Se você busca as melhores opções de investimento em renda fixa, provavelmente já se perguntou onde investir para fazer o dinheiro render mais: títulos atrelados ao CDI ou poupança?
Apesar de ambos serem considerados investimentos de baixo risco, eles funcionam de maneiras diferentes e oferecem rentabilidades distintas ao longo do tempo. Entender essas particularidades é fundamental se você deseja otimizar seus recursos e conquistar retornos significativos.
Neste artigo, vamos explorar qual dessas opções é mais vantajosa e o que você precisa avaliar para optar entre títulos atrelados ao CDI e a poupança.
O que é CDI?
Sigla para Certificado de Depósito Interbancário, o CDI é uma taxa que representa os juros praticados nas operações entre bancos. Essa taxa acompanha de perto a taxa básica de juros da economia, a Selic.
Isso significa que, quando a Selic sobe ou desce, o CDI também costuma acompanhar esse movimento, tornando-se referência para diversos investimentos de renda fixa, como CDBs, LCAs e fundos de investimento.
Você pode pensar no CDI como um índice que indica o custo do dinheiro no mercado interbancário, servindo de parâmetro para verificar o desempenho de aplicações financeiras que têm essa taxa como base de cálculo. Ou seja, CDI, em si, não é um investimento, mas um índice usado para calcular o rendimento de aplicações financeiras.
Quais são os investimentos atrelados ao CDI?
Os investimentos atrelados ao CDI são bastante populares no mercado financeiro brasileiro, pois oferecem rentabilidade pós-fixada baseada em uma taxa de referência dos empréstimos entre bancos. Entre os principais produtos vinculados ao CDI estão:
Esses investimentos são interessantes porque geralmente acompanham de perto a taxa de referência do mercado, mas é importante conhecer cada um deles para entender seus riscos e benefícios. Além disso, alguns deles possuem vantagens fiscais e garantias que aumentam a proteção do investidor.
O que é poupança?
A poupança é uma modalidade de conta bancária que oferece uma rentabilidade mínima garantida por lei, composta por uma taxa fixa, a Taxa Referencial (TR), mais uma porcentagem da Selic.
Atualmente, as regras estabelecem que, quando a Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 70% da taxa Selic; caso a Selic esteja acima desse patamar, ela passa a render TR + 0,5% ao mês.
Uma vantagem importante da poupança é sua facilidade de acesso e a isenção de Imposto de Renda, além de contar com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante o reembolso de até R$ 250 mil por grupo financeiro em caso de falência.
Investimentos indexados CDI x poupança: principais diferenças
Antes de decidir entre investimentos indexados ao CDI ou poupança, é importante entender o que cada um representa e como eles funcionam. Simplificando, o CDI é uma taxa de referência usada no mercado financeiro, enquanto a poupança é uma modalidade de aplicação bancária bastante popular no Brasil.
Essas duas opções possuem características distintas que influenciam a rentabilidade, segurança, liquidez e forma de tributação.
Imagine o CDI como uma espécie de empréstimo entre bancos. Quando um banco precisa de dinheiro, ele empresta de outro banco, e esse movimento é refletido na taxa CDI, que funciona como uma referência de rendimento para diversos investimentos de renda fixa.
Já a poupança, é uma conta remunerada, onde o dinheiro fica guardado, rendendo de acordo com regras específicas estabelecidas pelo governo, com isenção de Imposto de Renda, porém, rendimento limitado em relação ao CDI.
Investimentos indexados CDI ou poupança: qual têm melhor rentabilidade?
Ao observar o histórico de rentabilidade, fica evidente que, na maior parte do tempo, investimentos atrelados ao CDI costumam gerar retornos superiores aos da poupança. Isso acontece porque o CDI acompanha de perto a taxa Selic, que, ao longo dos anos, frequentemente se mantém em níveis mais elevados do que a remuneração da poupança.
Durante ciclos de alta da taxa básica de juros, aplicações que seguem o CDI tendem a se valorizar bastante. Para dar uma ideia concreta, em períodos recentes, o CDI atingiu valores superiores a 12% ao ano, enquanto a poupança, na melhor hipótese, normalmente não ultrapassa 7% ao ano. Essa diferença reforça o quanto investimentos atrelados ao CDI são bem mais vantajosos, principalmente quando o objetivo é obter maior rentabilidade com risco controlado.
Para facilitar a compreensão, imagine uma tabela que mostra o rendimento médio anual do CDI e da poupança ao longo de alguns anos. Nessa comparação, o CDI frequentemente apresenta um desempenho muito mais favorável, reforçando sua posição como referência para investidores que buscam melhores retornos na renda fixa. Mesmo considerando a tributação, investimentos atrelados ao CDI costumam oferecer rentabilidade líquida maior do que a poupança.
Investimentos indexados CDI ou poupança: qual é o mais seguro?
Ao falar de segurança, tanto os títulos atrelados ao CDI quanto a poupança podem oferecer garantias sólidas ao investidor. O FGC protege até R$ 250 mil por instituição financeira, seja em aplicações bancárias vinculadas ao CDI (como CDB, LCI e LCA) ou na poupança.
No entanto, é importante destacar que, enquanto a poupança é uma conta bancária tradicional, os investimentos que seguem o CDI, podem variar em estrutura e risco de crédito, dependendo do emissor. Por isso, a escolha de produtos ligados ao CDI deve considerar também a solidez da instituição emissora.
Ainda assim, aplicações em CDBs e fundos de renda fixa, quando bem selecionados, oferecem uma combinação de segurança e rentabilidade adequada a investidores que buscam crescimento do capital com risco controlado.
Impostos e taxas: qual o impacto na rentabilidade de % CDI e poupança?
Outro ponto importante na decisão de investimento entre % do CDI ou poupança é a questão da tributação. A poupança é isenta de Imposto de Renda, simplificando o cálculo do rendimento líquido.
Já alguns produtos atrelados ao CDI, como CDBs e outros fundos de renda fixa, estão, por ora, sujeitos à tabela regressiva do Imposto de Renda, cujo percentual varia conforme o tempo de aplicação. Para aplicações mantidas por mais de um ano, a alíquota é de 15%, podendo reduzir ainda mais em investimentos de longo prazo, como fundos com períodos superiores a 720 dias.
Como a incidência do Imposto de Renda afeta sua rentabilidade?
Por exemplo, uma aplicação que rende 100% do CDI, com uma taxa de 13% ao ano, sofre incidência de Imposto de Renda de 15% se mantida por mais de dois anos.
A rentabilidade líquida será menor do que a bruta, mas ainda assim frequentemente superior à rentabilidade da poupança na maioria dos cenários.
A ideia é sempre avaliar o impacto da tributação na sua estratégia, buscando aplicações que aprimorem o desempenho financeiro de forma eficiente.
Investimentos indexados CDI x poupança: liquidez e acessibilidade dos investimentos
Quando se trata de liquidez, a poupança oferece uma facilidade que poucos investimentos conseguem igualar. Com o resgate imediato, ela permite que o investidor acesse o dinheiro a qualquer momento, de forma prática e rápida. No entanto, é preciso se atentar ao fato de que, se o resgate for realizado antes do aniversário da aplicação, o investimento vem sem a rentabilidade completa acumulada no período.
No caso dos investimentos atrelados ao CDI normalmente possuem prazos de maturação definidos, embora existam opções de liquidez diária ou com resgate antecipado — é importante verificar as condições de cada produto antes de decidir.
Qual a melhor escolha: aplicações indexadas ao CDI ou poupança?
Na hora de decidir entre investimentos ligados ao CDI ou poupança, é importante considerar sua prioridade em relação à rentabilidade, segurança e liquidez, além do seu perfil de risco. Para quem busca maximizar os ganhos, especialmente em cenários de juros altos, investir em aplicações atreladas ao CDI costuma ser a estratégia mais eficiente. Essa opção tende a oferecer retornos mais sólidos, mesmo com a tributação. Em circunstâncias de baixas taxas de juros, a poupança pode parecer mais atrativa por sua simplicidade e isenção fiscal, mas mesmo assim seu rendimento geralmente fica abaixo do CDI.
Conclusão
Entender as diferenças é o melhor caminho para optar entre produtos ligados ao CDI ou poupança. Embora a poupança seja uma opção segura, de fácil acesso e com isenção de IR, os investimentos atrelados ao CDI oferecem rentabilidade superior na maior parte do tempo, principalmente em ambientes de juros elevados.
Investir de forma diversificada, considerando o seu perfil e as condições do mercado, pode garantir melhores resultados a longo prazo. Pesquise opções de investimentos atrelados ao CDI, como CDBs e fundos, e coloque suas finanças no caminho do crescimento sustentável e inteligente.
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