: O sapo virou príncipe?
- Estamos atualizando nossas estimativas com os resultados do 2T23 e incorporando novas estimativas para a Vivo e TIM, enquanto ajustamos nossos preços-alvo para o fim de 2024. Mantemos nossa classificação de compra para a TIM e elevamos a Vivo para uma classificação de compra (de neutro), enquanto introduzimos novos preços-alvo para o final de 2024 de R$ 21,0 / ação (de R$ 19,0/ação) para TIMS3 e R$ 54,0/ação para VIVT3 (de R$ 49,0/ação anteriormente), o que implica em 46% e 29% de valorização, respectivamente;
- Mantemos TIM como a nossa top-pick. Além disso, considerando as discussões em torno do fim do JCP, aproveitamos para realizar uma análise de sensibilidade em nossos modelos, tanto da TIM e Vivo, buscando entender melhor os possíveis impactos que a medida pode ter nos resultados das empresas a partir de 2024;
- Dentro da nossa cobertura TMT, as empresas mais afetadas seriam a TIM e a Vivo, devido aos seus altos dividend yields (6,2% para a TIM e 8,9% para a Vivo em 2022);
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Desenrola: Bancos já renegociaram R$ 11,7 bilhões em dívidas, diz Febraban (Valor);
- Bradesco, Caixa e Inter fazem transferência de real digital (Valor);
- Pix ultrapassou cartão de débito como meio de pagamento, diz executivo do BC (Estadão);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Receita de chips com inteligência artificial alcançará US$ 53,4 bilhões no mundo em 2023 (Valor);
- Na guerra entre EUA e China, Apple vê quase US$ 200 bi evaporarem – (NeoFeed);
- Cade marca para próxima semana julgamento sobre Winity e Vivo (TELETIME);
- Levar internet ao pequeno e médio agricultor é um campo fértil (telesintese);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Arezzo anuncia expansão em mais de 35 estados nos EUA (Marcia Travessoni);
- Fazenda monta força-tarefa para aprovar MP que atinge grandes empresas e pode render R$ 35,3 bi (Estadão);
- Por que o fim do rotativo seria um desastre para o varejo brasileiro (Metrópoles);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Cervejaria Petrópolis, dona da Itaipava, apresenta segundo plano de recuperação judicial (InfoMoney);
- Alimentos
- World food price index back at two-year low despite rice surge (FAO) (Reuters);
- Na onda internacional, Minerva consegue US$ 900 milhões para pagar Marfrig (AgFeed);
- Agro
- Biotrop, da Aqua Capital, é vendida a um valuation de R$ 2,8 bilhões (NeoFeed);
- Valuation da Agrofy vai a zero no balanço da BrasilAgro (TheAgriBiz);
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- Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- TCM coloca privatização da Sabesp em xeque (Folha);
- Sabesp: governo de São Paulo lança guia sobre privatização da companhia (Estadão);
- Credor da Light vê negociação entrando em 2024 (Valor Econômico);
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- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- AGU vai mediar disputa por Margem Equatorial (Valor Econômico);
- Enauta emitirá R$ 1,1 bilhão em debêntures (Valor Econômico);
- EUA cancelam projetos de exploração de petróleo no Alasca (Valor Econômico);
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Petróleo passa dos US$ 90, maior patamar em 10 meses, e pressiona preços dos combustíveis no Brasil (Estadão);
- Mercado sinaliza espaço menor para cortes na Selic (Valor);
- Kopenhagen estreia no mercado de debêntures com emissão de R$ 420 milhões (Valor);
- Moody’s Local afirma rating da Energisa ‘AA+.br’; perspectiva alterada para estável (Moody’s);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- FII de shopping fura a bolha e entra na lista dos mais recomendados do mercado; confira todas as indicações (InfoMoney);
- Fundo imobiliário embolsa quase R$ 300 milhões com venda de shoppings (Money Times);
- Capitânia monta FII para investir na Almeida Júnior (Brazil Journal);
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ESG
Vale quer impulsionar a produção de hidrogênio verde no Brasil | Café com ESG, 08/09
- Na quarta-feira, último pregão antes do feriado, o mercado fechou em queda, com o IBOV e o ISE recuando -1,13% e -1,15%, respectivamente.
- No Brasil, (i) a Vale está fazendo um movimento para impulsionar a produção de hidrogênio verde no Brasil – a mineradora assinou um acordo com a empresa sueca H2 Green Steel para estudar a construção, no país, de uma planta de HBI movida a hidrogênio verde, produto intermediário da siderurgia usado na fabricação de aço, com zero emissão de carbono; e (ii) o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a Advocacia Geral da União (AGU) vai constituir na semana que vem o comitê de conciliação com integrantes do governo para chegar a um consenso sobre o licenciamento do poço exploratório da Petrobras no litoral do Amapá – segundo ele, além da AGU, farão parte do comité a Casa Civil, os ministérios de Minas e Energia e o Meio Ambiente e o Ibama;
- No internacional, a 4ª edição da Finance in Common Summit (FiCS), encontro que reuniu 1.500 representantes de bancos de desenvolvimento públicos globais no início dessa semana, buscou unir recursos e experiências para promover ações climáticas e de desenvolvimento sustentável – iniciativas de “blended finance” foram ressaltadas como um dos caminhos do futuro dos bancos públicos de desenvolvimento, que, junto, engloba mais de US$ 23 trilhões em ativos e US$ 2,7 trilhões em investimentos anuais;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


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