IBOVESPA -1,8% | 103.205 Pontos
CÂMBIO +1,65% | 5,16/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Na agenda do dia, teremos a Ata do Copom, que deve dar novas indicações sobre os próximos passos da política monetária no Brasil, reforçando a sinalização de um novo aumento na próxima reunião e deixando a porta aberta para uma reavaliação do cenário. Além disso, teremos a divulgação dos dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que deve mostrar um crescimento na margem das vendas no varejo restrito (0.4%) e ampliado (0.1%)
Brasil
O pregão de ontem foi marcado por aversão ao risco, o que resultou em perdas importantes para as bolsas e valorização firme do dólar. O Ibovespa foi contaminado por esse sentimento negativo e ainda repercutiu a queda das commodities, provocada pela cautela em relação à China. Assim, o índice caiu 1,79% e voltou para os 103,2 mil pontos, zerando os ganhos acumulados no ano. O câmbio também refletiu esse cenário, com o dólar valorizando 1,65% frente ao real, cotado a R$ 5,16 no fechamento – maior valor desde meados de março.
Enquanto isso, as taxas de juros futuras ficaram praticamente estáveis no dia de ontem, depois de uma manhã de alta, que foi compensada por baixas no início da tarde. Os movimentos foram principalmente guiados pelas expectativas em torno das taxas das Treasuries (títulos de dívida dos EUA), que subiram pela manhã, quando foi observada também desvalorização do real ante o dólar. Já à tarde, as taxas das Treasuries caíram, assim como o preço do petróleo, o que serviu de contrapeso para as notícias de reajuste nos preços da gasolina e diesel pela Petrobras. DI jan/23 fechou em 13,285%; DI jan/24 encerrou em 12,965%; DI jan/25 foi para 12,43%; DI jan/27 fechou em 12,315; e DI jan/29 encerrou em 12,42%.
Ainda sobre Brasil, o governo deve anunciar a redução em 10 p.p. da tarifa externa comum (TEC) do Mercosul e a isenção em 11 produtos, dentre os quais o aço, bens da cesta básica e da construção civil, em uma tentativa de reduzir os impactos da inflação. Além disso, novas medidas para reduzir os impactos do reajuste no diesel anunciado ontem pela Petrobrás voltaram a ser discutidas.
Mundo
Bolsas internacionais amanhecem positivas (EUA +0,8% e Europa +0,9%) com leve recuo na taxa de juros do título de 10 anos americano para 3,01%, aliviando parte da pressão baixista sobre as ações globais. Ainda assim, as preocupações com os apertos monetários e a desaceleração econômica global seguem no radar e refletindo no rendimento do Tesouro de 10 anos, o que pode continuar causando volatilidade no curto prazo. Nos EUA, o Federal Reserve alertou ontem, em seu relatório de estabilidade financeira, que um aumento acentuado nas taxas de juros para combater a inflação representaria um risco para a economia americana. Hoje teremos pronunciamentos de diversos membros do Federal Reserve, que deverão se posicionar sobre os próximos passos da política monetária no país. Na Europa, o ministro da França, Clement Beaune, anunciou que os membros da União Europeia podem chegar a um acordo nesta semana sobre a proposta de embargo do petróleo russo. Por fim, o Bitcoin (+2,1) amanhece negociando próximo aos US$ 31 mil, recuperando-se levemente da queda acentuada vista ontem.
Impactos dos lockdowns na China
Na China, dados de exportações e importações mostram uma queda significativa das restrições mais amplas e rígidas da Covid-19. Os números fracos mostram que o setor comercial da China, que responde por cerca de um terço do produto interno bruto, está perdendo força à medida que os bloqueios em todo o país travaram as cadeias de suprimentos, aumentando os riscos de uma desaceleração mais profunda. Com isso, o índice de Hang Seng encerra em baixa (-1,8%) após exportações crescerem em seu menor ritmo desde junho de 2020 (3,9% a/a em abril vs. 14,7% a/a em março), elevando ainda mais os temores com a situação econômica do país devido aos lockdowns.
Mercado em Gráfico
O dólar vem se fortalecendo em relação a todos os seus principais pares, à medida que os bloqueios da Covid na China, a aceleração da inflação global e a piora das perspectivas econômicas impulsionaram a demanda pela moeda dos EUA como um “porto seguro”. O índice de dólar do Bloomberg (Bloomberg Dollar Index) acompanha o desempenho das principais moedas globais em relação ao dólar norte-americano, e representa as moedas de mercados desenvolvidos e emergentes que têm a maior liquidez no mercado de câmbio e os maiores fluxos de comércio com os EUA. Esse indicador avançou para uma alta de quase dois anos, uma vez que uma queda no crescimento das exportações da China acentuou as preocupações sobre sua economia e o risco para as cadeias de suprimentos globais. Além da atração do dólar, a aversão ao risco da guerra na Ucrânia, rendimentos mais altos do Tesouro e o Federal Reserve também contribuíram para a alta do índice. Impulsionado pelo sentimento do mercado e o novo ciclo de alta de juros que vem sendo realizado pelo Fed, o rendimento do título de dez anos do Tesouro dos Estados Unidos atingiu 3% pela primeira vez desde dezembro de 2018. Por ser um investimento quase livre de risco e estar com rendimentos subindo, o título de 10 anos vem atraindo cada vez mais fluxos de investidores.
Veja todos os detalhes
Agenda de resultados
Vivo (VIVT3): Depois do fechamento
Calendário do 1T22
Temporada de resultados do 1º trimestre 2022 – o que esperar?
Economia
O Federal Reserve declarou nesta segunda-feira que um aumento acentuado nas taxas de juros representaria um risco para a economia americana. Na China, as exportações caíram significativamente, pois as restrições do Covid-19 interromperam a produção fabril e reduziram a demanda doméstica. No Brasil, o governo anunciou a redução da tarifa externa comum do Mercosul em 10 p.p. e a isenção do imposto de importação para 11 produtos para conter a inflação. Na pauta de hoje, a ata do Copom pode indicar os próximos passos do banco central brasileiro no aperto da política monetária, com pelo menos mais uma alta já sinalizada, e o IBGE divulgará os resultados das vendas no varejo de março
- Avaliando uma chance “mais alta que o normal” de que as condições de negociação nos mercados financeiros dos EUA se deteriorem repentinamente, o Federal Reserve disse na segunda-feira em seu relatório de estabilidade financeira que um aumento acentuado nas taxas de juros para domar novos choques inflacionários representaria um risco para a economia americana. A perspectiva de taxas de juros mais altas levou o rendimento da Treasury de 10 anos ao seu nível mais alto desde 2018. Esse aumento forçou investidores de todo o mundo a reavaliar o valor de muitas das ações que eles ofereceram para recordes no passado ano, com o índice de ações S&P 500 caindo mais de 16% este ano e o Nasdaq Composite, pesado em tecnologia, caindo mais de 25%. O Fed também sinalizou riscos potenciais associados a uma guerra “prolongada” entre a Rússia e a Ucrânia, que já colocou pressão sobre os mercados de commodities;
- O crescimento das exportações da China desacelerou para um dígito, o mais fraco em quase dois anos, enquanto as importações pouco mudaram em abril, pois restrições mais rígidas e mais amplas da COVID-19 interromperam a produção fabril e reduziram a demanda doméstica, aumentando os problemas econômicos mais amplos. As exportações em dólares cresceram 3,9% em abril em relação ao ano anterior, caindo acentuadamente em relação ao crescimento de 14,7% registrado em março, embora um pouco melhor do que a previsão dos analistas de 3,2%. Foi o ritmo mais lento desde junho de 2020. As importações ficaram amplamente estáveis em relação ao ano anterior, melhorando ligeiramente em relação à queda de 0,1% em março e um pouco melhor do que a contração de 3,0% apontada pela pesquisa da Reuters. Os números fracos mostram que o setor comercial da China, que responde por cerca de um terço do produto interno bruto, está perdendo força à medida que os bloqueios em todo o país travaram as cadeias de suprimentos em grandes centros como Xangai, aumentando os riscos de uma desaceleração mais profunda na segunda maior economia do mundo e além;
- O sentimento dos investidores alemães aumentou ligeiramente em maio devido às expectativas de que a situação econômica na maior economia da Europa se deteriorará menos acentuadamente do que o previsto anteriormente, uma vez que o Banco Central Europeu atua para domar a inflação. O instituto de pesquisa econômica ZEW disse na terça-feira que seu índice de confiança econômica subiu para -34,3 pontos, ante -41,0 em abril. Uma pesquisa da Reuters apontou para uma leitura de maio de -42,0;
- O governo brasileiro está discutindo novas medidas para amenizar os impactos do recente anúncio da Petrobrás de um aumento no preço do diesel. Inicialmente, as propostas devem incluir maior pressão sobre os governadores para que adotem uma interpretação mais branda da lei complementar que mudou a forma de cobrança do ICMS. Apesar de alguns pedidos de subsídio ao diesel, há pouco espaço para medidas com impacto fiscal devido ao teto de gastos. Em outra frente de combate à inflação, o governo deve isentar o imposto de importação de onze produtos, entre aço, cesta básica e bens de construção, e reduzirá a tarifa externa comum do Mercosul em 10 p.p.;
- Banco Central divulgará hoje a ata da última reunião do Copom, realizada na semana passada. Analistas de mercado esperam que a ata possa mostrar os próximos passos do Banco Central em direção ao aperto da política monetária. Esperamos aumentos adicionais de juros em junho e, possivelmente, em agosto, com a Selic atingindo a taxa terminal de 13,75%. Ainda na pauta de hoje, o IBGE divulgará os resultados das vendas no varejo de março. Consenso é aumento de 0,4 MoM e 2,3% A/A no varejo restrito (XP 0,6% e 2,8%) impulsionado por desembolsos do Auxílio Brasil e saques extraordinários do FGTS, e um leve aumento no varejo ampliado (consenso de mercado 0,1% MoM e 2,0% YoY, XP 0,3% e 3,8%).
Empresas
Data Expert: Acompanhamento do Mercado de Energia – Início do outono mantém tendência de recuperação nos níveis dos reservatórios
- Em abril, observamos um desempenho positivo no mercado de energia;
- Demanda total: Conforme esperado e mencionado no nosso último relatório (link), a demanda de energia recuou em abril em relação ao mês anterior (-6,8%), o que pode ser explicado pela sazonalidade do consumo. Na comparação anual, a demanda cresceu +2%;
- Geração de Energia: Em abril, destacamos a fonte solar que teve um aumento de +58,7% A/A. Este crescimento reflete os novos investimentos realizados nesta fonte, cuja capacidade instalada subiu +47,2%;
- Nível dos Reservatórios: As condições climáticas contribuíram para a melhora dos níveis dos reservatórios em abril. O destaque foi o subsistema Sul com elevação de +21,6 p.p. M/M, que vem melhorando consideravelmente o seu nível desde o início do ano;
- Acesse o relatório completo aqui.
TOTVS (TOTS3): Feedback do Roadshow com o CEO e CFO da TOTVS; Revisão do preço-alvo
- Na última sexta-feira (6), realizamos um non-deal roadshow com o management da TOTVS: Dennis Herszkowicz (CEO), Gilsomar Maia (CFO) e Sergio Serio (Head de RI). Ao longo das reuniões com investidores locais e estrangeiros, abordamos os principais temas pós resultado do 1T22, incluindo: (i) tendência da margem de contribuição nos segmentos de Techfin e Business Performance; (ii) sustentabilidade do crescimento em Gestão; (iii) oportunidades com a JV com o Itaú; e (iv) estratégia em M&A;
- Reiteramos nossa recomendação de COMPRA e revisamos nosso preço alvo de R$48,0 para R$39,0 para o final de 2022;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
CBA (CBAV3): Volumes mais fracos, mas margem EBITDA surpreendeu para cima
- A CBA apresentou bons resultados, acima do esperado;
- O EBITDA Ajustado de R$ 552 milhões ficou 9% acima das nossas estimativas e 5% acima do consenso. A margem EBITDA ajustada foi de 24% no 1T22 (vs 15% no 4T21 e 20% no 1T21);
- Os principais destaques foram o menor volume de vendas (devido ao enfraquecimento da demanda de construção civil e automotiva, bem como menor atividade de trading), preços de venda mais altos (em razão do aumento do alumínio LME) e melhor margem EBITDA consolidada (excl. hedge em 28 % vs 18% no 4T21 e 23% no 1T21). A Dívida Líquida atingiu R$ 1,2 bilhão (de R$ 1,7 bilhão no 4T21), enquanto a Dívida Líquida UDM/EBITDA caiu para 0,7x de 1,0x no 4T21;
- Mantemos nossa recomendação de Compra no nome, com preço-alvo de R$18 por ação;
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Vitrine XP – Resultados do 1T22: A Vivara apresentou resultados sólidos no 1T, acima das nossas estimativas
- A Vivara reportou novamente sólidos resultados do 1T22, entregando um EBITDA 7,5% acima das nossas estimativas que já eram superiores ao consenso;
- A receita líquida veio em R$411mi, +55% A/A e +45% vs. 1T19, puxado por um forte crescimento orgânico, com vendas mesmas lojas em +42% A/A, enquanto a companhia continua a abrir novas lojas, com aberturas líquidas de 31 nos últimos 12 meses;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Itaú (ITUB4): 2022 Começando Forte
- Ontem (9), o Itaú divulgou os resultados do 1T22. De forma geral, vemos o resultado como ligeiramente positivo em virtude do forte crescimento da carteira de crédito e da margem financeira;
- Paralelamente o Itaú reportou um bom controle de despesas, apesar da piora marginal em sua inadimplência e índice de cobertura. Estes efeitos combinados levaram a um crescimento no lucro líquido recorrente, que somou R$ 7,4 bi (+15% A/A), e no Retorno sobre o Patrimônio Líquido, que atingiu 20,4% (0,2 p.p. T/T e 1,9 p.p. A/A);
- Embora a gente espera que possa haver uma ligeira reação positiva das ações no pregão de hoje, mantemos nossa recomendação Neutra para o papel dado que as ações negociam próximo ao valor justo;
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Sabesp (SBSP3): Resultados neutros no 1T22
- Destaques Financeiros: A Sabesp reportou um EBITDA ajustado de R$ 1.721 milhões, em linha com nossa estimativa de R$ 1.725 milhões. O lucro líquido foi de R$ 976 milhões, acima da nossa estimativa de R$ 627 milhões, explicado por menores despesas financeiras devido ao desempenho cambial no trimestre;
- Os resultados refletem um aumento de 9,2% na receita A/A, principalmente devido à combinação de: (i) reajuste tarifário de 7,0% desde Mai-21; (ii) melhor mix de clientes em função de maiores volumes nos segmentos comercial e público, o que implica em maior tarifa média;
- Do lado negativo, vemos (i) um aumento de 8,2% A/A em PMSO, principalmente devido a +49% A/A em materiais para tratamento refletindo o aumento no preço dos produtos; (ii) redução de -0,4% nos volumes faturados A/A (-3% abaixo das nossas expectativas);
- Temos uma avaliação neutra dos resultados da Sabesp no 1T22 e mantemos nossa recomendação Neutra para a Sabesp, com preço-alvo de R$ 52/ação e US$ 9/ADR para SBSP3 e SBS, respectivamente;
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Embraer (EMBR3): Eve Conclui sua Fusão com a Zanite Acquisition Corp.; Transação Aprovada pelos Acionistas da Zanite em 6 de Maio de 2022
- A Eve (subsidiária eVTOL da Embraer) anunciou hoje que concluiu sua combinação de negócios com a Zanite Acquisition Corp., uma empresa de aquisição de propósito específico (SPAC), após a aprovação dos acionistas da Zanite em 6 de maio;
- Embora as ações resgatadas pelos acionistas da Zanite vieram em níveis elevados, implicando em baixa liquidez das ações da Eve (~92% das ações ordinárias da Zanite resgatadas), vemos a conclusão da fusão como um passo importante para o destravamento de valor da Eve, com o capital levantado de ~US$ 380 milhões para fomentar o futuro desenvolvimento de aeronaves eVTOL;
- Reiteramos nossa visão otimista sobre a Embraer, apoiada por (i) recuperação da aviação comercial para impulsionar a melhoria do desempenho operacional, e (ii) potencial de valor da Eve para suportar o prêmio de valuation da Embraer vs. histórico (EV/EBITDA 2022 de 8,3x considerando o guidance da Embraer para 2022 vs. média histórica de 7,5x);
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Azul (AZUL4) – 1T22: Margem EBITDA Continua a Melhorar; EBITDA de R$ 4,0bi para 2022 Reiterado
- A Azul apresentou resultados positivos no 1T22, com EBITDA de R$ 593 milhões implicando em uma margem de 18,6%, melhorando ~12p.p. A/A, suportado principalmente por yields mais elevados (+34% A/A). Destacamos:
- (i) melhora do PRASK de +41% A/A e 7% acima dos níveis pré-pandemia do 1T19, em função da recuperação da demanda por voos de lazer e corporativos e reajustes tarifários significativos para compensar um ambiente de custos mais desafiador; e
- (ii) margem EBITDA saudável de 18,6% (+11,5 p.p. A/A), resultado do aumento de yield mencionado acima.
- Além disso, a Azul divulgou guidance para 2022-24, com EBITDA de R$ 4,0-5,5 bilhões para 2022-23 (+15% vs. consenso e +5-13% vs. nossas estimativas de ~R$3,8-4,9 bilhões);
- Nossa recomendação continua Neutra para Azul e o setor;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Blau (BLAU3) – 1T22: Resultados neutros, em linha com nossas estimativas
- A Blau apresentou resultados neutros no 1T22, com lucro líquido de R$61M;
- A receita líquida caiu 4% A/A devido à alta base de comparação em especialidades e à baixa disponibilidade de imunoglobulina;
- A margem EBITDA comprimiu 2,5 p.p. A/A devido a maiores despesas administrativas e de P&D, com a Blau focando no crescimento futuro;
- Ajustando para itens não caixa que impactam o resultado financeiro, o lucro líquido aumentou 5% A/A;
- Mantemos nossa visão positiva em relação às ações com base nas perspectivas de crescimento e rentabilidade;
- Acesse o relatório aqui.
Vitrine XP – Resultados do 1T22: Assaí, Grupo Mateus, Via e Vivara
- Nós tivemos Assaí, Grupo Mateus, Via e Vivara reportando os resultados do 1T22 hoje, sendo os destaques positivos Assaí e Vivara;
- Clique nos linkes para acessar os relatórios completos: Assaí, Grupo Mateus, Vivara, Via.
Pague Menos (PGMN3): Cade recomenda aprovação da aquisição da Extrafarma
- Ontem, a superintendência do Cade recomendou a aprovação da aquisição da Extrafarma pela Pague Menos. O despacho estabelece como remédio a necessidade de desinvestimento de 3% do portfólio da Extrafarma, o equivalente a 12 lojas;
- A transação agora será submetida a análise do Tribunal do CADE, e a aprovação definitiva deverá ocorrer até o início de setembro. A companhia mantem a expectativa de captura de R$180-275 milhões de sinergias até 24 meses após o fechamento do acordo;
- Mantemos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$13/ação.
Natura&Co. (NTCO3): Feedback do Investor Day
- A Natura&Co. realizou seu Investor Day hoje para fornecer uma atualização quanto a sua estratégia e perspectivas;
- As principais mensagens foram: i) A dinâmica de resultados desafiadores deve continuar no curto prazo; ii) Tendências positivas estão sendo observadas na Avon LatAm com a empresa acelerando as iniciativas de cross/up-sell entre Avon e Natura; iii) A The Body Shop está trabalhando no rebalanceamento do mix de canais, e espera que as margens melhorem apenas no 2º semestre; e iv) Perspectiva otimista com a entrada física da Aesop na China no 2º semestre, uma vez que os clientes chineses compõe a maior parte da base de clientes da marca;
- Mantemos nossa recomendação de compra, por acreditarmos que a empresa irá reestruturar a Avon com sucesso, embora observemos que a dinâmica de curto prazo deve permanecer desafiadora;
- Clique aqui para o relatório completo.
Méliuz (CASH3): Começando o ano com o pé embaixo
- Ontem (9), a Méliuz divulgou os resultados do 1T22. De forma geral, vemos os resultados como ligeiramente positivos em virtude de a companhia seguir entregando um crescimento robusto;
- O GMV continuou crescendo, atingindo R$ 1,6 bi no 1T22 (+66% A/A) e o seu take rate atingiu 6,3% (+0,5% A/A);
- Do lado financeiro, mesmo com um rápido crescimento de receita e menores despesas de marketing e cashback, a empresa reportou prejuízo líquido da ordem de R$ 6,5 milhões (78% menor que no 4T21);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Iochpe-Maxion (MYPK3) – 1T22: Receita Recorde Combinada com Margens Fortes; Positivo
- A Iochpe-Maxion apresentou resultados robustos no 1T22, com EBITDA recorrente de R$ 568 milhões +53% A/A e +79% T/T (+22% acima de nossas estimativas). Destacamos:
- (i) o perfil resiliente da receita líquida da empresa reforçado pelos resultados do 1T22, com receita melhorando +37% A/A e +13% T/T, sustentada pelo forte desempenho da divisão comercial (+61% A/A e +7p.p. representativo nas receitas);
- com este melhor mix sustentando também (ii) fortes níveis de rentabilidade, com margem EBITDA de 13,3% 1,4p.p. A/A.
- Além disso, vemos a redução dos níveis de alavancagem da empresa como um importante fator de redução de risco para a tese de investimento da Iochpe (~2,0x no 1T22 vs. 2,3x no 4T21 e 7,6x no 1T21);
- Reiteramos a Iochpe-Maxion como nossa principal escolha entre as empresas de Autopeças, com base em: (i) seu modelo de negócios resiliente; e (ii) valuation descontado (múltiplo EV/EBITDA 2022 de 3,5x está -30% abaixo da média histórica de 5,0x);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Itaú lucra R$ 7,4 bi, com inadimplência sob controle (Valor);
- BTG tem resultado recorde, e units sobem 3,61% (Valor);
- Méliuz tem prejuízo líquido de R$ 6,5 milhões no 1º trimestre (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Para combater inflação, governo vai reduzir tarifas de produtos importados (Valor);
- Dia das Mães movimenta 142 milhões de reais no e-commerce em 2022 (Newtrade);
- Pedidos de demissões no Brasil batem recorde em março, mostra levantamento (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Commodities: Clima favorável nos EUA pressiona grãos em Chicago (Valor);
- Preço alto limita venda de adubo para 2022/23 (Valor);
- Tyson aumenta as perspectivas de receita com aumento dos preços da carne bovina e do frango nos EUA (Reuters);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Ciro Nogueira e Bento Albuquerque se reúnem no Planalto para discutir alta do diesel. (Valor Econômico);
- “País está no auge do colapso regulatório”, diz ex-diretor da ANEEL. (Agência Infra);
- Petróleo recua mais de 5,5% em meio à preocupação com demanda chinesa. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: ConocoPhillips investe mais de US$ 1 bilhão em exploração de petróleo
- BioNTech reporta fortes resultados, impulsionada pela venda de vacinas contra a Covid-19;
- Palantir decepciona mercado com receita abaixo do esperado;
- Investimento bilionário da ConocoPhillips em exploração de petróleo;
- Otimismo com as FAANGs diminui em 2022;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Fluxo mensal de estrangeiros é negativo pela primeira vez em 2022 – Fluxo em foco
- Abril foi um mês marcado pela performance fraca dos mercados globais, tendo sido o pior desempenho mensal desde março de 2020. Inúmeros motivos que causaram preocupação nos investidores, dentre eles inflação em níveis recorde e juros subindo, o conflito na Ucrânia e o choque de preços das commodities, a política de zero-Covid na China impactando a cadeia de suprimentos global, riscos crescentes de uma recessão econômica e redução do estímulo dos Bancos Centrais globais;
- Com isso em pauta, o tema das commodities começou a ser questionado, impactando os fluxos estrangeiros para o Brasil. As incertezas em torno do crescimento econômico global, especialmente com os lockdowns na China levaram os preços das commodities a permanecerem voláteis no último mês. Consequentemente, o mercado começou a questionar as commodities, impactando o Brasil – abril marcou o primeiro mês de fluxo de capital estrangeiro negativo e, portanto, dando menos suporte para a Bolsa;
- Abril foi o primeiro mês negativo para o fluxo de capital estrangeiro na Bolsa brasileira em 2022, com uma saída líquida de -R$ 7,7 bilhões. O total acumulado de 2022 já é +R$ 59,1 bilhões, valor que foi recentemente revisado pela B3* mas que ainda indica um forte fluxo nesse ano;
- Os fundos de investimentos em ações tiveram um fluxo positivo de -R$7,1 bilhões em março, último dado disponível, retornando aos valores positivos de boa parte de 2022, chegando a R$ 676 bilhões alocados em ações, um aumento de +0,1p.p. M/M no patrimônio líquido das gestoras, representando apenas 12,0% do total;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Confira os 10 fundos imobiliários que mais valorizaram em abril, segundo a Smartbrain (MoneyTimes);
- 4 empresas do setor imobiliário que devem aguentar com maior tranquilidade a alta da inflação (MoneyTimes);
- Opinião: A relevância do regime de competência e do valor justo nos FIIs (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
UE quer acelerar transição verde e reduzir dependência de combustíveis russos | Café com ESG, 10/05
- O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -1,8% e -1,2%, respectivamente;
- No Brasil, um menor volume de emissões de dióxido de carbono (CO2) na produção brasileira de soja, a partir de práticas consideradas conservacionistas, foi constatado através de dados do programa Pró-Carbono, realizado pela multinacional Bayer – em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa);
- No internacional, (i) ontem, no Brazil Summit 2022, organizado pelo “Financial Times”, especialistas e CEOs presentes disseram que Brasil tem potencial para se tornar um dos maiores negociadores do mercado de carbono e precisa viabilizar esse ambiente o mais rápido possível – segundo Gustavo Montezano, presidente do BNDES, o mercado de carbono será uma vantagem competitiva para as empresas no país; e (ii) a União Europeia quer acelerar a transição verde do bloco e reduzir sua dependência de combustíveis russos ao permitir que alguns projetos de energia renovável recebam licenças dentro de um ano, mostra um documento preliminar – Bruxelas divulgará na próxima semana um pacote de medidas para acabar com a dependência da UE na Rússia, aumentando as energias renováveis, economizando energia e aumentando as importações de gás de outros lugares. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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