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Vale quer impulsionar a produção de hidrogênio verde no Brasil | Café com ESG, 08/09

Vale firma parceria para impulsionar a produção de hidrogênio verde; AGU afirma comitê de conciliação com integrantes do governo para chegar a um consenso sobre licenciamento do poço exploratório da Petrobras no litoral do Amapá

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• Na quarta-feira, último pregão antes do feriado, o mercado fechou em queda, com o IBOV e o ISE recuando -1,13% e -1,15%, respectivamente.

• No Brasil, (i) a Vale está fazendo um movimento para impulsionar a produção de hidrogênio verde no Brasil – a mineradora assinou um acordo com a empresa sueca H2 Green Steel para estudar a construção, no país, de uma planta de HBI movida a hidrogênio verde, produto intermediário da siderurgia usado na fabricação de aço, com zero emissão de carbono; e (ii) o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a Advocacia Geral da União (AGU) vai constituir na semana que vem o comitê de conciliação com integrantes do governo para chegar a um consenso sobre o licenciamento do poço exploratório da Petrobras no litoral do Amapá – segundo ele, além da AGU, farão parte do comité a  Casa Civil, os ministérios de Minas e Energia e o Meio Ambiente e o Ibama.

• No internacional, a 4ª edição da Finance in Common Summit (FiCS), encontro que reuniu 1.500 representantes de bancos de desenvolvimento públicos globais no início dessa semana, buscou unir recursos e experiências para promover ações climáticas e de desenvolvimento sustentável – iniciativas de “blended finance” foram ressaltadas como um dos caminhos do futuro dos bancos públicos de desenvolvimento, que, junto, engloba mais de US$ 23 trilhões em ativos e US$ 2,7 trilhões em investimentos anuais.

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Brasil

Empresas

Vale faz parceria com startup sueca para alavancar produção de hidrogênio verde

“A Vale está fazendo um movimento para impulsionar, no Brasil, a produção de hidrogênio verde. A mineradora brasileira assinou, na semana passada, um acordo com a empresa sueca H2 Green Steel para estudar a construção, no país, de uma planta de HBI, produto intermediário da siderurgia usado na fabricação de aço, com zero emissão de carbono. A unidade seria movida a hidrogênio verde. “Somos alavanca da produção de hidrogênio no Brasil”, disse ao Valor o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo. Trata-se de uma fonte de energia obtida a partir de matriz renovável – solar e eólica – que pode substituir combustíveis fósseis. Por isso, o hidrogênio é considerado, hoje, estratégico para reduzir as emissões de gases poluentes na transição para uma economia de baixo carbono. O memorando de entendimentos firmado entre a Vale e a H2 Green Steel prevê um cronograma de trabalhos. Local e investimentos das fábricas de HBI e de hidrogênio verde ainda serão definidos, mas estimativas preliminares indicam que as duas unidades poderiam demandar, no mínimo, US$ 1,7 bilhão (R$ 8,5 bilhões). A ideia é que as duas plantas façam parte de um complexo industrial que a mineradora chama de “megahub”. É uma área dotada de infraestrutura logística (porto, ferrovia, rodovias) e disponibilidade de insumos (minério de ferro) e energia elétrica.”

Fonte: Valor Econômico, 06/09/2023

Companhias miram frotas de veículos mais ‘verdes’

“As discussões em torno da necessidade de reduzir emissões poluentes para conter o aquecimento global está levando muitas empresas a considerarem o uso de tecnologias alternativas de combustíveis nos veículos de suas frotas no médio prazo. É o que aponta uma pesquisa com 8.622 executivos de 30 países, responsáveis por tomar decisões sobre gestão de mobilidade de suas empresas, feita pela Arval, empresa do grupo BNP Paribas, que administra frotas corporativas. Por fonte de combustível alternativa, o levantamento considerou os carros elétricos híbridos, veículos híbridos plugáveis – automóvel que funciona com um motor a combustão interna e outro elétrico – e os carros elétricos a bateria. Segundo o Barômetro de Frotas & Mobilidade 2023, em termos globais, 70% das empresas já implementaram ou estão considerando utilizar ao menos um tipo dessas tecnologias em sua frota de carros de passageiros nos próximos três anos. No levantamento de 2022, essa fatia era menor, de 59%. Entre as brasileiras, 43% consideram ter carros movidos a eletricidade ou com etanol no serviço de deslocamento de funcionários nos próximos três anos e 13% disseram já usar pelo menos uma dessas tecnologias. O barômetro mostra que o Brasil está alinhado às tendências globais dos países mais desenvolvidos para os próximos três anos, especialmente em relação à busca por soluções de transição energética e de mobilidade corporativa”, diz Carlos Lopes, CEO da Arval Brasil.”

Fonte: Valor Econômico, 08/09/2023

‘Blended finance’ visa apoiar o clima e o desenvolvimento

“Bancos públicos de investimento, organizações de filantropia e fundos privados de impacto buscam unir recursos e experiências para promover ações climáticas e de desenvolvimento sustentável. A ideia é criar mecanismos financeiros inovadores que misturem investimentos dessas fontes para apoiar o Acordo de Paris e da Agenda 2030, o ambicioso conjunto dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que o mundo se comprometeu a equacionar nos próximos sete anos. Iniciativas de “blended finance” – termo que ganhou espaço no setor financeiro de desenvolvimento e combina ajuda oficial com outras fontes públicas e privadas – pode ser um dos caminhos do futuro dos bancos públicos de desenvolvimento. É um setor que, junto, engloba mais de US$ 23 trilhões em ativos e US$ 2,7 trilhões em investimentos anuais (o que representou mais de 12% de todo o fluxo global de investimentos em 2020). São 522 instituições financeiras de desenvolvimento no mundo, sendo 34 no Brasil. O debate de como alavancar investimentos para a agenda da nova economia global foi destaque da 4ª edição da Finance in Common Summit (FiCS), a grande reunião dos bancos de desenvolvimento públicos globais que aconteceu esta semana em Cartagena, na Colômbia. Ali estiveram 1.500 representantes de bancos centrais, órgãos reguladores, bancos privados, seguradoras, academia, ongs e filantropia discutindo clima e biodiversidade, infraestrutura sustentável, inclusão financeira de pequenas e médias organizações e formas de tornar os grandes bancos de desenvolvimento agentes financiadores dos ODS.”

Fonte: Valor Econômico, 08/09/2023

Boston Metal fecha série C de US$ 262 mi para aço verde

“A startup americana Boston Metal, que desenvolve uma tecnologia para produção de aço com zero emissões de CO2 e pretende estreá-la no Brasil ainda este ano, concluiu sua captação de série C, que atingiu US$ 262 milhões.nA rodada trouxe novos investidores, entre eles o braço de capital de risco da Aramco, a estatal do petróleo da Arábia Saudita. No início do ano havia sido anunciada a entrada da gigante do aço ArcelorMittal. A Vale e o fundo Breakthrough Energy Ventures, criado por Bill Gates, já eram acionistas e também acompanharam o aporte da rodada atual. O processo criado pela empresa envolve a passagem de uma forte corrente elétrica por uma espécie de sopa química para purificar o minério de ferro, que depois será transformado em aço. Na maioria dos casos, isso é feito hoje nos altos-fornos das siderúrgicas, o que exige a queima de carvão e emite enormes quantidades de CO2. Estima-se que o setor seja responsável por 7% a 9% do total de gases de efeito estufa despejados na atmosfera. Com o método da startup, as emissões são desprezíveis se a energia vier fontes renováveis.”

Fonte: Capital Reset, 06/09/2023

Na minha terra, onde canta o sabiá, tem macaúba e nos nossos bosques tem mais ESG

“A “Canção do Exílio”, escrita pelo poeta maranhense Gonçalves Dias, é provavelmente o poema mais conhecido pelos brasileiros. Ele foi o primeiro grande poeta descendente das três raças que formaram o país – o negro, o índio e o português -, e soube expressar com maestria as características do meio ambiente e as tradições indígenas. Portanto, a escolha de Gonçalves Dias de simbolizar sua saudade da natureza brasileira por meio de palmeiras e sabiás talvez não seja um mero acaso. Por outro lado, os mais de 500 anos da história do Brasil foram marcados por ciclos econômicos de ocupação do território e avanço sobre a vegetação nativa. De acordo com o relatório da FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations), entre 2010 e 2015, aproximadamente 6,5 milhões de hectares foram perdidos, sendo o Brasil o país com a maior taxa de desmatamento, com cerca de 984 mil hectares por ano. Para 2030, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), estima um crescimento de 27% na produção agrícola com aumento da demanda por recursos, como energia, água e expansão de cultivos. Diante desse cenário, a abordagem ESG (Environmental, Social and Governance) tornou-se um guia importante para o desenvolvimento sustentável da produção de alimentos. As práticas ESG nos ajudam a lidar com uma coisa cuja ausência nos mata rápido e cuja existência nos extingue devagar – fazendo com que o agronegócio deixe de ser parte do problema e se torne parte da solução. Certo é que os consumidores estão buscando cada vez mais transparência por parte das empresas em relação às suas práticas e posicionamentos, seja por meio de melhorias nos processos de produção para torná-los mais ambientalmente amigáveis, pela adoção de embalagens ecológicas ou pela incorporação de outras práticas verdes no cotidiano das empresas. Dados do Buying Green Report de 2023 mostram que 82% dos entrevistados estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis e preferem comprar de empresas que têm compromisso com a preservação do meio ambiente.”

Fonte: Valor Econômico, 07/09/2023

Política

AGU vai mediar disputa por Margem Equatorial

“O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta-feira que a Advocacia Geral da União (AGU) vai constituir na semana que vem o comitê de conciliação com integrantes do governo para chegar a um consenso sobre o licenciamento do poço exploratório da Petrobras no litoral do Amapá. O empreendimento está localizado em região com alto potencial para extração de petróleo, chamada de Margem Equatorial. Silveira, que participou do Desfile de 7 de Setembro, em Brasília, disse que o comitê será composto por cinco órgãos. Além da AGU, farão parte a Casa Civil, os ministérios de Minas e Energia e o Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). A criação do comitê, que trabalhará pelo prazo de 60 dias, deve ser formalizada pela AGU por meio de portaria. A busca por conciliação foi sinalizada em parecer jurídico emitido no mês passado pelo órgão. O documento foi elaborado em resposta ao ofício enviado pelo Ministério de Minas e Energia para contestar entendimento dos técnicos do Ibama contrário à perfuração de poço, ainda em caráter de pesquisa, pela Petrobras. A jornalistas, Silveira disse que acompanhou a cerimônia oficial do Dia da Independência próximo da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. “Brinquei com ela, sentada ao meu lado, [dizendo] que desenvolvimento econômico com frutos sociais, emprego e renda, tem que andar juntos com o meio ambiente. Ela sorriu, disse que ‘tem que mesmo, que temos que conversar’”, contou o ministro de Minas e Energia, ao relatar a breve interação que teve com a ministra sobre o assunto.”

Fonte: Valor Econômico, 08/09/2023

Diretora do UNICEF pede colaboração entre governo e empresas para encontrar soluções na educação

“Catherine Russell, diretora executiva global do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) esteve no Brasil, na semana passada,  para se reunir com membros ministros, governadores, profissionais do setor privado e a sociedade civil para discutir os direitos das crianças e adolescentes e projetos no país. “Os desafios mundiais das crianças são extraordinários agora, muito disso é resultante da pandemia. Além disso, temos as terríveis consequências das mudanças climáticas e crises persistentes em muitos lugares”, disse Rusell em entrevista exclusiva para a EXAME ESG. Segundo Russell, que descreveu sua visita ao Brasil como “fantástica”, nenhum governo ou entidade deve trabalhar sozinho. Mesmo o UNICEF sendo uma grande e efetiva organização, sozinho ele não consegue resolver todos os problemas associado à educação. “Precisamos de parcerias e o setor privado é extremamente importante para isso”, afirmou Russell. A diretora ressalta que o setor privado é relevante por três pontos: capacidade de recursos, expertise e inovação e a possibilidade de fazer treinamento profissional (do inglês, job training) e incluir jovens no mercado de trabalhho. De acordo com Russell, esse último ponto é de extrema relevância porque as empresas sabem o que precisam e auxiliam organizações a prepararem as pessoas para ocuparem as posições. “O Brasil tem verdadeiros desafios mas devo ressaltar que existem muitas habilidades e comprometimento por parte do setor privado e dos governos federais e regionais para seguir em frente e fazer com que as crianças sejam os verdadeiros centros das politicas”, conclui Russell.”

Fonte: Exame, 06/09/2023

Internacional

Empresas

Os títulos verdes podem entregar tanto o ‘E’ quanto o ‘S’ de ESG

“A emissão de obrigações sociais está atrasada em relação às obrigações verdes, mas os investidores ESG com preferências sociais também poderiam alcançar os seus objetivos através de obrigações verdes. “Os títulos verdes visam, por definição, impactos sociais, uma vez que a preservação do ambiente não tem outro objetivo senão preservar as condições que tornam a vida possível para a humanidade no nosso planeta”, disse Bertrand Rocher, codiretor de rendimento fixo da Mirova. “O objetivo final dos títulos verdes é ajudar os investidores a financiar projetos e ativos que irão gerar um impacto positivo no meio ambiente, com o objetivo final de garantir que a Terra permaneça habitável. “Além desse objetivo muito óbvio, a alocação de capital para títulos verdes é também uma forma de garantir que os ativos de baixo carbono proporcionem benefícios sociais mais precisos, como condições de trabalho dignas e repercussões sociais positivas, como a revitalização da comunidade através do apoio a cadeias de valor empresariais locais, além do acesso à água potável, energia acessível, padrões de vida dignos e infraestruturas de mobilidade mais eficientes.””

Fonte: Financial Times Adviser, 07/09/2023

A descarbonização na mineração ainda está muito distante

“A falta de dados consistentes para medir as emissões ao longo da cadeia de suprimentos das empresas de mineração e até os clientes dificulta o monitoramento e o cumprimento das metas de descarbonização do setor, disseram executivos e investidores do setor na quinta-feira. A indústria de mineração é um foco fundamental para formuladores de políticas e investidores porque fornece as matérias-primas críticas necessárias para veículos elétricos e infraestrutura de energia renovável, mas também é responsável por 4% a 7% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE). Virginia Dundas, diretora interina de sustentabilidade da Orsted, a maior desenvolvedora de parques eólicos offshore do mundo, disse que vê diferentes níveis de transparência dos fornecedores dos metais que sua empresa precisa para construir coisas como turbinas. “Tentamos nos envolver de maneiras diferentes de adquirir materiais. Estamos colocando em prática alguns pilotos para rastrear de onde eles vêm… mas ainda estamos vendo que para alguns (fornecedores) é muito difícil fazer isso”, disse Dundas, falando na conferência Reuters IMPACT em Londres.”

Fonte: Reuters, 07/09/2023

Regulador processa AustralianSuper por múltiplas contas de pensão

“O regulador de valores mobiliários australiano disse na sexta-feira que iniciou uma ação judicial contra o administrador da AustralianSuper, citando que o maior fundo de aposentadoria do país não tinha políticas adequadas para identificar membros que detinham várias contas. A Comissão Australiana de Valores Mobiliários e Investimentos (ASIC) iniciou um processo de penalidade civil alegando que a AustralianSuper não teve procedimentos substanciais por quase 10 anos para ajudar a mesclar várias contas de um único membro. “A não fundir contas duplicadas dentro de um fundo pode ter consequências financeiras significativas para os membros que acabam pagando vários conjuntos de taxas, corroendo seu saldo de aposentadoria ao longo do tempo”, disse a vice-presidente da ASIC, Sarah Court, em um comunicado. A AustralianSuper tem mais de 2,87 milhões de membros e A$258 bilhões (US$164,48 bilhões) em ativos de membros, a partir de 30 de junho de 2022, de acordo com a ASIC. “Embora isso represente desafios significativos para toda a indústria de super fundos, também serve como um alerta para todos os detentores de super fundos protegerem sua riqueza de aposentadoria com diligência extra e verificação regular”, disse Hebe Chen, analista da IG Markets. Entre 1o de julho de 2013 e 31 de março de 2023, cerca de 90.000 membros do AustralianSuper foram afetados, com um custo total para os membros de cerca de A$69 milhões, disse a ASIC, acrescentando que o AustralianSuper estava supostamente ciente em 2018 do número de várias contas de membros e do déficit em suas políticas e procedimentos.”

Fonte: Reuters, 07/09/2023

Política

Tesouro dos EUA emitirá mais orientações de crédito fiscal para energia limpa até o final do ano

“O Tesouro dos EUA, disse na sexta-feira que fornecerá orientações sobre incentivos fiscais adicionais de energia limpa antes do final de 2023, incluindo uma disposição destinada a dissuadir as empresas de depender das cadeias de suprimentos chinesas. Lily Batchelder, secretária assistente do Tesouro para política tributária, se recusou a fornecer aos repórteres um cronograma específico para a orientação sobre as regras de “entidade estrangeira de preocupação”. Mas ela disse que a orientação seria divulgada antes do final do ano, juntamente com a orientação para o imposto de produção de fabricação “45X” para produtos de energia limpa, como energia solar, eólica, baterias e componentes minerais críticos. A indústria automobilística está observando as regras para ambos os créditos à medida que tomam decisões de investimento sobre a produção de baterias para sua transição para veículos elétricos. As regras da entidade estrangeira de preocupação entram em vigor em 2024 para baterias concluídas e em 2025 para minerais críticos usados para produzi-las. Uma decisão fundamental na orientação é se a Ford Motor Co, negocia a licença da tecnologia do fabricante chinês de baterias CATL para uso em usinas de baterias de propriedade da Ford nos EUA atenderá aos padrões do Tesouro para acessar os créditos fiscais. O acordo levantou preocupações entre os legisladores dos EUA. Batchelder disse que, no curto prazo, o Tesouro divulgaria orientações sobre créditos fiscais para investimentos em melhorias domésticas energeticamente eficientes e combustível de aviação sustentável. Outras orientações esperadas antes do final de 2023 incluem a Seção 48 de crédito fiscal de investimento em energia limpa e créditos fiscais de hidrogênio limpo.”

Fonte: Reuters, 08/09/2023

A COP28 precisa mostrar ações e não palavras para os líderes empresariais e financeiros

“Menos conversa e mais ação sobre a descarbonização do sistema de energia devem ser o foco principal dos líderes mundiais na próxima rodada de negociações climáticas, disseram os palestrantes da conferência Reuters IMPACT. A conferência COP28 de novembro em Dubai é vista como uma oportunidade crucial para os governos acelerarem a ação para limitar o aquecimento global e preservar a natureza, mas até o momento a maioria dos países não está nem perto de atingir emissões líquidas de carbono zero. “O que queremos ver, todos nós, é um verdadeiro senso de urgência sobre a redução das emissões de CO2”, disse o vice-presidente da Roche, Andre Hoffmann. “Vamos chegar a (uma) posição em que realmente precisamos mostrar resultados. Precisamos mostrar ação, e não tenho certeza se o que li até agora da COP28 será forte o suficiente para isso.” Falando em um painel separado na quinta-feira, Eelco van der Enden, executivo-chefe da Global Reporting Initiative, concordou: “Eu sugeriria que eles mantêm as palavras do falecido e grande filósofo americano Elvis Presley: um pouco menos de conversa, um pouco mais de ação”. Apesar da rápida queda dos preços da energia renovável, a Roche Hoffmann disse que era necessária uma ação muito mais rápida. “Este não é apenas o momento para boas intenções, é um momento para descarbonizar nosso sistema de produção de energia.” Com a tecnologia climática de ponta, como a sucção de carbono do ar, prestes a desempenhar um grande papel nas discussões em Dubai, Celine Herweijer, diretora de sustentabilidade do HSBC, disse que era importante lembrar que havia mais a ser feito para aumentar o uso de energia renovável.”

Fonte: Reuters, 07/09/2023

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Radar ESG | Smart Fit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo(link)

Mineração & Siderurgia: Um setor desafiador, gradualmente buscando oportunidades; Gerdau à frente dos pares (link)

Orizon (ORVR3): Companhia segue como uma das melhores sob a cobertura da XP (link)

Outros relatórios de destaque

Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)

ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)

Pesquisa ESG XP: O que investidores institucionais estão pensando sobre o tema?(link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Expert XP 2023 coloca transição energética em pauta; Marco legal de captura de carbono avança; Investidores pressionam BlackRock (link)

Brasil e UE avançam em agenda verde; RAIZ3 certifica etanol para produção de SAF (link)

B3SA3 lança índice de diversidade, ORVR3 investe em biometano, e Anbima provoca debate ESG (link)


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