IBOVESPA +2,0% | 109.698 Pontos
CÂMBIO -0,38% | 5,16/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Hoje deve ser um dia com baixa liquidez nos mercados globais e locais uma vez que a maioria dos mercados estão fechados no exterior. No Brasil, as atenções devem seguir nas decisões e novas medidas do governo de Transição.
Brasil
Em um movimento de alívio na percepção de risco, o principal índice da Bolsa brasileira fechou a sexta-feira (23/12) em alta de 2%, aos 109.698 mil pontos, contribuindo para que o Ibovespa tivesse um retorno positivo de quase 6,7% na penúltima semana de 2022. Movimento similar ao ocorrido nas taxas de juros que fecharam a semana em queda por toda a extensão da curva. A queda foi direcionada principalmente pelas reduções das incertezas devido à promulgação da PEC da Transição, que passou pelo Congresso mais “desidratada”, anúncio de novos nomes para os ministérios do governo eleito, que ficaram em linha com a expectativa do mercado, e outros indicadores positivos, como o IPCA-15 de dezembro um pouco abaixo do consenso. DI jan/24 foi para 13,46%; DI jan/25 encerrou em 12,785%; DI jan/27 fechou em 12,785%; e DI jan/29 foi para 12,8%.
Mundo
Nesta segunda-feira (26/12), os mercados globais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA +0,5% e Europa 0%) em dia de liquidez reduzida e bolsas ainda em recesso por conta do feriado de Natal. As negociações nas bolsas europeias e americanas permanecerão suspensas hoje. Na China, o índice CSI 300 (+0,4%) encerra em leve alta, com investidores ainda cautelosos e preocupados com o avanço dos casos de Covid-19. A Bolsa de Hong Kong também permanecerá fechada hoje.
Consumo e inflação nos EUA
Publicados na sexta-feira passada (23/12), os números de renda e gastos dos americanos de novembro sugerem que o consumo dos EUA continua aumentando, embora em um ritmo mais moderado. A renda dos consumidores, no entanto, continua crescendo em um ritmo robusto. O deflator dos gastos do consumidor – também conhecido como PCE Deflator, o indicador de inflação favorito do banco central americano – caiu para 0,1%, de 0,4% em outubro. O núcleo do deflator (que exclui itens mais voláties) ficou em 0,2% (0,4% em outubro), elevando o número anual para 4,7% (5,0% antes). Em suma, o relatório sugere, a nosso ver, que o esforço do Fed para reduzir a inflação está surtindo efeito, mas ainda é preciso fazer mais, pois os salários continuam crescendo rapidamente, e um mês de inflação mais baixa significa pouco diante da alta volatilidade mensal do indicador.
Dados de Covid na China
Neste domingo, as autoridades de saúde da China anunciaram que irão parar de publicar os números diários de casos de Covid-19, após a precisão de seus dados ser questionada, à medida que milhões de pessoas foram infectadas em todo o país e a contagem oficial permaneceu surpreendentemente baixa.
Agenda da semana no Brasil
No Brasil, temos uma semana relativamente movimentada na frente de indicadores econômicos, com números do mercado de trabalho e das contas públicas na quarta-feira (28/12) e inflação do IGP-M na quinta-feira (29/12).
Resumo da Semana
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Na semana que antecede o Natal, o Ibovespa encerra em alta de 6,7% aos 109 mil pontos, puxada, principalmente, pela alta das commodities. As ações de varejo, como Americanas (AMER3) e Via (VIIA3) subiram mais de 25%, impactadas pelo movimento de queda dos juros futuros – com a redução na validade da PEC de Transição e anúncios do novo governo Lula.
No Brasil, o Congresso validou, em dois turnos, a PEC de Transição. A versão final prevê a elevação do teto de gastos em R$ 145 bilhões, somente no exercício de 2023, além de liberar investimentos em até R$ 23 bilhões decorrentes de “receitas extraordinárias”. Nosso time de economia da XP avalia as mudanças propostas como positivas, mas reitera que o impacto fiscal é bastante elevado. O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou sua equipe econômica. A principal missão da equipe será implementar uma nova âncora fiscal, substituindo o atual teto constitucional de gastos.
Veja todos os detalhes
Economia
O deflator do consumo nos EUA mostra inflação corrente mais baixa. Na China, governo reduz transparência em meio a aumento de casos de Covid
- Publicados na sexta-feira passada, os números de renda e gastos dos americanos de novembro sugerem que o consumo dos EUA continua aumentando, embora em um ritmo mais moderado. As despesas aumentaram 0,1% em relação ao mês anterior, de 0,9% em outubro. A renda dos consumidores, no entanto, continua crescendo em um ritmo robusto. O deflator dos gastos do consumidor – também conhecido como PCE Deflator, o indicador de inflação favorito do banco central americano – caiu para 0,1%, de 0,4% em outubro. O núcleo do deflator (que exclui ítens mais voláties) ficou em 0,2% (0,4% em outubro), elevando o número anual para 4,7% (5,0% antes). Em suma, o relatório sugere, a nosso ver, que o esforço do Fed para reduzir a inflação está surtindo efeito, mas ainda é preciso fazer mais, pois os salários continuam crescendo rapidamente, e um mês de inflação mais baixa significa pouco diante da alta volatilidade mensal do indicador;
- Na China, a Comissão Nacional de Saúde disse que deixará de publicar os números diários da Covid, em meio ao rápido aumento de casos. Os últimos números indicam que cerca de 250 milhões de pessoas pegaram Covid nos primeiros 20 dias de dezembro. O aumento de casos ocorreu devido à flexibilização da política do governo Zero Covid nos últimos meses;
- No Brasil, o Congresso entrou em recesso após ter aprovado a Emenda Constitucional que permitiu cerca de 170 bilhões em gastos acima do teto constitucional e o orçamento para 2023. Esta é uma semana relativamente movimentada na frente de indicadores econômicos, com números do mercado de trabalho e das contas publicas na quarta-feira e inflação do IGP-M na quinta-feira.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Samsung expandirá a produção de chips de sua maior fábrica em 2023
- Samsung expandirá a produção de chips de sua maior fábrica em 2023;
- Novo recorde de produção da Toyota;
- AT&T e BlackRock formam joint venture para plataforma comercial de fibra;
- Taxas de juros negativas do Banco do Japão se diferenciam do restante do G-10;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Renda fixa
A semana na Renda Fixa (19/12 a 23/12)
- Em um movimento de alívio na percepção de risco, as taxas de juros fecharam a semana em queda por toda a extensão da curva. A queda foi direcionada principalmente pelas reduções das incertezas devido à promulgação da PEC da Transição, que passou pelo Congresso mais “desidratada”, anúncio de novos nomes para os ministérios do governo eleito, que ficaram em linha com a expectativa do mercado, e outros indicadores positivos, como o IPCA-15 de dezembro um pouco abaixo do consenso;
- Contudo, o nível dos prêmios continua elevado no mercado de juros de curto prazo, ainda na faixa dos 13%;
- Nos últimos dias da semana, houve redução relativa da liquidez, quando comparada a semanas anteriores, à medida que muitos agentes financeiros desaceleraram o ritmo com a proximidade das festas de fim de ano e com o ciclo da PEC já concluído;
- Clique aqui para acessar o conteúdo completo.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Mercados
- Contas públicas: o trem da alegria passou na véspera do Natal (Brazil Journal);
- Brasileiros têm R$ 2,2 bilhões ‘esquecidos’ em grupos de consórcio (Valor Econômico).
- Noticiário Corporativo
- Fundação BB adere a iniciativa do BNDES para ampliar acesso a saúde no Norte e Nordeste (Valor Econômico);
- Aeronautas aprovam proposta patronal por 70% dos votos e encerram greve (Valor Econômico).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Número de investidores em fundos imobiliários cresce 950% em 4 anos e parece só o começo (Valor Investe);
- Modal e Cy Capital fecham contrato com DHL em MG (Valor Econômico);
- Demanda por galpões desacelera, mas setor mantém otimismo (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
CVM analisa fundos socioambientais por novo marco regulatório | Café com ESG, 26/12
- O mercado fechou o pregão de sexta-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +2,0% e +2,0%, respectivamente. Na semana, o IBOV encerrou subindo +6,5% e o ISE +7,3%;
- No Brasil, (i) a CVM começou a olhar para os fundos socioambientais no novo marco regulatório do setor divulgado nesta sexta-feira – a resolução 175 buscou ser pouco invasiva, e inicialmente está relacionada à nomenclatura e divulgação de informações, restringindo a utilização de termos correlatos às finanças sustentáveis na denominação dos fundos, desde que as políticas de investimento busquem originar benefícios ambientais; (ii) segundo pesquisa realizada pela KPMG com CEOs de empresas de energia, a adoção de novas tecnologias e a gestão de portfólio no contexto de uma transição para uma economia de baixo carbono estão entre as principais preocupações dos presidentes de companhias de petróleo e gás – o uso do hidrogênio como nova fonte de energia e a captura e estocagem de carbono foram citados durante a pesquisa como exemplos de temas que têm ocupado a mente dos CEOs;
- No internacional, a Amundi, maior gestora de fundos da Europa, tem causado tumulto no setor – desclassificou a maior parte de seus US$ 45 bilhões em fundos “realmente verdes” para “meio verdes” – destacando uma das complexidades do investimento ESG: ainda não está claro o que conta como um lugar sustentável para colocar o dinheiro;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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