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MP de Haddad em foco; veja a agenda da semana

Dados de inflação ao consumidor no Brasil, EUA e China são alguns dos temas de maior destaque da semana que se inicia nesta segunda-feira, 09/06/2025

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IBOVESPA -0,1% | 136.102 Pontos

CÂMBIO -0,3% | 5,57/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Ibovespa

O Ibovespa encerrou sua terceira semana consecutiva de quedas, recuando 0,6% em reais mas com uma alta de 1,7% em dólares, aos 136.140 pontos.

O principal destaque positivo da semana foi Gerdau (GGBR4, +9,1%), após o anúncio do aumento das tarifas sobre o aço nos EUA de 25% para 50%. A companhia tende a se beneficiar diretamente da medida, dada sua operação relevante nos Estados Unidos (veja mais detalhes aqui).

Na ponta negativa, São Martinho (SMTO3, -5,7%) sofreu após a Petrobras (PETR3 -4,1%; PETR4 -4,1%) anunciar um corte no preço da gasolina, o que tende a pressionar negativamente os preços do etanol.

Clique aqui para acessar o Resumo Semanal da Bolsa.

Renda Fixa

No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com abertura ao longo da curva. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2035 e 2026 saiu de -99,50 bps pontos-base (bps) na sexta-feira passada para -104,50 bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou perda de inclinação. As taxas de juro real tiveram aumento, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 consolidando-se em patamares próximos a 7,61% a.a. (vs. 7,50% a.a. na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,91% (+10bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 14,29% (+14bps); DI jan/29 em 13,71% (+8,5bps); DI jan/31 em 13,83% (+7bps); DI jan/35 em 13,86% (+5bps). 

Mercados globais

Nesta segunda-feira, os futuros dos Estados Unidos operam próximos da estabilidade (S&P 500: +0,1%; Nasdaq 100: estável), com o mercado à espera de uma semana movimentada. Os índices vêm de duas semanas consecutivas de alta, com o S&P 500 voltando a superar os 6.000 pontos pela primeira vez desde fevereiro. Entre os destaques, começam hoje as negociações comerciais entre EUA e China em Londres, anunciadas por Donald Trump na sexta-feira. A agenda da semana ainda traz dados importantes de inflação (CPI na quarta e PPI na sexta) e a conferência da Apple (WWDC).

As Treasuries operam com estabilidade: o a taxa dos títulos de 10 anos recua -1 bp, enquanto a de 2 anos cai -3 bps. A Treasury de 30 anos permanece estável.

Na Europa, as bolsas operam com leve alta (Stoxx 600: +0,2%), com investidores atentos às negociações comerciais entre EUA e China. O setor de tecnologia se destaca após a Qualcomm anunciar a compra da britânica Alphawave por US$ 2,4 bilhões, fazendo as ações da empresa saltarem mais de 20%. 

Na China, os mercados fecharam em alta (CSI 300: +0,29%; HSI: +1,63%), com expectativa positiva para o encontro entre autoridades americanas e chinesas. Os investidores também repercutiram dados mistos da economia local: a inflação ao consumidor recuou 0,1% em maio, enquanto o índice de preços ao produtor caiu 3,3%.

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a sexta-feira em leve alta de 0,04%, acumulando uma desvalorização de 0,36% neste início de maio. Os Fundos de Papel foram o destaque da sessão, com valorização média de 0,14%, enquanto os FIIs de Tijolo apresentaram desempenho praticamente estável, com alta média de 0,01%. Entre os destaques positivos estiveram HSAF11 (+3,0%), BRCR11 (+2,6%) e BTHF11 (+2,0%), enquanto ICRI11 (-2,2%), BCRI11 (-2,0%) e KORE11 (-1,8%) figuraram entre as maiores quedas do dia.

Economia

Na China, a balança comercial de maio apontou para enfraquecimento nas exportações, com destaque para a retração nas vendas para os Estados Unidos, reflexo direto das tarifas impostas por Washington. As importações também recuaram, em um sinal de arrefecimento da demanda interna, pressionada por incertezas econômicas e consumo fragilizado. Com relação aos preços, os dados de inflação de maio evidenciam o ambiente econômico fragilizado, com deflação persistente tanto no consumidor quanto no produtor.

No Brasil, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem um pacote de medidas para compensar o aumento da alíquota do IOF, com foco na elevação de tributos sobre investimentos isentos, apostas e instituições financeiras. A proposta, que será formalizada por Medida Provisória, busca reforçar a arrecadação de curto prazo sem recorrer a novas altas no imposto sobre operações financeiras. Pelo lado do Legislativo, as ações agora terão de ser chanceladas pelas bancadas partidárias. Já o Ministério da Fazenda aguardará o retorno do presidente Lula ao Brasil para obter a aprovação final.

Na agenda desta semana, destaque para a divulgação da inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos na quarta-feira, além dos preços ao produtor (PPI) na quinta-feira. O mercado também se atentará aos possíveis avanços nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e seus principais parceiros comerciais. As negociações comerciais entre Estados Unidos e China serão retomadas nesta segunda-feira, em Londres, em meio a expectativas favoráveis por parte dos mercados. No Brasil, o mercado segue vigilante sobre as discussões entre Executivo e Legislativo em relação ao IOF. Na agenda, o principal indicador da próxima semana será o IPCA de maio na terça-feira, para o qual esperamos desaceleração ante abril, marcada por redução do ritmo de alta nos preços de bens e alimentos. Além disso, o IBGE publicará os dados de vendas no varejo e do setor de serviços referentes a abril. Os indicadores serão relevantes para a decisão de juros do Banco Central na semana seguinte.

Veja todos os detalhes

Economia

Alternativas ao aumento da alíquota do IOF são apresentadas

  • Na China, a balança comercial de maio apontou para enfraquecimento nas exportações, com destaque para a retração de 34,5% nas vendas para os Estados Unidos ante maio do ano passado, reflexo direto das tarifas impostas por Washington. Embora as exportações totais tenham registrado crescimento interanual de 4,8%, o resultado representa uma desaceleração frente ao avanço de 8,1% observado em abril. Paralelamente, as importações recuaram 3,4% na mesma base de comparação, abaixo das expectativas de queda de 0,9%, em um sinal de arrefecimento da demanda interna, pressionada por incertezas econômicas e consumo fragilizado. O desempenho indica perda de fôlego tanto na frente externa quanto na atividade doméstica, elevando os desafios para a recuperação sustentável da economia chinesa.
  • Com relação aos preços, os dados de inflação da China em maio evidenciam o ambiente econômico fragilizado, com deflação persistente tanto no consumidor quanto no produtor. O índice de preços ao consumidor (CPI) recuou 0,1% na comparação anual, marcando o quarto mês seguido de queda, em meio à fraca demanda interna, riscos comerciais com os EUA e incertezas no mercado de trabalho. A inflação subjacente, por outro lado, avançou para 0,6%, maior nível desde janeiro, sinalizando alguma resiliência em itens menos voláteis. Já o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 3,3% no ano, registrando a maior deflação desde julho de 2023 e completando 32 meses consecutivos em território negativo, com destaque para fortes retrações nos segmentos de mineração e matérias-primas. Ambos os indicadores reforçam os desafios para a atividade doméstica e ampliam a pressão sobre a política econômica chinesa.
  • As negociações comerciais entre Estados Unidos e China serão retomadas nesta segunda-feira, em Londres, em meio a expectativas favoráveis por parte dos mercados. O encontro ocorre após período de crescente tensão bilateral, marcado por ameaças de elevação tarifária por parte dos Estados Unidos e pela sensibilidade em torno do fornecimento de minerais estratégicos pela China. Embora um acordo preliminar tenha sido firmado em Genebra no mês anterior — prevendo a suspensão temporária das tarifas recíprocas até 12 de agosto —, persistem incertezas quanto à consolidação de um entendimento duradouro. A delegação norte-americana será composta por altos representantes do Tesouro, Comércio e Relações Comerciais, enquanto o vice-primeiro-ministro He Lifeng liderará a equipe chinesa. A recente conversa telefônica entre os presidentes Trump e Xi Jinping, descrita por Washington como positiva, reforça o tom construtivo, embora a posição oficial chinesa tenha incluído advertências quanto ao protecionismo dos Estados Unidos e eventuais movimentos de apoio a Taiwan.
  • No Brasil, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem uma série de medidas que devem servir de alternativa ao aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Entre os principais pontos estão o fim da isenção de LCI e LCA (tributação de 5% pelo IR), o aumento da alíquota sobre apostas esportivas de 12% para 18%, e a unificação da CSLL no sistema financeiro, com extinção da alíquota de 9%. Também se discute a antecipação do aumento do IR sobre JCP, com elevações potenciais de 15% para 20% (geral) e de 20% para 25% (bancos). A Fazenda incluirá ainda no cálculo de receitas o novo leilão de áreas adjacentes do pré-sal. Em contrapartida, o governo vai apresentar um novo decreto com revisão das alíquotas do IOF estabelecidas no dia 22 de maio. O documento deve prever reduções em segmentos como crédito empresarial, risco sacado e VGBL, além de isenção para investimentos diretos estrangeiros. No campo estrutural, houve apenas a sinalização de um projeto de lei para reduzir benefícios tributários infraconstitucionais em ao menos 10%, enquanto temas mais sensíveis, como Fundeb e BPC, seguem sem avanço. Segundo os jornais, as propostas para o reduzir as despesas do governo de forma estrutural serão discutidas numa nova reunião. Pelo lado do Legislativo, as ações agora terão de ser chanceladas pelas bancadas partidárias. Já o Ministério da Fazenda aguardará o retorno do presidente Lula ao Brasil para obter a aprovação final.
  • Na agenda internacional, destaque para a divulgação da inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos na quarta-feira, além dos preços ao produtor (PPI) na quinta-feira. O mercado também se atentará aos possíveis avanços nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e seus principais parceiros comerciais, como a China e a União Europeia.
  • No Brasil, o mercado segue vigilante sobre as discussões entre Executivo e Legislativo em relação ao IOF. Na agenda, o principal indicador da próxima semana será o IPCA de maio na terça-feira, para o qual esperamos desaceleração ante abril, marcada por redução do ritmo de alta nos preços de bens e alimentos. Além disso, o IBGE publicará os dados de vendas no varejo e do setor de serviços referentes a abril. Os indicadores serão relevantes para a decisão de juros do Banco Central na semana seguinte.

Commodities

Papel e Celulose: Pressão Contínua nos Preços da Celulose em Meio às Incertezas Globais; Futuros da BHKP a US$520/t para Jul’25

  • Esta semana, observamos:
    • (i) a dinâmica do mercado indica pressão contínua sobre os preços em meio às incertezas globais.
    • (ii)  Os estoques portuários chineses aumentaram +5% M/M em Mai’25, enquanto os estoques de celulose nos portos europeus diminuíram -13% M/M em Abr’25.
    • (iii)  Os preços de aparas no Brasil aumentaram +2% M/M em Mai’25, segundo a Anguti.
    • (iv) Os futuros chineses do BHKP estão atualmente em US$ 520/t para Jul’25 (-1% S/S) e em linha com os preços spot do BHKP de US$ 515/t na China.
    • (v) A Suzano está sendo negociada a um EV/EBITDA de 5,1x em 2025, enquanto Klabin e Irani são negociadas a um EV/EBITDA de 6,7x e 5,1x em 2025, respectivamente.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Mineração e Siderurgia | Papel e Celulose: maiores importações de aços planos e exportações de celulose M/M em Mai’25

  • A SECEX divulgou seus dados de Mai’25, com destaque para:
    • (i) as importações aumentaram para aço plano (+34% M/M), embora tenham diminuído para os produtos de aços longos (-17% M/M), refletindo potencialmente uma antecipação do novo sistema de quotas-tarifárias que termina em 31 de maio, uma implicação negativa para a Usiminas, CSN e Gerdau.
    • (ii) As exportações de celulose aumentaram +26% M/M e +41% A/A, possivelmente refletindo o retorno das paradas planejadas para manutenção a partir do 1T25, em nossa visão (com uma leitura relativa melhor para a Suzano).
    • (iii) Por fim, para a Vale, destacamos as exportações de minério de ferro +7% A/A no Brasil em Mai’25, com desempenho positivo nos portos de Tubarão (+7% A/A) e Ponta da Madeira (+3% A/A).
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Empresas

Suzano (SUZB3): Nova fusão e aquisição

Suzano anuncia a aquisição dos ativos da Kimberly Clark

  • A Suzano anunciou a aquisição de 51% dos ativos de tissue da Kimberly Clark fora da América do Norte (SUZB3 +6,4% após o anúncio).
  • Vemos a transação como positiva para as ações, pois:
    • (i) reduz os overhangs de fusões e aquisições mais consideráveis (e mais arriscadas) (a empresa não indicou outras aquisições relevantes por pelo menos 2-3 anos);
    • (ii) as implicações de alavancagem são insignificantes; e
    • (iii) os retornos parecem assimetricamente acretivos, considerando as sinergias indicadas e outras fontes de criação de valor potencial.
  • Além disso, vemos esse movimento em linha com a estratégia de diversificação da Suzano, conforme destacado pela companhia durante a teleconferência de resultados do 1T25.
  • Reiteramos nossa recomendação de Compra na Suzano.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Grupo Casas Bahia (BHIA3): Resolvendo parte da equação

Ontem, a BHIA divulgou um fato relevante (link) anunciando que:

  • Chegou a um acordo com o Bradesco e o Banco do Brasil (seus dois maiores credores) para antecipar a conversão de suas debêntures para junho de 2025 (antes era outubro de 2025), com uma estrutura de lock-up de até 16 meses;
  • Renegociou o cronograma de amortização e pagamento de juros de parte de sua dívida remanescente (R$ 1,6 bilhão), adiando-o em 1 ano;
  • Submeterá um pedido aos detentores de debêntures para uma renúncia que permita não usar os recursos de um potencial Evento de Liquidez para amortização antecipada;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Bens de capital: Tendência de exportação de aeronaves refletindo potencialmente os efeitos da guerra comercial

  • A SECEX divulgou seus dados de Mai’25 para exportações/importações, tendo como destaque positivo o desempenho da WEG nas exportações de GTD.
  • Para a WEG, observamos:
    • (i) as exportações da cesta de produtos eletroeletrônicos (i.e.: motores industriais e alguns produtos relacionados à automação) caíram -2% A/A e -10% M/M em Mai’25 em termos de dólares (além de uma forte base comparável);
    • (ii) as exportações da cesta de produtos relacionados à GTD (principalmente transformadores) +41% A/A em termos de USD e +18% M/M; e
    • (iii) as importações de painéis solares sequencialmente menores em -56% A/A em USD, prejudicadas por volumes menores.
  • Olhando para as exportações de aeronaves, uma proxy para as entregas comerciais da Embraer, vemos 3 unidades exportadas em Mai’25 contra 5 em Abr’25 e 7 em Mai’24, em linha com a sazonalidade mais fraca das entregas de aeronaves no início do ano, porém potencialmente intensificada pela atual guerra comercial, com empresas como a Alaska Airlines adiando o recebimento de aeronaves devido ao aumento de custos em toda a cadeia de suprimentos.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Treasury yields inch lower ahead of U.S.-China trade talks in London (CNBC);
  • Bets pagarão mais imposto e LCI e LCA deixarão de ser isentos para compensar recuo no IOF (Estadão);
  • Aegea, Acciona e GS Inima devem disputar leilão de esgoto do Espírito Santo (Valor Econômico);
  • Suzano Outlook Revised To Positive On Acquisition Of Majority Stake In Kimberly-Clark’s International Tissue Assets  (S&P Global);
  • Clique aqui para acessar o clipping.

Estratégia

Por que as Small Caps vêm se destacando tanto em 2025? | Gráfico da Semana

  • As ações brasileiras vêm registrando uma forte valorização em 2025. Mas quem realmente tem se destacado são as Small Caps: o índice SMLL, que reúne empresas de menor capitalização de mercado, majoritariamente cíclicas e mais expostas ao mercado doméstico, já sobe 27,0% em 2025, enquanto o Ibovespa acumula alta de 13,9%;
  • Na nossa visão, dois fatores principais explicam esse desempenho. De um lado, os setores ligados a commodities — como Óleo & Gás (-10,3%), Mineração & Siderurgia (-0,2%) e Papel & Celulose (-15,7%) — têm apresentado um desempenho inferior à média de mercado;
  • Enquanto isso, os setores mais ligados à economia doméstica têm se beneficiado de três fatores importantes: uma recuperação técnica, já que muitas dessas ações sofreram significativamente no segundo semestre de 2024; uma forte entrada de fluxos estrangeiros (+R$ 21,7 bi. em 2025); e uma crescente expectativa do mercado de que o ciclo de alta de juros chegou ao fim.
  • Quer saber como se posicionar? A nossa Carteira Top Small Caps XP reúne as ações de menor capitalização de mercado mais recomendadas pelos nossos analistas do research, e apresenta um desempenho significativamente superior aos índices de referência. Em 2025, ela acumula um desempenho de 44,6% contra 27,0% do índice SMLL e 13,9% do Ibovespa. Enquanto isso, ela acumula uma alta de 64,6% desde o seu início, contra 15,3% do Ibovespa e -24,4% do SMLL.
  • Clique aqui para acessar o Gráfico da Semana.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • Os CRIs estão em risco? Veja se nova regra pode afetar os FIIs de papel (InfoMoney);
    • É compra: Este fundo imobiliário entrega retorno de dividendos de 15,4%, calcula XP; veja qual (Money Times);
    • TEPP11 avança em venda milionária com taxa de retorno estimada de 18,45%; veja o que mudou (Suno);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Onde Investir: Junho de 2025

  • Maio foi um mês de “respiro tarifário” para os mercados globais, especialmente o acionário. A redução de instabilidade se somou a uma temporada de resultados majoritariamente positiva nos Estados Unidos, e alimentou o apetite ao risco;
  • Mas esse bom humor não deve ser visto como permanente, especialmente considerando riscos latentes no horizonte de médio-longo prazo – incluindo o provável patamar historicamente alto da consolidação de tarifas “pós trégua” e a crescente percepção de risco fiscal em países desenvolvidos;
  • No Brasil, seguimos beneficiados pelo movimento de rotação global de fluxos de capital. O Ibovespa atingiu sua máxima histórica, e o real valorizou, contribuindo também para relativo fechamento da curva de juros;
  • Mas discussões no campo fiscal – em particular, sobre mudanças no Imposto de Operações Financeiras (IOF) – lembraram que o cenário político fiscal ainda tem peso por aqui. Apesar dos impactos imediatos ao anúncio inicial terem sido majoritariamente revertidos, o clima de incerteza permaneceu;
  • Somados o risco fiscal latente a uma atividade econômica aquecida, a melhora de curto prazo da inflação não deve permitir a queda de juros tão logo. Dito isso, alteramos nossa projeção de Selic para manutenção em 14,75%, fruto do efeito do IOF no mercado de crédito;
  • Nesse cenário, mantemos nossa recomendação de estratégias de carrego frente à priorização do ganho de capital em carteiras diversificas;
  • Destaque para renda fixa local, especialmente títulos indexados à inflação, além de diversificação por meio de Renda Variável doméstica e Global, com redução de risco na primeira e reforço de exposição próxima ao neutro na segunda;
  • Em Fundos Listados, a nova Carteira Renda Total explora oportunidades a diversificação dentro da classe, com destaque para FIIs de Papel e FI Agros nesse mês;
  • Clique aqui para ver o relatório completo.

ESG

O que os investidores estão buscando na agenda climática brasileira?

  • Na semana passada, participamos da Conferência Converge Capital 2025, um fórum pioneiro em investimentos sustentáveis voltado para investidores locais e estrangeiros e líderes empresariais interessados na agenda climática brasileira e nas oportunidades emergentes em Soluções Baseadas na Natureza (SbN);
  • De modo geral, em meio à potencial resistência política às narrativas globais de sustentabilidade e ao restrito fluxo de capital para mercados emergentes, a conferência focou em discutir como escalar efetivamente o investimento sustentável no Brasil. Abaixo, destacamos cinco questões chave abordadas durante o evento;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Alexandre Silveira defende participação de capital privado no setor nuclear brasileiro | Café com ESG, 09/06

  • O mercado fechou a semana passada em território negativo, com o Ibovespa e o ISE caindo 0,7% e 0,8%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira fechou em queda, com o IBOV recuando 0,1% e o ISE 0,7%;

    No Brasil, (i) o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu, na última sexta-feira (6), a revisão do marco regulatório do setor nuclear para permitir a entrada de capital privado, incluindo de empresas estrangeiras – a defesa ocorre em meio à visita oficial do presidente Lula à França, e visa, sobretudo, destravar o projeto da usina nuclear Angra 3; e (ii) a Eneva está conduzindo estudos para avaliar o potencial de captura e armazenamento de CO2 em dois polos estratégicos para sua operação – os projetos miram a criação de uma nova frente de negócios com foco em descarbonização e geração de créditos de carbono;

    No internacional, líderes mundiais se reúnem nesta semana na França para a terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC) – o objetivo é discutir as crises enfrentadas pelos oceanos devido à pesca excessiva, às mudanças climáticas e à poluição;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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  • O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
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