IBOVESPA -0,40% | 106.458 Pontos
CÂMBIO -0,28% | 4,93/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Na agenda de hoje, grandes bancos dos EUA, como Citigroup, Wells Fargo e JP Morgan Chase reportam resultados trimestrais, fundamentais para avaliar como (e se) a recente turbulência bancária no país afetou as grandes instituições financeiras. No Brasil, o destaque hoje será a publicação da produção mensal do setor de serviços de janeiro (PMS), importante para identificar se a desaceleração da economia está se tornando mais espalhada, ou se o setor de serviços segue resistente mesmo em meio a perda de fôlego em outras áreas.
Brasil
O Ibovespa encerrou o pregão de ontem (13) em leve queda de 0,40%, após subir 6% em três pregões consecutivos, fechando aos 106.457 pontos. No Brasil, a taxa de câmbio segue se valorizando acompanhando a tendência global do dólar norte-americano e algum otimismo com a aprovação do arcabouço fiscal no Congresso. Ontem, por exemplo, o presidente Lula defendeu na China a redução do dólar como moeda de referência para o comércio internacional. Dito isso, e em linha com as baixas dos últimos três dias, o dólar fechou em queda de 0,31% em R$ 4,92.
Na Renda Fixa, as taxas futuras de juros fecharam em queda, em especial os vértices mais longos. O movimento reflete, principalmente, a divulgação do índice de preços ao produtor dos EUA (PPI, na sigla em inglês), abaixo das expectativas. Devido à forte reação do mercado, o Tesouro Direto interrompeu temporariamente as negociações do Tesouro Direto no início da manhã por cerca de 30 minutos. Adicionalmente, o leilão do Tesouro Direto de títulos prefixados, nesta quita-feita (13), ofertou um volume inferior às expectativas de participantes do mercado e, diante disto, houve retirada de prêmios na ponta longa da curva. DI jan/24 oscilou de 13,13% para 13,165%; DI jan/25 passou de 11,79% para 11,77%; DI jan/26 recuou de 11,595% para 11,535%; DI jan/27 caiu de 11,74% para 11,625%; DI jan/33 caiu de 12,56% para 12,37%.
Mundo
Mercados globais amanhecem mistos (EUA -0,2% e Europa +0,4%) no aguardo da divulgação de balanços dos grandes bancos americanos, que dão início à temporada de resultados do 1º trimestre de 2023 hoje. O mercado projeta uma contração de lucros de 6% das empresas do S&P 500 pra esse trimestre, taxa que deve ser alterada a medida que os resultados forem divulgados ao longo da temporada. Além disso, os investidores também aguardam indicadores importantes como vendas no varejo, produção industrial, e o sentimento de consumidor dos EUA. Na Europa, as bolsas caminham para terminar a quarta semana consecutiva em território positivo, o maior período de ganhos semanais desde dezembro. Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, com Japão subindo +1,2%, a bolsa de Hong Kong em alta de +0,5% e as bolsas onshore chinesas (CSI 300) avançando +0,6%. O movimento acompanha as altas nos índices americanos na quinta-feira com sinais de desaceleração da inflação americana e expectativas de que os bancos centrais estão perto do fim do ciclo de alta de juros. Já os preços do petróleo e das commodities metálicas estão em alta nesta manhã, impulsionados pelo aumento da demanda da China, pelas perspectivas de restrições na oferta e pela tendência recente do dólar mais fraco.
Dados de varejo e indústria nos EUA
Na agenda de indicadores econômicos, o destaque para vendas no varejo e produção industrial dos Estados Unidos referentes a março. Os mercados esperam uma moderação no crescimento do consumo, com as vendas no varejo caindo 0,4% mês a mês.
Grandes bancos dos EUA divulgam resultados hoje
Os investidores acompanharão de perto o que os banqueiros dirão sobre as perspectivas econômicas, a qualidade do crédito ao consumidor e a perspectiva de crescimento adiante. Essas informações ajudarão a entender se o Fed (banco central dos Estados Unidos) precisa continuar elevando as taxas, ou se o aperto monetário já feito é suficiente para conter o crescimento econômico e as pressões inflacionárias.
Produção mensal do setor de serviços (PMS)
No Brasil, a produção do setor de serviços de janeiro sairá hoje. A economia brasileira perdeu fôlego recentemente, mas o setor de serviços tem se mostrado resistente. Uma surpresa negativa pode ser um sinal de que a desaceleração está se espalhando.
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Economia
Grandes bancos dos EUA divulgam resultados hoje
- Grandes bancos dos EUA, como Citigroup, Wells Fargo e JP Morgan Chase, reportam resultados trimestrais hoje. Do ponto de vista macroeconômico, os resultados serão fundamentais para avaliar como (e se) a recente turbulência bancária no país afetou as grandes instituições financeiras. Além disso, os investidores acompanharão de perto o que os banqueiros dirão sobre as perspectivas econômicas, a qualidade do crédito ao consumidor e a perspectiva de crescimento adiante. Essas informações ajudarão a entender se o Fed (banco central dos Estados Unidos) precisa continuar elevando as taxas, ou se o aperto monetário já feito é suficiente para conter o crescimento econômico e as pressões inflacionárias;
- Na agenda de indicadores econômicos, o destaque para vendas no varejo e produção industrial dos Estados Unidos referentes a março. Os mercados esperam uma moderação no crescimento do consumo, com as vendas no varejo caindo 0,4% mês a mês;
- A inflação de preços ao consumidor de março ficou em linha com as expectativas nos países europeus. O CPI da França ficou em 0,7% mês a mês (0,8% esperado) e o CPI espanhol registrou alta de 0,4% (0,4% esperado). A inflação parece ter feito o pico no continente, mas o Banco Central Europeu deve subir as taxas algumas vezes mais, já que iniciou o ciclo de aperto mais tarde do que o Fed;
- Os preços do petróleo e das commodities metálicas estão em alta nesta manhã, impulsionados pelo aumento da demanda da China, pelas perspectivas de restrições na oferta e pela tendência recente do dólar mais fraco;
- No Brasil, a taxa de câmbio segue se valorizando acompanhando a tendência global do dólar norte-americano e algum otimismo com a aprovação do arcabouço fiscal no Congresso. Ontem o presidente Lula defendeu na China a redução do dólar como moeda de referência para o comércio internacional;
- A produção do setor de serviços de janeiro sairá hoje. A economia brasileira perdeu fôlego recentemente, mas o setor de serviços tem se mostrado resistente. Uma surpresa negativa pode ser um sinal de que a desaceleração está se espalhando.
Empresas
Telecom Brasil: Nosso eterno “complexo vira-lata” nas telcos brasileiras chegará ao fim? Olhando para o mercado global, acreditamos que sim.
- Estamos atualizando nossas estimativas com os resultados do 4T22 e incorporando novos guidances para a TIM e a Vivo em nossas estimativas. Além disso, analisamos o momentum de outras empresas globais de telecomunicações tentando entender seu prêmio de valuation, que parece alto e talvez injustificado em relação às empresas de telecom brasileiras;
- Mantemos nossa recomendação de Compra para a TIM e Neutro para a Vivo, enquanto introduzimos o novo preço-alvo para o final de 2023 de R$ 19,0/ação (em comparação com R$ 18,0/ação anteriormente) para TIMS3 e mantemos R$ 49,0/ação para VIVT3 (o que implica em 42% e 20% de valorização, respectivamente);
- Neste relatório, também apresentamos nossas estimativas para os resultados do 1T23 da TIMS3 e da VIVT3;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Cury (CURY3) | Lançamentos recordes impulsionando as vendas líquidas
- A Cury apresentou dados operacionais fortes no 1T23, conforme esperado;
- Os lançamentos (%Cury) aumentaram significativamente no trimestre, atingindo R$ 1,4 bilhão (+81,8% A/A);
- As vendas líquidas (%Cury) alcançaram níveis excelentes de R$ 1,06 bilhão (+50,1% A/A e +47,5% T/T), levando a VSO a 43,4% vs. 41,4% no 1T22, reforçando a robusta demanda pelos projetos da Cury;
- O preço médio por unidade vendida aumentou (+16,1% A/A), abrindo espaço para que a Cury continue adicionando rentabilidade em suas operações;
- Assim, reiteramos a Cury como nossa principal escolha com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 17,00/ação;
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Even (EVEN3) | Sólidas vendas líquidas compensadas pela performance de lançamentos fraca
- A Even divulgou resultados operacionais mistos no 1T23;
- Do lado negativo, observamos que os lançamentos (%Even) desaceleraram (-51,5% A/A), devido à falta de projetos em São Paulo;
- Por outro lado, as vendas líquidas aumentaram (+21,4% A/A), impactadas positivamente pelas vendas de estoque (+79,1% A/A);
- Como resultado, a velocidade de vendas (VSO) melhorou gradualmente para 11% (+3 p.p. A/A e T/T);
- Os distratos ainda são um ponto de atenção em nossa visão, atingindo ~17% das vendas brutas, prejudicados pelo maior volume de entregas;
- Dito isso, mantemos nossa recomendação neutra para EVEN3 com preço-alvo de R$ 13,00 por ação;
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Plano&Plano (PLPL3) | Dados operacionais fortes impulsionados por vendas líquidas recorde
- A Plano&Plano divulgou dados operacionais fortes, como esperado, no 1T23, impulsionados pelas vendas líquidas recorde (+47,2% A/A), reforçando a sólida demanda por habitação de baixa renda e pelos projetos da companhia, e abrindo espaço para aceleração de lançamentos em 2023;
- O preço médio por unidade vendida acelerou no trimestre (+10,5% A/A e +5,4% T/T), o que pode ajudar a rentabilidade olhando para frente;
- Os lançamentos (%PLPL) tiveram um desempenho robusto no 1T (+64,5% A/A);
- Dito isso, podemos ver uma reação positiva do mercado e reiteramos nossa visão construtiva para PLPL3, com uma recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 7,00/ação;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- BB elege Alan Carlos Guedes de Oliveira como novo diretor de Gestão de Riscos (Valor);
- Santander (SANB11) aprova pagamento de JCP a acionistas no valor de R$ 1,5 bilhão (Infomoney);
- Bancos e Americanas acertam detalhes para aporte imediato de R$ 12 bi (Estadão);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Anatel determina mudanças na oferta de MVNOs da TIM pela Oi Móvel (Teletime);
- Nuvem pública deve liderar investimentos em TI até 2026, projeta IDC (Telesíntese);
- Mais de 300 cidades contam com leis de antenas atualizadas (Telesíntese);
- Anatel nega recurso e Neko deverá pagar R$ 53,8 milhões em obrigações (Teletime);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- ADC 49: STF finaliza julgamento sobre transferência de créditos de ICMS, mas incerteza permanece (Jota);
- Não conheço Shein, conheço Amazon, onde compro livro todo dia, diz Haddad (Folha);
- Revolta das compras online indica como vai ser difícil aumentar imposto (Folha);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Justiça aceita pedido de recuperação judicial da fabricante da cerveja Itaipava – O Globo;
- Abate de bovinos em Mato Grosso cresce 16,63% em março – Pecsite.
- Agro
- Conab eleva novamente estimativa de produção nacional para 2022/23, para o recorde de 312,5 milhões de toneladas – Valor;
- NOAA prevê 62% do El Niño já em maio e mostra tendência de intensidade no período de chuvas no Brasil – Notícias Agrícolas.
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- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Venda da Copel avança com pragmatismo do governo. (Valor Econômico);
- ANP autoriza Petrobras a retomar produção no campo Fazenda de Bálsamo (BA). (Valor Econômico);
- Tudo ou nada: o plano da Light para atravessar a crise. (Brazil Journal);
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Mercados
Resultados do 4º tri de 2022: 44% dos resultados acima das expectativas
- A temporada de resultados do 4T22 foi mais fraca do que nos trimestres anteriores. 44% das empresas que divulgaram seus resultados superaram nossas estimativas de EBITDA, 9% foram em linha e 47% ficaram abaixo. Em relação à receita, 47% superaram as nossas expectativas, 21% ficaram em linha e 32% ficaram abaixo;
- Considerando as empresas cobertas pela XP e incluídas no índice Ibovespa, o EBITDA ficou, em média, -3,8% abaixo de nossas expectativas, enquanto as receitas surpreenderam em +1,4% em relação às nossas estimativas;
- Comparando com trimestres anteriores, os resultados do EBITDA que superaram nossas estimativas no 4T22 (44%) foram menores que o trimestre anterior (55%) e menores em relação ao 2T22 (71%). Além disso, os resultados que ficaram abaixo de nossas estimativas (47%) foram maiores que nos dois trimestres anteriores (35% no 3T22 e 21% no 2T22);
- Olhando para as receitas líquidas, a parcela de resultados que superaram nossas estimativas também foi menor do que em trimestres anteriores (47% versus 54% no 3T22). E houve um pequeno aumento na porcentagem de empresas que não superaram nossas estimativas de receita líquida (32% em comparação com 30% no 3T22);
- Apesar do cenário macroeconômico ainda difícil no país e no exterior, as estimativas de lucros melhoraram nas últimas semanas. Desde o início da temporada de resultados do 4T22, em meados de janeiro, as projeções de LPA para os próximos 12 meses aumentaram em quase 1%. Olhando para as estimativas de 2024 e 2025, as projeções foram revisadas para cima em 4,8% e 8,9%, respectivamente. Esse aumento nas estimativas de LPA foi um dos motivos por trás de nossa recente revisão pra cima do valor justo do Ibovespa para 128 mil pontos, ante 125 mil pontos;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Mercados
- Diretora do BC diz que, embora em queda, inflação deve fechar ano no mesmo nível de 2022 (Valor Econômico);
- Tributar incentivos do ICMS “quebra pacto federativo” e tem “efeito inflacionário,” diz Abrasca (Brazil Journal).
- Noticiário Corporativo
- Tudo ou nada: o plano da Light para atravessar a crise (Brazil Jounal);
- Ecorodovias conclui emissões de debêntures no valor de R$ 3,48 bilhões (Valor Econômico).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundos imobiliários: Fundos de lajes, vacância e o lento retorno ao trabalho presencial (MoneyTimes);
- HGLG11: fundo imobiliário vê resultado ‘impactado extraordinariamente’; entenda (Suno);
- BRCO11 eleva receita imobiliária em março, mesmo com vacância física (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
O Brasil está preparado para a transição energética? Reunião com Absolar e Abeeólica explora as oportunidades para o país
- O time ESG do Research da XP, em conjunto com os analistas setoriais, realizou ontem uma reunião para investidores institucionais com a Elbia Gannoum, Presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), e com a Camila Ramos, VP da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), com o intuito de debater a transição energética e as oportunidades para o Brasil;
- De modo geral, os esforços em curso têm atraído a atenção de investidores, tanto locais quanto estrangeiros, enquanto as palestrantes reforçaram que, para que o país efetivamente aproveite as oportunidades de investimento em energia ao redor do mundo, as companhias brasileiras terão que acelerar projetos, ao mesmo tempo em que os formuladores de política precisam avançar com um quadro regulatório nacional;
- Neste relatório, destacamos as cinco principais mensagens que ficaram da reunião;
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Governo prepara ‘pacote verde’ para maio | Café com ESG, 14/04
- Pela primeira vez na semana, o mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -0,40% e -0,27%, respectivamente;
- No Brasil, (i) a unidade de corporate venture capital da Suzano anunciou esta semana seu primeiro investimento no valor de US$ 6,7 milhões na britânica Allotrope Energy, uma startup de baterias, para desenvolver um novo tipo de bateria chamado de carbono-lítio, cuja principal característica é o carregamento ultrarrápido, medido em minutos, não em horas; e (ii) o Ministério da Fazenda, Fernando Haddad, prepara um ‘pacote verde’ para maio visando impulsionar a economia com ações sustentáveis – batizado de Plano de Transição Ecológica, o projeto inclui incentivos para o mercado de crédito de carbono, produção de painéis solares e ampliação da participação de produtos da floresta nas exportações, entre outros pontos;
- No internacional, em linha com os compromissos anunciados no início da semana de remoção de carbono da atmosfera, a Apple disse ontem que usará apenas cobalto reciclado em baterias até 2025 como parte de seus esforços para tornar todos os seus produtos neutros em carbono até o final da década;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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