IBOVESPA +0,98% | 132.397 Pontos
CÂMBIO -0,84% | 5,46/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 1,0% ontem, aos 132.398 pontos, repercutindo a divulgação dos dados de inflação ao produtor nos Estados Unidos, que vieram abaixo do esperado e reforçaram o cenário de desinflação no país.
O principal destaque positivo na Bolsa brasileira no dia foi a CSN Mineração (CMIN3, + 6,3%), após a publicação dos resultados do segundo trimestre da companhia, que foram acima das expectativas do mercado (veja aqui a nossa análise). Por outro lado, o destaque negativo foi Natura (NTCO3, -8,8%), após a empresa reportar seus resultados do segundo trimestre e anunciar pedido de Chapter 11 (equivalente à recuperação judicial no Brasil) de sua subsidiária Avon International (veja aqui o nosso comentário)
Para o pregão desta quarta-feira, teremos a publicação de dados de vendas no varejo no Brasil, inflação ao consumidor nos Estados Unidos e produção industrial na China. Para a temporada de resultados do 2° trimestre do Brasil, teremos BRF, Cosan, Equatorial Energia, Orizon e Rumo reportando. Já pela temporada internacional, teremos Cisco e UBS. Veja aqui o nosso calendário de resultados do Brasil e o calendário de resultados internacionais.
Renda Fixa
As taxas da curva de juros encerraram a sessão de terça-feira com fechamento por toda extensão da curva. No Brasil, membros do Banco Central reforçaram o comprometimento da autarquia com o controle das expectativas de inflação. Além disso, ressaltaram que o BC segue dependente de dados para a tomada de decisões futuras.
Nos EUA, o índice de inflação ao produtor (PPI) acelerou 0,1%, abaixo das expectativas do mercado, o que abriu espaço para a tomada de risco global. Por lá, os rendimentos das Treasuries – títulos soberanos americanos – de 2 anos fecharam em 3,93% (-8,0bps) e as de 10 anos em 3,85 % (-5,0bps). DI jan/25 fechou em 10,73% (queda de 1,8bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 11,4% (queda de 14bps); DI jan/27 em 11,34% (queda de 20bps); DI jan/29 em 11,41% (queda de 18bps).
Mercados globais
Nesta quarta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem sem direção definida (S&P 500: 0,0%; Nasdaq 100: 0,0%). Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,2%), impulsionadas por empresas de consumo discricionário, enquanto empresas de mineração são detratoras, influenciadas pela queda no preço do minério. Na China, as bolsas fecharam em queda (CSI 300: -0,8%; HSI: -0,4%), após a divulgação de dados de crédito ruins.
A temporada de resultados perde força nessa semana.
Economia
Os preços ao produtor nos Estados Unidos desaceleraram mais que o esperado. O indicador cheio atingiu 2,2% na comparação interanual, enquanto o núcleo ficou em 2,4%. Os preços mais bem comportados no atacado sugerem menos pressões altistas para a inflação ao consumidor adiante. Por sua vez, os dados de inflação ao consumidor no Reino Unido mostraram alta, mas abaixo das expectativas do mercado. De grande relevância, os serviços caíram ao menor nível desde junho de 2022, aumentando as chances de novos cortes de juros pelo Banco Central britânico.
No Brasil, o destaque da terça-feira foi a pesquisa mensal de serviços, que mostrou crescimento de 1,7% M/M, acima das estimativas iniciais. Todos os principais segmentos mostraram crescimento em junho, reforçando nosso cenário de uma atividade doméstica sólida no curto prazo.
Na agenda do dia, destaque para a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos. O consenso é de que a inflação cheia cresça 3,0% em termos interanuais, enquanto o núcleo do indicador (que exclui itens mais voláteis como energia e alimentação) deve desacelerar para 3,2% em julho. Na China, teremos a divulgação de dados de atividade econômica, como produção industrial e vendas no varejo. No Brasil, o principal indicador desta quarta-feira é a pesquisa de vendas no varejo, com expectativa de queda de 0,1% no varejo restrito e alta de 1,5% no ampliado.
Veja todos os detalhes
Economia
Preços ao produtor dos EUA desaceleraram mais do que o esperado; inflação ao consumidor é destaque hoje
- O crescimento dos preços ao produtor dos E.U.A. desacelerou mais do que o esperado em uma base anual em julho, no mais recente sinal de arrefecimento das pressões inflacionárias. O índice de preços ao produtor para a demanda final cresceu 2,2% ao ano no mês passado, uma queda em relação aos 2,7% revisados em junho, de acordo com dados do Departamento do Trabalho. Os economistas haviam previsto uma queda para 2,3%. Em uma base mensal, o valor do PPI aumentou 0,1%, menos do que o esperado e abaixo do crescimento de 0,2% observado em junho. Excluindo os itens mais voláteis, como combustível e alimentos, o chamado PPI “núcleo” desacelerou para uma taxa mensal de 0,0%, de 0,3% revisado em junho, e um ritmo anualizado de 2,4%, ante 3,0%;
- Os preços ao consumidor do Reino Unido aumentaram em 2,2% após dois meses na meta de 2% do Banco da Inglaterra, informou o Escritório de Estatísticas Nacionais, ficando um pouco abaixo da previsão mediana de 2,3%. O banco central esperava que o CPI aumentasse para 2,4% em julho e atingisse cerca de 2,75% até o final do ano, à medida que o efeito das fortes quedas nos preços da energia em 2023 se dissipasse, antes de retornar a 2% no primeiro semestre de 2026. De grande relevância, os dados de quarta-feira mostraram que a inflação anual dos preços de serviços caiu para 5,2% em julho, ante 5,7% em junho, abaixo de todas as previsões e a menor desde junho de 2022. Os mercados financeiros precificaram mais 0,49 ponto percentual de cortes pelo BoE durante o restante deste ano, em comparação com 0,46 ponto percentual antes dos dados;
- No Brasil, as receitas reais de serviços aumentaram 1,7% M/M em junho e 0,7% T/T no 2º trimestre, acima das estimativas iniciais. O setor terciário apresentou o segundo ganho consecutivo na comparação trimestral, apesar das enchentes que atingiram severamente a região sul. Houve revisões para baixo dos dados dos meses anteriores, com destaque para os Serviços Administrativos e Complementares. Dito isso, todos os principais segmentos apresentaram crescimento em junho. Os Serviços de Informação e Comunicação foram o centro das atenções, com um aumento de 2,0% M/M e 2,7% T/T, permanecendo em uma sólida trajetória de crescimento. A categoria de Outros Serviços também registrou um avanço significativo (1,6% M/M e 3,8% T/T), impulsionado principalmente pelas Atividades de Serviços Financeiros Auxiliares. Em suma, os números reforçam nosso cenário de uma atividade doméstica sólida no curto prazo;
- Na agenda de hoje, o principal destaque é a inflação do consumidor nos EUA. O mercado espera que o índice principal aumente 3,0% na comparação anual (0,2% no mês), permanecendo estável em relação ao mês anterior. O núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis, como alimentos e energia, deve atingir 3,2%, desacelerando em relação aos 3,3% registrados em junho. Ainda no exterior, a China divulgará os dados de produção industrial e vendas no varejo de julho, que devem crescer 5,5% e 2,6%, respectivamente. Por fim, no Brasil, deveremos ter a divulgação de dados sobre as vendas no varejo. No núcleo do varejo, esperamos um aumento de 6,6% A/A (-0,1% M/M) e no varejo ampliado, um aumento de 4,2% A/A (1,5% M/M). Finalmente, na frente fiscal, o acordo entre o governo e o Senado para compensar a desoneração da folha de pagamento poderá ser apresentado.
Empresas
Localiza (RENT3): 2T24 – Resultado fraco, mesmo ajustando para um impairment
- Localiza reportou um conjunto negativo de resultados com lucro líquido Aj. de R$ 600 milhões (-15% vs. XPe e -9% vs. consenso);]
- Embora reconheçamos o esforço e o sucesso da empresa no aumento das tarifas de aluguel, vemos desenvolvimentos principalmente negativos neste trimestre, nomeadamente:
- As margens EBITDA de aluguel caíram significativamente T/T em ambos os segmentos, apesar do desempenho positivo das vendas (RaC -3,3p.p. para 58,6 % e Aluguel de Frotas -5,5p.p para 63,7%);
- A Localiza reportou um grande impairment em sua base de ativos de ~R$ 1,8 bilhão (3,4% de seu ativo imobilizado), com uma pequena parcela relacionada às fortes chuvas no RS (~R$ 100 milhões);
- Adicionalmente, a Localiza forneceu guidance de depreciação para os próximos três trimestres;
- Esperamos uma reação negativa do mercado;
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Mills (MILS3) – 2T24: Contínua forte performance dos segmentos operacionais
- Mills reportou resultados positivos no 2T24 com EBITDA Aj. de R$ 181 milhões (+6% T/T e +1% vs. XPe);
- Desempenho positivo contínuo de Rental (EBITDA +7% A/A e +3% T/T) à medida que a Mills continua focada no fechamento de novos contratos de longo prazo; e forte resultado de Formas e Escoramentos (EBITDA +12% A/A e +19% T/T) devido aos aumentos tarifários;
- Além disso, a empresa continuou com foco na alocação de capital, anunciando: (i) pagamento de dividendos/JCP de R$ 50 milhões (rendimento de 2%); e (ii) programa de recompra de ações de 4,5 milhões;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
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Vittia (VITT3) | Revisão dos resultados do 2T24: Desempenho positivo da receita, porém com margens fracas
- Os resultados da Vittia foram mistos. Do lado positivo, a empresa relatou uma recuperação encorajadora da receita, que aumentou 37% A/A e ficou em linha com a XPe. A proteção biológica de culturas aumentou 91% e ficou 44% acima da XPe. Com os preços dos insumos em baixa, nossa opinião é que a Vittia conseguiu aumentar substancialmente os volumes e o desempenho de preço x volume é algo que tentaremos entender na conferência de resultados de amanhã.
- Também é interessante observar que a margem bruta permaneceu fraca em toda as linhas de negócios, e nos perguntamos se a Vittia está agora se concentrando no share de mercado após um ano difícil de desempenho de volume em 2023. Agora, temos mais perguntas do que respostas e, apesar de alguns aspectos positivos, ainda esperamos por números mais positivos que mostrem que o ritmo de crescimento da empresa está de volta aos trilhos antes de ficarmos otimistas com a tese de investimento.
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Mercado de Capitais: Destaques Operacionais da B3 – Julho 2024
- No dia 13 de agosto, a B3 divulgou seus números operacionais de julho/24;
- De modo geral, os volumes permaneceram fracos, refletindo ainda o cenário macroeconômico desafiador e a abordagem cautelosa dos investidores em relação aos investimentos em ações. Os volumes ficaram em R$ 20,8 bilhões em ADTV para Ações à Vista (-10% M/M e -14% A/A), resultando no menor número desde novembro de 2019;
- Do lado da renda fixa, as novas emissões aumentaram 5,2% A/A e 7,1% M/M. O estoque financeiro manteve seu ritmo forte (+21,5% A/A). Apesar da falta de visibilidade de uma recuperação no curtíssimo prazo, acreditamos que esse cenário de volumes deprimidos em algum momento deverá recuperar a medida que as preocupações com o cenário local e internacional começarem a se dissipar;
- Como resultado, reiteramos nossa visão conservadora para a B3 (recomendação Neutra e preço-alvo de 16,0/ação) e não vemos nenhum gatilho de curto prazo para a ação;
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Nubank (ROXO34): Resultados sólidos, parcialmente ofuscados por preocupações com a qualidade do crédito | Revisão 2T24
- O Nu entregou mais um trimestre de sólido crescimento nos indicadores operacionais. Nomeadamente em adições de clientes, taxa de atividade, custo de servir abaixo de U$ 1, apólices de seguro, clientes de investimento e contas PME;
- Entre as métricas financeiras, embora a variação cambial tenha comprometido um pouco a comparação trimestral e anual, vemos o banco ainda sendo capaz de entregar um sólido crescimento de receita. Isso, combinado com despesas operacionais controladas, levou o lucro líquido a atingir US$ 487 milhões (+9% vs XPe, +29% T/T e +117% A/A), implicando um ROAE de 28% no trimestre;
- Como ponto baixo, vemos as mensagens da administração (na divulgação e na teleconferência de resultados) em relação à qualidade dos ativos não endereçando adequadamente nossas preocupações (e do mercado) com os movimentos aparentemente conflitantes de NPLs (subindo) e provisões (caindo). Destacamos nossas preocupações em relatórios anteriores e vemos a qualidade dos ativos se tornando cada vez mais difícil de entender;
- Portanto, prevemos que os investidores fiquem mais em dúvida sobre a qualidade dos ativos e esse aspecto deve trazer ainda mais volatilidade às ações da empresa. Como resultado, reiteramos nossa recomendação NEUTRA e um preço-alvo de R$ 7,7/ação.
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Hidrovias do Brasil (HBSA3) – 2T24: Performance afetada por menor nível de calado no sul; Negativo como esperado
- A Hidrovias do Brasil reportou um 2T24 fraco, como esperado, com EBITDA Aj. de R$ 261 milhões (-13% A/A);
- Notamos um fraco desempenho do EBITDA no Corredor Sul (R$ 75 milhões; -51% A/A, pois a empresa foi forçada a operar sob um “protocolo de águas rasas”, reduzindo volumes e aumentando custos;
- Por outro lado, notamos um desempenho positivo do EBITDA no Corredor Norte (R$ 175 milhões; +19% A/A) devido a um forte crescimento tarifário de 22% A/A;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra, apesar das preocupações de curto prazo sobre os níveis de calado;
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Jalles (JALL3) | Revisão dos resultados do 1T25: Início de safra lento, como esperado
- Como esperado, a Jalles registrou um início de safra lento. No lado operacional, o ATR produzido ficou abaixo de nossas estimativas, principalmente devido ao ATR menor do que o esperado após as adversidades climáticas, o que também levou a uma participação maior do que a esperada na produção de etanol – que esperamos recuperar nos próximos trimestres.
- Em termos financeiros, o EBITDA ajustado foi de R$244 milhões, 4% acima do XPe e em linha com o Consenso, principalmente devido a volumes de (açúcar e etanol) A&E acima do esperado.
- Do lado negativo, destacamos um aumento de ~13% em custos caixa unitários parcialmente explicados por questões contábeis, que esperamos que diminuam nos próximos trimestres, embora seja algo a ser monitorado de perto. O resultado do primeiro trimestre de 2025 provavelmente não será um catalisador para as ações.
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Rede D’Or (RDOR3) – 2T24: Resultados positivos, recuperação da SULA continua no caminho certo
- A Rede D’Or (RDOR3) registrou resultados positivos no 2T24, com um lucro líquido de R$ 1 bilhão:
- A BU de hospitais continuou a apresentar crescimento de receita, decorrente de aumentos de preços e de maiores taxas de utilização e ocupação, combinados com alguns ganhos de margem trazidos por melhorias nos custos de suprimentos e de pessoal;
- A BU de seguros manteve a tendência dos últimos trimestres, já que tanto a receita quanto as margens aumentaram, seguindo o forte aumento de preços e as iniciativas de redução de custos da empresa;
- A redução das despesas com juros contribuiu para o lucro líquido;
- Por fim, o ciclo de caixa e as glosas continuam desafiadores.
- Consideramos que a empresa está bem posicionada para conduzir o cenário atual do mercado e, portanto, esperamos que ela mantenha sua recuperação à frente da curva, o que pode ser positivo no médio prazo;
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Grupo Soma (SOMA3): Encerrando com o pé direito; um sólido 2T24
- Em sua última divulgação de resultados como empresa isolada, o Grupo Soma apresentou um sólido conjunto de resultados do segundo trimestre, com aceleração do crescimento da receita e melhoria das margens;
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Arezzo&Co. (ARZZ3): Resultados fracos do 2T24, como esperado
- A Arezzo&Co. divulgou resultados fracos no segundo trimestre, com números consolidados modestos, mas em linha e com tendências melhores;
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Grupo Multi (MLAS3): 2T24 com tendências melhores
- A Multi divulgou resultados melhores, com queda na receita em meio a um cenário macroeconômico desafiador, mas melhorando a rentabilidade, com o EBITDA voltando a ser positivo;
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Tupy (TUPY3): Melhoria de Resultados; Indicações positivas de novos contratos anunciados; Revisão do 2T24
- A Tupy apresentou resultados melhores no 2T24, com EBITDA ajustado de R$ 395 milhões (+5% vs. XPe, +19% A/A e +28% T/T).
- Observamos receitas domésticas melhores do que o esperado (impulsionadas por um mercado de caminhões em recuperação e vendas de geradores/motores marítimos), mais do que compensando um ambiente de demanda sem brilho na América do Norte e na Europa.
- Apesar dos menores volumes nos mercados externos, a Tupy apresentou rentabilidade em constante melhoria, com margem EBITDA ajustada de ~14%, impulsionada por esforços de eficiência operacional e melhor precificação/mix.
- Além disso, vemos com bons olhos os anúncios de novos contratos da empresa (potencial receita adicional de R$ 200 milhões/ano), pois continuamos a ver perspectivas positivas da estratégia da Tupy de entregar produtos de maior valor agregado, após a aquisição da MWM.
- Em suma, mantemos nossa classificação de compra para TUPY3.
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Raízen (RAIZ4) | Revisão dos resultados do 1T25: Mais fracos do que o esperado, mas com um lado positivo
- Conforme antecipado em sua Prévia Operacional do 1T25, nossas expectativas de um início de ano lento se concretizaram, particularmente devido a volumes fracos de (açúcar e etanol) A&E e questões pontuais que afetaram negativamente as margens da Mobilidade Brasil.
- Embora o lucro tenha sido um pouco menor do que o esperado, o EBITDA ajustado (excluindo R$ 1,8 bilhão de créditos fiscais) foi de R$ 2,3 bilhões, 7% abaixo do XPe devido às margens mais fracas de Açúcar e Mobilidade Brasil – destacamos alguns pontos positivos: (i) os custos caixa unitários (açúcar equivalente) diminuíram 2,0% A/A, deixando espaço para um maior otimismo em relação às margens de A&E à medida que os volumes devem crescer nos próximos trimestres; (ii) a alavancagem permaneceu controlada em 2,3x Div. Liq/EBITDA, apesar da estratégia de volumes mais baixos, enquanto o Capex ficou em linha com nossas estimativas; e (iii) a monetização de crédito tributário permaneceu forte e chegou a R$ 1,2 bilhão no trimestre.
- Apesar de alguns pontos positivos, acreditamos que o resultado do 1T 2025 será neutro para o desempenho das ações, embora as posições vendidas possam fazer com que as ações subam.
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Oncoclínicas (ONCO3) – 2T24: Resultados neutros, mas com sinais positivos de melhora operacional
- A Oncoclínicas (ONCO3) apresentou resultados neutros no 2T24, com lucro líquido ajustado de R$ 29 milhões:
- A receita aumentou 15,3% A/A, com a aceleração do ticket e dos volumes;
- A margem EBITDA (ex. SOP) diminuiu 0,8 p.p. A/A devido a glosas ainda elevadas, mas observamos que a empresa já iniciou um plano de eficiência de despesas para aumentar as margens;
- A alavancagem (considerando arrendamentos e obrigações de aquisições) foi de 3,1x o EBITDA anualizado, auxiliada pela recente capitalização de R$ 1,5 bilhão, embora também mostre que a tendência orgânica é de queda;
- O capital de giro apresentou uma melhora significativa nos dias de contas a receber.
- Acreditamos que (i) a capitalização, (ii) o programa de otimização da estrutura administrativa e de pessoal e (iii) a melhoria do capital de giro podem colocar os resultados novamente em uma trajetória de crescimento;
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JBS (JBSS3) | Revisão dos resultados do 2T24: Sentimento de alta justificado
- A JBS registrou um tri memorável. O destaque veio das operações de aves e suínos, impulsionadas por custos de ração rentáveis e forte mercado interno, tanto no mercado doméstico quanto no de exportação.
- O EBITDA ajustado foi forte, em R$ 9,9 bi (considerando a reversão de R$ 821 milhões devido a despesas não recorrentes), 15% acima do XPe e 25% acima do Consenso BBG. O FCF também foi impressionante em R$5,5 bilhões – acima da XPe de R$2,4 bilhões, principalmente devido a despesas com juros e ativos biológicos abaixo do esperado – o que levou a alavancagem da Companhia para 3,0x (BRL).
- As ações subiram 9% no último mês, já prevendo fortes resultados. No entanto, continuamos otimistas com a tese de investimento, já que o momentum dos resultados deve permanecer mais forte por mais tempo, enquanto os resultados do segundo tri devem levar a outra rodada de revisão de resultados. Além disso, os resultados da Seara também reforçam nosso sentimento de alta em relação à BRF, que divulga seus resultados do segundo trimestre na quarta-feira (14 de agosto).
- Clique aqui para acessar o relatório completo
Locaweb (LWSA3): Resultados positivos com lucro líquido acima do esperado no 2T24
- A Locaweb reportou resultados positivos no 2º trimestre, com lucro líquido acima do esperado;
- A receita líquida cresceu 7% A/A, impulsionada por um aumento de 10% A/A no segmento de commerce, enquanto as vendas de Be Online/SaaS aumentaram 1% A/A. Mais uma vez, a reestruturação operacional e comercial da Squid impactou o crescimento do segmento de commerce;
- A margem EBITDA ajustada aumentou 230bps A/A, principalmente devido a um sólido aumento na margem de commerce. No entanto, a margem Be Online/SaaS ficou aquém das nossas expectativas. O lucro líquido ajustado cresceu 30% A/A e ficou 29% acima de nossas estimativas, beneficiando-se de incentivos fiscais previstos na Lei do Bem;
- Mantemos nossa recomendação Neutra e YE24 TP de R$ 7,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Taesa (TAEE11): Resultados do 2T24; Resultado sem surpresas
- Temos uma avaliação neutra do resultado da Taesa no 2T24, uma vez que ficou em linha com nossas expectativas;
- A redução da margem EBITDA (-0,6p.p. A/A) pode ser explicada pelo reajuste negativo da inflação do ciclo da RAP 2023-2024 para as concessões do IGP-M e aumento da parcela variável;
- Por outro lado, tivemos uma redução do PMSO (-3,7% A/A), que se relacionou principalmente com os custos de serviço;
- Além disso, a Taesa reconheceu retrospectivamente a diferença entre a revisão tarifária de reforços e os resultados provisórios da RAP;
- O valor chegou a R$ 40 milhões;
- Mantemos nossa recomendação neutra para Taesa, com preço-alvo de R$36/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
O CPI da China sobe, enquanto o PPI diminuiu em relação ao ano anterior em Julho de 24; Preços do minério de ferro -3% S/S
- Os principais temas da semana foram os dados econômicos chineses de Jul’24 e os resultados do 2T24 da CSN e CSN Mineração.
- (i) De acordo com o NBS, o CPI da China aumentou 0,5% A/A, refletindo um aumento nos preços dos produtos relacionados com produtos alimentares, enquanto o PPI da China caiu 0,8% A/A em Jul/24.
- (ii) A CSN reportou melhores resultados no 2T24, com (a) as operações de mineração mostrando um controle mais rígido sobre custos e volumes de vendas decentes, uma vez que a CSN Mineração reportou melhores resultados no 2T24, apesar dos preços mais baixos do minério de ferro neste trimestre, (b) melhorando os resultados na divisão Siderurgia e (c) mais um trimestre forte para a divisão Cimento.
- (iii) Finalmente, vemos a Vale precificando minério de ferro a US$ 86/t, um desconto de 16% vs. preços spot de US$ 101/t, enquanto a CMIN está precificando minério de ferro a US$ 107/t, +5 % vs. preços à vista.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Lucro líquido da XP alcança R$ 1,118 bilhão no 2º trimestre, alta anual de 14% (Valor);
- Nubank lucra US$ 487,3 milhões no 2º trimestre e vê inadimplência subir (Valor);
- B3 – Comunicado ao Mercado;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Huawei prepara lançamento de novo chip de inteligência artificial para desafiar Nvidia (Valor);
- Contrato da Oi e venda de cobre elevam resultados da V.tal no 2º tri (Telesíntese);
- Fabricantes de chips enfrentam crise de mão de obra (Valor);
- Investimentos de operadoras somam R$ 7,6 bilhões no 1º trimestre, diz Conexis (Telesíntese).
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- ‘A Natura &Co acredita na Avon, mas os méritos de uma separação também são claros’, diz diretor (Valor Econômico);
- Análise: por que a Avon atrapalha os planos de retomada da Natura (Valor Econômico);
- Inflação do café da manhã supera o IPCA em 12 meses (O Globo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Coca-Cola Europacific Partners invests in Australian drinks manufacturing – JustDrinks
- Alimentos
- WH Group Sees China’s Pig Prices Dropping Amid Weak Pork Demand – Bloomberg
- Low dairy cow culling boosts cow market – BeefMagazine
- Agro
- Cargill Revenue Declines as Trader Struggles With Profit Targets – Bloomberg
- Comercialização do milho 23/24 no Mato Grosso avança 13 pontos em julho, relata Imea – NotíciasAgrícolas
- Biocombustíveis
- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Rede D’Or triplica lucro no 2º tri, para R$ 971,6 milhões (Valor Econômico);
- Não há negociações para aumento de capital e venda de hospitais em andamento, diz Kora Saúde (Valor Econômico);
- Na Oncoclínicas, o crescimento contratado vai gerar resultado em breve, diz CEO (Bloomberg Línea);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields hold steady ahead of consumer inflation figures (CNBC);
- Anbima: Brasileiros têm perto de R$ 7 trilhões investidos, sendo quase R$ 1 tri, na poupança (Broadcast);
- Unipar (UNIP6) aprova emissão de debêntures no valor de R$ 750 milhões (E-Investidor);
- Rating da Avon Products Inc. rebaixado de ‘BB-’ para ‘D’ devido a pedido de Chapter 11 (S&P Global);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Capitalizadas, famílias Biagi e Rodas separam R$ 160 milhões para comprar terras (The AgriBiz);
- Faria Lima segue perdendo mais inquilinos do que fazendo novas locações. O que está acontecendo com a região mais cobiçada do mercado imobiliários (SiiLA);
- Fundos imobiliários ganham 47 mil novos investidores em julho (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Banco Mundial emite título de US$ 225 mi para reflorestar a Amazônia | Café com ESG, 14/08
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 0,97% e 0,70%, respectivamente.
- No Brasil, (i) a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum, acredita que a energia elétrica para atender grandes data centers e inteligência artificial pode destravar a demanda por energia renovável no Brasil – a crescente demanda por eletricidade das gigantes da tecnologia, necessária para processar bilhões de dados em microssegundos, se alinha com a solução para a sobre oferta de energia no país; e (ii) o Brasil se tornou o mais recente competidor por suprimentos globais de gás natural liquefeito (GNL), uma vez que o clima mais seco no país trouxe uma ameaça ao nível dos reservatórios e à produção de energia hidrelétrica, segundo a Bloomberg – uma maior demanda por GNL esperada para os próximos meses pressionaria ainda mais o mercado global do combustível, no momento em que a procura cresce da Ásia ao norte da África.
- No internacional, o Banco Mundial emitiu um título de nove anos no valor de 225 milhões de dólares, ligado ao reflorestamento da Amazônia – considerada a maior emissão de um “outcome bond”, ela oferece aos investidores um retorno ligado à criação de créditos de remoção de carbono a partir de iniciativas de reflorestamento na floresta amazónica brasileira, disse o banco.
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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