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IBOVESPA +0,45% | 127.529 Pontos
CÂMBIO +0,06% | 5,03/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Nesta terça-feira, o Ibovespa fechou com leve alta, aos 127.529 pontos (+0,5%). O índice foi principalmente impulsionado por commodities, com altas nos preços do minério de ferro (+5,4%) e do Brent (+0,6%). O clima do mercado foi de cautela, em antecipação da super-quarta, que terá as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil.
A Embraer (EMBR3, +6,6%) foi o principal destaque positivo do pregão. A ação continua impulsionada por expectativas positivas pelo mercado para seu futuro desempenho, após forte resultado do 4T23.
Já Magalu (MGLU3, -6,2%) foi o destaque negativo, devolvendo os ganhos nos pregões na antecipação de seu resultado do 4T23, após apresentar um resultado considerado sólido pelo mercado, e apesar de divulgar o primeiro lucro em dois anos (leia o relatório aqui).
Para o pregão de quarta-feira, fatos relevantes incluem a decisão de política monetária pelo banco central nos Estados Unidos e no Brasil, e múltiplos resultados domésticos como Allos, Cogna, Dasa, Equatorial, LWSA, Santos Brasil, e Vivara.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros fecharam o pregão em queda, em linha com os rendimentos (yields) dos títulos públicos dos Estados Unidos (Treasuries). O mercado, de forma geral, está aguardando as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central do Brasil. DI jan/25 fechou em 9,975% (-0,5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 9,885% (-4,5bps); DI jan/27 em 10,12% (-6bps); DI jan/29 em 10,615% (-5bps).
Mercados globais
Nesta quarta-feira, os mercados operam em queda nos Estados Unidos (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: -0,1%). Hoje, o comitê de política monetária do Federal Reserve se reúne, e o mercado espera uma manutenção da taxa de juros. O início do ciclo de cortes de juros deve ocorrer entre junho e julho, após dados de inflação mais fortes.
Na Europa, os mercados operam em leve queda (Stoxx 600: -0,1%) após alerta do conglomerado de luxo Kering, que aponta uma desaceleração do consumo asiático. Na China, os índices fecharam em alta (HSI: 0,1%, CSI 300: -0,2%), após o banco central (PBoC) manter as taxas de juros de 1 e 5 anos inalteradas.
Economia
O Banco central da China (PBoC) manteve as taxas de juros inalteradas nesta quarta-feira, em linha com o esperado pelo mercado. A taxa de empréstimo de referência de 1 ano (LPR) foi mantida em 3,45%, enquanto a taxa de 5 anos permaneceu em 3,95%. Nos Estados Unidos, dados do mercado imobiliário mostraram uma recuperação forte em fevereiro. Apesar das hipotecas continuarem em níveis bastante elevados, as construtoras vem cortando preços e oferendo incentivos para aumentar as vendas. No Brasil, o boletim Focus continua a mostrar ajustes para cima na inflação de 2024 e 2025, acima da meta de 3% a ser perseguida pelo Banco Central. Na agenda do dia, destaque para as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. Lá fora, o Fed deve manter as taxas de juros no patamar atual (5,25% a 5,50%), com um comunicado pós-reunião com poucas mudanças. No Brasil, espera-se que o Banco Central corte 50 pontos-base na taxa de juros, chegando a 10,75%, e mantenha (pela última vez) a orientação de que reduzirá os juros na mesma magnitude nas próximas reuniões. Esperamos que o Banco Central continue a cortar os juros até atingir 9,0%, mas os riscos de curto prazo estão inclinados para cima.
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Economia
Começou a Super Quarta-feira: Bancos centrais dos EUA e do Brasil definirão as taxas de juros de referência
- O Banco Popular da China (PBoC, o banco central do país) manteve as principais taxas de juros inalteradas nesta quarta-feira, conforme esperado pelo consenso do mercado. A taxa de empréstimo de referência de 1 ano (LPR) foi mantida em 3,45%, enquanto a taxa de 5 anos permaneceu em 3,95%. Em fevereiro, o PBoC reduziu a taxa de juros de referência de 5 anos de 4,20% para 3,95%, a primeira mudança desde agosto. A China estabeleceu uma meta de crescimento econômico de “cerca de 5%” para 2024, uma taxa que, segundo os economistas, é ambiciosa e exige mais estímulos, inclusive flexibilização monetária e fiscal. Mas qualquer corte acentuado nas taxas de juros pode pressionar o yuan e os bancos, cujas margens líquidas de juros (NIMs) vêm caindo desde o ano passado;
- A construção de casas unifamiliares nos EUA se recuperou acentuadamente em fevereiro, subindo 11,6% para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 1,129 milhão de unidades no mês passado, informou o Census Bureau do Departamento de Comércio. Esse foi o nível mais alto desde abril de 2022. O início de projetos habitacionais com cinco unidades ou mais avançou 8,6%, para uma taxa de 377.000 unidades. O número total de moradias iniciadas aumentou 10,7%, para uma taxa de 1,521 milhão de unidades em fevereiro. O investimento residencial se recuperou no segundo semestre de 2023, depois de se contrair por nove trimestres consecutivos. Apesar das dificuldades aos compradores em função das taxas de hipoteca mais altas, as construtoras estão cortando os preços e oferecendo outros incentivos para aumentar as vendas;
- No Brasil, a pesquisa Focus mostrou que as expectativas para o IPCA de 2024 subiram de 3,77% para 3,79%, enquanto as projeções para a inflação de 2025 subiram para 3,52% (de 3,51% na semana passada). A surpresa em 2025 é um fator preocupante para o Banco Central, pois mostra a resistência contínua da inflação em convergir para a meta de 3,0%. Além disso, o mercado continua ajustando suas expectativas para a atividade neste ano – agora em 1,80%. Esse movimento mostra a percepção de um mercado de trabalho ainda robusto. Os dados da atividade e do mercado de trabalho de janeiro, divulgados na semana passada, por exemplo, ficaram bem acima das expectativas;
- Na agenda internacional, o principal evento de hoje é a decisão sobre as taxas de juros nos Estados Unidos. Esperamos que o FOMC deixe a banda de juros estável em 5,25-5,50% e não faça alterações relevantes na comunicação escrita. Esperamos um aumento nas projeções de inflação e PIB para 2024, e a previsão de aumento da taxa dos Fed funds em 25 bps para o final de 2024 e 2025. As revisões refletiriam os dados mais fortes do que o esperado no início do ano. Vemos o Fed cortando as taxas a partir de julho, enquanto a precificação do mercado está dividida entre junho e julho. Acreditamos que o Fed provavelmente reduzirá as taxas em 25 bps por reunião até atingir 4,5% no final do ano;
- No Brasil, a decisão sobre a taxa de juros Selic está no centro das atenções. O fluxo de notícias desde a última reunião do Copom trouxe mais preocupações do que sinais positivos para as perspectivas de inflação. A atividade econômica está mais forte e as primeiras leituras do IPCA deste ano surpreenderam para cima. Em nossa opinião, a dinâmica da inflação de curto prazo permanece benigna, mas a rigidez dos preços dos serviços e o aumento dos preços do petróleo são pontos de atenção. Esperamos que o Copom reduza as taxas de juros em 50 pontos-base e mantenha, pela última vez, a orientação de que “os membros do Comitê antecipam unanimemente novas reduções da mesma magnitude nas próximas reuniões” (ou seja, no plural). Continuamos a projetar a taxa Selic em 9,00% no terceiro trimestre.
Empresas
Auren (AURE3): Feedback do Investor Day 2024; Uma visão mais benigna
- O Investor Day da Auren focou em vários temas setoriais, como aumento de capacidade, agenda regulatória, iniciativas da comercializadora e cenário climático;
- Os negócios de geração parecem estar mais equilibrados do que no último Investor Day, quando a hidrologia e o excesso de oferta eram grandes ameaças ao setor;
- A empresa tentou focar em sua recente Joint-Venture no ramo de comercialização (com a Vivo), onde, para nós, a Auren tem uma forte via de crescimento;
- Não foram feitos comentários relacionados à potencial aquisição da AES Brasil;
- Em relação a este tema, acreditamos que a alocação de capital é o elemento-chave no case de investimento da Auren, juntamente com a evolução dos preços da energia;
- Mantemos nossa recomendação Neutra para as ações da Auren;
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Mineração e Siderurgia: Comentários sobre o enfraquecimento dos preços do minério de ferro (-11% S/S)
- Os principais temas da semana foram o enfraquecimento dos preços do minério de ferro.
- (i) A China divulgou vários dados relevantes, com os investimentos imobiliários e os preços das casas a caírem novamente;
- (ii) Os preços do minério de ferro enfrentaram a pressão do enfraquecimento da demanda e do sentimento na China, apoiados por fundamentos que apontavam para um mercado de minério de ferro relativamente mais equilibrado;
- (iii) Além disso, vemos a Vale precificando o minério de ferro a US$ 97/t, -10% vs. preços spot de US$ 104/t, enquanto a CMIN está precificando o minério de ferro a US$ 115/t, um + prêmio de 7% em relação aos preços spot;
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JSL (JSLG3): 4T23 – Crescimento resiliente do EBITDA graças à estratégia de cross-selling
- Pontos positivos:
- Faturamento resiliente de R$ 2,2 bilhões (+8% T/T e +30% A/A) refletindo:
- Resultados totalmente consolidados das duas últimas aquisições da JSL (IC Transportes e FSJ Logística);
- Expansão de a base de contratos da companhia, com destaque para o cross-selling nos setores de Papel e Celulose, Químico e Alimentos e Bebidas, bem como a implementação de um novo contrato farmacêutico (o primeiro no setor farmacêutico para a JSL);
- Continuidade dos esforços de reprecificação à medida que a empresa se concentra em gerenciar individualmente seus contratos e fazer cumprir cláusulas contratuais para repassar aumentos de custos;
- Sólido desempenho do EBITDA (+5% T/T) suportado pelos efeitos acima mencionados, e com crescimento do EBITDA em ambos os segmentos (Asset-Light +9% T/T e Asset-Heavy +1% T/T).
- Faturamento resiliente de R$ 2,2 bilhões (+8% T/T e +30% A/A) refletindo:
- Pontos negativos:
- Despesas financeiras líquidas ainda elevadas de R$ 242 milhões (+38% A/A), apesar de uma ligeira melhora vs. 3T23 (-2% T/T);
- Níveis de alavancagem ainda elevados em 3,1x dívida líquida/EBITDA (estável no trimestre, excluindo a compra vantajosa da IC Transportes).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Ação do Nubank bate recorde e banco ultrapassa Vale em valor de mercado (Valor);
- Itaúsa vê crescimento em 2024, mas taxa de retorno elevada atrapalha novas aquisições (InfoMoney);
- Estrangeiros fazem maior aporte do ano na Bolsa em 15 de março (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- TMT
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Petz diz que não há negociações em andamento para fusão com Petlove (Valor Econômico);
- O novo milhão do Sam’s Club nas mãos do Carrefour: O Sam’s Club disse ter atingido a marca de três milhões de sócios (O Globo);
- Ações da Vivara eliminam ganho anual após volta surpresa de fundador como CEO (Bloomberg);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Preço da cerveja fica estável no varejo em fevereiro (Guia da Cerveja).
- Alimentos
- Com habilitação para o Reino Unido, BRF investirá para aumentar produção de frango em MT (Globo Rural);
- Escritório nos EUA prepara ação contra JBS por perdas de investidores com ‘falso marketing ambiental’ (O Globo).
- Agro
- Fávaro diz que governo irá prorrogar determinados contratos de produtores rurais com vencimento neste ano de 2024 (Notícias Agrícolas);
- Mais madura, Nutrien define estratégia para manter “ambição de crescimento” (AgFeed).
- Biocombustíveis
- Em nova derrota para Petrobras, Câmara aprova adição de biometano ao gás natural (Nova Cana).
- Clique aqui para acessar o relatório completo
- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Carf anula mais de R$ 1 bilhão em autos de infração da Rede D’Or por pejotização (Valor Econômico);
- AstraZeneca paga US$2,4B por uma Biotech (NeoFeed);
- Goiânia ganhará complexo de saúde com hospital oncológico (Correio Braziliense);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Em breve.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Saque na Poupança pode encarecer imóvel para a classe média; veja as taxas (E-Investidor);
- Reforma Tributária pode ajudar brasileiros a comprar a casa própria (UOL);
- Expo Revestir destaca industrialização e sustentabilidade na construção (CBIC);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Federalização de Cemig, Copasa e Codemig pode abater 20% da dívida de Minas (O Tempo);
- Com menos chuvas, ONS se antecipa e poupa reservatórios (Valor Econômico);
- Ministro diz que Enel é incapaz de prestar serviço de qualidade e pede ‘punição rigorosa’ (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Fed deve manter previsão de três cortes de juros neste ano, mas inflação é dúvida (Estadão);
- Banco Central define hoje nova Selic: veja o que pesa na decisão do Copom sobre a taxa básica de juros (O Globo);
- Mineradora Sigma Lithium avalia emissão de títulos verdes de até US$ 200 milhões (Estadão);
- Ratings da MRV rebaixados para ‘brA+’ por aumento da queima de caixa operacional; perspectiva alterada para estável (S&P Global);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Panorama em Gráficos: Mar/2024
- Neste relatório mensal, mostramos alguns dos principais dados em gráficos que estão sendo discutidos nas reuniões e comitês do time de Alocação do Research da XP no mês;
- Neste mês, observamos a relação risco/retorno das principais classes de ativo nos últimos 12 meses, discutimos a resistência da inflação de serviços globalmente, e exploramos alguns dos possíveis determinantes da alta recente do preço do ouro;
- No contexto da renda variável, exploramos os principais responsáveis pelo forte crescimento recente do índice S&P500 (EUA), a queda na correlação entre as bolsas norte-americana e brasileira, e relembramos os retornos e as perdas máximas do Ibovespa nos anos passados;
- Acesse aqui o conteúdo completo.
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- BRCR11 conclui venda de ativos por R$ 755 milhões; qual o lucro da operação? (FIIs);
- Gigante do varejo devolve as chaves antes da hora e fundo imobiliário calcula perdas (Money Times);
- Fiagro: Regulação definitiva da CVM fica para o segundo semestre (The Agri Biz);
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ESG
Destaques do evento da ABRAINC e SecoviSP: Construindo uma São Paulo mais sustentável
- Nesta semana, a ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e o SecoviSP ( Sindicato de São Paulo) realizaram um evento para debater o papel do setor imobiliário no planejamento e desenvolvimento sustentável das cidades;
- As principais mensagens foram: (i) o setor imobiliário e de transportes são fundamentais para a construção de cidades mais resilientes; (ii) as oportunidades na fase de construção envolvem tanto a cadeia de fornecedores, quanto os materiais utilizados; (iii) quando operacionais, o foco reside na melhor eficiência energética dos prédios; (iv) a gestão da cadeia de fornecedores é o principal desafio; e (v) projetos que merecem destaque;
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CEMIG (CMIG4) capta R$2bi em 2o título sustentável | Café com ESG, 20/03
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e ISE em alta de 0,45% e 0,33%, respectivamente.
- Do lado das empresas, (i) a Cemig concluiu a emissão de seu segundo título sustentável no valor de R$2 bilhões, registrando uma demanda 2,73x o valor da oferta (R$5,46 bi) – os recursos, carimbados para projetos com impactos sociais e ambientais, devem contribuir com o objetivo da empresa de melhorar a disponibilidade de energia elétrica e a segurança e qualidade energética para seus clientes; e (ii) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a indicação do nome de Rafael Dubeux para ocupar uma vaga no conselho de administração da Petrobras busca integrar e coordenar as ações do governo em torno do Plano de Transição Ecológica – Haddad defendeu que a Petrobras precisa dialogar com diversos ministérios, como os de Minas e Energia (MME), do Meio Ambiente (MMA) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);
- Na política, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse ontem que deseja encerrar esta semana o ciclo de projetos prioritários na área de transição energética – segundo ele, após o PL Combustível do Futuro, o próximo a ser votado será o Paten (Programa de Aceleração da Transição Energética);
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