IBOVESPA +0,74% | 121.341 Pontos
CÂMBIO -0,42% | 5,44/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou a semana em alta pela primeira vez este mês, subindo 1,4% em reais e 0,1% em dólares, fechando aos 121.341 pts.
O principal destaque positivo desta semana foi BRF (BRFS3, +10,3%), após decisão da China de iniciar uma investigação antidumping sobre importações de carne suína da União Europeia, e beneficiada pela alta do dólar de 1,0%.
O principal destaque negativo foi a Azul (AZUL4, -15,8%), após alta do dólar de 1,0%, avanço do preço do Brent de 3,2%, e a preocupação de juros mais altos à espera da decisão do Copom.
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com movimentos mistos pela curva. Os ativos locais tiveram fechamento por quase toda extensão, com exceção dos vértices intermediários, como jan/28 (+1,0bps) e jan/29 (+0,9bps). O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2026 e 2034 saiu de 87,80 pontos-base (bps) na sexta-feira passada para 89,50 bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou ganho de inclinação. Já na curva de juro real, após os rendimentos terem atingido as máximas em mais de um ano, as taxas continuaram a ceder. O Tesouro IPCA+ 2029, por exemplo, que chegou a bater 6,49% no ano, encerrou a semana em 6,29%. DI jan/25 fechou em 10,59% (-6,6bps no comparativo semanal); DI jan/26 em 11,14% (-5,9bps); DI jan/27 em 11,51% (-1,1bps); DI jan/29 em 11,93% (0,9bps); DI jan/34 em 12,03% (-4,2bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem mistos (S&P 500: 0,1%; Nasdaq 100: -0,1%), no aguardo de dados de inflação e do primeiro debate dos candidatos presidenciais das eleições de 2024.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,4%) no aguardo de dados de atividade econômica divulgados ao longo da semana. Reguladores da União Europeia acusam a Apple de violar regras de competição. Na China, as bolsas tiveram performances divergentes (CSI 300: -0,5%; HSI: 0,0%), com queda em Shangai e estabilidade em Hong Kong, após dados fiscais da China desapontarem.
Economia
Divulgado sexta-feira, o Índice PMI Composto dos EUA da S&P Global subiu para 54,6 em junho, seu nível mais alto desde abril de 2022, ante 54,5 em maio, conforme dados preliminares. O iene japonês depreciou para quase 160 por dólar, se aproximando da mínima de 34 anos de 160,24 atingida em 29 de abril, enquanto os dirigentes do Banco do Japão permaneceram divididos sobre como proceder com o próximo aumento da taxa de juros.
Na agenda internacional desta semana, o principal evento será a publicação, na 6ª-feira, do deflator dos gastos de consumo (PCE deflator, em inglês) referente a maio – o indicador de inflação preferido do Fed. Também de grande importância, as sondagens empresariais PMI de junho serão divulgadas nos Estados Unidos e na Europa. Na 5ª-feira, destaque para a leitura final do PIB do primeiro trimestre nos EUA. A leitura preliminar registrou crescimento trimestral anualizado de 1,3%.
No Brasil, a agenda traz divulgações relevantes para a política monetária. Na 3ª-feira, o Banco Central publica a ata da última reunião do Copom; na 5ª-feira, o Relatório Trimestral de Inflação será publicado pela autoridade monetária. Além disso, o IBGE divulgará o IPCA-15 (prévia da inflação mensal) de junho na 4ª-feira. Em relação ao mercado de trabalho, o Caged deve ser divulgado na 5ª-feira, enquanto a PNAD está marcada para 6ª-feira. Do lado fiscal, mas ainda sem data definida, o Tesouro Nacional divulgará os resultados do governo central, enquanto o Banco Central publicará as estatísticas do setor público consolidado na 6ª-feira. Por fim, e provavelmente com menor impacto nos mercados, o Banco Central publicará as estatísticas do setor externo hoje e a nota do mercado de crédito na 4ª-feira referentes a maio.
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Economia
BULLETS PT
- Divulgado sexta-feira, o Índice PMI Composto dos EUA da S&P Global subiu para 54,6 em junho, seu nível mais alto desde abril de 2022, ante 54,5 em maio, conforme dados preliminares. O setor de serviços mostrou a melhoria mais significativa, com um PMI de 55,1, enquanto a indústria também contribuiu para a alta com um PMI de 51,7, embora seu crescimento tenha desacelerado ligeiramente. A confiança empresarial para o próximo ano, especialmente nos serviços, e a demanda crescente levaram a uma maior capacidade operacional, levando as empresas a expandir sua força de trabalho pela primeira vez em três meses. Além disso, a pesquisa indicou uma diminuição na inflação dos preços de venda devido ao crescimento mais lento nos custos de insumos, sugerindo uma moderação nas pressões inflacionárias.
- O iene japonês depreciou para quase 160 por dólar, se aproximando da mínima de 34 anos de 160,24 atingida em 29 de abril, enquanto os dirigentes do Banco do Japão permaneceram divididos sobre como proceder com o próximo aumento da taxa de juros. A ata da reunião de junho mostrou que os membros reconheceram o impacto negativo dos preços elevados no consumo, mas estavam hesitantes quanto ao momento da normalização da política monetária. Um dirigente pediu uma ação antecipada devido aos riscos ascendentes para a inflação, enquanto outros pediram cautela. Os investidores agora aguardam indicadores econômicos nesta semana, incluindo vendas no varejo, produção industrial e dados de desemprego de maio, além do relatório de inflação de Tóquio para junho.
- Na agenda internacional desta semana, o principal evento será a publicação, na 6ª-feira, do deflator dos gastos de consumo (PCE deflator, em inglês) referente a maio – o indicador de inflação preferido do Fed. Além disso, diversos dirigentes de bancos centrais de economias desenvolvidas falarão publicamente ao longo da semana, incluindo o Fed nos Estados Unidos, BCE na zona do euro e Banco da Inglaterra no Reino Unido. Também de grande importância, as sondagens empresariais PMI de junho serão divulgadas nos Estados Unidos e na Europa. Na 5ª-feira, destaque para a leitura final do PIB do primeiro trimestre nos EUA. A leitura preliminar registrou crescimento trimestral anualizado de 1,3%.
- No Brasil, a agenda traz divulgações relevantes para a política monetária. Na 3ª-feira, o Banco Central publica a ata da última reunião do Copom, onde teremos detalhes sobre a decisão de manutenção da taxa Selic em 10,50%; na 5ª-feira, o Relatório Trimestral de Inflação será publicado pela autoridade monetária. Além disso, o IBGE divulgará o IPCA-15 (prévia da inflação mensal) de junho na 4ª-feira. Em relação ao mercado de trabalho, o Caged deve ser divulgado na 5ª-feira, enquanto a PNAD está marcada para 6ª-feira. Do lado fiscal, mas ainda sem data definida, o Tesouro Nacional divulgará os resultados do governo central, enquanto o Banco Central publicará as estatísticas do setor público consolidado na 6ª-feira. Por fim, e provavelmente com menor impacto nos mercados, o Banco Central publicará as estatísticas do setor externo hoje e a nota do mercado de crédito na 4ª-feira referentes a maio.
Empresas
SmartFit (SMFT3): Notícias apontam para uma potencial compra da Velocity
- De acordo com as notícias locais, a SmartFit está na fase final de aquisição da Velocity, a maior cadeia de estúdios de spinning do Brasil, por cerca de R$180mi (1,5% do market cap da SMFT);
- Embora o negócio não tenha sido confirmado pela empresa, nós vemos como positivo, pois consolida a presença da SMFT no nicho de estúdios, enquanto o valuation parece agregar valor do ponto de vista de EV/EBITDA, com base nas vendas-alvo de R$100mi da Velocity em 2023 e nossa análise de sensibilidade de margem EBITDA;
- Além disso, o acordo deve fortalecer a proposta de valor da Total Pass, adicionando uma marca bem conhecida em uma modalidade em crescimento;
- Assim, reiteramos nossa recomendação de compra para o nome;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Estrangeiros aportam R$ 230,4 milhões na Bolsa em 19 de junho (Valor);
- SETOR DE SEGUROS ARRECADA R$ 138,74 BI DE JANEIRO A ABRIL, MOSTRA SUSEP; ALTA ANUAL É DE 18,1% (Broadcast);
- Gestão de fortunas: Bradesco vai lançar novo segmento de alta renda para chegar a 30% do mercado (Estadão);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Com La Niña, alimentos não terão alívio no 2º semestre e devem subir até 7,5% este ano ( O Globo);
- Do McDonald’s ao Burger King: Paulo Camargo será o novo CEO da Zamp (Bloomberg Línea);
- Festas juninas movimentam a economia com o aumento de itens na cesta do brasileiro (Mercado&Consumo);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Inflação da cerveja supera IPCA em maio, em 2024 e nos últimos 12 meses – Guia da Cerveja
- The road to net zero – the emissions targets of the world’s drinks giants – JustDrinks
- Alimentos
- Imported trimmings prices rise in the US, but discounts over US domestic beef remain near record high – BeefCentral
- Inflation, recession force Argentines to eat less beef – Reuters
- Novas regras de bem-estar na produção de frangos na Europa vão afetar o Brasil – GloboRural
- Agro
- Yara toma calote de revendas; Agrogalaxy renegocia prazos – Agribiz
- From Black Sea to US Midwest, extreme weather threatens crop output – Reuters
- Biocombustíveis
- FPBio negocia coprocessado com Magda Chambriard, fora do Combustível do Futuro – UDOP
- Na Tereos, o açúcar é quem manda – e o “complicado” etanol fica fora do radar – AgFeed
- Sugar Set for Weekly Drop as Weak Brazilian Real Offsets Weather – Bloomberg
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- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Operadoras poderão ser obrigadas a oferecer planos de saúde individuais (Senado);
- Fleury e Dasa tem interesse em rede de clínicas de São Paulo (Veja);
- ANS altera início de vigência de regra sobre alteração de rede hospitalar (ANS);
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- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Multiplan vai pagar R$ 135 milhões em JCP e anuncia novo programa de recompra (Infomoney);
- Fundo de pensão canadense pretende manter ações remanescentes da Multiplan (Veja);
- Copom: setor imobiliário critica fim do ciclo de redução da Selic (Abecip);
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Estratégia
A ascensão da Nvidia | Gráfico da semana
- A Nvidia, principal beneficiada pelo rali de inteligência artificial (IA), se tornou a empresa com maior valor de mercado do mundo na última terça (18), mas perdeu o posto por uma margem pequena na sexta-feira seguinte;
- A velocidade com que a Nvidia cresceu impressiona: o valor de mercado da Apple demorou quase 6 anos para passar de um trilhão para 3 trilhões de dólares; Nvidia, por sua vez, multiplicou seu valor de mercado por três em pouco menos de um ano, acumulando valorização de mais de 170% em 2024;
- A alta é sustentada por um crescimento constantemente acima das expectativas do mercado, que continua sendo surpreendido mesmo com maior entendimento sobre os negócios da empresa;
- Vale prestar atenção nos próximos passos tanto da Nvidia quanto das empresas que usam seus serviços, pois ainda esperamos ver novas revoluções impulsionadas por IA em diversas frentes — e boas oportunidades podem surgir daí.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields retreat after data hints at slowing economy (CNBC);
- Custo da Selic para empresas chega a R$ 78 bi (Valor Econômico);
- Com custos no limite, setor de saúde passa por mudanças (Valor Econômico);
- Rating do Banco Mercantil elevado para ‘brAA-’ por melhoria no desempenho financeiro; perspectiva alterada para estável (S&P Global);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Um em cada dois FIIs paga dividendos acima do CDI com Selic a 10,50%; veja lista (InfoMoney);
- FIIs voltam a recuar e IFIX fecha semana com queda acumulada de 0,40% (FIIs);
- RECT11: fundo imobiliário fecha venda milionária de imóveis; veja o valor (FIIs);
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ESG
No Brasil, energia solar em alta, enquanto setor eólico busca superar desafios | Café com ESG, 24/06
- O Ibovespa e o ISE terminaram a semana subindo 1,40% e 0,67%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira terminou com o IBOV com alta de 0,74% e com o ISE também subindo 0,96%.
- No Brasil, (i) as usinas solares de maior porte no país ultrapassaram em junho a marca de 14 gigawatts (GW) de potência operacional, segundo estudos da Absolar – a potência iguala a capacidade instalada de Itaipu, a segunda maior usina hidrelétrica do planeta; e (ii) em meio à crise da indústria eólica no País, a Aeris quer focar na importação de equipamentos para atender à demanda da transição energética nos EUA e na União Europeia, de acordo com falas do diretor financeiro da empresa, José Azevedo – segundo ele, a empresa tem participado das conversas com o governo para encontrar soluções no curto prazo para o setor, que viu as encomendas de equipamentos para parques eólicos minguar nos últimos dois anos.
- No internacional, o governo dos EUA abriu na sexta-feira uma licitação para a concessão de US$850 milhões em subsídios para ajudar pequenos produtores de petróleo e gás a monitorar e reduzir o metano de suas operações – a iniciativa faz parte do Inflation Reduction Act e ajudará as pequenas operadoras de petróleo e gás natural a obter tecnologias de detecção e redução de metano.
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Brasil na esteira das emissões verdes: Tesouro capta US$2bi em 2° título ESG | Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Na última semana, analisamos a 2ª emissão dos títulos soberanos sustentáveis lançados pelo Tesouro Nacional no mercado internacional;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.
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