IBOVESPA +2,0% | 105.892 Pontos
CÂMBIO -1,3% | 5,22/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Mercados amanhecem operando perto da estabilidade, com investidores atentos e à espera do relatório de empregos americano, também conhecido como payroll, procurando mais pistas sobre o ritmo de aperto monetário do Federal Reserve (Fed) e a saúde da economia americana.
Brasil
Descolando da maioria dos benchmarks americanos e impulsionado pelo otimismo do mercado após a decisão do Copom, o Ibovespa fechou em alta de +2,04% aos 105.892 pontos. O dólar fechou em baixa de -1,3%, a R$ 5,22. Os juros futuros apresentaram queda forte ontem, dada a leitura do comunicado do Copom sinalizando que o processo de aperto monetário está próximo do fim. Além disso, o movimento de baixa nas taxas foi reforçado pela queda expressiva do dólar e das commodities ao longo do dia. O maior apetite ao risco no mercado de renda fixa contribuiu para que o leilão de títulos públicos do Tesouro Nacional tivesse demanda quase integral, com taxas abaixo do histórico recente nas séries prefixadas. DI jan/23 fechou em 13,745%; DI jan/24 em 12,98%; DI jan/25 em 12,09%; DI jan/27 encerrou em 12,07%; e DI jan/29 em 12,3%.
Mundo
Bolsas internacionais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA 0% e Europa -0,3%) enquanto investidores aguardam os dados do mercado de trabalho americano, que poderão dar pistas sobre a saúde econômica do país. Os economistas esperam uma adição de 250 mil novos postos de trabalho não agrícolas, segundo o FactSet. Na China, o índice de Hang Seng (+0,1%) fechou levemente positivo, após resultados mistos do Alibaba (-2,2%) e o anúncio de novos lockdowns na cidade de Yiwu, um importante centro comercial.
Relatório de empregos nos EUA
O relatório de emprego de julho nos EUA será divulgado hoje. Analistas de mercado analisarão os números em busca de sinais de desaceleração no mercado de trabalho, o que abriria caminho para o Fed – o banco central americano – reduzir o ritmo de aperto monetário nos próximos meses.
Redução de preço do Diesel
No Brasil, a Petrobras reduziu ontem os preços domésticos do diesel em 3,5%, acompanhando a queda nos preços internacionais.
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Economia
Atenções voltadas para os dados do mercado de trabalho nos EUA
- O relatório de emprego de julho nos EUA será divulgado hoje. Analistas de mercado analisaram os números em busca de sinais de desaceleração no mercado de trabalho, o que abriria caminho para o Fed – o banco central americano – reduzir o ritmo de aperto monetário nos próximos meses. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, o consenso do mercado espera criação de 250 mil novos empregos no mês, e que a taxa de desemprego tenha ficado em 3,6%;
- A produção industrial de junho superou as expectativas na Alemanha e na França, confirmando que as maiores economias da Europa tiveram um primeiro semestre forte. No entanto, indicadores antecedentes divulgados nos últimos dias, como as pesquisas PMI, indicam desaceleração no segundo semestre;
- O fornecimento de gás natural para a Europa, fortemente concentrado na Russia, é um dos maiores riscos econômicos nos próximos meses. Os países europeus já concordaram em reduzir o uso de gás em 15% durante o inverno. Ao mesmo tempo, segundo o jornal FT, o Japão e a Coreia do Sul, segundo e terceiro maiores importadores de gás natural liquefeito do mundo, também buscam garantir suprimentos. Essa “batalha” está mantendo os preços do gás sob pressão, apesar da recente queda nos preços de outras commodities;
- No Brasil, a Petrobras reduziu ontem os preços domésticos do diesel em 3,5%, acompanhando a queda nos preços internacionais. A empresa já havia reduzido o preço da gasolina em R$ 0,35 recentemente. O diesel tem um peso pequeno no IPCA, então o movimento não altera nossas projeções de inflação de curto prazo. Mas a tendência de queda dos preços dos combustíveis reduz os custos de produção adiante, o que tende a contribuir para moderar a inflação;
- A inflação medida pelo IGP-DI de julho ficou em -0.34%, expectativas (-0.18%). Na comparação anual, a inflação do IGP caiu para 9,1% de 11,1% em junho. O IGP é uma combinação de inflação de preços ao consumidor (30%), inflação de preços ao produtor (60%) e inflação de insumos de construção (10%).
Expert XP 2022
Expert XP 2022: Principais destaques do terceiro dia
- Ontem (04) tivemos o terceiro dia da Expert XP 2022, a maior conferência de investimentos do mundo, conectando as principais autoridades do governo brasileiro, a alta administração de empresas brasileiras e investidores institucionais de renda fixa e ações;
- Serena Williams, Lawrence Summers, Theresa May e Arthur Lira foram alguns dos principais nomes do terceiro dia do evento;
- Clique aqui para acessar o relatório com a nossa cobertura dos principais painéis.
Empresas
Bradesco (BBDC4): Lucros acima da estimativa em virtude de resultados de seguros compensando a Margem Financeira (NII) mais fraca
- Vemos o resultado do Bradesco no 2T22 como marginalmente positivo, beneficiado principalmente por um desempenho mais forte do segmento de seguros, que compensou o NII mais fraco;
- A inadimplência do Bradesco continuou a crescer marginalmente, atingindo 3,5% (+1pp A/A e 0,3pp T/T) no trimestre;
- O robusto crescimento da carteira de crédito aliado à maior inadimplência levou o banco a aumentar as provisões para créditos de liquidação duvidosa para R$ 5,3 bilhões no 2T22. Isso resultou em um índice de cobertura de 218%, que ainda vemos como saudável;
- Isso levou o Bradesco a apresentar um lucro líquido recorrente de R$ 7,0 bilhões. Reiteramos nossa recomendação Neutra com o papel e preço-alvo de R$ 22,0/ação para o final de 2022;
- Clique aqui para conferir o conteúdo completo.
Tupy (TUPY3) – 2T22: Resultados Sólidos Sustentados por Melhor Rentabilidade; Positivo
- A Tupy apresentou resultados positivos no 2T22, conforme esperado, com EBITDA ajustado de R$ 345 milhões melhorando 54% A/A e 7% T/T (em linha com nossa estimativa);
- Do lado positivo, destacamos: (i) melhora nos níveis de rentabilidade (margem EBITDA +2,4p.p. A/A e +0,4p.p. T/T), fruto da captura de sinergias, esforços de redução de custos e melhor patamar de preço, mais do que compensando uma ambiente de custo desafiador; combinado com (ii) uma expansão do ROIC de +2,3p.p. A/A (em 13,6%), refletindo o melhor desempenho de rentabilidade acima mencionado;
- Por outro lado, embora os volumes tenham melhorado sequencialmente (+3% T/T), notamos que o desempenho operacional ainda é impactado por questões relacionadas à cadeia de suprimentos, com volumes abaixo dos níveis pré-pandemia;
- Reiteramos nossa postura construtiva em relação à Tupy e nossa recomendação de Compra no papel;
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Sanepar (SAPR11): Resultados fracos no 2T22
- No dia 4 de agosto, a Sanepar divulgou seus resultados após o fechamento do mercado. Os resultados ficaram abaixo da nossa estimativa e do consenso de mercado;
- Os resultados mais fracos podem ser explicados por um descasamento entre o aumento de custos devido à inflação e a postergação de parte do reajuste tarifário pelo regulador;
- Continuamos acreditando que o risco regulatório persiste e, como resultado, mantemos nossa recomendação Neutra para SAPR11, com preço-alvo de R$ 26,0/unit;
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Tenda (TEND3) – Resultados 2T22: Prejuízo, porém com foco na recuperação de margem
- A Tenda divulgou resultados fracos no 2T22, em nossa visão. Como destaque positivo, a empresa registrou um preço mais alto por unidade vendida (ex. Alea) de R$ 176,6 mil (+20,0% A/A e +9,0% T/T). Com isso, a margem bruta de novas vendas atingiu 28,8% (+5,1 p.p. vs. 1T22), impulsionada por junho, com 30,6%, reforçando o foco da Tenda na recuperação de margens;
- A receita líquida foi de R$ 627 milhões (-10,3% A/A e +7,8% T/T), majoritariamente em linha com nossas estimativas. Acreditamos que a receita tenha sido impactada por (i) baixo reconhecimento de receita por conta da redução do ritmo de evolução de obras; e (ii) vendas desacelerando por conta do ritmos mais fraco dos lançamentos. Além disso, a margem bruta ajustada atingiu 16,3% (-11,5 p.p. A/A e -4,3 p.p T/T), ligeiramente acima das nossas estimativas (+0,5 p.p. vs. XPe). O repasse atingiu R$ 441 milhões (-37,7% A/A e -19% T/T), explicado pela venda líquida desacelerando;
- As despesas gerais e administrativas aumentaram (+29,3% A/A e +18,3% T/T), impactadas por um aumento de lay-off, e as despesas com vendas atingiram 7,9% das vendas brutas (-0,7 p.p T/T), devido a menores níveis de lançamentos no trimestre. Como resultado, o prejuízo líquido foi de -R$114 milhões (-69,9% T/T), abaixo de nossas estimativas de -R$102 milhões. Por fim, a queima de caixa operacional da Tenda caiu para R$ 26,4 milhões vs. R$ 240,6 milhões no 1T22;
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Fleury (FLRY3) – 2T22: Resultados neutros, praticamente em linha com nossas estimativas
- O Fleury apresentou resultados neutros no 2T22, com lucro líquido de R$71M (7% acima da nossa estimativa);
- A receita cresceu 10% A/A organicamente (19% A/A considerando aquisições), apesar da contínua queda na relevância dos testes de Covid-19;
- Contabilizando itens não recorrentes, a margem EBITDA ficou estável A/A e o crescimento de 36% no EBITDA nominal foi consumido por uma alavancagem financeira de 2,6x combinada com taxas de juros crescentes.
- Reiteramos nossa visão neutra sobre as ações devido à falta de momentum de lucro e catalisadores de crescimento, embora observemos que as sinergias da recém anunciada fusão entre Fleury e Pardini (PARD3) podem desbloquear valor;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vitrine XP – Resultados do 2T22: Lojas Renner e Alpargatas; Segmento de varejo da LREN e a melhora do preço/mix na ALPA como os destaques
- Lojas Renner e Alpargatas reportaram seus resultados do 2T, com destaque para Lojas Renner, pela forte evolução do segmento de varejo, tanto em crescimento de vendas (+57% vs. 2T19) quanto em recuperação de margem (-0,3p.p. vs. 2T19), mais do que compensando os resultados fracos na Realize. Quanto à ALPA, a empresa apresentou resultados mistos, com tendências de volume fracas e efeitos cambiais negativos, mas com margens em recuperação;
- Clique aqui para acessar o relatório de LREN, e aqui para acessar o relatório de ALPA.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Bradesco lucra R$ 7 bi, com alta de 11,4% (Valor);
- Lucro da Porto recua 80% no 2º tri, para R$ 131,5 mi (Valor);
- Aumento do consignado gera cautela entre bancos (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Saques da poupança somam R$ 12,7 bilhões em junho, maior retirada para o mês na série histórica (Estadão);
- Indicador Antecedente de Emprego do Brasil interrompe recuperação em julho, diz FGV (Folha);
- “A campeã voltou: Renner destroça as estimativas (BZ Journal);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Preços de alimentos devem ter maior declínio desde Julho de 2008 (Bloomberg);
- Consumo de carne bovina no Brasil deve cair ao menor nível em 26 anos, aponta Conab (Infomoney);
- Três navios com milho devem partir da Ucrânia na sexta-feira (Reuters);
- Estoque global de arroz em risco com clima afetando maiores exportadores (Reuters);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Sob pressão, Petrobras reduz 3,56% no óleo diesel (Valor Econômico);
- Governo aprova norma do CNPE sobre política do hidrogênio (Canal Energia);
- Petróleo recua, com WTI abaixo de US$ 90 pela 1ª vez desde fevereiro (Valor Econômico).
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Alibaba sobe com resultados acima do esperado
- Ações do Alibaba sobe com resultados acima do esperado, mas segmento de nuvem apresenta desaceleração;
- Walmart demite centenas de funcionários em processo de reestruturação;
- Warner Bros Discovery avalia plano de streaming gratuito e aumento de preço nos planos de assinatura;
- Crise imobiliária da China ameaça a indústria siderúrgica;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Cresce número de FIIs que rendem acima da Selic, mesmo após taxa de juros subir para 13,75%; por quê? (InfoMoney);
- Conheça 19 fundos imobiliários com rendimento acima da taxa de juros. (Uol);
- DEVA11 e HCTR11 estão entre os 10 FIIs que pagam dividendos maiores que a Selic; veja a lista (Suno);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
Crise do gás na Europa pode significar um retrocesso no investimento responsável no curto prazo, diz Royal London | Café com ESG, 05/08
- O mercado fechou o pregão de quinta-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +2,0% e +2,9%, respectivamente;
- Do lado dos investimentos, a gestora de ativos e seguradora de vida britânica Royal London disse que a crise do gás na Europa pode significar que as empresas investidas estejam em curso inverso das políticas de investimento responsável no curto prazo, mas o desinvestimento foi o último recurso – de acordo com o presidente da organização, algumas empresas podem retroceder no curto prazo, inevitavelmente, dado o foco atual em segurança energética, mas é importante entender como essas companhias voltariam a uma trajetória de emissões líquidas zero;
- No internacional, (i) a onda de calor que assola a Europa está secando o curso do rio Reno a ponto de ameaçar fechá-lo para o trânsito de navios – a estiagem no canal já está diminuindo a quantidade de carvão transportado para as usinas termelétricas europeias, uma das principais fontes de emissões de gases de efeito-estufa do continente a contribuir para as mudanças climáticas; e (ii) um estudo do CarbonPlan mostrou que os incêndios florestais esgotaram quase todos os créditos de carbono reservados por projetos florestais nos EUA – segundo a organização, projetos de compensação, como esquemas florestais são cancelados se o carbono absorvido pelas árvores for liberado, por exemplo, quando elas pegam fogo;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


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