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Como investir em dólar? Confira as melhores alternativas

Saiba o que é preciso para investir em dólar e os fatores que influenciam a moeda norte-americana.

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Como investir em dólar? Confira as melhores alternativas

Num mundo cada vez mais conectado e cheio de mudanças, muitos investidores começam a olhar para o dólar como uma forma de diversificar a carteira e proteger o patrimônio. Investir em dólar pode ser uma boa estratégia para reduzir o impacto das oscilações do câmbio, entrar em mercados internacionais ou aproveitar momentos de valorização da moeda norte-americana.

Neste texto, vamos explorar se investir em dólar vale a pena e as principais opções disponíveis para quem deseja investir na moeda.

Por que investir em dólar?

Para muitos investidores, investir em dólar é uma estratégia importante para proteger e diversificar o patrimônio. Em tempos de instabilidade econômica ou política, o dólar costuma se valorizar, funcionando como uma espécie de porto seguro para o capital.

Investir em dólar também abre portas para mercados internacionais e oportunidades que nem sempre estão disponíveis por aqui. Ter parte da carteira dolarizada pode ajudar a reduzir o risco da desvalorização do real e ainda aumentar o potencial de retorno no longo prazo.

Mas, antes de considerar qualquer investimento em dólar, é fundamental levar em conta os custos, impostos e a volatilidade que esse mercado apresenta. Pensar nesses fatores ajuda a entender se investir em dólar vale a pena para o seu perfil e objetivos.

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5 coisas que você precisa saber antes de investir em dólar

Antes de saber se investir em dólar vale a pena, é preciso considerar alguns pontos:

1. Tenha um objetivo do investimento

Saber exatamente qual é o seu objetivo ao investir em dólar vai ajudar a guiar suas escolhas. Por exemplo, você está buscando proteger seu patrimônio contra a desvalorização do real? Ou quer aproveitar oportunidades de retorno mais elevados?

Ter essa meta definida ajuda a escolher os investimentos mais adequados, o prazo ideal e o nível de risco que você está disposto a assumir. Pergunte a si mesmo: qual resultado eu espero com esse investimento?

2. Conheça seu perfil de risco

Antes de investir em dólar, é essencial entender o seu perfil de risco — se você é mais conservador, moderado ou arrojado. O mercado cambial pode ter bastante volatilidade, e saber até onde você está confortável com essas oscilações vai ajudar a montar uma estratégia que combina com você, evitando decisões precipitadas em momentos de queda.

3. Estude e escolha uma forma de investir

Existem várias maneiras de investir em dólar, como comprar a moeda física, fundos cambiais, contratos futuros, ou ETFs ligados ao dólar. Cada alternativa tem seus pontos fortes e desafios, por isso é importante entender as especificidades de cada uma antes de decidir qual faz mais sentido para você.

4. Conheça os custos e impostos

Investir em dólar envolve custos que podem impactar seus ganhos, como taxas de transação, administração (no caso de fundos) e impostos sobre o lucro, como o Imposto de Renda. Pesquise bem e fique atento às regras de cada produto para evitar surpresas no futuro.

5. Faça uma análise do cenário econômico

A cotação do dólar é influenciada por diversos fatores econômicos e políticos, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Por isso, acompanhar notícias e indicadores ajuda a ter uma visão mais clara do momento certo para investir em dólar e entender os riscos e oportunidades.

Vantagens e desvantagens de investir em dólar

Investir em dólar pode ser uma boa forma de fortalecer a sua carteira, mas também é importante estar atento a alguns detalhes. Vamos destacar os principais pontos para você avaliar com cuidado.

Principais vantagens de investir em dólar

  • Proteção do seu dinheiro: quando a economia brasileira enfrenta momentos de instabilidade, o dólar costuma se valorizar. Ter parte dos seus investimentos em dólar ajuda a proteger o patrimônio nessas situações.
  • Mais opções de investimento: investir em dólar abre a porta para empresas, fundos e mercados internacionais que não estão acessíveis aqui no Brasil, ampliando suas oportunidades.
  • Diversificar seus investimentos: não concentrar todos os recursos no Brasil é uma estratégia inteligente. Ao investir em dólar, você espalha os riscos e torna a carteira mais equilibrada.
  • Potencial de ganhar mais: economias fortes, como a dos Estados Unidos, oferecem boas chances de crescimento no longo prazo, o que pode impulsionar os seus retornos.
  • Proteção contra a inflação: a inflação faz o preço das coisas subir e pode desgastar seu poder de compra. Uma parte do patrimônio em dólar ajuda a preservar esse poder ao longo do tempo.

Desvantagens de investir em dólar

  • Volatilidade da moeda: o valor do dólar varia bastante em relação ao real, e essas flutuações podem impactar o saldo dos seus investimentos, trazendo maior incerteza.
  • Custos para investir: para comprar, vender dólar ou investir em ativos internacionais, é preciso considerar taxas e tarifas que podem reduzir seu ganho líquido.
  • Impostos específicos: a tributação sobre investimentos em dólar pode ser diferente da aplicada a outros investimentos no Brasil. É importante entender essas regras para evitar surpresas.
  • Riscos em outros países: não é só o Brasil que enfrenta desafios econômicos. Problemas ou crises em outras economias podem afetar diretamente seus investimentos em dólar.
  • Liquidez nem sempre garantida: alguns investimentos atrelados ao dólar podem ter menor liquidez, dificultando a venda rápida caso você precise resgatar o dinheiro.

Fatores que influenciam a cotação do dólar

Entender o que faz o preço do dólar variar é essencial para quem quer investir em dólar ou simplesmente acompanhar o mercado. Diversos elementos, tanto aqui no Brasil quanto no exterior, impactam essa cotação. Vamos detalhar alguns deles:

Cenário econômico

A saúde econômica de um país, incluindo suas finanças públicas e a confiança dos investidores, tem um peso grande nessa história.

Problemas fiscais ou instabilidades políticas podem gerar insegurança e enfraquecer a moeda local. Ao mesmo tempo, eventos e decisões em outras partes do mundo afetam a valorização ou desvalorização do dólar globalmente.

Por exemplo, imagine que o governo anuncie aumento de gastos públicos sem explicar como vai financiar esse dinheiro. Isso pode fazer investidores perderem a confiança no país, levando à venda da moeda local (como o real) e à compra de dólares. E é esse movimento que faz o dólar subir frente à moeda brasileira.

Política monetária

As taxas de juros têm grande influência na cotação do dólar. Quando o Banco Central do Brasil eleva a taxa Selic, isso torna o país mais atraente para investidores internacionais em busca de retornos maiores, o que tende a valorizar o real.

Por outro lado, quando os Estados Unidos aumentam suas taxas de juros, o dólar costuma se fortalecer, o que pode levar a uma saída de recursos de mercados emergentes, como o Brasil, exercendo pressão para a queda do real.

Fluxo de recursos externos para o Brasil

Outro fator importante é o fluxo de dinheiro estrangeiro entrando no país, seja por meio de investimentos em ações, títulos ou diretamente em empresas e projetos. O preço das commodities que o Brasil exporta também tem papel fundamental nesse processo, já que a alta nos preços pode atrair mais dólares para o país.

Por exemplo, se uma grande empresa estrangeira decidiu abrir uma fábrica no Brasil, ela precisará converter dólares em reais para financiar esse investimento. Essa demanda adicional por reais pode ajudar a valorizar a moeda brasileira.

Da mesma forma, se o preço do minério de ferro, uma das principais commodities brasileiras, sobe no mercado internacional, as empresas exportadoras recebem mais dólares, o que aumenta a entrada de moeda estrangeira no país e pode ajudar a reduzir a cotação do dólar frente ao real.

Comprar dólar ou vender?

A decisão de comprar ou vender dólar depende principalmente do seu objetivo e da sua visão sobre o comportamento da taxa de câmbio entre dólar e real. Não existe uma receita única; o melhor caminho varia conforme o contexto e o perfil de cada investidor. Para ajudar a refletir, veja alguns pontos a considerar:

Quando comprar dólar faz sentido:

  • Se você acredita que o dólar vai se valorizar em relação ao real. Por exemplo, diante de instabilidade econômica no Brasil ou fortalecimento da economia americana, o dólar tende a subir, e comprar antecipadamente pode gerar ganhos futuros.
  • Se você precisará de dólares em algum momento, seja para viagens, compras internacionais ou obrigações financeiras. Comprar aos poucos pode te proteger de altas inesperadas na cotação.
  • Se a ideia é diversificar seus investimentos, reduzindo a exposição ao risco local por meio de ativos em dólar.

Quando vender dólar pode ser a melhor escolha:

  • Se você acredita que a moeda norte-americana vai se desvalorizar frente ao real. Nesse cenário, vender o dólar antes da queda ajuda a garantir lucro. Isso pode ocorrer com a melhora na economia brasileira ou enfraquecimento da economia dos EUA.
  • Se você precisa de reais para aproveitar outras oportunidades consideradas melhores ou para outras prioridades financeiras.
  • Se você já alcançou o objetivo para o qual comprou dólar, seja proteção ou especulação, pode ser o momento de realizar ganhos e ajustar sua carteira.

Como faço para investir em dólar?

Se a ideia é ter exposição ao dólar, seja comprando a moeda diretamente ou por meio de investimentos, existem diferentes caminhos que você pode seguir. Vamos começar pelas opções mais comuns:

Moeda física

Comprar dólar em papel não costuma ser a melhor alternativa para proteger sua carteira. Porém, se você precisa do dinheiro para uma viagem ou outras despesas no exterior, o ideal é comprar aos poucos, em momentos diferentes, aproveitando quedas na cotação para conseguir um preço médio melhor.

Dólar futuro

Uma opção para quem quer se proteger da alta do dólar é comprar contratos futuros no mercado. Nessa operação, você combina o preço para comprar dólar em uma data futura. Se quando o contrato vencer o dólar estiver mais caro do que o preço acordado, você terá lucro. Mas atenção: se o dólar cair, pode ter prejuízo. Além disso, o valor de um contrato cheio é alto — cerca de US$ 50 mil — o que limita o acesso para muitos investidores.

Minidólar

Para investidores pessoa física com capital menor, os minicontratos de dólar são uma alternativa acessível. Cada contrato equivale a US$ 10 mil e, assim como os contratos padrão, exige depósito de margem — um valor em dinheiro ou ativos deixados na corretora para cobrir possíveis oscilações do mercado.

Ações de empresas brasileiras com exposição ao dólar

Se você busca uma forma indireta de investir em dólar, pode considerar ações de empresas brasileiras que exportam ou têm grande parte da receita em dólar. Quando a moeda norte-americana se valoriza, esses investimentos tendem a se beneficiar, pois o resultado dessas companhias geralmente melhora com a alta do dólar.

Ações de empresas estrangeiras

Outra opção é investir diretamente em ações de empresas dos Estados Unidos e outros países por meio de plataformas internacionais, como a XP Internacional. Isso permite que você tenha exposição ao dólar e acesse os mercados globais de forma direta.

BDRs

Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são recibos de ações de empresas estrangeiras negociadas na Bolsa de Valores brasileira, como Microsoft, Coca-Cola e outras grandes companhias. Como esses papéis representam ações internacionais, seu valor acompanha a variação cambial, permitindo investir em dólar sem precisar abrir conta no exterior.

Fundos cambiais

Para quem busca proteger o patrimônio em momentos de instabilidade econômica, os fundos cambiais são uma opção. Esses fundos aplicam, no mínimo, 80% dos recursos em ativos atrelados à variação de moedas estrangeiras, principalmente o dólar, oferecendo uma forma prática de acompanhar a moeda.

Fundos globais (sem hedge cambial)

Outra opção para ganhar exposição ao dólar são os fundos internacionais que não fazem hedge cambial.

Seja na gestão ativa ou em fundos indexados, eles investem em ativos globais de renda variável ou renda fixa e mantêm a exposição às variações cambiais, inclusive do dólar e outras moedas como o euro. A vantagem é a diversificação global, que pode favorecer o desempenho mesmo se o câmbio não estiver favorável.

Bonds

Os bonds são títulos de renda fixa emitidos por empresas em dólar e negociados nos mercados internacionais. Muitas empresas brasileiras também emitem esses títulos nos Estados Unidos, oferecendo mais uma forma de diversificar seu investimento em dólar.

Treasuries

As Treasuries são títulos de dívida emitidos pelo governo dos Estados Unidos para financiar suas atividades. Ao investir nelas, você se torna credor do governo americano, e o retorno inclui a variação cambial, influenciando o rendimento final.

Cada uma dessas opções tem características, riscos e potencial de retorno próprios. Por isso, estude com cuidado e, se necessário, busque orientação de um profissional para definir a melhor estratégia de investimento em dólar, alinhada ao seu perfil e objetivos.

Perguntas frequentes sobre investir em dólar

Investir em dólar pode gerar algumas dúvidas, e é ótimo que você esteja buscando informações. Vamos explorar essas perguntas frequentes:

1. É vantajoso comprar dólar para guardar?

Guardar dólar em espécie pode parecer seguro, mas não é a forma mais vantajosa de “investimento”. O dólar em si não gera rendimentos. Seu valor pode variar em relação ao real, o que pode trazer ganhos (se o dólar se valorizar) ou perdas (se o dólar se desvalorizar). Além disso, manter grandes quantias em espécie pode ser arriscado e menos prático para movimentações financeiras.

2. Comprar dólar em espécie é investimento?

Comprar dólar em espécie é mais uma forma de proteção ou diversificação do que um investimento propriamente dito. Você está trocando sua moeda local por uma moeda estrangeira. O ganho ou perda dependerá da flutuação cambial. Investimentos geralmente envolvem ativos que geram algum tipo de retorno, como juros, dividendos ou aluguel.

3. Quanto rende o dólar?

O dólar em si não “rende” juros como um CDB ou uma conta poupança. A rentabilidade de investir em dólar vem da variação da taxa de câmbio. Se você compra dólar a um certo valor e ele se valoriza em relação ao real, você terá um ganho ao vendê-lo de volta para reais. No entanto, se o dólar se desvalorizar, você terá uma perda.

Existem formas de investir em dólar que podem gerar algum tipo de rendimento, como fundos cambiais que investem em títulos atrelados ao dólar ou em empresas que têm receita em dólar e pagam dividendos.

4. Qual o valor mínimo para investir em dólar?

O valor mínimo para investir em ativos dolarizados varia dependendo do tipo de investimento. Fundos cambiais podem ter aplicações iniciais acessíveis (a partir de poucos reais), enquanto outros ativos, como alguns títulos ou a compra direta de ações no exterior, podem exigir um capital maior.

5. Qual é o melhor momento de investir em dólar?

Não existe um momento ideal único. A decisão de investir em ativos dolarizados deve considerar seus objetivos financeiros, perfil de risco e a análise do cenário econômico, tanto no Brasil quanto nos mercados internacionais. Alguns investidores buscam oportunidades em momentos de potencial valorização do dólar ou como proteção em cenários de incerteza econômica local.

6. Por que o dólar sobe e desce?

A taxa de câmbio (que impacta o valor dos investimentos dolarizados) flutua devido à oferta e demanda das moedas, influenciadas por fatores econômicos (crescimento, inflação, juros), políticos, eventos globais e o sentimento dos investidores em relação às economias envolvidas.

7. Vale a pena investir em dólar?

Investir em ativos dolarizados pode ser uma estratégia válida para diversificação e potencialização de retornos, especialmente em cenários de desvalorização da moeda local ou de busca por exposição a mercados internacionais. A avaliação de valer a pena depende dos seus objetivos, tolerância ao risco e da análise das perspectivas para os ativos e o câmbio.

8. Como investir em dólar com a XP?

Se você quer investir em dólar com a XP, basta abrir uma conta internacional (XP International) para investir diretamente em ativos americanos e internacionais, ou investir em ativos brasileiros com exposição ao dólar, como BDRs e fundos cambiais.

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