IBOVESPA -0,07% | 115.925 Pontos
CÂMBIO +0,67% | 4,96/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Ainda afetado pela possível manutenção de juros altos nos EUA, o Ibovespa caiu 0,1%, e fechou o dia aos 115.925 pontos.
Também no lado negativo, houve aumento das preocupações com o setor imobiliário chinês, após a incorporadora Evergrande ter atrasado seu pagamento de dívida. Isso prejudicou a performance de empresas do setor de commodities como a Vale (VALE3), que teve queda de 2,1% no pregão.
Renda Fixa
A curva de juros futuros seguiu a tendência da semana anterior e fechou em alta, direcionada pela maior aversão a risco no mercado global. Os agentes permanecem cautelosos com as sinalizações de taxas de juros mais altas por mais tempo nos EUA, bem como com o déficit fiscal do Tesouro americano, buscando maiores prêmios nos vencimentos de longo prazo. DI Jan/24 passou de 12,255% para 12,26%; DI Jan/25 saiu de 10,525% para 10,57%, DI Jan/27 oscilou de 10,51% para 10,59%, e DI Jan/31 variou de 11,365% para 11,47%.
Mercados Globais
Nos Estados Unidos, os futuros estão em queda (S&P 500: -0,5%; Nasdaq 100: -0,5%), após nova escalada das taxas das treasuries. A taxa de 10 anos chegou a bater 4,56%, mas já desacelera para 4,51% ainda perto do nível mais elevado desde 2007. Hoje, serão divulgados dados de construção e de confiançado consumidor. As negociações do orçamento no Congresso seguem, e persiste o risco de um shutdown do governo.
Na Europa, os mercados operam em queda (Stoxx 600: -0,6%), na expectativa de dados de inflação da região que serão divulgados essa semana e influenciarão a postura do banco central europeu. As perspectivas de prolongada incerteza e perspectivas negativas para a atividade econômica são os principais fatores negativos para as bolsas europeias.
Na China, a bolsas caem fortemente (CSI 300: -0,6%; HSI: -1,5%) com o aprofundamento da crise da incorporadora Evergrande, que adiciona incerteza sobre as perspectivas da economia do país.
Economia
A conta corrente brasileira apresentou déficit de US$ 0,78 bilhão em agosto de 2023 (XP: -US$ 2,2 bilhões; consenso: -US$ 1,75 bilhão). Pelo lado da conta financeira, os ingressos líquidos de IDP – Investimento Direto no País – surpreenderam negativamente mais uma vez (observado: US$ 4,3 bilhões; XP: US$ 5,8 bilhões; consenso: US$ 5,0 bilhões). Mantemos nossa visão construtiva sobre a posição externa da economia brasileira.
Num discurso proferido ontem em Bruxelas, a presidente do BCE, Christine Lagarde, reforçou a mensagem agressiva de que “as taxas serão restritivas enquanto for necessário” para controlar a inflação. Ela também disse que uma recessão não faz parte do cenário base do BCE.
Na agenda doméstica de hoje, os destaques serão a divulgação da ata da reunião do Copom de setembro e o IPCA-15 de setembro. Na agenda internacional, indicadores referentes ao mercado imobiliário nos EUA serão publicados ao longo do dia e os resultados dos lucros industriais da China serão divulgados no final do dia.
Veja todos os detalhes
Economia
O déficit em conta corrente continua a diminuir no Brasil; IPCA-15 e a ata de reunião do Copom são destaques hoje
- No Brasil, o Boletim Focus divulgado na manhã de ontem apresentou poucas revisões às projeções. No campo da inflação, o mercado manteve suas expectativas em 4,86% para o ano corrente, 3,86% para 2024 e 3,50% para 2025. Revisões para PIB foram as únicas que se moveram nesta segunda-feira. As expectativas de mercado para o crescimento real do PIB 2023 registraram leve alta de 2,92% ante a 2,89% na semana passada. O ano de 2024 permaneceu com as projeções em 1,50%. Para 2025, houve queda de 1,95% para 1,90%. Em relação a política monetária, o consenso para Selic continua em 11,75% para o final de 2023, 9,00% para o final de 2024 e 8,50% para o final de 2025. Por último, a mediana das previsões de mercado para a taxa de câmbio permaneceu em R$/US$ 4,95 em 2023; R$/US$ 5,00 em 2024 e R$/US$ 5,10 em 2025;
- Divulgado na manhã de ontem pelo Banco Central, a conta corrente brasileira apresentou déficit de US$ 0,78 bilhão em agosto de 2023 (XP: -US$ 2,2 bilhões; consenso: -US$ 1,75 bilhão). O saldo em transações correntes chegou a -US$ 45,3 bilhões no acumulado em 12 meses até agosto deste ano (-2,21% do PIB), vindo de -US$ 51,6 bilhões até julho (-2,54% do PIB) e -US$ 53,6 bilhões até agosto do ano passado (-2,94% do PIB). Projetamos déficits de US$ 45,0 bilhões em 2023 (-2,1% do PIB) e US$ 48,0 bilhões em 2024 (-2,0% do PIB), ainda significativamente abaixo da média histórica (ao redor de -3,0% do PIB). Pelo lado da conta financeira, os ingressos líquidos de IDP – Investimento Direto no País – surpreenderam negativamente mais uma vez (observado: US$ 4,3 bilhões; XP: US$ 5,8 bilhões; consenso: US$ 5,0 bilhões). O IDP acumulou US$ 65,9 bilhões em 12 meses até agosto (3,21% do PIB), abaixo dos US$ 71,7 bilhões até julho (3,53% do PIB) e próximo aos US$ 64,9 bilhões (3,55% do PIB) observado até agosto de 2022. Projetamos ingressos líquidos de IDP de US$ 70,0 bilhões este ano (3,2% do PIB) e US$ 73,5 bilhões no ano que vem (3,1% do PIB) – essas previsões têm ligeiro viés de baixa. O arrefecimento na conta de IDP parece refletir o menor ritmo de crescimento econômico e de lucratividade corporativa (aqui e no exterior). Apesar disso, mantemos nossa visão construtiva sobre a posição externa da economia brasileira;
- Num discurso proferido ontem em Bruxelas, a presidente do BCE, Christine Lagarde, reforçou a mensagem agressiva de que “as taxas serão restritivas enquanto for necessário” para controlar a inflação. Ela também disse que uma recessão não faz parte do cenário base do BCE;
- Na agenda doméstica de hoje, o destaque será a divulgação da ata da reunião do Copom de setembro, em que a decisão foi reduzir a taxa Selic em 50 bps, para 12,75%. Além disso, a inflação medida pelo IPCA-15 de setembro será publicada esta manhã. Esperamos uma variação mensal de 0,35%, o que elevaria a variação em 12 meses de 4,24% para 5,00%. Na agenda internacional, indicadores referentes ao mercado imobiliário nos EUA serão publicados ao longo do dia e os resultados dos lucros industriais da China serão divulgados no final do dia.
Commodities
Comentário Semanal Agro | Plantio de soja avança no Brasil
- Grãos. Soja caiu mais de 3% na semana. No Brasil, chuvas em Setembro tem sido melhores que as previsões, trazendo níveis satisfatórios de umidade de solo. Previsão para a virada do mês traz mais chuvas e deve acelerar plantio, que já se iniciou no Mato Grosso e Paraná, este último com impressionantes 6% da área plantada no dia 18;
- Carnes. Nas carnes, o caso de gripe em ave de subsistência no Mato Grosso do Sul dominou o noticiário, levando à esperada restrição das exportações do estado pelo Japão. Caso chama atenção por ser primeiro foco no interior do país;
- Açúcar e Etanol. O açúcar seguiu em patamar elevado, mas sentimento de risco global impediu novas altas, levando também à queda do petróleo. Mesmo assim, gasolina no Brasil segue defasada em relação à paridade de importação, pressionando por alta de preço de referência da Petrobras;
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Empresas
Direcional (DIRR3): Destravando Potencial de Crescimento
- Estamos atualizando nossas estimativas para a Direcional (DIRR3) para incorporar resultados recentes, bem como uma perspectiva mais positiva para os lançamentos após a bem-sucedida oferta de follow-on, com captação de R$ 429 milhões;
- Como resultado, estamos introduzindo nosso preço-alvo para o final de 2024 de R$ 26,00 por ação, ante R$ 22,00 por ação, mantendo nossa recomendação de Compra, com base em:
- Perspectivas mais fortes de lançamentos após a oferta de follow-on, elevando nossas estimativas (% da Companhia) em 17% para 2023 e 22% para 2024;
- Perspectiva favorável de margem bruta ajustada, com aumento das estimativas em 144 pontos-base em 2023 e 2024, impulsionado por tetos de preço mais altos no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e custos de construção sob controle;
- Retornos atrativos com ROE atingindo 22,9% em 2024.
- Portanto, vemos a DIRR3 sendo negociada a 6.1x P/L em 2024, o que ainda consideramos como atrativo, considerando nosso múltiplo P/L alvo de 7.2x em 2025;
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Varejo XP – Feedback do Roadshow: Perspectiva cautelosa, mas valuation do setor chamando a atenção
- Passamos a última semana nos EUA e em Londes falando com investidores sobre o setor. No geral, o sentimento continua cauteloso e o posicionamento continua leve, enquanto as discussões tributárias são um ponto de preocupação no setor;
- No entanto, o posicionamento macro do Brasil em relação a outros mercados emergentes (feedback de Estratégia aqui) e um desempenho do varejo abaixo do índice estão fazendo com que os investidores olhem mais de perto o setor;
- Em relação aos nomes mais discutidos, destacamos Assaí (ASAI3), SmartFit (SMFT3), Vivara (VIVA3), Grupo Soma (SOMA3) e Lojas Renner (LREN3), com a última focando principalmente no risco Shein;
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TIM (TIMS3): No rumo certo pra entregar o guidance; dividendos podem surpreender
- Na semana passada, recebemos em nosso escritório no Rio de Janeiro a CFO da TIM Brasil (Andrea Viegas) e Vicente Ferreira (Head de RI) para uma reunião com clientes institucionais. Na reunião, aprofundamos algumas discussões sobre;
- i) dinâmica competitiva no segmento móvel; (ii) perspectivas de dividendos; (iii) desempenho do 3T23; (iv) possíveis M&As; (v) infraestrutura; e (vi) arbitragem com a Oi. Vemos a TIM Brasil negociando com um valuation atrativo de 3,9x 24E EV/EBITDA e 12,8x P/E 24E;
- Reiteramos nossa recomendação de COMPRA e o preço-alvo para o final de 2024 de R$21,0/ação. A TIM também continua sendo nossa principal escolha entre as grandes empresas de telecomunicações no Brasil.;
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Minerva (BEEF3): Colômbia mais próxima do mercado de exportação para a China
- Conforme informado pela Minerva, a Colômbia foi aprovada para exportar carne bovina para a China, e após a documentação final a ser resolvida no curto prazo deverá se tornar o principal destino da carne bovina colombiana. As atuais exportações do país concentram-se principalmente na Rússia, MENA e Chile, então a China tem potencial para trazer um prémio significativo em comparação com a segunda melhor opção vista em outros países;
- A possibilidade de navegar pelo Pacífico é outro diferencial positivo, embora algumas informações importantes ainda não estejam claras, como
- idade do gado (no Brasil tem limite de idade de 30 meses, enquanto Uruguai e Argentina nenhum);
- proibição autoimposta ou não das exportações em caso de EEB atípica (como ocorre no Brasil); e
- lista de plantas aprovadas (esperamos pelo menos uma da Minerva).
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WEG (WEGE3): Aquisição acretiva em um valuation atrativo
- Ontem, a WEG anunciou a aquisição dos negócios de motores elétricos industriais e geradores da Regal Rexnord. A aquisição inclui 10 instalações industriais em 7 países (incluindo México, China e Europa) e foi avaliada em US$ 400 milhões, um múltiplo EV/EBITDA atrativo de 7,4x em reais, em nossa visão (vs. EV/EBITDA de 2024 da WEG de 18,6x);
- Vemos a aquisição como positiva para a WEG, pois: (i) acelera a perspectiva de crescimento da empresa em mercados relevantes no exterior em meio ao seu core business; e (ii) vemos espaço para que o múltiplo do negócio adquirido seja reavaliado (potencial de reavaliação dos múltiplos representando até 2,0-5,4% do valor de mercado da WEG);
- Reiteramos nossa recomendação Neutra para a WEG;
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Data Expert | Tracking Semanal de Mineração e Siderurgia da XP
- Os temas principais da semana foram as mudanças nas regras de propriedade estrangeira e nas políticas monetárias da China e as discussões sobre os impostos de importação de aço e a revisão das licenças de mineração no Brasil.
- (i) A China está a considerar flexibilizar as regras que limitam a propriedade estrangeira em empresas nacionais negociadas publicamente;
- (ii) A China decidiu manter inalteradas as taxas de juro de referência;
- (iii) O governo brasileiro aprovou a antecipação da exclusão da redução de impostos de importação para 12 produtos siderúrgicos;
- (iv) Segundo a CNN, o governo brasileiro planeja rever as licenças detidas por grandes empresas de mineração;
- (v) Por fim, nossa análise de valuation mostra que a Vale está precificando minério de ferro a US$ 103/t (-16% vs. preços spot de US$ 124/t).
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Durigan, do Ministério da Fazenda, é novo presidente do conselho do BB (Valor);
- BB Seguridade projeta prêmios de R$ 2 bi em vendas via parcerias ‘mar aberto’ neste ano (Valor);
- Desenrola: Bancos renegociam R$ 14,3 bilhões em dez semanas do programa (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Governo quer mais escolas conectadas com recursos do 5G (telesintese);
- MCTI reforça que prorrogação da Lei de TICs depende da Fazenda (telesintese);
- Amazon vai investir US$ 4 bilhões na Anthropic, rival da OpenAI (telesintese);
- Streaming representa 99,2% da receita da indústria fonográfica no Brasil (Valor);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Emenda do Simples pode distorcer Reforma Tributária para beneficiar grandes empresas (Folha);
- A corrida pelos altos descontos no comércio eletrónico da China coloca os incumbentes sob pressão (Reuters);
- Assaí tira Americanas da liderança de ranking de presença em lares (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Maior premiação entre cervejarias nos EUA tem queda nos inscritos e ascensão da Light Lager (Guia da Cerveja);
- Alimentos
- Marfrig voltas às compras e agora já tem 40% da BRF (TheAgriBiz);
- Signs of panic evident, as sustained grid and saleyard price plunge continues (BeefCentral);
- Agro
- “Pechincha” da Boa Safra Sementes pode trazer resultados positivos, avalia XP (AgFeed);
- Custeio da safra de soja em MT caiu 18% em agosto, diz Imea (GloboRural);
- Biocombustíveis
- Petróleo vai deixar gás natural 7% mais caro, estima consultoria (epbr);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Temperatura pressiona consumo e PLD sai do piso pela primeira vez em mais de um ano (Mega What);
- Estudo indica falha no cálculo da Tust 2023/2024 (Canal Energia);
- Orçamento da União perde R$ 1,2 bi da Copel se Congresso mudar cobrança na transmissão (Folha);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Unipar investirá R$ 1 bi para eliminar mercúrio em Cubatão (Valor Econômico);
- No Planalto, ministro cobra agilidade na liberação de poço da Petrobras na Margem Equatorial (Valor Econômico);
- Obras avançadas e dependência de diesel justificam refinaria Abreu e Lima, dizem analistas (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
XP Short Scout: Monitor de short selling no Brasil – 22/09/2023
- O short interest médio (SI) das ações do Ibovespa permanece relativamente estável em 4,3%, com um aumento marginal de 0,1 p.p. nas últimas duas semanas;
- Mais uma vez, destacamos o desempenho do setor de Varejo em termos de atividade de short selling, pois várias empresas experimentaram aumentos significativos em seus SI desde nossa última análise. Notavelmente, o Grupo SBF (SBFG3) registrou um forte aumento de 3,1 p.p. em seu SI, representando uma alta de ~4 desvios-padrão (σ) em relação à sua média de 1 ano, alcançando 11,6%. Simultaneamente, o Grupo Soma (SOMA3) também viu seu SI disparar para 10,8% (+2,9 p.p.), alta de 3,9σ em relação à sua média;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Mercado se ajusta a juro alto por mais tempo, diz BlackRock (Valor);
- Bancos se opõem a novo corte em teto do consignado (Valor);
- Ipea eleva estimativa de crescimento da agropecuária para 15,5% em 2023 (Globo Rural);
- Assaí tira Americanas da liderança de ranking de presença em lares (Valor);
- Fitch Afirma Rating ‘AA(bra)’ da Copergás; Perspectiva Estável (Fitch);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Tradicional em ‘FII de tijolo’, Alianza quer crescer em ‘papel’ (Valor);
- FIIs high yield têm nova sessão de fortes perdas e caem até 9% (InfoMoney);
- Fundo imobiliário zera taxa de vacância; TORD11 desaba quase 10% (Money Times);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Unipar vai investir R$1Bi para substituir mercúrio em Cubatão | Café com ESG, 26/09
- O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território neutro, com o IBOV e o ISE andando de lado (-0,07% e -0,08%, respectivamente);
- Do lado das empresas, a Unipar, maior produtora de cloro e soda cáustica e uma das principais fornecedoras de PVC da América do Sul, vai investir cerca de R$ 1 bilhão na fábrica de Cubatão (SP), com o objetivo de migrar 100% da produção de cloro na unidade para a tecnologia de células de membrana – com o investimento, a companhia eliminará o uso das tecnologias de mercúrio e diafragma, sendo a fábrica de Cubatão a maior da América Latina com esse tipo de operação;
- Na política, (i) acelerado pela proximidade da COP28 em novembro, o projeto de lei que regula o mercado de carbono avança no Congresso sob atenção do setor empresarial, que negocia mudanças antes da votação pela Comissão de Meio Ambiente do Senado – as preocupações giram em torno das regras ficarem apenas em atos do Executivo, além de incertezas sobre o valor das multas e questões de tributação; e (ii) o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, elevou ontem o tom das críticas à demora na liberação da pesquisa no poço exploratório da Petrobras no litoral do Amapá, durante reunião com ministros – Silveira cobrou maior agilidade do Ibama na emissão da licença para dar continuidade à atividade de exploração na região conhecida como Margem Equatorial, que vai da costa do Amapá ao litoral do Rio Grande do Norte;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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