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Reforma Tributária: evento da XP debate propostas e desafios

XP Investimentos promove painel com especialistas sobre perspectivas, propostas em discussões e entraves políticos da reforma tributária.

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https://www.youtube.com/watch?v=DEpz9nhN3xw
Acompanhe o evento AO VIVO
  • Passada a Reforma da Previdência na Câmara, a atenção do mercado e do mundo político se voltou para uma reforma que reduzisse o chamado custo Brasil.
  • Este é o tema central do painel que a XP Investimentos promove nesta segunda-feira, em São Paulo, reunindo especialistas do mercado financeiro e do mundo político.
  • Após o evento publicaremos nossas impressões e opiniões sobre as discussões.

Um contexto econômico

O Brasil possui elevada carga tributária, uma alta complexidade de impostos e um sistema regressivo, isto é, no qual pessoas de baixa renda pagam mais impostos como proporção da renda que pessoas de renda mais alta.

Tais características não vêm sem custo ao país e são responsáveis em grande medida pela baixa produtividade e pelo aumento da desigualdade econômica.

No que diz respeito à complexidade do nosso sistema tributário, o Brasil ocupa a 7a posição (entre 190 países) no ranking de dificuldade em se pagar impostos do Banco Mundial. Entre países latinos, o Brasil só não fica atrás da Bolívia e da Venezuela.

Já em termos de carga tributária, o Brasil ocupa a 34a posição (entre 174 países) no ranking da Heritage Foundation, com aproximadamente 33% do PIB pago em impostos diretos e indiretos (média simples e mediana entre países se situam em torno de 20%).

As propostas conhecidas neste momento não tratam da alta carga tributária (apontada como principal problema pela população, de acordo com a última pesquisa XP), uma vez que o país enfrenta a maior crise fiscal de sua história.

O foco central tem sido a redução da complexidade tributária através da unificação de impostos federais, estaduais e municipais que incidem em diversas partes da cadeia produtiva.

Um contexto político

O desafio de aprovar reformas no Congresso não pode ser subestimado. A da previdência, que tem sido discutida desde 2016, encaminha-se apenas agora para aprovação final pelo Senado. A reforma tributária, por sua vez, não é diferente.

O primeiro desafio é explicar para a população que a reforma não reduzirá a carga tributária, justamente o problema mais citado, como mostrado pela pesquisa XP/Ipespe sobre o tema. Em cenário no qual as contas públicas estão no vermelho, não há espaço para cortar impostos.

O segundo desafio é vencer resistências originadas do processo de formação de ganhadores e perdedores da reforma. Nessa dimensão, são dois conflitos principais: (i) a disputa entre setores que pagarão mais impostos e setores que pagarão menos impostos após a reforma e (ii) entre estados e municípios, que também serão divididos entre aqueles que ficarão melhor ou pior após a mudança nas regras.

Por fim, o principal desafio é o de obter coordenação política entre governo e Congresso para que sejam superadas as dificuldades ao longo da tramitação. Será um processo de idas e vindas e que deve se alongar para 2020.

O contraponto é que existe, de fato, apoio parlamentar à ideia de simplificação do sistema tributário e um desejo da equipe econômica para que ela avance o mais rápido possível. Esses são os ingredientes necessários para manter a pauta viva e, eventualmente, para que acordos sejam feitos para sua aprovação.

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