IBOVESPA -2,40% | 101.927 Pontos
CÂMBIO +1,12% | 5,04/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Nesta Super Quarta, os destaques são as decisões de taxa de juros nos Estados Unidos e no Brasil. Esperamos que o banco central norte-americano suba a taxa em 0,25 p.p., enquanto o Copom deve manter a Selic em 13,75%.
Decisões de juros
Nos Estados Unidos, espera-se que o Federal Reserve (Fed) eleve as taxas de juros em 0,25 p.p. em segunda alta consecutiva depois da crise bancária deflagrada em março. A expectativa é que o aperto monetário seja pausado após a elevação dos juros ao intervalo de 5% a 5,25% para que o Fed avalie os impactos da política mais restritiva na economia.
No Brasil, esperamos que a taxa Selic seja mantida no atual patamar de 13,75% ao ano, com poucas mudanças no comunicado pós-reunião. Acreditamos que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) iniciará um ciclo de flexibilização gradual no segundo semestre, possivelmente a partir da reunião de agosto. Leia mais sobre as expectativas do nosso time de Economia para a política monetária brasileira no Esquenta do Copom.
Mercado local ontem
O Ibovespa fechou a terça (2) em queda de -2,4%, aos 101.927 pontos, e o dólar voltou a superar os R$ 5 com alta de +1,19%. À espera da decisão da taxa Selic e com dados internacionais mostrando a persistência da inflação mais alta globalmente, a Bolsa também foi puxada pelas quedas de mais de 5% nos preços de petróleo.
As taxas futuras de juros fecharam em ligeira queda, refletindo a aversão a ativos de risco no exterior na esteira da quebra do First Republic Bank. DI jan/24 recuou de 13,295% para 13,27%; DI jan/25 caiu de 12,06% para 11,985; DI jan/26 passou de 11,76% para 11,715%; e DI jan/27 cedeu de 11,81% para 11,805%.
Petróleo
O petróleo WTI caiu para abaixo de US$ 70 por barril, e o Brent para pouco mais de US$ 75 com a perspectiva de uma possível recessão nos EUA fortalecendo a aversão a risco nos mercados. Mesmo após o corte na oferta pela Opep a fim de controlar os preços da commodity, uma diminuição na demanda devido à desaceleração econômica ainda preocupa.
Mercado internacional
Mercados amanhecem em leve alta (EUA +0,1% e Europa +0,5%), tentando se recuperar das perdas de ontem. Investidores buscam sinalizações sobre os próximos passos do Fed e sobre a situação dos bancos regionais americanos, após as preocupações com o setor escalarem novamente. Após a intervenção seguida de aquisição orquestrada pelo FDIC no First Republic Bank na segunda-feira (1), fortes ondas de venda abalaram o setor e o mercado questiona desde a lucratividade até a solvência de alguns bancos. O ETF de bancos regionais (KRE) fechou o dia em queda de -6,3%. O temor de contágio para outros bancos de médio porte nos Estados Unidos elevou a demanda por títulos do Tesouro americano (Treasuries), cujos rendimentos (yields) fecharam o dia em recuo expressivo.
Apesar de uma série de incertezas macroeconômicasa e políticas nesse 1º trimestre, os mercados globais tiveram desempenhos sólidos no período. De olho no próximo trimestre, atualizamos as nossas Perspectivas de Alocação Global: P.S. I Love You: Rebaixando EUA para negativo, mas ainda construtivos no longo prazo, em que seguimos com uma visão de cautela dados o nível de preços desfavorável das ações americanas e os riscos que vemos adiante.
Seguindo a temporada de resultados do 1º trimestre de 2023, os destaques de hoje são Qualcomm, CVS, Estée Lauder e Kraft Heinz.
Veja todos os detalhes
Agenda de resultados
Tenda (TEND3): Depois do fechamento
Lojas Renner (LREN3): Depois do fechamento
Pão de Açucar (PCAR3): Depois do fechamento
Embraer (EMBR3): Antes do fechamento
Gerdau (GGBR4): Depois do fechamento
PetroRio (PRIO3): Depois do fechamento
Ultrapar (UGPA3): Depois do fechamento
Dexco (DXCO3): Depois do fechamento
Klabin (KLBN11): Antes do fechamento
CSN (CSNA3): Depois do fechamento
CSN Mineração (CMIN3): Depois do fechamento
EDP (ENBR3): Antes do fechamento
Taesa (TAEE11): Depois do fechamento
Calendário do 1T23
Temporada de resultados do 1º trimestre 2023 – o que esperar?
Economia
Decisão de política monetária nos EUA e no Brasil nesta quarta-feira
- O número de vagas disponíveis nos EUA caiu para o nível mais baixo em quase dois anos em março, com o mercado de trabalho na maior economia do mundo mostrando sinais de arrefecimento em resposta ao aumento das taxas de juros. As vagas de emprego no país caíram para 9,590 milhões no último dia útil do mês, abaixo das expectativas dos economistas de 9,775 milhões e abaixo da marca revisada para cima de 9,974 milhões em fevereiro, de acordo com a última Pesquisa de Vagas de Emprego e Rotatividade do Trabalho (ou JOLTS) do Departamento do Trabalho. Os números do JOLTS, que costumam ser usados como proxy para a demanda do mercado de trabalho, surgem no momento em que o Federal Reserve inicia sua mais recente reunião de política monetária de dois dias. Esfriar o mercado de trabalho em alta nos EUA tem sido um pilar fundamental da recente campanha agressiva de aumento de juros do Fed, com algumas autoridades argumentando que um abrandamento nessa parte da economia pode auxiliar a reduzir a inflação elevada;
- O Federal Reserve deve elevar a taxa de juros de referência dos Estados Unidos para seu nível mais alto em quase 16 anos, atingindo um platô potencial que testará a economia de uma forma nunca vista desde o início da crise financeira em 2007. A decisão marcará a segunda reunião consecutiva do Fed após a falência de um grande banco dos EUA, com a aquisição do First Republic Bank mediada pelo JPMorgan pelo Federal Deposit Insurance Corp na segunda-feira, a mais recente evidência de que o rápido aumento das taxas de juros do banco central está sendo sentido no sistema financeiro e potencialmente fora dele. O aumento antecipado de um quarto de ponto percentual na quarta-feira colocará a meta da taxa de fundos federais entre 5% e 5,25%. O banco central dos EUA pode sinalizar que o aumento da taxa desta semana é o último, pelo menos por enquanto. Uma pausa pode dar tempo para ver como a economia se ajusta a custos de empréstimos mais altos e condições bancárias mais difíceis, e se a inflação cai;
- A taxa de desemprego na zona do euro caiu para 6,5% em março, disse o escritório de estatísticas da União Européia, Eurostat, uma queda que aponta para um aperto ainda maior no mercado de trabalho e traz mais problemas para o Banco Central Europeu no combate à inflação. A taxa de desemprego em março nos 20 países que usam o euro está abaixo do esperado por economistas consultados pela Reuters, que projetam uma taxa inalterada em relação a fevereiro em 6,6%;
- No Brasil, Banco Central deve definir hoje a taxa de juros Selic. Os dados publicados desde a última reunião não sugerem nenhuma mudança significativa nas perspectivas para a inflação. Os indicadores de atividade econômica reforçam o enfraquecimento gradual da demanda agregada e do mercado de trabalho, e as projeções de consenso para o PIB permaneceram estagnadas. Além disso, a inflação no atacado continua negativa, enquanto a inflação ao consumidor segue em patamar elevado, apesar da tendência de queda na variação anual. Assim, esperamos que o Copom mantenha a taxa Selic em 13,75% nesta semana, e o comunicado mantenha a mesma redação do anterior. Acreditamos que o Copom iniciará um ciclo de flexibilização gradual no segundo semestre. Vemos um corte de 0,25 pp na reunião do Copom de agosto, seguido de cortes sequenciais de 0,50 pp até a Selic atingir 11,00% no primeiro semestre de 2024;
- Na pauta de hoje, além da decisão de política monetária, teremos a divulgação do S&P Global US Composite PMI de abril e do índice de serviços ISM nos EUA, que deve mostrar uma desaceleração da atividade econômica. Na China, espera-se que o PMI manufatura do Caixin mostre algum crescimento na margem. No Brasil, além da definição da taxa Selic, esperamos uma possível apresentação do relatório da nova regra fiscal no Congresso e o anúncio de novos diretores do Banco Central.
Empresas
Raízen (RAIZ4) – Prévia dos Resultados do 4T23: um caso complexo, porém convincente
- Esperamos que o 4T23 da Raízen ainda apresente os efeitos negativos das mudanças de impostos dos combustíveis e variações de preços nos estoques da Companhia;
- No entanto, devido às melhorias em Renováveis e Açúcar e devido a um efeito não recorrente relacionado a créditos fiscais por conta das mudanças nos impostos sobre combustíveis em 2022, esperamos que a Raízen reporte um EBITDA Aj. de R$ 3,3 bilhões, levando o EBITDA Aj. de 22/23 para R$ 12,3 bilhões (incluindo os efeitos da parada na refinaria argentina), abaixo do guidance da empresa de R$ 13-14 bilhões;
- Ainda assim, acreditamos que o release da Raízen merece uma leitura completa, pois esperamos que a empresa apresente resultados decentes em um ano muito difícil e com fortes efeitos não recorrentes, além de uma forte geração de caixa que deve levar a dívida líquida para R$ 21,5 bilhões (DFL/EBITDA de 1,7x), melhorando a estrutura de capital da empresa para suportar o crescimento esperado para os próximos anos;
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Arezzo&Co. (ARZZ3): Resultados mistos do 1T23
- A Arezzo divulgou resultados mistos, mas relativamente em linha no 1T23, com um desempenho sólido de receita, mas dinâmica mais fraca nas operações internacionais;
- Mantemos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$100,0/ação;
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RD (RADL3): Resultados sólidos do 1T23
- RD divulgou resultados fortes, mas em linha com o esperado para o primeiro trimestre, com sólido crescimento de receita, com melhora na margem EBITDA;
- Temos recomendação de venda para a Raia Drogasil (RADL3) e preço-alvo de R$22,0/ação;
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Carrefour Brasil (CRFB3): Resultados fracos no 1T23
- O Carrefour Brasil reportou resultados mais fracos que as nossas estimativas no 1T23;
- Dinâmica de vendas em linha, mas com a rentabilidade pressionada pelo processo de integração do Grupo BIG;
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Construtoras | Prévia de resultados do 1T23
- Esperamos resultados mistos para as construtoras no 1T23;
- O segmento de baixa renda pode ser o destaque, ajudado pelo forte momento operacional, embora Tenda e MRV devam continuar no processo de recuperação da rentabilidade;
- Os nomes de média/alta renda devem reportar resultados mistos, com vendas de estoque mais fortes ajudando o reconhecimento de receita, mas maiores descontos e custos sob pressão podem prejudicar a margem bruta da maioria das empresas em nossa cobertura;
- Cury, Direcional e Plano&Plano devem ser os destaques positivos, mantendo sólidos níveis de margem bruta (37,6%, 35,8% e 32,2%, respectivamente);
- Reiteramos nossa preferência pelo segmento de baixa renda, reforçando a Cury (preço-alvo R$ 17,00/ação) como nossa principal escolha;
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Marcopolo (POMO4) – Revisão do 1T23: Rentabilidade excepcional no 1T; curto prazo permanece incerto
- A Marcopolo apresentou fortes resultados no 1T23, com EBITDA ajustado de R$ 275 milhões +26% vs. XPe (+7x A/A e +28% T/T);
- A companhia registrou uma receita sólida de R$ 1,7 bilhão, apoiada por: (i) perspectiva favorável de demanda no Brasil no 1T23, com unidades Euro 5 sendo vendidas durante o trimestre e o programa Caminho da Escola impulsionando as vendas domésticas, e (ii) maiores receitas unitárias, refletindo o aumento do mix G8 e os reajustes de preços em todos os segmentos;
- Além disso, a Marcopolo apresentou melhora nos resultados de suas operações externas (que até agora foram as mais impactadas negativamente), com essa combinação positiva de fatores levando a uma margem EBITDA impressionante de 16,6% (+12,7p.p. A/A, +4,6 p.p. T/T e +2,2p.p. vs. XPe), que vemos como o principal destaque positivo dos resultados de hoje;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para a Marcopolo;
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Boa Safra (SOJA3): Plantando as sementes para um futuro frutífero
- Atualizamos nossas estimativas e Preço-alvo para Boa Safra. Reduzimos nosso preço-alvo de R$ 17,9/ação para R$ 16,2/ação, principalmente porque reduzimos nossas estimativas de EBITDA devido às margens mais baixas previstas, além de aumentar nosso custo de capital;
- No entanto, continuamos muito positivos com a tese de SOJA3 e reiteramos a nossa recomendação de Compra, pois acreditamos que a empresa oferece uma combinação única de crescimento sólido e qualidade, pois projetamos baixa alavancagem junto com altos retornos à frente (ROE médio de ~18,7% e ROIC médio de ~20,7% para os próximos 3 anos);
- Vemos a Boa Safra negociando a 5,0x EV/EBITDA para 2023, ligeiramente abaixo de nosso múltiplo justo de 5,8x, pois nosso potencial de valorização é impulsionado principalmente pelas estimativas de crescimento do EBITDA (~18,5% CAGR de 2022A -2025E);
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Vestibular XP: Prévia de Resultados do 1T23
- Esperamos que as empresas de educação entreguem resultados mistos no 1T23;
- Os números de captação não devem apresentar uma direção clara para as empresas em nossa cobertura, com algumas podendo apresentar altas taxas de crescimento, enquanto outras desempenhos negativos;
- Os tickets médios podem ser um ponto positivo, dado que as empresas parecem não estar mais dispostas a garantir altas captações às custas de preços menos sustentáveis;
- Por fim, a alavancagem deve continuar sendo um ponto de atenção importante para essas empresas, com as despesas financeiras pressionando os resultados de forma geral.
- Esperamos que a Cruzeiro do Sul seja o destaque positivo desta temporada de resultados;
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Elétricas e Saneamento: Prévia de resultados do 1T23 – Parte 1
- Do lado das geradoras de energia, esperamos um trimestre mais forte A/A com forte geração hídrica e eólica. O primeiro trimestre de 2023 foi marcado por uma hidrologia favorável com alta dos reservatórios e incremento de geração hídrica. Por outro lado, o PLD no piso durante o trimestre tende a prejudicar os resultados da operação de trading das companhias, devido à falta de volatilidade;
- Olhando para a geração eólica, tivemos uma melhora relevante nos recursos eólicos A/A com a neutralização do fenômeno La Niña. Já as distribuidoras de energia, esperamos que os resultados do 1T23 reflitam uma pequena queda nos volumes de energia faturada na comparação anual. Segundo dados da ONS, a demanda de energia caiu 0.25% A/A, devido a temperaturas mais amenas e um aumento da geração distribuída (“GD”);
- Por fim, não deverá haver grandes surpresas no segmento de transmissão de energia. Quanto às companhias de saneamento deve postar resultados com baixa variação frente ao trimestre anterior;
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CTEEP (TRPL4): Resultados 1T23 – Resultados sólidos com margens melhores
- Os resultados do 1T23 da CTEEP ficaram em linha com nossa estimativa, refletindo: (i) o crescimento da receita líquida como impacto do reajuste do ciclo tarifário 2022/2023 e a energização de novos projetos de retrofitting e greenfield, parcialmente compensados por (ii) um aumento de 9,7% no custos gerenciáveis (PMSO) devido ao aumento do quadro de funcionários para acompanhar o crescimento da empresa;
- Temos uma avaliação neutra dos resultados do 1T23 da CTEEP e mantemos nossa recomendação Neutra em CTEEP, com preço-alvo de R$ 26/ação;
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Copasa (CSMG3): Resultados 1T23 – Mais um trimestre forte
- A Copasa reportou os resultados do 1T23 acima das nossas expectativas e do consenso do mercado;
- A margem EBITDA superou as expectativas devido ao aumento do volume faturado A/A (+5,7% para água e +5,2% para esgoto) e uma disciplina de controle de custos. Sem surpresa, o reajuste tarifário de 15,7% em janeiro refletiu em um aumento de 23,6% na receita líquida A/A. Além disso, o Opex aumentou em linha com a inflação do período (4,2% vs. 4,6%, respectivamente), demonstrando a disciplina de controle de custos da empresa;
- Temos uma avaliação positiva do resultado do 1T23 da Copasa. Ainda assim, continuamos vendo um risco-retorno pouco atrativo e mantemos nossa recomendação de Venda, com preço-alvo de R$ 17/ação;
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Intelbras (INTB3): Encontrando o lado positivo: a Intelbras pode brilhar apesar das dificuldades da indústria de energia solar
- A Intelbras reportou resultados mistos no 1T23. A empresa reportou uma receita líquida -2%/-9% abaixo do nossas expectativas e do consenso de mercado, respectivamente principalmente devido a uma receita mais fraca do que o esperado no segmento de energia;
- Por outro lado, em relação à rentabilidade, a margem EBITDA da Intelbras atingiu 13,9%, apoiada por uma forte expansão da margem bruta em todas as unidades de negócios;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 40,0/ação para o final de 2023;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vulcabras (VULC3): Resultados fortes no 1T23
- A Vulcabras reportou fortes resultados no primeiro trimestre de 2023, com um EBITDA acima das expectativas devido a uma expansão mais forte da margem bruta;
- Mantemos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$19,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Hidrovias do Brasil (HBSA3): HBSA ganha licitação para área de transbordo; Positivo
- A Hidrovias do Brasil venceu licitação para a concessão de área de transbordo no Porto de Vila do Conde;
- Vemos o anúncio como positivo devido a:
- Perfil de investimento altamente positivo (~R$11mn capex vs. ~R$44mn EBITDA potencial);
- Expansão da capacidade “asset-light” (de 7,2 para ~8,0 milhões ton/ano na região de Barcarena) em um momento de plena utilização da capacidade e seletividade de novos projetos devido ao foco de desalavancagem da administração;
- Reafirmação da forte competitividade da HBSA no Arco Norte (única licitante com perfil de logística integrada);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para a Hidrovias do Brasil;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Comentário Semanal Agro | China compra mais milho dos EUA, açúcar atinge novas máximas
- Grãos: Cancelamento de exportação de 560 mil toneladas de milho dos EUA para China pesam em Chicago, B3 segue com pressão de venda;
- Carnes: China libera exportação de estoques pré vaca louca atípica e boi gordo segue com demanda fraca. Exportaçõs de frango e suíno devem vir fortes em abril;
- Açúcar e Etanol: O açúcar bruto superou os 27¢/lb, ganhando ainda mais competitividade com reversão de preços de etanol. MME propões aumento de etanol na gasolina;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Próxima fronteira na digitalização dos bancos é a incorporação da inteligência artificial, diz CEO do Itaú (Valor);
- Emissões de dívida ‘verde’ têm retração com alta da Selic (Valor);
- Crédito nos bancos públicos volta a crescer mais que nos privados locais depois de sete anos (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Intelbras: Lucro líquido soma R$ 132 milhões no 1º tri, alta de 34% na base anual (Valor);
- Positivo assina com Anatel contrato para equipar escolas (Valor);
- Anatel prorroga várias frequências das teles (telesintese);
- IA, Machine Learning e dados: atuação anti-fraude deve visar integração e performance (E-Commerce);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Haddad se reúne com André Mendonça para discutir liminar que suspendeu vitória do governo no ICMS (O Globo);
- Na Schutz, da Arezzo&Co, a próxima passarela será a Broadway, nos EUA (Neofeed);
- Grupo carrega ações trabalhistas do Big (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Boi vivo: preço médio diário seguiu retrocedendo em abril – Pecsite;
- Engarrafadora da Coca-Cola HBC espera lucro anual no topo do guidance – Reuters.
- Agro
- Linha de crédito rural do BNDES em dólar acabou em um dia – Valor;
- Kremlim: janela para extensão do acordo de grãos está diminuindo – Reuters.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Lucro da Copasa sobe 101,6% no 1º trimestre. (Valor Econômico);
- Isa Cteep ainda tem fôlego financeiro para leilões. (Valor Econômico);
- Auren aprova distribuição de dividendos no valor de R$1,5 bilhão. (Canal Energia);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- ANP autoriza retomada de seis instalações da Petrobras no Polo Bahia Terra (Valor Econômico);
- Decisão sobre Margem Equatorial é política, segundo especialistas ouvidos pelo PetróleoHoje (Petróleo Hoje);
- OPEC oil output falls on Iraq, Nigeria outages, Reuters survey finds (Reuters);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
P.S. I Love You: Rebaixando EUA para negativo, mas ainda construtivos no longo prazo
- Apesar de 2023 ter começado com os investidores bastante preocupados com uma série de incertezas macroeconômicas e geopolíticas, o que vimos nesse início do ano foram desempenhos sólidos dos mercados globais. Esse desempenho pode ser explicado por: (i) posicionamento leve, (ii) resiliência da economia global, e (iii) expectativas de corte de juros pelo Fed e outros BCs;
- Apesar dessas altas, seguimos com uma visão de cautela dado o cenário. Com isso, rebaixamos a nossa visão dos EUA para negativo, de neutro, por: (i) valuation ainda muito elevado frente às taxas de juros atuais, (ii) economia desacelerando, e (iii) mais espaço para contração de lucros das empresas. Não vemos uma relação risco-retorno favorável no curto prazo;
- Mantemos a visão neutra para a Europa, porém com um viés cada vez mais positivo. Os riscos de recessão diminuíram e as empresas da região ficam cada vez mais atrativas, especialmente no comparativo de valuation com seus pares norte-americanos. O grande risco ainda é o ciclo de alta de juros do ECB, que ainda combate o alto nível de inflação;
- Reiteramos nossa visão positiva para a China, com base em: (i) uma aceleração da economia no segundo semestre, (ii) retomada da confiança do consumidor, e (iii) espaço para revisões altistas de lucro e expansão de múltiplos;
- Sobre o Japão, também mantemos o neutro. A economia japonesa pode ser impulsionada por um aumento de consumo no 2º semestre com as negociações de salários, porém fatores externos como riscos de recessão global e apreciação cambial pesam;
- A visão sobre o Brasil melhorou marginalmente como resultado de: (i) inflação desacelerando; (ii) maior visibilidade sobre o arcabouço fiscal apesar de várias questões pendentes; (iii) discussão sobre corte de juros; (iv) lucros das empresas revisadas para cima. Acreditamos que a margem de segurança dos ativos brasileiros continua elevada, portanto mantemos uma visão positiva para o Brasil;
- E por fim, seguimos com uma visão neutra para Mercado Emergentes, que podem se beneficiar de: (i) enfraquecimento do dólar, (ii) um crescimento econômico mas resiliente do que os países desenvolvidos, (iii) recuperação chinesa. Por outro lado, valuations ficaram menos atrativos e o sentimento de aversão ao risco com uma recessão global tendem a impactar negativamente;
- Veja mais em: https://conteudos.xpi.com.br/internacional/relatorios/perspectivas-de-alocacao-global-p-s-i-love-you-rebaixando-eua-para-negativo-mas-ainda-construtivos-no-longo-prazo/.
Renda fixa
Carteiras Mensais: Renda Fixa e Crédito Privado
- Nossa lista de ativos recomendados é composta por títulos escolhidos mensalmente pelos nossos analistas de renda fixa do Research XP;
- A composição pode ou não sofrer alterações a cada mês, a depender da disponibilidade de ativos e sua relação risco-retorno. Portanto, a eventual retirada de um título entre um mês e outro não implica recomendação de venda!
- Clique aqui para acessar a carteira Investindo em Maio 2023: Renda Fixa;
- Clique aqui para acessar a carteira Investindo em Crédito Privado – Maio 2023.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- “Super Quarta” com Fed, Copom e pesquisa de emprego ADP nos EUA; confira mais destaques do mercado hoje (Infomoney);
- Cenário de juros altos alimenta temor de mais choques no sistema bancário dos EUA (Estadão);
- Crédito nos bancos públicos volta a crescer mais que nos privados locais depois de sete anos (Valor Econômico);
- Linha de crédito rural do BNDES em dólar acabou em um dia (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundos imobiliários: Americanas (AMER3) continua sendo ‘dor de cabeça’ para o MAXR11 (MoneyTimes);
- Cotistas do FII SRVD11, que tem CRIs da Gramado Parks na carteira, decidem mudar de gestora (InfoMoney);
- Veja as apostas da XP para fundos imobiliários em maio (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Yduqs (YDUQ3): Feedback do evento ESG; Resultado positivo, principalmente no (S)
- Na última sexta-feira (28/abril), a Yduqs realizou a segunda edição de seu Fórum ESG, contando com a participação do CEO, Eduardo Parente, e demais lideranças, com o intuito de lançar o relatório de sustentabilidade de 2022 e apresentar os principais avanços na agenda ESG, principalmente no pilar (S), o mais relevante para o setor;
- Na nossa visão, as principais mensagens do evento foram: (i) o papel da Yduqs na expansão do acesso à educação; (ii) o ensino a distância (EAD) como uma oportunidade chave; (iii) o progresso na agenda de diversidade e inclusão; e (iv) a promoção do engajamento com as comunidades por meio do Instituto Yduqs; além de também destacar iniciativas-chave nas frentes (E) e (G);
- De forma geral, vemos os resultados do evento como positivos, reforçando a nossa visão de que a Yduqs se destaca no relativo aos pares do setor quando o tema é ESG. Clique aqui para acessar o relatório completo.
B3 lança guia de boas práticas em diversidade, equidade e inclusão | Café com ESG, 03/05
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -2,39% e -1,55%, respectivamente;
- No lado das empresas, (i) a B3 lançou ontem o manual ‘Investimos em Diversidade, Equidade e Inclusão – Guia de Boas Práticas’, com o objetivo de ajudar as empresas na sua jornada rumo à diversidade, equidade e inclusão – na forma de um manual de recomendações e desdobrada em 3 principais eixos, a obra foi produzida em parceria com a iO Diversidade e o Instituto Locomotiva; e (ii) a onda de captações de recursos com rotulagem sustentável no agronegócio aposta em uma melhora no cenário macro, com queda dos juros, para poder voltar com força – o movimento, que ganhou fôlego nos últimos três anos, com 38 emissões de dívidas no mercado de capitais local e no exterior, começou a recuar da metade do ano passado para cá, contido pelos juros da Selic a 13,75% ao ano;
- Na política, o Senado aprovou ontem uma medida provisória (MP) que autoriza a comercialização de créditos de carbono em áreas de concessões florestais – a MP, editada nos dias finais da gestão Jair Bolsonaro, agora segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem o potencial de ampliar o mercado de carbono voluntário do país, embora não haja consenso sobre os seus benefícios, sendo alvo de críticas por parte de entidades de defesa do meio ambiente;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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