IBOVESPA -0,31% | 119.568 Pontos
CÂMBIO -0,74% | 5,37/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Na quinta-feira o Ibovespa fechou em queda de 0,3%,, aos 119.568 pontos, apesar das falas do ministro da Fazenda sobre um possível corte de gastos do governo com redução de privilégios e supersalários da máquina pública, o que provocou quedas por toda a curva de juros, e queda do dólar de 0,7%.
O principal destaque positivo da sessão foi a Raízen (RAIZ4, +4,9%), recuperando da queda do pregão passado. No ano, a ação acumula queda de 30,5%. Já o destaque negativo foi a MRV Engenharia (MRVE3, -4,5%), continuando momento negativo, acumulando queda de 41,1% no ano até o momento.
Para o pregão de sexta-feira, teremos a decisão de juros do Banco do Japão, e sentimento do consumidor e expectativas de inflação da Universidade de Michigan referente ao mês de junho.
Super Clássicos da Bolsa 2024
O Super Clássicos da Bolsa 2024 continua com debates sobre ações da Bolsa para você realizar as melhores decisões nos investimentos, de 10 a 14 de junho. Hoje, a conversa será sobre Banco do Brasil (BBAS3) x Itaú (ITUB4), a partir das 18h. Ontem, o duelo foi entre Grupo SBF (SBFG3) x Arezzo (ARZZ3). Assista a todos os debates aqui.
Renda Fixa
Os juros futuros encerraram a sessão de quinta-feira (13) com fechamento por toda extensão da curva. Domesticamente, falas de membros do governo sinalizaram para a confiança no caráter técnico do Banco Central, e para a possibilidade de revisão da trajetória de gastos do país. Além disso, elogios por parte do presidente Lula ao ministro Haddad, afastaram a especulação de que o ministro teria perdido prestígio com a cúpula governista. Nos EUA, a divulgação de preços no atacado em queda, renovou as expectativas de corte de juros em setembro desse ano. Por lá, os rendimentos das Treasuries – títulos soberanos americanos – de 2 anos fecharam em 4,68% (-7,0bps) e as de 10 anos em 4,24% (-7,0bps). DI jan/25 fechou em 10,65% (queda de 7bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 11,23% (queda de 9bps); DI jan/27 em 11,59% (queda de 11bps); DI jan/29 em 12,02% (queda de 10bps).
Mercados globais
Nesta sexta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em queda (S&P 500: -0,3%; Nasdaq 100: -0,6%), em um dia sem importantes divulgações econômicas e após os índices atingirem máximas históricas. Ontem, dados de inflação ao produtor americano referentes a maio vieram abaixo do esperado.
Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -1,1%), em cenário de tensão política exacerbada pelas eleições parlamentares francesas. Na China, as bolsas fecharam mistas (CSI 300: 0,4%; HSI: -0,9%), e no Japão a bolsa fechou em alta (Nikkei 225: 0,2%) após o banco central manter a taxa de juros inalterada e indicar redução de seu programa de compra de títulos do governo
Economia
No Brasil, o BCB divulga a proxy do PIB de abril. Na seara internacional, o Japão manteve suas taxas de juros estáveis e a agenda de sexta-feira terá poucos indicadores.
Veja todos os detalhes
Economia
BCB divulga o IBC-BR de abril
- As vendas no varejo ampliado ficaram muito abaixo das expectativas em abril, marcando a segunda queda consecutiva. No entanto, em nossa opinião, a abertura setorial foi positiva. Por exemplo, as vendas de veículos continuaram em tendência de crescimento sólido e as vendas de materiais de construção se recuperaram após três meses com números fracos. Além disso, o varejo restrito aumentou pelo quarto mês consecutivo, com cinco dos seus oito segmentos avançando na margem (notadamente Produtos Eletrônicos, Móveis e Eletrodomésticos). Mais uma vez, a surpresa entre a projeção e o resultado efetivo das vendas no varejo decorreu principalmente da queda no Atacado Especializado em Alimentos e Bebidas (conhecido como “Atacarejo”) – componente bem volátil e com série de dados curta. Os resultados dessazonalizados do varejo ampliado devem ser interpretados com cautela, a nosso ver. Em suma, a surpresa baixista com os dados das vendas varejistas de abril não altera nossa visão otimista para o consumo pessoal no curto prazo. Afinal, o mercado de trabalho está aquecido e as transferências fiscais permanecem altas. Nosso XP Tracker para o PIB do 2º trimestre indica crescimento de 0,5% ante o 1º trimestre de 2024 (alta de 1,3% ante o 2º trimestre de 2023). Projetamos que o PIB do Comércio registrará elevação de 0,3% no 2º trimestre versus o 1º trimestre de 2024 (1,7% versus o 2º trimestre de 2023). Por fim, prevemos expansão de 2,2% para o PIB total em 2024.
- Hoje, o BCB publica o IBC-Br de abril, a proxy do PIB, com o mercado projetando alta de 0,30% m/m e 3,95% a/a e a XP, de 0,20% m/m e 3,90% a/a.
- O Banco do Japão manteve por unanimidade a sua taxa de juro de curto prazo entre 0% e 0,1% na sua reunião de junho, como amplamente esperado. O comunicado trouxe que a economia japonesa se recuperou moderadamente, apesar da fragilidade em alguns setores. O consumo privado foi resiliente, com a melhoria dos lucros das empresas. Em relação à inflação, as variações interanuais têm se situado entre 2 e 2,5%, com as expectativas a aumentando ligeiramente. O BC espera elevação na inflação corrente para possíveis novas altas de juros. – Nos EUA, o PPI (Índice de Preços ao Produtor) de maio veio abaixo das expectativas tanto para o índice cheio (-0,2% m/m) quanto para seu núcleo (0%). Trata-se de mais um indicador de inflação benigno na margem, o que trouxe ânimo adicional aos mercados para que o Fed inicie o ciclo de corte de juros já em setembro. Na agenda de hoje, haverá a divulgação dos preços de importação de maio e da sondagem do consumidor de Michigan deste mês.
Empresas
Papel e Celulose: Volumes de embalagens de papelão ondulado aumentaram 3% A/A em maio’24; Futuros para Jul’24 a US$730/t
- Nesta semana, notamos:
- Os volumes de embalagens de papelão ondulado aumentaram 3% A/A em maio’24, de acordo com dados preliminares da Empapel;
- A Suzano anunciou a aquisição de 15% de participação na Lenzing;
- Em nosso encontro, o CFO da Klabin, Marcos Ivo, indicou uma perspectiva positiva para os próximos anos;
- Os futuros chineses de BHKP estão atualmente em US$ 730/t para Jul’24 (estável S/S) e abaixo dos preços spot da BHKP de US$ 740/t na China e, finalmente;
- Suzano está sendo negociada a 5,0x EV/EBITDA a termo quando excluído Cerrado, um desconto de 28% quando comparado à sua média histórica de 7,0x e -3% de desconto em relação aos players do mercado de celulose;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
CBA (CBAV3): Feedback do evento sobre descarbonização
- Ontem, participamos do evento da CBA focado no papel do alumínio na transição para a energia limpa, que contou com a presença do Sr. Luciano Alves (CEO) e demais lideranças da empresa;
- As principais mensagens foram: (i) conquistando a liderança de baixo carbono através da produção de alumínio; (ii) perspectiva de demanda positiva impulsionada pela descarbonização; e (iii) combatendo a pegada de carbono nas cadeias de valor;
- De modo geral, o evento mostrou a estratégia da CBA para liderar a indústria de alumínio rumo a um futuro mais verde, conforme descrito na nossa última nota sobre a empresa (link);
- Temos uma recomendação de Compra para a CBAV3, com preço-alvo de R$ 9,0/ação;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.
Análise (Crédito): BRF
- A BRF S.A. (“BRF” ou “Companhia”) é a maior fabricante de alimentos processados e produtora de frangos e suínos do Brasil, além de uma das maiores empresas globais de alimentos em termos de representatividade no mercado global de proteínas;
- A Companhia atua nos segmentos de proteínas (aves e suínos), alimentos industrializados (margarinas e massas) e produtos lácteos, com marcas reconhecidas no Brasil, como Sadia, Qualy e Perdigão;
- No 1T24, a redução do preço das commodities utilizadas como insumos, assim como a normalização dos preços das proteínas animais, ajudaram a BRF a ter fortes resultados operacionais;
- Com isso, a companhia não apenas apresentou lucro líquido no trimestre, como também reduziu sua alavancagem para 1,4x (ante 3,3x no mesmo período do ano anterior), patamar considerado saudável;
- Acesse o relatório completo em PDF.
Klabin (KLBN11): Feedback da Reunião com CFO – Perspectivas positivas para os próximos anos
- Na semana passada, realizamos uma reunião com o CFO da Klabin, Marcos Ivo. Principais conclusões:
- Os resultados devem ser impactados positivamente pela combinação de um melhor mix de vendas (dado o aumento dos projetos em andamento), redução de custos (após a aquisição do projeto Caetê) e condições sólidas de mercado para seus principais negócios (celulose, papel e embalagens);
- Os projetos em andamento estão progredindo bem, com o aumento do PM#27, PM#28 e Figueira vindo como esperado;
- As perspectivas para os preços da celulose permanecem positivas, com uma oferta vs. demanda apertada continuando a apoiar os preços em níveis elevados no curto prazo, e custos estruturalmente mais altos de fibra de madeira e CAPEX potencialmente mudando as expectativas de longo prazo do mercado para cima;
- Mantemos nossa recomendação Neutra, por enquanto;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Carf decide manter autuação bilionária do Santander (Valor);
- Cartão de crédito é cada vez mais usado para despesas do dia a dia (Neofeed);
- Febraban propõe melhorias em ferramenta do Pix para devolução de dinheiro de golpe (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Remessas de até US$ 50 batem recorde e chegam a 16,6 milhões antes de volta da taxação (Exame);
- Shein e Shopee entram para grupo de maiores locadores de galpões no País (Estadão);
- Rio Grande do Sul: vendas de produtos de necessidades básicas seguraram grande queda do varejo em maio (O Globo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Amil e Dasa assinam a fusão de suas áreas de hospitais (O Globo);
- Kora tenta reverter decisão da B3 sobre acionistas fundadores (Valor Econômico);
- ANS concede portabilidade para clientes da operadora Med Life Saúde Ata Ltda (ANS);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- A Resia planeja um complexo de apartamentos com 1.300 unidades em North Miami Beach, em meio a um recorde de construção multifamiliar no sul da Flórida (The Real Deal);
- Multiplan (MULT3) pagará R$ 145 milhões em juros sobre capital próprio – Money Times
- Secovi-SP explica na Câmara os efeitos da reforma tributária no setor – Secovi
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Sabesp divulga informações sobre etapa prévia do processo de privatização (Valor Econômico);
- MP ‘salva’ concessão e viabiliza venda da Amazonas Energia (Valor Econômico);
- Medida Provisória altera regra de sistemas isolados de energia (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
Por que o Brasil tem se descolado dos mercados globais | Gráfico da semana
- Nos últimos anos, o desempenho do Ibovespa tem mostrado forte correlação com as taxas de juros americanas de longo prazo — quando as taxas lá fora subiam, o Ibovespa acompanhava na direção oposta, e vice-versa;
- Porém essa relação perdeu a força recentemente, como mostramos no Gráfico da Semana;
- Isso é devido ao cenário americano melhorando, meio a dados econômicos positivos renovando expectativas de corte de juros, enquanto o cenário brasileiro tem deteriorado, pressionado em 2024 por uma combinação de política monetária, fiscal, e interferência em empresas relevantes da Bolsa;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- EU bonds fall after MSCI declines to include them in sovereign debt indices (Financial Times);
- Mercado de capitais tem captação recorde em 2024 até maio puxado por renda fixa (Valor Econômico);
- Fusão de hospitais da Dasa e Amil será assinada ainda nesta quinta, segundo fontes (Valor Econômico);
- Fitch Afirma IDRs ‘BB’ da XP Inc. e Ratings Nacionais do Banco XP; Perspectiva Estável (Fitch);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- XPLG11 acerta compra de galpão no RS; qual o impacto nos dividendos? (FIIs);
- FII negocia em volume 6 vezes acima da média em dia de derrocada do IFIX (FIIs);
- FII SNEL11 acelera estudos para alocação de recursos da 2ª emissão de cotas (FIIs);
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ESG
B3 adota nova metodologia para índice de emissões de carbono (ICO2 B3) | Café com ESG, 14/06
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em baixa, com o IBOV e o ISE caindo 0,30% e 0,42%, respectivamente.
- No Brasil, a B3 adotou uma nova metodologia para o ICO2 B3, índice que engloba empresas que divulgam suas emissões de gases de efeito estufa (GEEs) – com essa mudança, mais empresas poderão ser incluídas e os critérios de avaliação serão mais rígidos, com foco na eficiência e qualidade da gestão das emissões e levando em consideração o coeficiente entre emissões de GEEs e a receita bruta.
- No internacional, (i) a Comissão Europeia divulgou os resultados do primeiro Leilão do Banco Europeu do Hidrogênio (EHB), tendo sido comprometido €720 milhões em subsídios para 7 projetos, a serem dispendidos nos próximos 10 anos – os licitantes vencedores assumiram o compromisso de produzir hidrogênio renovável na Europa e receberão subsídios equivalentes à diferença entre os seus custos de produção e o preço de mercado do hidrogênio; e (ii) a reunião anual da Convenção do Clima, que acontece no meio do ano e serve como uma espécie de prévia da COP, terminou ontem na Alemanha – de forma geral, tudo aponta para uma conferência tensa no Azerbaijão, em novembro, com destaque para discussões sobre um mecanismo chamado de nova meta coletiva e quantificada, ou NCQG, na sigla em inglês.
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


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