IBOVESPA -5,22% | 63.569 Pontos
CÂMBIO -1,59% | 5,15/USD
O que pode impactar o mercado hoje
O Ibovespa caiu 5,2% ontem a 63.569 pontos, seguindo as bolsas americanas, que chegaram a desabar 4,2% após a segunda tentativa do Congresso em aprovar um pacote de US$ 2 trilhões não ter dado certo.
Por outro lado, foi bem visto pelo mercado o comprometimento do Banco Central americano (Fed) em realizar compras de ativos sem limites para ajudar os investidores a enfrentarem a crise do coronavírus. Uma das medidas será um programa de US$ 300 bilhões de apoio ao fluxo de crédito.
Nesta manhã, mercados internacionais operam em alta após discurso otimista de Trump e senado americano sinalizar consenso em importantes tópicos do pacote estimulativo. Nos EUA, futuros do S&P 500 negociam no limite de alta de 5%, bolsas na Europa sobem quase 6%, enquanto mercados asiáticos também fecharam para cima, com Japão, China e Hong Kong em alta de 7,1%, 2,7% e 4,5%, respectivamente. Preços de petróleo e ouro também voltam a se recuperar, e o dólar cede em sinais de redução de estresse financeiro.
O recuo nos dados de PMI composto em março no Reino Unido (37,1), Zona do Euro (31,4) e Japão (35,8) já começa a sinalizar o tamanho do impacto da pandemia do coronavírus nas principais economias mundiais, uma vez que leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade econômica. O que chama a atenção é que o impacto negativo parece muito maior para o setor de serviços do que para o setor industrial, que se mostrou consideravelmente resistente em todas as regiões mencionadas. Na Europa (dados de França e Alemanha), o PMI de serviços, foi de 52.6 pontos em fevereiro para 28.4 pontos em março (-24.2 pontos), enquanto no Reino Unido foi de 53.2 para 35.7 (-17.5 pontos).
No Brasil, o número de casos de infecção pela Covid-19 chegou a 1.891, com 34 mortes. Após pressão de governadores por recursos federais para combater o coronavírus, o governo anunciou, pelo Twitter, um pacote de ajuda a Estados e municípios no valor de R$88,2 bilhões. O pacote inclui acesso a novos empréstimos, suspensão de dívidas e transferências adicionais de recursos à saúde. O presidente ainda citou que o governo promoverá “operações com facilitação de créditos”, em um montante de R$ 40 bilhões. No entanto, ainda não é claro o que a medida abrange e como ela será operacionalizada.
Depois de forte repercussão negativa, o presidente Jair Bolsonaro revogou um trecho da medida provisória editada no domingo, que previa a possibilidade de suspensão de contratos de trabalho por até quatro meses sem contrapartida ao empregado. A versão corrente é a de que a contrapartida seria apresentada em outra medida provisória, mas, diante do mal-entendido, o presidente optou por revogar esse trecho até que o novo seja apresentado, o que deve acontecer até o fim da semana.
Em outra frente, o Congresso passou a articular a criação de uma espécie de “orçamento de guerra”, que preveja regras mais flexíveis para sua execução e consiga segregar os gastos emergenciais necessários para o enfrentamento da pandemia e de seus efeitos. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, falou na necessidade de gastos de R$ 400 bilhões para superar a crise.
Ontem o Banco Central anunciou medidas de liquidez no setor bancário para o combate à crise do coronavírus. As medidas são positivas para bancos, que vão ter acesso facilitado a captação de recursos, e principalmente para o mercado de dívida privada, uma vez que garante mais liquidez para as instituições financeiras negociarem no segmento. Clique aqui para mais detalhes.
A Vivara reportou sólidos resultados referentes 4T19, com lucro recorrente 13% acima da nossa expectativa. O principal destaque foi a expansão de margem bruta de 4 p.p na comparação anual, apesar de um aumento médio do preço do ouro de +21% A/A no período, em dólares (mais detalhes no link). O sólido resultado afasta preocupações recentes em relação ao aumento do preço da commodity. Reiteramos a nossa recomendação de Compra nas ações, mas esperamos volatilidade no curto prazo, em meio à crise.
Por fim, os preços de celulose de fibra curta na China tiveram queda esta semana (-US$1,7/t), para US$461,3/t. Apesar de oscilar em torno dos US$460/t há alguns meses, seguimos com a visão de que os preços estejam próximos de um piso, reforçados pela continuidade do movimento de desestocagem da Suzano. Esperamos uma reação negativa das ações de Suzano e Klabin no pregão de hoje.
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Brasil
- Governo anuncia pacote de ajuda a Estados e municípios no valor de R$88,2 bilhões
- Governo estuda redução de até 66,7% em salários e jornada de trabalho para bares, restaurantes, aviação e hotelaria
Internacional
- Política Internacional: Congresso americano perto de um acordo sobre pacote de estímulo
Empresas
- Novas Medidas do Banco Central Contra o Coronavirus
- Vivara (VIVA3): Sólida expansão de margem afasta preocupações em relação ao preço do ouro; Compra
- Papel & Celulose: Queda no preço da celulose de fibra curta nesta semana
- Shoppings (MULT3, IGTA3, BRML3, CCPR3): Diretrizes para shoppings durante a epidemia de Covid-19
- Companhias aéreas (GOLL4, AZUL4): Mais ajustes na capacidade
- Setor Elétrico: Medidas em discussão pelo governo em meio à crise
- Ambev (ABEV3); empresa retira projeção de EBITDA para primeiro trimestre diante de coronavírus
- Sanepar (SAPR11): Adiamento da cobrança de fatura para clientes da tarifa social
- Copasa (CSMG3): Adiamento de faturas e suspensão de corte de serviços
- Cemig (CMIG4): Flexibilização no pagamento de faturas para clientes de baixa renda e microempresas
Veja todos os detalhes
Brasil
Governo anuncia pacote de ajuda a Estados e municípios no valor de R$88,2 bilhões
- Após pressão de governadores por recursos federais para combater o coronavírus, o governo anunciou, pelo Twitter, um pacote de ajuda a Estados e municípios no valor de R$88,2 bilhões;
- O pacote inclui acesso a novos empréstimos, suspensão de dívidas e transferências adicionais de recursos à saúde;
- O presidente ainda citou que o governo promoverá “operações com facilitação de créditos”, em um montante de R$ 40 bilhões. No entanto, ainda não é claro o que a medida abrange e como ela será operacionalizada.
Governo estuda redução de até 66,7% em salários e jornada de trabalho para bares, restaurantes, aviação e hotelaria
- De acordo com a Folha de São Paulo, o governo deve liberar uma redução de salários e de carga horária em 50% para setores em geral e em até 66,7% para setores como bares, restaurantes, aviação e hotelaria. As reduções devem ser permitidas enquanto durar o estado de calamidade pública;
- Para compensar as reduções, o governo já tinha anunciado que as pessoas que recebem até 2 salários mínimos e tiverem redução de salário e jornada, receberão uma antecipação de 25% do que teriam direito mensalmente caso requeressem o benefício do seguro-desemprego. A novidade é que, nas áreas onde houver corte de até 66,7%, a antecipação do benefício poderia ser de até 33%;
- De acordo com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, o texto final da nova MP ainda não está pronto, mas deve ser apresentado nos próximos dias;
- Além disso, de acordo com o Valor Econômico, os bancos privados têm estudado a possibilidade de abrir linhas especiais para ajudar a financiar as folhas de pagamentos de empresas fragilizadas pela crise. A medida, no entanto, depende de que parte do risco das operações seja assumida pelo Tesouro Nacional.
Internacional
Política Internacional: Congresso americano perto de um acordo sobre pacote de estímulo
- Democratas no senado americano rejeitaram mais uma votação de procedimento impedindo o avanço do pacote de estímulo de USD 2 trilhões. A rejeição do pacote nesta etapa inicial não invalidou negociações. Hoje, jornais destacam que líderes dos partidos estão muito perto de fechar um acordo. Em meio as negociações, Nancy Pelosi (D), Presidente da Câmara dos Representantes, apresentou seu próprio pacote de estímulo de USD 2,5 trilhões.
Empresas
Novas Medidas do Banco Central Contra o Coronavirus
- O Banco Central do Brasil acaba de anunciar medidas para o combate do coronavírus no Brasil. Entre as medidas, temos: (1) redução dos requerimentos de compulsório; (2) autorização para o Banco Central emprestar para instituições financeiras tendo como debêntures de garantia; e (3) emissão de dívidas garantidas pelo FGC. Além disso, o Banco Central disse estar estudando três adicionais medidas: (1) oferecer captação com base na carteira dos bancos; (2) continuar a redução do compulsório; e (3) medidas para incentivar o crédito a pequenas e médias empresas.
- No geral, as medidas são positivas para bancos. O impacto é neutro para o mercado de crédito dos grandes bancos, que não devem alterar a originação de crédito devido a questões regulatórias, porém positivo para dívida privada, uma vez que garante mais liquidez para as instituições financeiras negociarem no segmento.
- Por fim, as medidas são especialmente importantes para bancos médios de crédito consignado, que podem possivelmente resolver parte do problema de captação criado nesta crise e eventualmente aumentar a carteira em um segmento de baixa inadimplência. Clique aqui para ver nosso relatório completo.
Vivara (VIVA3): Sólida expansão de margem afasta preocupações em relação ao preço do ouro; Compra
- A Vivara reportou sólidos resultados referentes ao quarto trimestre de 2019 (4T19), com lucro recorrente 13% acima da nossa expectativa. O principal destaque foi a sólida expansão de margem bruta de 4 p.p na comparação anual, apesar de um aumento médio do preço do ouro de +21% A/A no período, em dólares (+30% em reais);
- Nossa visão: Positiva. O sólido resultado do 4T19 da Vivara afasta preocupações em relação ao aumento do preço do ouro e valida um dos pontos centrais da nossa tese de investimento: o maior poder de precificação de empresas verticalizadas. Vemos uma relação de risco-retorno atrativa para ações e mantemos nossa recomendação de Compra;
- No curto prazo, entretanto, acreditamos que as ações podem (e devem) continuar sendo impactadas pela crise desencadeada pelo coronavírus, assim como as demais varejistas de segmentos relacionados a bens não-essenciais. Entretanto, ressaltamos que a companhia está capitalizada, e, portanto, acreditamos que a Vivara tem os recursos para atravessar os períodos mais críticos da crise;
- Acesse o relatório completo no link.
Papel & Celulose: Queda no preço da celulose de fibra curta nesta semana
- Do lado das commodities, os preços de celulose de fibra curta na China tiveram queda esta semana (-US$1,7/t), para US$461,3/t. Apesar de oscilar em torno dos US$460/t há alguns meses, seguimos com a visão de que os preços estejam próximos de um piso, reforçados pela continuidade do movimento de desestocagem da Suzano;
- Esperamos uma reação negativa das ações de Suzano e Klabin no pregão de hoje.
Shoppings (MULT3, IGTA3, BRML3, CCPR3): Diretrizes para shoppings durante a epidemia de Covid-19
- De acordo com o Jornal Valor Econômico, a Abrasce e a Alshop, respectivamente a Associação Brasileira de Shopping Centers e a Associação Brasileira de Lojistas, definiram diretrizes que podem ser seguidas pelos shoppings em meio à epidemia de coronavírus e à consequente suspensão temporária de suas atividades;
- Algumas das diretrizes mencionadas são (i) a isenção do pagamento do aluguel pelo período em que os shoppings estiverem fechados, o que poderia incluir a cobrança proporcional do aluguel de março, quando aplicável (para empreendimentos que fecharam já durante esse mês), (ii) a potencial flexibilização do pagamento do condomínio e (iii) a negociação caso a caso do pagamento do fundo de promoção. Essas diretrizes podem ser encontradas no site da Alshop. Os pagamentos de aluguel historicamente representam entre 70 e 74% da receita bruta das empresas. Supondo que os shoppings ficassem fechados por um mês em média (1/3 de um trimestre), a receita do trimestre poderia ser 25 a 30% menor que o normal.
Companhias aéreas (GOLL4, AZUL4): Mais ajustes na capacidade
- Em resposta ao rápido surto do Covid-19 e suas consequências para a circulação de pessoas, a Gol acaba de anunciar novos ajustes em sua malha aérea, que deverão resultar em uma redução de ~92% em sua capacidade no mercado doméstico e de 100% na capacidade internacional. Esses ajustes entrarão em vigor de 28 de março a 3 de maio, pouco mais de um mês. A empresa ajustará sua oferta de serviços de acordo com a demanda específica das capitais do Brasil, e fornecerá voos extras conforme necessário;
- Em relação à Azul, a empresa anunciou ajustes que deverão resultar em capacidade ~90% menor em relação ao plano inicial, com vigência de 25 de março a 30 de abril. Além disso, a empresa reduzirá as despesas com folha de pagamento em aproximadamente 65% em abril de 2020, através de (i) um corte salarial de 50% para os membros do comitê executivo (diretores e diretores estatutários) e de 25% para gerentes; e (ii) um aumento na quantidade de tripulantes que aderiu ao programa de licença não-remunerada (mais da metade do total da força de trabalho até agora);
- Nesse momento, medidas que tenham como objetivo reduzir os custos caixa e preservar a liquidez devem ser bem vindas. Será crucial monitorar a potencial flexibilização de termos de pagamento de arrendamentos e dívidas e também monitorar medidas adicionais de assistência por parte do Governo.
Setor Elétrico: Medidas em discussão pelo governo em meio à crise
- Segundo o Valor Econômico, o comitê setorial de crise do Ministério de Minas e Energia estuda uma série de medidas para fazer frente à crise desencadeada pelo coronavírus, focando principalmente no segmento de distribuição de energia. Em primeiro lugar, está sendo debatida a suspensão temporária de reajustes tarifários anuais das distribuidoras, que seriam calculados pela ANEEL, mas teriam sua aplicação postergada;
- Também se discute a aplicação de descontos para a classe residencial dependendo da faixa de consumo por 3 meses, que dependeria de aporte do Tesouro. Notamos que recentemente se discutiu a isenção de consumidores de baixa renda mediante aportes da conta de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Além disso, outro ponto discutido foi a aprovação de um empréstimo do BNDES para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, com repasse direto às distribuidoras de energia, a fim de blindar o restante da cadeia do setor;
- Finalmente, destacamos medidas como a suspensão de entrega de fatura impressa e substituição pela via eletrônica, e flexibilizações de regras da ANEEL para fechamento de unidades de atendimento. Há expectativa de que a ANEEL publique resolução sobre o tema até o final da semana, embora alguns pontos devam ser tratados em mais de uma frente.
Ambev (ABEV3); empresa retira projeção de EBITDA para primeiro trimestre diante de coronavírus
- Segundo o Valor Econômico, a Ambev retirou a projeção do EBITDA do negócio de cerveja no Brasil no primeiro trimestre de 2020, bem como qualquer outra expectativa futura para este ano, em decorrência da crise do coronavírus;
- A expectativa da companhia era de que o EBITDA de cerveja no Brasil recuasse entre 17% e 20% no 1T20;
- Em comunicado, a empresa afirma que atualmente está impossibilitada de estimar de forma fidedigna os impactos do coronavírus e por isso retirou a projeção.
Sanepar (SAPR11): Adiamento da cobrança de fatura para clientes da tarifa social
- A Sanepar anunciou, via fato relevante, que está em tratativas junto a agência reguladora (Agepar) e o estado do Paraná para o adiamento da cobrança de contas de água e esgoto para clientes cadastrados na tarifa social. A medida visa minimizar impactos à população ocasionados pela pandemia do coronavírus (COVID-19);
- Segundo a Sanepar o adiamento se dará pelo período de 90 dias, com data inicial ainda a ser definida. Ao final de 2019 estavam cadastrados na categoria de tarifa social 184 mil famílias, cujo valor de tarifa é de R$ 15,56 ao mês (água e esgoto) com consumo de até 5m³, e cobrança pelo excedente caso ultrapasse esse patamar;
- Em nossa visão o impacto é pouco relevante para a empresa, com o desconto para clientes cadastrados na tarifa social correspondendo a menos de 1% da receita anual da Sanepar. Mantemos nossa recomendação de compra nas ações da Sanepar.
Copasa (CSMG3): Adiamento de faturas e suspensão de corte de serviços
- Ontem a Copasa anunciou, via fato relevante, medidas para minimizar os impactos à população ocasionados pela pandemia do coronavírus (COVID 19). Dentre elas, a empresa afirma que não realizará corte de fornecimento de água até o dia 20 de abril para clientes da categoria residência social, além de não incindir juros e multas em eventual atraso de pagamento, inclusive em faturas já vencidas;
- Para as empresas que precisarão suspender suas atividades, as contas com vencimento até o dia 20 de abril terão vencimento prorrogado para 20 de maio. Para o restante de clientes que receberam aviso de suspensão de abastecimento de água entre 23 de fevereiro e 20 de março, o prazo para pagamento fica para 20 de abril;
- Temos uma visão crítica com relação as medidas adotadas pela Copasa, do ponto de vista operacional, dado que estas podem incentivar a inadimplência de um ponto de vista mais amplo na concessão.
Cemig (CMIG4): Flexibilização no pagamento de faturas para clientes de baixa renda e microempresas
- Ontem a Cemig e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciaram medidas para mitigar os efeitos da interrupção da atividade econômica por conta da coronavírus na população de baixa renda no Estado. A companhia vai flexibilizar o pagamento das contas de luz e garantir o fornecimento de energia para todos os clientes baixa renda cadastrados com a tarifa social até o dia 30 de abril. A medida irá beneficiar cerca de 2 milhões de pessoas em todo o Estado;
- A medida se entende ainda aos consumidores comerciais classificados como microempresas, que tiveram que paralisar suas atividades em função das restrições de funcionamento decretadas pelo governo de Minas Gerais;
- Apesar de não ser uma isenção, temos uma visão crítica da decisão tomada pela Cemig, uma vez que se anteciparam a eventuais decisões a serem tomadas pela reguladora ANEEL.
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