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Brasil na esteira das emissões verdes: Tesouro capta US$2bi em 2° título ESG | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Brasil lança 2ª emissão de títulos sustentáveis no mercado internacional

Na mídia. Tesouro capta US$2 bilhões com emissão de títulos sustentáveis no exterior – InfoMoney, 20 de junho (link)

Breve contexto. Em novembro do ano passado, o Brasil emitiu seu primeiro título soberano sustentável, captando US$2 bilhões no mercado internacional. Na época, a demanda pelo título superou as expectativas, recebendo ofertas três vezes maiores do que o ofertado inicialmente, gerando expectativas de outras emissões adiante. Dando seguimento a sua estratégia de emissões verdes, na última quinta-feira, o Tesouro Nacional anunciou que concluiu a sua segunda emissão de títulos sustentáveis, captando US$2 bilhões junto a investidores internacionais. De forma geral, o governo fixou o preço das notas de sete anos de 6,125% em 98,510 para renderem 6,375%. Os recursos dessa emissão serão usados para pagar a dívida pública federal e financiar investimentos verdes e sociais, em linha com o compromisso do Brasil de aprimorar projetos de sustentabilidade e desenvolvimento social, incluindo energia renovável, transporte limpo, adaptação às mudanças climáticas, redução da pobreza e acesso à infraestrutura básica.

Nossa visão. Conforme indicado na nossa nota contendo as principais mensagens da reunião com o Tesouro Nacional em dezembro do ano passado (acesse aqui), a intenção de estabelecer uma abordagem consistente e regular para as finanças verde já era evidente, com a emissão inaugural em 2023 abrindo caminho para um futuro promissor. Além do momento oportuno, vemos a emissão como fundamental para canalizar fundos e investimentos para projetos ambientais e sociais, além de contribuir para o aumento da parcela da dívida em moeda estrangeira. Além disso, embora os dados históricos sejam limitados, dificultando determinar o impacto das emissões soberanos nas privadas, acreditamos que a nova emissão de títulos verdes do Brasil pode potencialmente destravar novas emissões corporativas, conforme destacado em nossa nota com os destaques da reunião com a S&P (acesse aqui). De modo geral, o título verde soberano do país reforça o interesse dos investidores em projetos relacionados ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que eleva o padrão das emissões os títulos, servindo como referência e ajudando a destravar oportunidades para os agentes privados. No entanto, a principal dúvida agora é quais serão os critérios usados para alocar os US$2 bilhões, juntamente com uma maior divulgação sobre os projetos selecionados, bem como o cronograma para a alocação dos recursos.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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