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Coronavírus e incertezas quanto aos estímulos econômicos pressionam mercados

Tudo o que você precisa saber sobre os mercados nacional e internacional, com análises econômicas e políticas sobre fatos que podem impactar seus investimentos.

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O que pode impactar o mercado hoje

Após uma semana conturbada, com queda de 19% do Ibovespa, reiniciamos esta segunda-feira com mais uma manhã negativa nos mercados internacionais. O S&P futuro e a EuroStoxx caem 3%, enquanto mercados asiáticos tiveram fechamento misto, com Japão em alta de 2%, China em queda de 3% e Hong Kong em queda de 5%. Petróleo volta a cair 5%, sendo negociado perto de mínimas históricas a US$ 25,50/barril.

Desde a semana passada parece ter havido avanço com o uso de drogas para reduzir a mortalidade em casos severos do coronavírus, por outro lado, o Congresso americano falhou em entregar um pacote fiscal. No Senado, em uma votação sobre procedimentos acerca da apreciação do pacote de até US$ 2 trilhões, republicanos e democratas empataram por 47 x 47, sendo que era necessária uma maioria de 60 votos do total de 100 senadores.

Existe discordância sobre o formato do pacote e do grau de transparência e liberdade do Tesouro para resgatar empresas. As conversas continuam, mas a perspectiva de demora da reação do governo americano derruba os mercados.

No Brasil, o BNDES anunciou ontem um conjunto de medidas com duração de seis meses que devem injetar R$ 55 bilhões na economia. Foram anunciadas a transferência de R$ 20 bilhões de recursos do PIS/Pasep para o FGTS, R$ 30 bilhões com a suspensão temporária de dívidas e R$ 5 bilhões com a ampliação do crédito para micro, pequenas e médias empresas.

O nosso entendimento, entretanto, é de que o escopo das medidas anunciadas é limitado. Os R$ 20 bilhões com a transferência de recursos do PIS/Pasep já haviam sido anunciados anteriormente, enquanto os R$ 30 bilhões de postergação de dívidas devem beneficiar apenas grandes empresas. Já os R$ 5 bilhões coma a ampliação de crédito configuram a medida mais acertada, mas ainda existem dúvidas com relação à aceitação por parte dos agendes financeiros (Caixa e Banco do Brasil) a emprestar dinheiro com esse recurso.

Na agenda local, o destaque será a ata do Copom que será divulgada às 8h, seguida de discurso do presidente do Banco Central, Roberto Campos, às 9h. O mercado está no aguardo de mais informações dos próximos passos da política monetária e de outras medidas de estímulo adicionais que estão no arsenal da instituição. Ainda, os 27 governadores farão hoje reunião com Luiz Henrique Mandetta e Paulo Guedes.

Do lado das empresas, discute-se a edição de uma Medida Provisória que amplie para 100% o desconto de contas de luz para consumidores de baixa renda. Apesar de ter um impacto neutro para as distribuidoras de energia, acreditamos que a proposta não atende a todos os problemas que o setor pode enfrentar, como maior inadimplência e problemas junto a clientes comerciais e industriais, mais afetados pelo coronavírus.

As varejistas aceleraram os fechamentos de lojas em meio à crise. Lojas Renner, Vivara, Via Varejo, C&A e Magazine Luiza estão com todas as suas lojas fechadas por tempo indeterminado. Naturalmente, a medida tem impacto negativo no resultado das companhias em 2020. Entretanto, os fechamentos permitirão às companhias reduzir de maneira significativa os custos variáveis de lojas que já estariam com seu fluxo altamente comprometido, dado o contexto atual.

Por fim, realizamos videoconferências com grandes líderes e executivos para discutirmos sobre o impacto produtivo e econômico da pandemia do coronavírus nos mercados do Brasil. Entre os participantes, tivemos: (i) Marcos Molina, fundador e presidente do conselho de administração da Marfrig e Miguel Gularte, CEO da Marfrig América do Sul, (ii) Flávio Borges Martins, CEO do Grupo Martins, (iii) Cláudio Lottenberg, presidente do Conselho do Hospital Albert Einstein) e Joao Adibe, CEO da CIMED e (iv) Pedro Guimarães, Presidente da Caixa Econômica Federal, Andre Street, CEO da Stone, Benjamin Steinbruch, CEO da CSN, Guilherme Benchimol, CEO da XP Inc, Rubens Menin, CEO da MRV e Wilsom Ferreira Júnior, CEO da Eletrobras. 

Clique aqui para acessar o relatório completo com os principais destaques.

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Coronavírus

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Coronavírus: sob os olhos de grandes líderes e executivos
Coronavírus e seus investimentos: Aperte os cintos!
Varejo e o COVID-19: Entendendo a queda das ações; 4 principais pontos
Medidas econômicas para combater o coronavirus no Brasil
A crise do coronavírus aos olhos da História

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Temporada de resultados do 4º trimestre

Vivara (VIVA3): Após o fechamento do mercado
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Brasil

  1. Os dilemas econômicos e humanos em tempos de pandemia
  2. BNDES anuncia injeção de R$ 55 bilhões na economia, mas escopo das medidas ainda parece limitado
  3. Ata do Copom destaca que o balanço de riscos atual não implica gradualismo na condução da política monetária
  4. Mercado reduz sua projeção de PIB para 2020

Internacional

  1. Política Internacional: Congresso americano não chega a acordo sobre pacote de estímulo
  2. Petróleo: Ainda em continua queda com retração da demanda

Empresas

  1. Vale (VALE3): Anúncio da compra de 5 milhões de kits para testes rápidos para o Novo Coronavirus
  2. Setor Elétrico: Medida Provisória prevê desconto integral da tarifa social por 3 meses
  3. Marfrig (MRFG3): Veja os 6 principais destaques da nossa reunião com a diretoria
  4. Varejo: Reunião com Grupo Martins; 4 principais destaques
  5. Reunião com 6 CEOs Sobre o Combate ao Coronavirus
  6. Varejo: Varejistas aceleram o fechamento de lojas
  7. Ambev (ABEV3): Ambev pede a Bolsonaro atenção especial para bares e restaurantes em meio à crise do coronavírus
  8. Frigoríficos (JBSS3, MRFG3): Justiça libera plantas da JBS em Santa Catarina; Marfrig mantém todas as operações em pleno funcionamento

Veja todos os detalhes

Brasil

Os dilemas econômicos e humanos em tempos de pandemia

  • A situação atual, em termos econômicos e humanos, não encontra muitos paralelos na história recente. Os casos mais próximos, talvez, são os de guerras e catástrofes naturais de grandes proporções. O coronavírus avassala a saúde e a economia e nos força a pensar em como fazer frente a ele e aos seus efeitos;
  • Qual é o cerne da questão? A pandemia pode colapsar a saúde, eventualmente esgotar a renda de parte considerável da população brasileira e danificar o ambiente de negócios. Quem são os mais afetados? Pessoas em situação de vulnerabilidade, população de baixa e média renda e pequenos e médios negócios. Qual é o dilema? A quarentena serve para conter o contágio e preservar vidas. No entanto, ela impõe um alto custo social, pois debilita a economia como um todo;
  • O que fazer nessa situação? A resposta técnica parece ser a imposição de um tempo que gere o menor custo humano e econômico e a estruturação de um conjunto de políticas públicas que passe por quatro principais eixos: 1) apoio fiscal irrestrito às áreas de saúde, 2) transferência imediata de recursos aos indivíduos mais afetados pela crise, 3) pacto social entre governos e iniciativa privada e 4) garantia de suprimento e acesso geral a bens fundamentais. Clique aqui saber a nossa opinião de como agir diante dessa situação.

BNDES anuncia injeção de R$ 55 bilhões na economia, mas escopo das medidas ainda parece limitado

  • Com o intuito de amenizar os impactos negativos da pandemia do coronavírus para as empresas e para os trabalhadores, o BNDES anunciou ontem a injeção de R$ 55 bilhões na economia;
  • Entre as medias anunciadas, estavam: i) a transferência de R$ 20 bilhões de recursos do PIS/Pasep para o FGTS, com a finalidade de permitir saques extraordinários; ii) a suspensão temporária de R$ 19 bilhões em parcelas de financiamento diretos para empresas e de R$ 11 bilhões para financiamentos indiretos e iii) R$ 5 bilhões com a ampliação do crédito para micro, pequenas e médias empresas;
  • O nosso entendimento, entretanto, é de que o escopo das medidas anunciadas é limitado. Os R$ 20 bilhões com a transferência de recursos do PIS/Pasep já haviam sido anunciados anteriormente, enquanto os R$ 30 bilhões de postergação de dívidas devem beneficiar apenas grandes empresas. Já os R$ 5 bilhões coma a ampliação de crédito configuram a medida mais acertada, mas ainda existem dúvidas com relação à aceitação por parte dos agendes financeiros (Caixa e Banco do Brasil) a emprestar dinheiro através desse recurso.

Ata do Copom destaca que o balanço de riscos atual não implica gradualismo na condução da política monetária

  • Na ata do Copom, o BC se mostrou mais preocupado com o efeito da pandemia do coronavírus sobre o crescimento global, mas reitera o ponto de que as condições financeiras podem se deteriorar caso a política fiscal não seja conduzida com cautela nesse momento;
  • O comitê avaliou que os modelos internos da instituição prescreveram um corte acima de 0,50 ponto percentual, mas que a situação das condições financeiras limitou a ação. O BC pontuou ainda que, neste momento, o balanço de riscos tem variância maior do que a usual, mas que isso não necessariamente implica gradualismo na condução da política monetária, mas que a magnitude das próximas decisões está sujeita a maior incerteza. Ainda que a instituição tenha reforçado que “vê como adequada a manutenção da taxa Selic em seu novo patamar” (3,75%), a ressalva de que o balanço de riscos não implica gradualismo na condução da política monetária aumenta a probabilidade de que a próxima decisão esteja entre 0 ou 100bp;
  • O presidente do Banco Central, Roberto Campos, discursará às 9h. O mercado aguardará mais informações a respeito dos próximos passos da política monetária e de possíveis outras medidas de estímulo adicionais que estão no arsenal da instituição.

Mercado reduz sua projeção de PIB para 2020

  • O mercado reduziu sua projeção de inflação para 2020 de 3,10% para 3,04%. Para 2021, a projeção passou de 3,65% para 3,60%;
  • A projeção de PIB para 2020 passou de 1,68% para 1,48% e para 2021 permaneceu estável em 2,50%;
  • A projeção da taxa de câmbio passou de 4,35 para 4,50 em 2020 e de 4,20 para 4,29 em 2021. Enquanto isso, a projeção da taxa Selic permaneceu estável em 3,75% para 2020 e em 5,25% para 2021. Clique aqui para acessar a análise completa.

Internacional

Política Internacional: Congresso americano não chega a acordo sobre pacote de estímulo

  • Nos EUA, Congresso não chegou a acordo sobre pacote de estímulo do governo para combater a crise provocada pelo vírus, colocando em xeque plano do líder do Senado, Mitch McConnell, de aprovar a proposta hoje. Os democratas acreditam que o texto como está hoje favorece empresas e não aloca suficientes recursos para o setor de saúde.

Petróleo: Ainda em continua queda com retração da demanda

  • Os preços de petróleo iniciam a semana ainda em queda, com o Brent recuando quase 5%, para o patamar de US$25,58/barril. As notícias do lado da demanda pela paralização da economia global continuam a ser uma pressão negativa aguda, com analistas estimando quedas de demanda de até -10% (10 milhões de barris ao dia), segundo a Reuters;
  • O noticiário do lado da oferta também não apresenta grandes evoluções até o momento. A Bloomberg menciona que o presidente russo, Vladmir Putin, não pretende ceder ao que chama de “chantagem” da Arábia Saudita por meio de uma guerra de preços, ancorado nas reservas acumuladas para esse tipo de situação. Oficiais de alto escalão da Rússia tornaram a lembrar que seu país nunca quis o fim dos acordos de cooperação da OPEP+, e que tinham interesse em sua renovação por mais um trimestre ou até o final do ano;
  • Além disso, notícias apontam que um eventual esforço da Comissão Ferroviária do Texas, que tem autoridade de regulador sobre o setor de óleo e gás da região, recebeu diversas críticas sobre uma eventual proposta de cortes de produção por produtores e outros reguladores.

Empresas

Vale (VALE3): Anúncio da compra de 5 milhões de kits para testes rápidos para o Novo Coronavirus

  • A Vale anunciou a compra de 5 milhões de kits para testes rápidos (15 minutos) para o Covid-19 vindos da China, através de logística própria. Essa quantidade representa metade do que o governo brasileiro espera necessitar atualmente. Adicionalmente, a companhia está comprando materiais voltados para os profissionais da saúde, como óculos, máscaras e luvas;
  • Vemos de forma muito positiva a postura da Vale e continuamos otimistas com as ações, pois o minério de ferro negocia em torno dos US$85/t, apesar de toda a turbulência, e a atividade econômica na China segue em retomada gradual.

Setor Elétrico: Medida Provisória prevê desconto integral da tarifa social por 3 meses

  • Segundo o Valor Econômico, está em discussão a edição de uma Medida Provisória (MP) que amplie para 100% o desconto das contas de luz para famílias de baixa renda. Têm direito a este benefício famílias inscritas no Cadastro Único do Ministério da Cidadania ou que recebam o Benefício de Prestação Continuada. Hoje o desconto varia de -65% a -10% dependendo do nível de consumo de energia da residência, até 220 kWh/mês;
  • A MP está sendo discutida entre o Senador Marcos Rogério, presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado e o Ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, e pode ter impacto de R$1 bilhão. As subvenções existentes são custeadas pelo fundo CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), que é uma espécie de subsídio cruzado arcado principalmente por consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Para arcar com o acréscimo, seriam redirecionados recursos hoje utilizados em ações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que constituem 1% das receitas das distribuidoras;
  • A medida teria impacto Neutro para as distribuidoras de energia. No entanto, acreditamos que ela não fornece solução definitiva para os impactos no setor na forma de maior inadimplência e redução de consumo de clientes industriais e comerciais. Além disso, notamos que os estados mais afetados pelo coronavírus (no Sudeste) possuem uma parcela menor de clientes baixa renda cadastrados.

Marfrig (MRFG3): Veja os 6 principais destaques da nossa reunião com a diretoria

  • Na tarde deste sábado (21 de Março) realizamos uma videoconferência com Marcos Molina, fundador e presidente do conselho de administração da Marfrig e Miguel Gularte, CEO da Marfrig América do Sul;
  • Entre os temas discutidos, a empresa mencionou que a demanda nos Estados Unidos (70% de sua receita) segue pujante, e que boas práticas da operação norte-americana diante do cenário do coronavírus já têm sido implementadas no Brasil;
  • Quanto ao Brasil, os executivos afirmaram que (i) que o setor alimentício está sendo priorizado pelas autoridades, (ii) que a demanda, principalmente nos supermercados, segue alta,  (iii) que enxergam o risco logístico como baixo;
  • Clique aqui para conferir os 6 principais destaques da reunião. Mantemos nossa recomendação de compra para as ações da Marfrig.

Varejo: Reunião com Grupo Martins; 4 principais destaques

  • Na manhã deste domingo (22 de Março) realizamos uma videoconferência com Flávio Borges Martins, CEO do Grupo Martins – um dos maiores grupos de distribuição e atacado do Brasil. A companhia, fundada em 1953, apresenta atualmente um faturamento anual de aproximadamente R$ 4,8 bilhões e uma estrutura operacional robusta, composta por cerca de quatro mil colaboradores diretos, cinco centros de distribuição, além de mais de mil veículos próprios.
  • Por meio de sua operação de atacado, o grupo atende hoje cerca de 115 mil clientes do pequeno e médio varejo ao mês, distribuídos ao redor de todo o território nacional. Dentre eles, estão principalmente redes regionais de supermercado, além de farmácias independentes. Por fim, a companhia também possui uma operação financeira própria (Tribanco) e uma operação de comércio eletrônico.
  • Por que ler esse relatório? A escala do Grupo Martins, bem como sua capilaridade e proximidade com o pequeno e médio varejista, permitem que a companhia esteja com o dedo no pulso do pequeno empreendedor brasileiro, que enfrenta um momento delicado em meio à crise desencadeada pelo coronavírus. Além disso, a relevância do grupo no abastecimento do varejo alimentar do país também oferece uma leitura rica sobre o desempenho do segmento no contexto atual.
  • Clique no LINK para conferir os nossos quatro principais destaques da reunião. Também adicionamos nossos comentários sobre cada um dos pontos e como eles se relacionam com as empresas da nossa cobertura.

Reunião com 6 CEOs Sobre o Combate ao Coronavirus

  • Tivemos ontem uma teleconferência com 6 empresários de diferentes segmentos para tratar de como o Brasil, público e privado, pode enfrentar o coronavirus. Os empresários eram: i) Pedro Guimarães, CEO da Caixa Econômica Federal; ii) André Street, CEO da Stone; iii) Benjamin Steinbruch, CEO da CSN; iv) Guilherme Benchimol, CEO da XP Inc.; v) Rubens Menin, CEO da MRV; e vi) Wilson Ferreira Júnior, CEO da Eletrobrás. O evento, que foi online, contou com transmissão máxima de 10 mil pessoas;
  • Entre os principais temas discutidos, tivemos: i) anúncios de medidas que serão adotadas pela Caixa Econômica Federal; ii) impacto já sentido pelos empreendedores; iii) situação das micro, pequenas e médias empresas, bem como de empregos; e iv) possíveis medidas governamentais e burocracias. Clique aqui para acessar nosso relatório completo.

Varejo: Varejistas aceleram o fechamento de lojas

  • As varejistas da nossa cobertura aceleraram os fechamentos de lojas em meio à crise desencadeada pelo Coronavírus. Das varejistas da nossa cobertura, atualmente Lojas Renner (LREN3; Compra), Vivara (VIVA3; Compra), Via Varejo (VVAR3; Compra), C&A (CEAB3; Compra) e Magazine Luiza (MGLU3; Neutro) estão com todas as suas lojas fechadas por tempo indeterminado.
  • Por outro lado, varejistas cujas vendas estão relacionadas a bens de consumo básico (alimentação e saúde) continuam com suas operações funcionando. Grupo Pão de Açúcar (PCAR3; Compra), Carrefour Brasil (CRFB3; Neutro), Raia Drogasil (RADL3; Neutro) mantém suas lojas abertas. 
  • Nossa visão: Naturalmente, o impacto dos fechamentos de lojas será negativo para o resultado das companhias em 2020. Entretanto, vemos alguns pontos positivos no contexto atual. Além da medida preservar a saúde dos funcionários em um momento crítico, os fechamentos permitirão às companhias reduzir de maneira significativa os custos variáveis de lojas que já estariam com seu fluxo altamente comprometido, dado o atual cenário.
  • Clique no Link para conferir o relatório completo com nossa visão sobre os principais impactos dos fechamentos de lojas. Também adicionamos nossos comentários sobre quais medidas as varejistas estão tomando para minimizar o impacto dos fechamentos. Mantemos nossa recomendação de Compra nas ações do Pão de Açúcar, Lojas Renner, Vivara, Via Varejo e C&A.

Ambev (ABEV3): Ambev pede a Bolsonaro atenção especial para bares e restaurantes em meio à crise do coronavírus

  • Segundo o Valor Econômico, o CEO da Ambev, Jean Jereissati, pediu ao governo federal atenção especial para o setor de bares de restaurantes, que deve ser um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus. O pedido foi feito durante uma reunião virtual entre empresários, o presidente Jair Bolsonaro e ministros do governo;
  • De acordo com Jereissati, a companhia está tentando ajudar o setor, que emprega cerca de 10 milhões de pessoas no país. Cerca de 55% das vendas da Ambev são para bares e restaurantes, enquanto os outros 45% são para varejistas;
  • O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, disse que o setor de bares e restaurantes está entre as prioridades do governo para receber apoio. Segundo ele, linhas de capital de giro deverão ser disponibilizadas.

Frigoríficos (JBSS3, MRFG3): Justiça libera plantas da JBS em Santa Catarina; Marfrig mantém todas as operações em pleno funcionamento

  • Segundo o Valor Econômico, a JBS informou no sábado (21) que derrubou na Justiça trabalhista a decisão que paralisava as unidades da Seara em Forquilhinha e Nova Veneza, no Estado de Santa Catarina;
  • O juiz da 4ª Vara do Trabalho de Criciúma havia atendido a um pedido do sindicato que representa os funcionários, que argumentou que a paralisação das unidades era importante para preservar a segurança dos funcionários contra o novo coronavírus;
  • A ação foi derrubada após a JBS argumentar que a produção de alimentos é um atividade essencial, o que foi acatado. Além disso, a empresa reiterou que já segue normas sanitárias suficientemente rigorosas em suas plantas, prevenindo o contágio pelo coronavírus;
  • A Marfrig também reiterou sua missão de abastecer a população, juntamente com a manutenção da segurança de seus funcionários. Em comunicado a imprensa divulgado no sábado (21), a empresa esclareceu que todas as suas plantas – no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Estados Unidos – estão em pleno funcionamento e devem seguir assim, apesar do momento desafiador.
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