Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O pregão de quarta-feira fechou em queda, com o IBOV e ISE recuando 0,17% e 0,56%, respectivamente.
• Do lado das empresas, (i) a Vibra, Suzano e a empresa de refino Petrogal (Galp) anunciaram essa semana que se juntaram para discutir uma investida no negócio de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) no Brasil – o chamado ‘cluster’ voltado à SAF ainda está aberto e deve receber pelo menos mais uma empresa de grande porte nas próximas semanas; e (ii) após as fortes chuvas que atingiram o litoral paulista e fluminense há dois anos na região de Paraty, a CCR mapeou os quilômetros de estrada sob sua administração para entender e minimizar os impactos das mudanças climáticas em seu negócio – a CCR tem hoje 37 concessões sob gestão da companhia se espalham por 230 cidades brasileiras, de 13 Estados.
• Acompanhando o pilar de governança, acionistas minoritários da Klabin conseguiram eleger dois membros para o conselho de administração da companhia durante assembleia que foi realizada na terça-feira (16) – a gestora T. Rowe Price conseguiu eleger Isabella Saboya de Albuquerque, em votação pelo sistema de voto múltiplo, e Mauro Gentile Rodrigues da Cunha na votação em separado dos acionistas preferencialistas.
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Brasil
Empresas
‘Centros de dados devem ser mantidos por energia renovável’
“A expansão de centros de dados para suportar a demanda computacional exigida por aplicações de inteligência artificial (IA) esbarra na oferta de fontes de energia e em como a agenda ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês) deve ser priorizada pelos conselhos das empresas, diz Jens Nielsen, fundador e executivo-chefe (CEO) da organização não governamental World Climate Foundation. “Se a eletricidade [que supre estes centros de dados e a IA] for gerada por combustíveis fósseis, há um problema com esses gastos dramáticos que estão sendo empregados na IA e nos centros de dados, mas se for associada à energia eólica, solar e hidrelétrica, é positivo”, disse Nielsen, que veio ao Rio para participar do evento de tecnologia Web Summit e falou ao Valor. Os investimentos bilionários em expansão de data centers anunciados por gigantes de tecnologia como Amazon, Alphabet, controladora do Google, e Microsoft, elevam a pressão sobre a capacidade global de fornecimento de energia elétrica. “Em algum momento a realidade da rede de energia irá atrapalhar a IA”, disse Daniel Golding, diretor de tecnologia da Appleby Strategy Group e ex-executivo do Google, em entrevista ao “Financial Times”. A eficiência energética dos computadores que processam as aplicações de IA também ganha mais relevância. “A IA tem potencial para superar todas as inovações transformadoras criadas no século passado, mas requer um imenso poder dos data centers para alimentar uma necessidade insaciável de computação”, disse ontem Renee Haas, CEO da desenvolvedora britânica de chips Arm Holdings, cuja arquitetura é a base da criação de microprocessadores de empresas-chave para a IA como Nvidia, Google e Amazon.”
Fonte: Valor Econômico, 18/04/2024
Vibra, Suzano e Petrogal se unem em torno do combustível de aviação sustentável
“A distribuidora de combustíveis Vibra, a fabricante de celulose Suzano e a empresa de refino Petrogal (Galp) se juntaram para discutir uma investida no negócio de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) a partir do Brasil. O anúncio foi feito por executivos das três empresas no Web Summit evento de tecnologia que acontece esta semana no Rio de Janeiro. O SAF é obtido a partir de derivados de biomassa, resíduos ou hidrogênio e CO2. Com isso, sua pegada de carbono chega a ser até 80% menor em relação ao similar de petróleo. O chamado ‘cluster’ voltado à SAF ainda está aberto e deve receber pelo menos mais uma empresa de grande porte nas próximas semanas. As atividades vão começar com um primeiro encontro de executivos e técnicos em 14 de maio. Depois, serão realizados encontros periódicos para vencer três etapas antes de eventual investimento firme no setor. Por ora, as empresas vão disponibilizar recursos técnicos e podem vir a fazer aportes em pesquisa.”
Fonte: Exame, 17/04/2024
Instituto Heineken celebra dois anos com ampliação das ações para catadores e ambulantes
“O Instituto Heineken, braço social da fabricante de bebidas, completa dois anos neste mês. Com foco em ações para vendedores ambulantes, catadores de recicláveis e jovens em vulnerabilidade social, a empresa já impactou 10.000 pessoas com investimentos anuais de 10 milhões de reais. O Instituto surgiu da necessidade de aprofundar a atuação de ESG da companhia, que já tinha práticas ambientais e de sustentabilidade, mas buscava um olhar mais segmentado para a área social. Um estudo foi realizado para entender quais os públicos ligados à cadeia do Grupo Heineken estavam em maior vulnerabilidade e apontou para os trabalhadores informais do setor de bebidas e os consumidores jovens. A condição de trabalho dos ambulantes foi um alerta para a empresa, aponta a gerente executiva do Instituto, Vânia Guil. “Encontramos dois perfis muito particulares e complexos entre esses vendedores. Um é por necessidade, porque se não vender a cerveja no almoço não consegue garantir o jantar naquele dia, e o outro é por complemento da renda. Entre as similaridades, os dois são extremamente informais e lidam com a falta de condições dignas de trabalho”, afirma.”
Fonte: Exame, 17/04/2024
Vivo disponibiliza consultoria e aumenta número de fornecedores com práticas de descarbonização
“Desde o Acordo de Paris, firmado entre 195 países em 2015, para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, a empresa de telecomunicações Vivo passou a estudar e intensificar as práticas de descarbonização das operações, especialmente nos escopos 1 e 2 – aqueles relativos à emissões diretas. Já em 2021, quando a companhia havia reduzido as emissões das duas frentes em 76% — atualmente a redução é de 90% — foi hora de focar também no trabalho com os fornecedores para redução no escopo 3, relativo às emissões indiretas. O primeiro passo foi entender quais eram as empresas mais emissoras, resultando em uma lista com 125, que representam 82% das emissões de CO2 entre os mais de 1.200 fornecedores da Vivo. Destas empresas, ao menos uma pessoa executiva foi convidada para participar de um workshop sobre a importância da redução das emissões. Naquele momento, 200 pessoas participaram.”
Fonte: Exame, 17/04/2024
Brasil alcança 2 milhões de residências com energia solar; veja o ranking dos estados
“O Brasil chegou a 2 milhões de residências com energia solar nos telhados, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Com isso, o país alcança R$ 70,3 bilhões em investimentos acumulados desde 2012. A tecnologia está presente em praticamente todos os municípios brasileiros. Ainda de acordo com a entidade, os telhados solares abastecem mais de 2,5 milhões de unidades por meio do compartilhamento de créditos de energia gerados pelos sistemas solares para imóveis da mesma titularidade e na mesma área de concessão da distribuidora local. Os telhados solares nas residências acumulam em torno de 13 gigawatts (GW) de potência instalada. No total, a geração própria de energia solar possui, aproximadamente, 28 GW de capacidade operacional em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, que abastecem mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras.”
Fonte: Exame, 17/04/2024
Estudo mapeia soluções para o fortalecimento de cadeias produtivas da Amazônia
“Enquanto a riqueza da biodiversidade se entrelaça com diversos desafios socioeconômicos no território amazônico, a bioeconomia surgiu como uma solução para o desenvolvimento sustentável da região nos últimos anos. As cadeias produtivas da floresta, fundamentais para a bioeconomia amazônica, têm o potencial de atingir R$ 38,6 bilhões em 2050, de acordo com projeções do instituto de pesquisa WRI Brasil. Todo esse potencial, porém, esbarra em problemas que dificultam investimentos e impedem avanços mais expressivos do setor. Os baixos números que as atividades extrativistas e de baixo carbono da Amazônia representam na economia da região deixam claro esses desafios. No entanto, há iniciativas promissoras que estão mudando esse panorama. Um estudo feito pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, com financiamento do Partnerships for Forests (P4F), mapeou ações bem-sucedidas em Rondônia, Amazonas, Pará, Acre e Mato Grosso, com foco na castanha-do-brasil e no cacau, que estão criando rotas para superar os entraves – da extração na floresta até o consumo – e acelerar a bioeconomia amazônica.”
Fonte: Exame, 17/04/2024
Como a CCR inclui o risco climático na estratégia – km por km
“A CCR, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, mapeou cada quilômetro de estrada sob sua administração para entender e minimizar os impactos das mudanças climáticas em seu negócio. O gatilho da iniciativa foram as fortes chuvas que atingiram o litoral paulista e fluminense há dois anos e deixaram 20 mortos na região de Paraty. A empresa, que havia assumido a concessão da BR-101 um mês antes, registrou 452 pontos de deslizamento de terra ao longo da rodovia. Desde então, resiliência climática tornou-se fator estratégico dentro da companhia. Os R$ 306 milhões das obras de recuperação foram cobertos pelo seguro, mas essa conta não inclui os transtornos da população que depende daquela estrada. As 37 concessões sob gestão da companhia se espalham por 230 cidades brasileiras, de 13 Estados. Só as estradas somam 3,5 mil km e cortam os biomas da Mata Atlântica, Pampas e Pantanal. Dito de outra maneira, a CCR está exposta aos mais diversos tipos de mudanças graduais ou eventos extremos causados pelo aquecimento global. A preparação agora anda de mãos dadas com os planos de investimento e crescimento.”
Fonte: Capital Reset, 17/04/2024
“Ampliar a participação feminina em cargos de liderança nos setores público e privado é uma das principais bandeiras levantadas pela empresária Luiza Helena Trajano, presidente do conselho da varejista Magazine Luiza. A empresária disse que ter 18% de mulheres no Judiciário, em empresas e na política não é suficiente. É preciso lutar para a fatia ser de 50%. “Nossa luta não é para que mulheres e negros sejam aceitos, mas para termos mais mulheres na liderança”, disse Trajano, durante o painel “Empoderando mulheres em tecnologia: ideias de mulheres que lideram o Magalu Cloud”, na manhã desta quarta-feira (17), no evento de inovação Web Summit Rio 2024. “A gente tem que lutar, agora, para pular para [participação de] 50% [de mulheres] no judiciário, nas empresas e na política, porque os 18% de mulheres na política não nos representam”, reforçou a empresária e líder da organização social sem fins lucrativos Mulheres do Brasil.”
Fonte: Valor Econômico, 17/04/2024
Acionistas minoritários da Klabin elegem conselheiros durante assembleia
“Acionistas minoritários da Klabin conseguiram eleger dois membros para o conselho de administração da companhia durante assembleia que foi realizada na terça-feira (16). A gestora T. Rowe Price conseguiu eleger Isabella Saboya de Albuquerque, em votação pelo sistema de voto múltiplo, e Mauro Gentile Rodrigues da Cunha na votação em separado dos acionistas preferencialistas. Já o grupo de acionistas formado por Luiz Barsi Filho, Guepardo Investimentos, BB DTVM, Alaska Asset Management e Reag Investimentos conseguiu eleger Roberto Diniz Junqueira Neto para o conselho da Klabin. Os outros 12 membros do colegiado da companhia foram os indicados na chapa proposta pela administração da Klabin, boa parte vinculados às famílias controladoras Klabin e Lafer. Acionistas minoritários abriram a disputa no conselho da Klabin por conta de insatisfação nas decisões tomadas pelos seus membros, em especial relacionado à distribuição de dividendos e na remuneração da alta administração.”
Fonte: Valor Econômico, 17/04/2024
Eve, controlada pela Embraer, recebe pedido da AirX de até 50 aeronaves elétricas
“A Eve recebeu uma carta de intenção de compra da AirX para até 50 aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical, sendo 10 pedidos firmes e 40 direitos de compra. Segundo a companhia, o pedido apoiará o desenvolvimento contínuo e o dimensionamento de operações inovadoras de transporte no Japão. Além das aeronaves, o acordo também inclui a oferta dos serviços e operações e do software de gerenciamento de tráfego aéreo urbano. A empresa, controlada pela Embraer, já recebeu quase 3 mil cartas de intenções para as aeronaves elétricas. As operações da Eve devem entrar em serviço em 2026.”
Fonte: Valor Econômico, 17/04/2024
Política
Silveira: Desafio é equilibrar e garantir segurança, financiamento e aposta na economia verde
“O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, considera que o setor elétrico já recebeu incentivos, que considera importantes, para alcançar seu desenvolvimento do mercado. Agora, é preciso “estimular a ponta do consumo”. Para Silveira, esse objetivo do governo deve ser alcançado com as “medidas estruturais” que são discutidas com o setor. Segundo ele, existe o desafio, com essa iniciativa, de “equilibrar vários pratos”, ao ter que garantir segurança energética, fontes de financiamento e aposta na economia “verde”. As declarações do ministro foram dadas durante o “Fórum Distribuição de qualidade para a inclusão e transição energética”, evento realizado pela Editora Globo em parceria com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Silveira voltou a dizer que é preciso equilibrar o tratamento dado a consumidores do mercado livre, onde a indústria tem liberdade para escolher de quem comprar energia, e regulado, onde pequenos e médios consumidores contratam energia somente da distribuidora local. Ele lembrou que o mercado regulado é formado pela classe média e pela população mais pobre, que assumem boa parte dos encargos reunidos na CDE – conta que repassa o custo de subsídios e políticas públicas para a tarifa. Uma solução considerada pelo governo, disse Silveira, é modernizar os contratos de concessão das distribuidoras, no atual processo de renovação, garantindo a “separação do fio”.”
Fonte: Valor Econômico, 17/04/2024
Silveira defende pauta de fertilizantes e gás no retorno de Pietro Mendes ao conselho da Petrobras
“O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu nesta quarta-feira (17) investimentos da Petrobras no setor de fertilizantes e gás natural. O posicionamento se deu ao cumprimentar, em evento, o secretário de petróleo e gás, Pietro Mendes, que nesta terça-feira (16) pôde reassumir a presidente do conselho de administração da companhia após derrubada de liminar na Justiça. Silveira considera que as duas frentes de investimentos da estatal vão permitir o estímulo à produção agrícola, de produtos manufaturados e minério “verde”, a partir de fontes de energia de baixa emissão de carbono. Segundo ele, isso ajudará o governo a estimular a geração de emprego e renda no país. Mendes estava na plateia que acompanhava o discurso do ministro durante o “Fórum Distribuição de qualidade para a inclusão e transição energética”, evento realizado pela Editora Globo em parceria com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).”
Fonte: Valor Econômico, 17/04/2024
Câmara deve votar urgência para projeto que susta regulamentação da Lei da Igualdade Salarial
“Após embates com o governo na terça-feira (16), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve pautar para votação nesta quarta-feira (17) requerimento de urgência para projeto de decreto legislativo (PDL) que susta portaria do Ministério do Trabalho e Emprego que regulamentou a Lei da Igualdade Salarial entre homens e mulheres. O item deve ser a sétima matéria da pauta desta quarta-feira, mas o requerimento de urgência ainda não foi protocolado, embora seja articulado pelos deputados da oposição. Ainda não está definido se o projeto de decreto legislativo será votado já nesta quarta-feira ou apenas o pedido de urgência (o que simboliza um “recado” do Executivo para mudar a portaria). Grandes empresas têm protestado contra a regulamentação feita pelo governo e contra a divulgação dos relatórios elaborados pelo Ministério do Trabalho e Emprego com base nas informações. O assunto chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), com base em Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).”
Fonte: Valor Econômico, 17/04/2024
Silveira sugere substituir térmicas na Amazônia por pequenos reatores nucleares
“O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu nesta quarta-feira a substituição de usinas térmicas dos sistemas isolados, que em sua maior parte estão concentrados na região amazônica, por pequenos reatores nucleares. A proposta parte da ideia de aproveitar as reservas nacionais de urânio e reduzir a despesa anual de R$ 12 bilhões com a operação das térmicas a base de óleo diesel. O mercado de usinas nucleares de pequeno porte têm crescido em outros países. O setor considera que, apesar da produção de rejeito radioativo, em pequena quantidade, as usinas nucleares são consideradas de fonte “limpa”, por não emitir gases poluentes na atmosfera. Silveira participou nesta quarta-feira do “Fórum Distribuição de qualidade para a inclusão e transição energética”, evento realizado pela Editora Globo em parceria com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Para o ministro, o Brasil pode buscar fontes de financiamento no exterior, porque “o mundo está ávido” por urânio, mineral que o país dispõe no subsolo. Ele disse que já tem agenda de compromissos, por exemplo, na China para tratar do assunto.”
Fonte: Valor Econômico, 17/04/2024
Internacional
Empresas
Mudanças climáticas vão cortar PIB global em cerca de R$ 200 trilhões até 2050
“A mudança climática causada pelas emissões de CO2 já presentes na atmosfera causará uma redução de um quinto do PIB global em 2050 (cerca de US$ 38 trilhões ou R$ 200 trilhões), de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira, 17. Este impacto ocorrerá independentemente do nível de redução das emissões, segundo os especialistas que publicaram o relatório na revista Nature. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) o mais rápido possível será crucial para evitar impactos econômicos ainda mais devastadores. Daqui até 2100 as consequências serão ainda mais dramáticas, da ordem de dezenas de trilhões de dólares adicionais, se o planeta se aquecer muito mais do que 2º C. A temperatura média da superfície terrestre já subiu 1,2° C acima desse ponto de referência. Esse nível tem sido suficiente para amplificar ondas de calor, secas, enchentes e tempestades tropicais, que se tornam mais destrutivas devido ao aumento do nível do mar.”
Fonte: Exame, 17/04/2024
Fundo de Bezos lança desafio de US$ 100 mi para uso de IA no clima
“O Bezos Earth Fund, veículo filantrópico do bilionário Jeff Bezos dedicado ao clima, acaba de anunciar que vai destinar até US$ 100 milhões em doações para acelerar soluções baseadas em inteligência artificial com foco no combate às mudanças climáticas e à perda da biodiversidade. As inscrições para a iniciativa, que recebeu o nome de “AI for Climate and Nature Grand Challenge”, começam em maio. Os projetos selecionados serão anunciados em um evento na Climate Week de Nova York, no fim de setembro. Serão aceitas inscrições de pesquisadores de universidades, ONGs, empresas privadas e outras organizações. “Ao reunir mentes brilhantes de diferentes áreas, talvez possamos inventar novos caminhos para o futuro”, disse o fundador e presidente do conselho da Amazon, em comunicado à imprensa. A iniciativa do fundo é dividida em duas etapas. Na primeira fase, serão concedidas até 30 doações-semente para projetos com foco em proteínas sustentáveis, conservação da biodiversidade e otimização da rede elétrica – o fundo não especificou como a inteligência artificial deve estar inserida nessas propostas.”
Fonte: Capital Reset, 17/04/2024
Política
EUA planejam restaurar as tarifas sobre a tecnologia solar dominante, dizem as fontes
“Espera-se que o governo Biden conceda um pedido da Hanwha Qcells da Coreia do Sul para reverter uma isenção comercial de dois anos que permitiu que as importações de uma tecnologia dominante de painéis solares da China e de outros países evitassem tarifas, disseram duas fontes familiarizadas com os planos da Casa Branca na quarta-feira. A notícia fez com que as ações dos fabricantes de energia solar, incluindo a First Solar, sediada nos EUA, subissem nas negociações da tarde. A solicitação da Qcells, que não foi relatada anteriormente, ocorre no momento em que a empresa está tentando proteger uma expansão prometida de US$ 2,5 bilhões de sua presença na fabricação de energia solar nos EUA contra a concorrência de produtos asiáticos mais baratos. A divisão solar do conglomerado coreano Hanwha Corp delineou a solicitação em uma petição formal ao Representante de Comércio dos EUA em 23 de fevereiro. Ela incluiu cartas de apoio de sete outras empresas com bilhões de dólares combinados investidos em fábricas de energia solar nos EUA.”
Fonte: Reuters, 17/04/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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