IBOVESPA -0,17% | 124.171 Pontos
CÂMBIO -0,51% | 5,24/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou esta quarta-feira em queda de 0,2%, aos 124.171 pontos. O destaque do dia foi a fala do presidente do Banco Central do Brasil no evento da XP no FMI, que foi interpretada como mais restritiva pelo mercado. A cotação do dólar, que se aproximou de R$ 5,30 no dia, encerrou em queda de 0,5% aos R$ 5,24.
Na Bolsa, os destaques positivos foram CSN Mineração (CMIN3; +5,5%), que foi a maior alta do pregão, e Vale (VALE3; +1,1%), após alta do minério de ferro. Do lado negativo, Marfrig (MRFG3; -6,5%) foi a maior baixa do pregão em razão de um maior pessimismo com o setor de frigoríficos.
Na sessão de quinta-feira, o mercado acompanha a divulgação dos indicadores antecedentes nos EUA e da inflação ao consumidor no Japão. Na temporada de resultados globais, Blackstone, Netflix e TSMC reportam seus balanços.
Renda Fixa
Os juros futuros encerraram a sessão com movimentos mistos. Os ativos com vencimentos mais curtos apresentaram abertura nas taxas, enquanto os intermediários e longos recuaram levemente. Desta vez, a performance foi justificada pelo cenário doméstico, com a predominância da fala de Roberto Campos Neto, em evento promovido pela XP em Washington. O presidente do Banco Central discursou sobre uma maior probabilidade de desaceleração no ciclo de cortes da Selic já na próxima reunião do Copom em maio (e não junho, como precificado pelo mercado). DI jan/25 fechou em 10,445% (16,5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,755% (10bps); DI jan/27 em 11,015% (-4,5bps); DI jan/29 em 11,44% (-16bps). As Treasuries – títulos soberanos dos Estados Unidos – de 2 e 10 anos, por sua vez, tiveram um pregão de alívio e passaram para 4,93% (-4p.p.) e 4,59% (-8p.p.), respectivamente.
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os mercados operam em alta nos Estados Unidos (S&P 500: 0,1%; Nasdaq 100: 0,2%) após quatro dias seguidos de queda, com sinalizações piores de política monetária. Hoje, após o fechamento do mercado, é aguardada a divulgação do balanço de Netflix, primeira Big Tech a reportar resultados nesta temporada.
Na Europa, os mercados operam em alta (Stoxx 600: 0,2%), em meio à temporada de resultados local, impulsionada pelo setor de Utilidades Públicas, enquanto ações de Óleo e Gás têm desempenho pior ante queda no preço do petróleo. Na China, as bolsas de Xangai e Hong Kong fecharam o dia positivas (CSI 300: 0,1%; HSI: 0,8%).
Economia
O Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, participou ontem de uma reunião com investidores organizada pela XP em Washington, durante a conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI). A autoridade falou a respeito dos impactos da deterioração no cenário externo e da mudança na meta fiscal sobre os preços de ativos financeiros, além de delinear cenários possíveis para a política monetária adiante. Em caso de continuidade das incertezas em níveis elevados, o ritmo de corte na taxa Selic poderia diminuir na próxima reunião do Copom, que será realizada em maio. O mercado passou a precificar tal cenário como o mais provável.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – proxy mensal para o PIB – avançou 0,4% em fevereiro com relação a janeiro, em linha com as expectativas. O resultado marcou a quarta elevação consecutiva na margem. O consumo das famílias permanece sólido em meio ao forte aumento da renda disponível. Nossa projeção de crescimento econômico em 2024 – atualmente em 2% – tem viés de alta.
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Economia
Cenário de desaceleração no ritmo de corte da taxa Selic ganha probabilidade em meio ao aumento das incertezas
- O Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, participou ontem de uma reunião com investidores organizada pela XP em Washington, durante a conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI). A autoridade falou a respeito dos impactos da deterioração no cenário externo e da mudança na meta fiscal sobre os preços de ativos financeiros, além de delinear cenários possíveis para a política monetária adiante. Em caso de continuidade das incertezas em níveis elevados, o ritmo de corte na taxa Selic poderia diminuir na próxima reunião do Copom, que será realizada em meados de maio. Segundo Campos Neto, o Banco Central não terá medo de fazer o que é preciso para atingir suas metas. O mercado passou a precificar a desaceleração no ritmo de queda da taxa básica de juros como o cenário mais provável;
- O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – proxy mensal para o PIB – avançou 0,4% em fevereiro com relação a janeiro, em linha com as expectativas. O resultado marcou a quarta elevação consecutiva na margem. Em comparação a fevereiro de 2023, o indicador subiu 2,6%. Em resumo, a atividade doméstica ganhou tração nos últimos meses. O consumo das famílias permanece sólido em meio ao forte aumento da renda disponível. Além do mercado de trabalho firme e do elevado nível de transferências governamentais, chamamos a atenção para os efeitos dos pagamentos de precatórios no 1º trimestre de 2024. O Tracker XP – estimativa de alta frequência – para o PIB do 1º trimestre de 2024 aponta para crescimento de 0,7% em relação ao 4º trimestre de 2023. Nossa projeção de crescimento econômico em 2024, atualmente em 2%, tem viés de alta;
- Conforme publicado ontem no Livro Bege, a maioria dos Distritos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reportou crescimento econômico modesto desde o final de fevereiro. O Livro Bege é um relatório qualitativo que reúne informações sobre as condições econômicas correntes. Em linhas gerais, as perspectivas para a atividade doméstica foram cautelosamente otimistas. No que diz respeito ao mercado de trabalho, nove Distritos relataram aumentos modestos, enquanto os três restantes não citaram alterações no quadro geral. Várias regiões apresentaram melhoria no que tange à retenção dos funcionários. Além disso, os salários cresceram a um ritmo moderado na maioria dos casos. De acordo com vários entrevistados, as taxas anuais de crescimento salarial retornaram recentemente às suas médias históricas. No campo da inflação, as empresas na maioria dos Distritos não observaram mudanças na dinâmica de preços em comparação ao relatório anterior. Os movimentos nos preços das matérias-primas foram mistos, mas seis regiões reportaram altas nos grupos de energia. Os agentes econômicos de algumas regiões – principalmente em setores industriais – notaram riscos altistas para a inflação de curto prazo. As informações do Livro Bege não tiveram impacto relevante nos mercados financeiros, que continuam a ver pouco espaço para o Fed cortar sua taxa de juros de referência em 2024 (atualmente, menos de dois cortes estão precificados);
- Na agenda econômica desta quinta-feira, destaque para a divulgação de indicadores de atividade nos EUA: vendas de moradias usadas e indicadores antecedentes (The Conference Board) referentes a março, além dos pedidos de auxílio desemprego na semana passada. Por fim, alguns diretores do Fed falarão publicamente hoje.
Empresas
Sala de Espera XP (Parte 1): Prévias dos Resultados do 1T24
- Até o momento, esperamos que as empresas de saúde apresentem resultados mistos no 1T24. Destacamos:
- Os pagadores podem continuar aumentando os preços e reduzindo a sinistralidade, e, ainda, neste trimestre, possivelmente apresentando adições líquidas no portfólio de planos de saúde;
- Os hospitais podem continuar lentamente entregando melhorias de receita e margens, mesmo que o relacionamento com os pagadores ainda esteja difícil; e
- A Hypera pode apresentar números melhores do que os apresentados nos últimos trimestres, enquanto a Blau deve continuar sofrendo tanto em relação ao crescimento quanto a margens.
- Por mais um trimestre, esperamos que a Hapvida seja o destaque positivo, mas acreditamos que as melhorias já foram precificadas pelo mercado;
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Lavvi (LAVV3): Dados operacionais notáveis impulsionados pela expansão dos lançamentos
- A Lavvi registrou dados operacionais notáveis no 1T24;
- Os lançamentos (%Lavvi) aceleraram para R$785 milhões (+322% A/A), impulsionados pelo lançamento de 3 torres no projeto Alive Home Store;
- As vendas líquidas (%Lavvi) foram robustas em R$694 milhões, impulsionadas pelas fortes vendas no Alive Home Store (62% vendido), reforçando a sólida precisão dos produtos da Lavvi;
- Como resultado, a VSO foi positivamente afetada e atingiu 30% no trimestre (+17 p.p. A/A) e 54% no 12M (+1 p.p. A/A), o que consideramos significativamente robusto em relação aos pares do setor;
- A Lavvi registrou outro trimestre de queima de caixa, atingindo R$77 milhões, motivado por pagamentos de terrenos de R$93 milhões;
- Esperamos uma reação positiva do mercado, reiterando nossa recomendação de Compra para LAVV3 com preço alvo de R$ 9,40/ação;
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Bens de Capital: Insights sobre o mercado de veículos comerciais nos EUA
- Este é o nosso Resumo Semanal de Bens de Capital, onde discutimos temas fundamentais para o setor. Nesta semana, destacamos:
- Nosso estudo compartilhando insights sobre o mercado de veículos comerciais nos Estados Unidos, que mostra uma alta correlação com a atividade econômica e os gastos com construção (com perspectivas positivas de médio prazo relacionadas à Lei de Infraestrutura e à demanda por um potencial movimento de pré-compra antes dos novos padrões de emissões, embora altas taxas de juros permaneçam como um risco de curto prazo); e
- O relatório anual do GWEC indica uma desaceleração na adição de capacidade onshore na América Latina em 2024-25E (-14% A/A), especialmente impulsionada pelo Brasil.
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- CNseg reforça articulação parlamentar em agenda institucional para 2024 (Valor);
- Itaú lança Pix parcelado para pequenas e médias empresas (Valor);
- Banco passa a oferecer investimento no exterior para clientes Select (Estadão);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Os planos da Eletromidia para conectar seus negócios com a Globo (Veja)
- Startups brasileiras miram mercado colombiano (Valor)
- Lucro da América Móvil cai 55% no 1º trimestre, para US$ 790 milhões (Valor)
- Telefônica (VIVT3) Aprova Pagamento de R$ 380 Milhões em JCP (Capital Advisor)
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- PGFN deve lançar quatro editais de transação tributária até julho (JOTA);
- Track&Field inaugura primeira loja na Europa, localizada em Portugal (Mercado & Consumo);
- Plano de crescimento da Panvel prevê mais 60 lojas no ano (Panorama Farmacêutico);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Após decisão do STJ, Grupo Petrópolis comunica CADE sobre compra da Imcopa (InfoMoney).
- Alimentos
- Custos de produção de frangos e suínos caíram em março, diz Embrapa (Globo Rural);
- A Marfrig parece barata – mas a dívida e os EUA jogam contra (Brazil Jornal).
- Agro
- Czarnikow eleva estimativa de superávit global de açúcar para 4,7 mi t em 2023/24 (Nova Cana);
- UPL prevê mais unidades de insumos biológicos “em breve” (AgFeed).
- Biocombustíveis
- Vibra, Suzano e Petrogal se juntam para discutir negócio de SAF a partir do Brasil (Nova Cana);
- Boeing aumenta em 60% aquisição de SAF para suas operações em 2024 (Nova Cana).
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- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Biomm fecha acordo para vender no Brasil similar do Ozempic a partir de 2026 (Valor Econômico);
- Brasil registra 1.385 mortes por dengue em 2024 e ultrapassa total registrado em 2023 (Valor Econômico);
- Aprovada urgência para projeto que regulamenta pesquisa com humanos (Senado);
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- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Livro Bege do BC dos EUA relata aumento modesto da inflação (Valor);
- Manutenção da incerteza pode levar BC a reduzir cortes de juros, diz Campos Neto (Infomoney);
- Ministro do Trabalho volta a defender alternativa ao saque-aniversário no FGTS (Infomoney);
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- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Câmara Municipal de SP aprova adesão à privatização da Sabesp em primeiro turno (Estadão);
- AGU defende que prazo da dívida de Minas seja prorrogado só até o fim de maio (O Tempo);
- Sabesp privada terá limite de votos por acionista, menos conselheiros e nova regulação (Folha de S. Paulo);
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Estratégia
Pesquisa com assessores XP: Sentimento em relação à Bolsa se torna mais cauteloso
- Nesta edição da nossa pesquisa com assessores filiados à XP, vimos um aumento no sentimento de cautela em relação à Bolsa Os principais pontos da pesquisa foram:
- O apetite por investimento em Renda Variável caiu, com 46% dos entrevistados (-12 p.p. M/M) indicando que seus clientes planejam aumentar a exposição na classe;
- O sentimento dos assessores deteriorou levemente, com a média de nota caindo para 6,9 de 7,3 (numa escala de 0 a 10);
- O interesse por FIIs (Fundos Imobiliários) teve nova alta, enquanto que Renda Fixa se manteve;
- O risco fiscal brasileiro continua sendo visto como principal risco, enquanto corte de juros nos EUA passam a ser o principal fator que aumentaria o apetite por risco;
- O clientes preferem setores Financeiro e de Petróleo & Gás, evitando os mais sensíveis a juros como Educação, Saúde e Transportes.
- Clique aqui para acessar relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- ECB ‘crystal clear’ on June rate cut, de Guindos says (Reuters);
- Queda de ‘spreads’ de crédito privado perde fôlego (Valor);
- ‘Dados mais fortes nos EUA terão consequências para a política monetária do Brasil’, diz Campos Neto (Estadão);
- Moody’s Ratings affirms Globo’s Ba2 ratings, outlook changed to stable (Moody’s);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- “A indústria de FII vai se consolidar, com menos players com volume maior de dinheiro. Queremos nos posicionar como um desses principais players” (Capital Aberto);
- Fiagros sem crise: conheça 5 fundos sem calote na carteira (FIIs);
- FII compra mais dois imóveis e gera dividendos de 15,36% ao ano; IFIX segue no negativo (Money Times);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Vibra (VBBR3), Suzano (SUZB3) e Galp iniciam ‘cluster’ voltado à SAF | Café com ESG, 18/04
- O pregão de quarta-feira fechou em queda, com o IBOV e ISE recuando 0,17% e 0,56%, respectivamente.
- Do lado das empresas, (i) a Vibra, Suzano e a empresa de refino Petrogal (Galp) anunciaram essa semana que se juntaram para discutir uma investida no negócio de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) no Brasil – o chamado ‘cluster’ voltado à SAF ainda está aberto e deve receber pelo menos mais uma empresa de grande porte nas próximas semanas; e (ii) após as fortes chuvas que atingiram o litoral paulista e fluminense há dois anos na região de Paraty, a CCR mapeou os quilômetros de estrada sob sua administração para entender e minimizar os impactos das mudanças climáticas em seu negócio – a CCR tem hoje 37 concessões sob gestão da companhia se espalham por 230 cidades brasileiras, de 13 Estados;
- Acompanhando o pilar de governança, acionistas minoritários da Klabin conseguiram eleger dois membros para o conselho de administração da companhia durante assembleia que foi realizada na terça-feira (16) – a gestora T. Rowe Price conseguiu eleger Isabella Saboya de Albuquerque, em votação pelo sistema de voto múltiplo, e Mauro Gentile Rodrigues da Cunha na votação em separado dos acionistas preferencialistas;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


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