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O Mês na Renda Fixa – Janeiro/2025

Acompanhe os acontecimentos no mercado de Renda Fixa e como impactam os seus investimentos: indicadores, títulos públicos e crédito privado.

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Caso esteja iniciando sua jornada na Renda Fixa, recomendamos começar pelo conteúdo "Renda Fixa: O que é preciso saber?"

A curva de juros encerrou dezembro com abertura em todos os vértices. Na curva de juros real, as taxas subiram para 7,74% (ante 7,32% no mês anterior), refletindo a deterioração das expectativas dos investidores em relação à condução da política fiscal no país. Neste âmbito, os investidores acompanharam a tramitação do pacote fiscal em Brasília e o Banco Central, que, além de ter decidido pela elevação da Selic em 100 bps, apresentou guidance indicando mais duas elevações de mesma magnitude nas próximas reuniões do Copom.

Nos Estados Unidos, o relatório de empregos (nonfarm payroll) apontou a criação de 227 mil vagas, em linha com as expectativas do mercado, o que colaborou para a decisão do Fed de cortar a taxa de juros em 25 bps. Por outro lado, há dúvidas sobre a continuidade do ciclo de cortes devido è meta de inflação de 2%. No comparativo mensal, houve abertura nos rendimentos das Treasuries: os títulos com vencimento em dois anos encerraram em 4,24% (+11 bps em relação a novembro) e os de dez anos em 4,55% (+37 bps). No mercado secundário de crédito privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram o mês em alta. No dia 31/12, o índice IDEX-DI encerrou em 2,33% (vs. 1,82% no dia 28/11). Em relação às debêntures isentas, os spreads fecharam em 38,17 bps, ante 39,66 bps ao fim de novembro.

Mantemos uma visão positiva para a renda fixa, especialmente para títulos atrelados à inflação (IPCA+) com vencimentos intermediários (cerca de cinco anos de duration). Sugerimos atenção às emissões privadas de empresas excessivamente alavancadas, pertencentes a setores cíclicos e com vencimentos muito longos. Também destacamos os títulos pós-fixados (%CDI / CDI+), que se tornam mais atrativos diante do ciclo de alta da Selic, além de proporcionarem menor volatilidade à carteira. Diante da deterioração na percepção de risco fiscal no Brasil e da elevação das taxas, acreditamos ser prudente evitar sobrealocações na classe dos títulos prefixados.

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Moody's
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B3

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