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Alexandre Silveira defende participação de capital privado no setor nuclear brasileiro | Café com ESG, 09/06

Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos na França; Revisão do marco regulatório do setor nuclear

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou a semana passada em território negativo, com o Ibovespa e o ISE caindo 0,7% e 0,8%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira fechou em queda, com o IBOV recuando 0,1% e o ISE 0,7%.

• No Brasil, (i) o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu, na última sexta-feira (6), a revisão do marco regulatório do setor nuclear para permitir a entrada de capital privado, incluindo de empresas estrangeiras - a defesa ocorre em meio à visita oficial do presidente Lula à França, e visa, sobretudo, destravar o projeto da usina nuclear Angra 3; e (ii) a Eneva está conduzindo estudos para avaliar o potencial de captura e armazenamento de CO2 em dois polos estratégicos para sua operação - os projetos miram a criação de uma nova frente de negócios com foco em descarbonização e geração de créditos de carbono.

• No internacional, líderes mundiais se reúnem nesta semana na França para a terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC) - o objetivo é discutir as crises enfrentadas pelos oceanos devido à pesca excessiva, às mudanças climáticas e à poluição.

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Brasil

Empresas

Petrobras vai financiar 'atlas' de biometano na Amazônia

"A Petrobras e instituições de pesquisa vão elaborar um Atlas detalhado sobre o potencial de produção de biogás, biometano e biodiesel na Amazônia e em todo o Brasil. O projeto faz parte de acordo assinado com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a FGV Energia e o Instituto Senai de Inovação (ISI Biomassa) para transformar resíduos da pesca em biocombustíveis e biogás na Amazônia Legal. O projeto foi formalizado nesta quinta-feira (5/6) pela presidente da estatal, Magda Chambriard, no Rio de Janeiro. A iniciativa pretende reduzir a poluição de rios e as emissões de gases de efeito estufa (GEE) geradas pelo descarte inadequado de sobras da atividade pesqueira, afirmou a Petrobras em nota. Entre as soluções em estudo estão a produção de biodiesel, biogás e biometano a partir desses resíduos, além do uso de subprodutos para biofertilizantes e ração animal. Uma planta piloto modular deve ser testada no campus da UFAM, servindo como modelo para outras regiões. A proposta é integrar processos de economia circular, transformando resíduos em energia e produtos secundários. O acordo também prevê análises técnicas e econômicas, com possibilidade de desenvolvimento de patentes e novos modelos de negócios, incluindo créditos de carbono, segundo o anúncio. Além dos benefícios ambientais, para a Petrobras, o projeto pode impulsionar a indústria local e gerar renda para comunidades ribeirinhas, com atenção especial à participação de mulheres, que têm papel central no setor pesqueiro da região."

Fonte: Eixos; 06/06/2025

Eneva estuda armazenar CO2 em nova frente de negócios no Maranhão e na Bacia do Paraná

"A Eneva está conduzindo estudos para avaliar o potencial de captura e armazenamento de CO2 (CCS, na sigla em inglês) em dois polos estratégicos para sua operação. Os projetos miram a criação de uma nova frente de negócios com foco em descarbonização e geração de créditos de carbono. Os alvos são a proximidade dos seus campos de gás natural na Bacia do Parnaíba, no Maranhão, e a Bacia do Paraná, onde a empresa possui blocos exploratórios próximos a usinas de etanol de outras companhias. “O que a gente vem estudando são tecnologias de redução das emissões de carbono, vislumbrando tanto uma futura taxação quanto um potencial novo modelo de negócio a partir da geração de crédito”, disse Frederico Miranda, diretor de Exploração, Reservatórios e Tecnologias de Baixo Carbono da Eneva, em entrevista à agência eixos. “Hoje o principal desafio para colocar de pé projetos de captura de carbono é a inexistência de um mercado regulado de carbono efetivo no Brasil“, comenta o executivo. “É um produto que não tem preço. Existe só um mercado voluntário internacional que também tem os seus desafios em termos da certificação dos créditos de carbono no Brasil, pelo desafio na aceitação da certificação desses créditos ligados aos biocombustíveis brasileiros”., explica. Os estudos fazem parte de uma frente ampla de pesquisa e desenvolvimento (P&D) conduzida pela empresa com universidades e instituições de ciência e tecnologia."

Fonte: Eixos; 06/06/2025

Motivação principal das indústrias brasileiras ao adotar fontes renováveis de energia é econômica

"Por mais que o discurso ambiental esteja em alta, a motivação principal das indústrias brasileiras ao adotar fontes renováveis de energia é econômica. A informação consta de pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontando que metade das empresas que investem em ações ou projetos de uso de energia hídrica, eólica, solar, biomassa ou hidrogênio de baixo carbono o faz para reduzir custos. O estudo foi realizado pela Nexus, que entrevistou 1 mil executivos de indústrias de pequeno, médio e grande porte de todos os estados brasileiros, entre 24 de outubro e 25 de novembro de 2024. O levantamento mostra ainda que 48% das indústrias brasileiras já investem em fontes renováveis, um salto em relação aos 34% registrados no ano anterior. No entanto, entre as empresas que adotaram esse tipo de energia, a autoprodução foi a principal estratégia (42%), e o motivo mais citado para a escolha também foi a busca por economia (50%). Neste arranjo, a empresa se torna sócia de uma usina e usa a energia exclusivamente para consumo próprio, com vantagens econômicas, como a isenção de alguns encargos. Esse benefício, contudo, é compensado com o repasse dos custos para os demais consumidores do sistema elétrico. Apesar do avanço, o aspecto ambiental ainda ocupa uma posição secundária nas decisões empresariais. Apenas 11% das empresas dizem que o motivo para priorizarem o uso de renováveis é a redução de poluentes, uma queda em relação a 2023, quando 16% dos entrevistados apontaram essa razão como principal."

Fonte: Valor Econômico; 06/06/2025

Com crise climática, denúncias de calor excessivo no trabalho ganham força

"A crise climática, que já provoca consequências em setores diversos da sociedade, também está impactando a atividade laboral. No Brasil, por exemplo, o Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu 527 denúncias de calor excessivo nos cinco primeiros meses de 2025; a quantidade representa 71% dos registros de todo o ano passado, que ficou em 741. Em 2023, foram 611, ao longo do ano. Para além do calor, as mudanças climáticas também estão relacionadas a denúncias sobre os impactos de incêndios e alagamentos. Para a procuradora do Trabalho do Rio de Janeiro e vice-coordenadora nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho e da Saúde do Trabalhador (Codemat/MPT), Juliane Mombelli, deve-se considerar, pelo aumento crescente de denúncias, que as mudanças climáticas estão gerando novos fatores de risco para a saúde do trabalhador. Segundo ela, esse cenário deve ser refletido nos programas de saúde dos funcionários das empresas, “a fim de prever medidas que visam mitigar os efeitos e prevenir o surgimento de doenças relacionadas ao trabalho”. A procuradora afirma que os efeitos da crise climática já são uma realidade na vida da maioria dos trabalhadores no mundo e cita relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que apontou que mais de 70% da força de trabalho global está exposta a graves riscos para a saúde relacionados com as mudanças climáticas."

Fonte: Valor Econômico; 09/06/2025

Política

Plano do governo para atrair data centers está restrito a ZPEs, após crise do IOF

"A finalização da medida provisória do governo para atrair empresas de data centers e facilitar a instalação de estruturas de processamento de dados atrasou diante da crise fiscal. O eixos pro, serviço de cobertura para empresas (teste grátis), apurou, ainda, que a proposta de criação do Redata para oferecer desoneração de impostos federais (PIS, Cofins e IPI) sobre a importação de equipamentos deve ser mais tímida que o previsto. Falta dinheiro no caixa para dar benefícios fiscais expressivos a big techs como Amazon, Google e Microsoft instalarem estruturas de serviços em diversos estados. Com isso, a MP dos data centers pode ser voltar os ajustes necessário visando à instalação em Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), que operam como áreas de livre comércio dentro país para o envio internacional de produtos. A restrição tende a impactar a previsão do governo de atrair R$ 2 trilhões em investimentos nos próximos anos. Isto porque, a extensão do benefício fiscal para data centers fora de ZPEs ficaria para uma segunda fase do plano do governo. A proposta é elaborada pelos ministérios da Fazenda, Minas e Energia (MME); Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); e Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI). O Brasil possui 14 ZPEs formalizadas, sendo nove no Nordeste. Todas oferecem isenção de PIS, Cofins e IPI para produtos destinados à exportação. Mas será preciso alterar o marco legal das ZPEs para estender o benefício fiscal para incluir serviços de computação em nuvem."

Fonte: Eixos; 06/06/2025

Silveira defende participação privada no setor nuclear com investimentos franceses

"O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defendeu, nesta sexta (6/6), a revisão do marco regulatório do setor nuclear para permitir a entrada de capital privado — incluindo de empresas francesas — em projetos no Brasil. “Nada impede, contudo, que o marco jurídico da geração de energia nuclear seja modernizada para se tornar atrativa para o capital privado. Em especial, para os investimentos franceses. Nosso parceiro histórico no complexo, tanto de Angra 1, quanto Angra 2 e agora Angra 3”, discursou no Fórum Econômico Brasil-França, em Paris. A defesa ocorre em meio à visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à França, e visa, sobretudo, destravar o projeto da usina nuclear Angra 3, paralisado há anos. “Defendemos a posição de que precisamos avançar na conclusão de Angra 3”, afirmou Silveira, destacando que esteve reunido com a direção da estatal francesa EDF para discutir o projeto. O apelo à participação francesa ocorre no momento em que a Eletronuclear enfrenta dificuldades para honrar compromissos com credores, incluindo a Framatome — fornecedora francesa de tecnologia nuclear — em meio ao impasse orçamentário para a conclusão da terceira usina do complexo de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Além da energia nuclear, Silveira enfatizou o papel da cooperação bilateral em áreas da para transição energética, como o hidrogênio verde e os minerais críticos. Os dois países assinaram, nesta sexta, uma Declaração de Intenções voltada à cooperação bilateral no setor de hidrogênio de baixa emissão de carbono."

Fonte: Eixos; 06/06/2025

"Ninguém vai dar lição para o Brasil de como descarbonizar o planeta", diz Lula na França

"“Ninguém no mundo vem dar lição para gente de descarbonizar o planeta”, disse o presidente Lula (PT) nesta sexta-feira (6/6), no encerramento do Fórum Econômico Brasil-França, em Paris. O líder cumpre agenda na França até segunda-feira (9/6). “O Brasil tem uma gasolina que utiliza 30% de etanol na mistura. E o Brasil tem um óleo diesel que usa 15% de biodiesel no óleo diesel”, justificou. O país utiliza, hoje, 27% de etanol anidro adicionado à gasolina. A elevação para 30%, o E30, prevista na lei do Combustível do Futuro ainda depende de uma decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Há uma expectativa de que o colegiado se reúna no final deste mês ou meados de julho para decidir sobre a mistura. O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira (PSD), assumiu o compromisso de que a elevação da mistura obrigatória de etanol à gasolina iria de 27,5% (E27) para 30% até o final do ano. Já o acréscimo de 15% de biodiesel e óleos vegetais ao diesel (B15) deveria ter ocorrido em março deste ano. Entretanto, foi adiado devido aumento no preço do diesel e do óleo de soja, e preocupações com fraudes na mistura do biocombustível na cadeia de distribuição. A mistura mínima obrigatória atual é de 14% (B14). Lula contou, ainda, que, em reunião com o presidente da França, Emmanuel Macron, disse ao líder francês: “antes de eu terminar a presidência do Mercosul, esteja preparado, porque nós vamos assinar o acordo União Europeia e Mercosul”. O presidente brasileiro assume a presidência do Mercosul em julho e fica no posto até dezembro."

Fonte: Eixos; 06/06/2025

Lula diz que ligará para Trump se presidente americano não confirmar presença na COP30

"O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou neste sábado que se Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, não confirmar sua presença na COP30, a conferência do clima da ONU em novembro no Brasil, ele telefonará “pessoalmente” para convencê-lo. Em abril, os Estados Unidos anunciaram o fechamento do escritório que comandava a diplomacia climática do país, acenando com a possibilidade de uma ausência total da maior economia do mundo na cúpula prevista em Belém (PA) de 10 a 21 de novembro. “Vamos fazer uma reunião separada de chefes de Estado dois dias antes de aprofundar o debate. Se Trump não confirmar que vem, vou ligar pessoalmente e dizer: a COP está aqui no Brasil. Vamos discutir este assunto”, afirmou em entrevista coletiva em Paris. “Os Estados Unidos são um país importante, muito rico, mas também poluiu muito e ainda polui. Como é que não vai participar?", afirmou Lula, para quem “os grandes governantes” deveriam participar para “encontrar uma solução”. Trump é um notório cético da mudança climática e uma de suas primeiras medidas quando retornou ao poder em janeiro foi retirar de novo os EUA do Acordo de Paris contra o aquecimento global. Essa saída se tornará efetiva em janeiro de 2026. Os preparativos para a COP30 se aceleram em meio à polêmica do apoio que o governo Lula dá ao projeto de prospecção de petróleo na Margem Equatorial do país, perto da Foz do Amazonas, iniciativa fortemente criticada pelos ambientalistas. Lula fez essas declarações durante uma viagem oficial à França, onde participa da cúpula da ONU para os Oceanos, em Nice."

Fonte: Valor Econômico; 07/06/2025

Lula inicia em Mônaco agenda ambiental na Europa

""Pensa que é só o Galvão Bueno que vai pra Mônaco?", brincou Lula em entrevista à imprensa em Paris, no sábado (7). A referência ao principado onde o narrador esportivo já teve apartamento, é porque nele o presidente iniciou, neste domingo (8), a parte ambiental de sua extensa agenda na Europa. Lula foi recebido às 11h40 locais (6h40 em Brasília) pelo soberano de Mônaco, o príncipe Albert 2º, no encerramento do Fórum de Economia e Finanças Azuis, evento de dois dias que reuniu empresas, governos, instituições multilaterais e outras entidades com interesses na chamada "economia azul", relacionada à exploração dos mares. O objetivo anunciado do encontro é buscar financiamento para tornar mais sustentáveis atividades como a pesca e o transporte marítimo. "O oceano não recebe o devido reconhecimento pelo que nos proporciona. O ODS [objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU] é um dos objetivos com menor financiamento da Agenda 2030", disse Lula em um discurso lido no evento. "Na presidência brasileira do G20, fizemos do oceano nossa prioridade", afirmou o presidente brasileiro. "Não falta dinheiro. O que falta é disposição e compromisso político para financiar [uma exploração sustentável dos recursos marinhos]." Calcula-se que sejam necessários US$ 175 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão) por ano em financiamento para que seja cumprido o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 fixado pela ONU até 2030 conservar e usar de maneira sustentável oceanos, mares e recursos marinhos. Hoje, apenas US$ 25 bilhões são investidos."

Fonte: Valor Econômico; 08/06/2025

Internacional

Empresas

Fábricas de autopeças da Europa suspendem produção por falta de terras-raras da China

"Algumas fábricas europeias de autopeças suspenderam a produção, e a montadora alemã BMW alertou que sua rede de fornecedores foi afetada pela escassez de terras-raras, à medida que aumentam as preocupações com os danos causados pelas restrições da China às exportações de minerais críticos. A decisão da China, em abril, de suspender as exportações de uma série de terras-raras e ímãs desestabilizou cadeias de suprimento essenciais para montadoras, fabricantes aeroespaciais, empresas de semicondutores e contratantes militares em todo o mundo. A medida destaca o domínio da China na indústria de minerais críticos — essenciais para a transição à energia verde — e é vista como uma forma de pressão do país em sua guerra comercial em curso com o presidente dos EUA, Donald Trump. A China é responsável por cerca de 90% da produção mundial de terras raras. Na quarta-feira, a BMW afirmou que parte de sua rede de fornecedores foi afetada pela escassez de terras-raras, mas que suas próprias fábricas continuam operando normalmente. A associação europeia de fornecedores de autopeças, CLEPA, informou que várias linhas de produção foram interrompidas devido à escassez de terras-raras, provocando novo alerta sobre a ameaça crescente à indústria causada pelas restrições. Das centenas de pedidos de licenças de exportação feitos por fornecedores desde o início de abril, apenas um quarto foi aprovado até agora, segundo a CLEPA, com alguns pedidos sendo rejeitados por motivos que a associação descreveu como “altamente procedimentais”."

Fonte: Valor Econômico; 06/06/2025

Administração Trump aprova expansão de mina de carvão para impulsionar exportações para a Ásia

"O Departamento do Interior dos EUA aprovou um plano da Signal Peak Energy para expandir a mineração de carvão, com o objetivo de fornecer exportações para o Japão e a Coreia do Sul, informou a agência na sexta-feira, em resposta às diretrizes de emergência energética do presidente Donald Trump. A aprovação autoriza a empresa de carvão sediada em Montana a recuperar 22,8 milhões de toneladas métricas de carvão federal e 34,5 milhões de toneladas de carvão não federal adjacente, além de prolongar a vida útil da mina Bull Mountains por nove anos. O secretário do Interior, Doug Burgum, que também é copresidente do Conselho de Domínio Energético de Trump, afirmou que liberar mais carvão federal permite aos EUA fortalecer os laços com aliados no exterior. “A liderança do presidente Trump ao declarar uma emergência energética nacional está nos permitindo agir de forma decisiva, reduzir atrasos burocráticos e garantir o futuro dos Estados Unidos por meio da independência energética e de exportações estratégicas”, disse ele. Em 20 de janeiro, Trump declarou uma emergência energética para acelerar o licenciamento, reverter proteções ambientais e retirar os EUA de um pacto internacional para combater as mudanças climáticas. A Signal Peak havia inicialmente enviado seu plano de expansão das operações de mineração ao Escritório de Recuperação e Fiscalização de Mineração de Superfície em 2020, mas o projeto está sob revisão federal e sujeito a litígios desde então. O Departamento do Interior concluiu a declaração de impacto ambiental para a expansão da mina de acordo com sua nova política de acelerar essas revisões para um máximo de 28 dias."

Fonte: Reuters; 06/06/2025

EUA e China discutem exportações de minerais raros em nova rodada de negociações

"O controle de exportações, especialmente de minerais raros, deve ser o principal tema das negociações comerciais entre Estados Unidos e China nesta segunda-feira (9), em Londres. Segundo o Wall Street Journal, o governo Trump pressionará Pequim a acelerar as exportações de terras raras e ímãs, conforme acordado em maio, em Genebra. A delegação chinesa, por sua vez, pedirá o fim de restrições impostas por Washington à venda de motores a jato, softwares e outros produtos tecnológicos. Desde Genebra, a confiança entre os dois lados se deteriorou, com acusações mútuas de descumprimento do pacto que previa a suspensão de tarifas elevadas. A Casa Branca diz que Pequim está dificultando a liberação de exportações de minerais estratégicos. Já a China acusa os EUA de terem violado o acordo ao emitir advertência sobre o uso de chips de inteligência artificial da Huawei, o que teria reacendido a pressão americana sobre o setor tecnológico chinês. Em gesto de boa vontade, o Ministério do Comércio da China anunciou no sábado (7) a aprovação de licenças de exportação para produtos ligados a minerais raros, citando demanda crescente nos setores de robótica e veículos de nova geração. Analistas apontam que a inclusão do secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, na delegação americana indica disposição para tratar do tema com a equipe chinesa liderada pelo vice-premiê He Lifeng. A delegação dos EUA é liderada pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, e inclui também o representante comercial Jamieson Greer, que integrou as negociações da primeira guerra comercial de Trump com a China."

Fonte: InfoMoney; 08/06/2025

Líderes mundiais se reúnem na França para discutir ameaças aos oceanos

"Líderes mundiais se reúnem nesta semana na Costa Azul da França para uma conferência internacional que vai discutir as crises enfrentadas pelos oceanos devido à pesca excessiva, às mudanças climáticas e à poluição. A terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC), que começa nesta segunda-feira, 9, vai buscar um consenso para estabelecer uma política comum e arrecadar fundos para a conservação marinha. A ONU afirma que os oceanos estão em uma situação de "emergência", e os líderes políticos reunidos na cidade de Nice devem tentar reverter a situação, no momento em que as nações ainda debatem sobre qual política adotar a respeito da mineração em águas profundas, do lixo plástico ou da pesca excessiva. Copatrocinada por França e Costa Rica, a conferência deve receber cerca de 50 chefes de Estado e governo, entre eles o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu colega argentino, Javier Milei. “O planeta não pode aguentar mais promessas não cumpridas”, disse Lula hoje, em Mônaco. “Ou agimos, ou o planeta corre risco.” O presidente francês, Emmanuel Macron, navegou até Nice procedente de Mônaco, onde participou de um evento destinado a angariar fundos para a preservação dos oceanos. “Temos o dever de nos mobilizar, porque a ciência é clara e os fatos estão aí”, declarou. Na cidade costeira da França, Macron denunciou o que chamou de “erro enorme” daqueles que questionam “a prioridade concedida ao clima no debate público”."

Fonte: Exame; 08/06/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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