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Divulgação do PCE, índice de inflação preferido do Fed, é destaque

Mercados amanhecem positivos, à espera dos dados de gastos pessoais de novembro medidos pelo PCE, o índice de inflação preferido do Federal Reserve.

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IBOVESPA +0,11% | 107.552 Pontos

CÂMBIO -0,33% | 5,19/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Destaque do dia

Mercados amanhecem positivos, à espera dos dados de gastos pessoais de novembro medidos pelo PCE, o índice de inflação preferido do Federal Reserve. No Brasil, as atenções estão voltadas para a divulgação do IPCA-15 de dezembro.

Brasil

O Ibovespa fechou em leve alta de 0,11%, a 107.552 pontos. O principal índice da Bolsa brasileira se descolou das quedas registradas nos Estados Unidos, influenciado, principalmente, por ações de commodities – que repercutiram positivamente as notícias de flexibilização da política zero Covid na China. O dólar comercial caiu -0,33%, a R$ 5,19. As taxas futuras de juros fecharam em queda, pelo quarto pregão consecutivo. Ainda sob efeito da PEC da Transição “desidratada”, as taxas se ajustaram à melhora percepção de risco fiscal. DI jan/24 foi para 13,63%; DI jan/25 encerrou em 13,0%; DI jan/27 fechou em 12,91%; e DI jan/29 foi para 12,92%.

Mundo

Bolsas internacionais amanhecem levemente positivas (EUA +0,2% e Europa +0,4%) enquanto investidores aguardam os dados do deflator do PCE, indicador de inflação favorito do Federal Reserve, que poderá dar pistas sobre o rumo da política monetária americana. O consenso dos analistas de mercado projeta um aumento de 0,2% mês a mês para o núcleo do PCE. Na China, o índice de Hang Seng (-0,4%) encerra em baixa, reverberando os temores em relação ao forte aumento de casos da Covid-19 no país. Dados apontam que o fluxo de passageiros nos metrôs de Pequim e Xangai estão cerca de 80% e 50% abaixo dos níveis pré-pandemia, respectivamente.

PCE nos EUA

A atenção do mercado se voltam hoje (23) para os dados do PCE, índice de inflação preferido do Fed. Após um número de inflação ao consumidor abaixo do esperado na semana passada, um resultado benigno do deflator hoje pode consolidar a visão de que o banco central americano tende encerrar o ciclo de alta de juros ao longo do primeiro semestre de 2023.

Anúncio da equipe econômica no Brasil

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou sua equipe. O secretário de Política Econômica será Guilherme Mello, visto como um economista mais heterodoxo e historicamente ligado ao Partido dos Trabalhadores. Para o Tesouro Nacional, Haddad escolheu Rogério Ceron, ex-secretário de finanças da cidade de São Paulo, quando Haddad era prefeito. A principal missão da equipe será implementar uma nova âncora fiscal, substituindo o atual teto constitucional de gastos. Ainda na nova equipe econômica, o presidente eleito Lula nomeou seu companheiro de chapa, Geraldo Alckmin, como ministro da Indústria e Comércio. Graças à experiência como governador do estado de São Paulo, seu nome foi bem recebido pelo setor privado.

Veja todos os detalhes

Economia 

Foco nos dados de inflação nos EUA e no Brasil. O próximo ministro da Fazenda, Haddad, apresenta sua equipe

  • A atenção do mercado se volta hoje para os dados de despesas e renda pessoal de novembro nos EUA. A expectativa é que os gastos do consumidor tenham continuado a crescer, mas em um ritmo mais lento. O indicador-chave, porém, é o deflator de consumo (PCE deflator, em inglês), o indicador de inflação favorito do Fed, o banco central americano. Após um número de inflação ao consumidor abaixo do esperado na semana passada, um resultado  benigno do deflator hoje pode consolidar a visão de que o Fed tende encerrar o ciclo de alta de juros ao longo do primeiro semestre de 2023. Particularmente depois dos fracos números do setor habitacional divulgados esta semana, revelando que o setor já está em recessão;
  • Os preços do petróleo estão em alta hoje, em resposta ao anúncio da Rússia de que pode cortar a produção de petróleo em resposta ao limite de preço imposto pelos países ocidentais;
  • No Brasil, o destaque hoje é a inflação de meio do mês de dezembro, o IPCA-15. O mercado espera inflação de 0,55% mês a mês, levando o número em 12 meses para 5,93% (6,17% em novembro);
  • O futuro ministro da Fazenda Fernando Haddad apresentou sua equipe. O secretário de Política Econômica será Guilherme Mello, visto como um economista mais heterodoxo e historicamente ligado ao Partido dos Trabalhadores. Para o Tesouro Nacional, Haddad escolheu Rogério Ceron, ex-secretário de finanças da cidade de São Paulo, quando Haddad era prefeito. A principal missão da equipe será implementar uma nova âncora fiscal, substituindo o atual teto constitucional de gastos;
  • Ainda na nova equipe econômica, o presidente eleito Lula nomeou seu companheiro de chapa Geraldo Alckmin como ministro da Indústria e Comércio. Graças à experiência como governador do estado de São Paulo, seu nome foi bem recebido pelo setor privado.

Empresas

Telecom Brasil: Atualizando nossas estimativas e preços- alvo, TIM continua sendo nossa Top pick

  • Estamos atualizando nossas estimativas com os resultados do terceiro trimestre, custo de capital revisado e projeções macroeconômicas enquanto atualizamos nosso preço alvo para o final de 2023 de TIM e Vivo;
  • Reiteramos nossa recomendação de Compra para TIM e Neutro para Vivo, entretanto atualizamos o novo preço alvo para R$18,0/ação para o final de 2023 (vs. 22,0/ação anteriormente) para TIMS3 e R$49,0/ação (vs. 58,0/ação anteriormente) para VIVT3 (implicando um potencial de valorização de 47% e 29%, respectivamente);
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Principais notícias dos setores

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • Crédito imobiliário tem queda anual de 16,9% em novembro, a R$ 13,97 bilhões (Valor);
    • Nubank pode ajustar cronograma de descontinuidade de BDRs após decisão da CVM (Valor);
    • IRB aprova grupamento de ações na proporção de 30 por 1 (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
    • Vivo Ventures fará investimento de R$ 10 milhões na fintech Klubi (Teletime);
    • Lula define o ministro das Comunicações e o chefe da Secom. Saiba quem são (O Globo);
    • Vero compra Fixtell e entra no mercado de banda larga do Centro-Oeste (Teletime).
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Alimentos e Bebidas;
      • Por que a Tyson Foods vai fazer um layoff – Pipeline;
      • Situação da gripe aviária está piorando na França, diz ministério – Notícias Agrícolas.
    • Agro;
      • Soja: Começa a colheita da safra 2022/23 no BR – Notícias Agrícolas;
      • U.S. winter storm hits meat plants, threatens wheat and cattle – Reuters.
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Jean Paul Prates é escolhido para a Petrobras (Valor Econômico);
    • Eletrobras aprova reajuste na remuneração dos executivos (Valor Econômico); 
    • Petrobras conclui venda do campo Papa-Terra para a 3R por US$ 18,2 milhões (Valor Econômico);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Mercados

Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | BYD reduz produção em 2 mil carros por dia à medida que os casos de Covid-19 atingem os trabalhadores

  • BYD reduz produção em 2 mil carros por dia à medida que os casos de Covid-19 atingem os trabalhadores;
  • Ações da Tesla afundam após anúncios de novos descontos nos EUA;
  • Futu, corretora online apoiada pela Tencent, passará a ser negociada em Hong Kong para se proteger dos riscos de deslistagem dos EUA;
  • Importações da China de equipamentos para fabricação de chips caem para o nível mais baixo desde meados de 2020;
  • Acesse aqui o relatório internacional.

Raio-XP: Retrospectiva 2022

  • A “Bola da vez” em 2022? Na contramão das grandes economias mundiais, o Brasil iniciou o ano de 2022 sendo uma oportunidade de investimento relativamente atrativa para os investidores estrangeiros. Com inflação global em alta e persistente, bancos centrais globais subindo os juros, o Brasil passou a ser a “bola da vez”. As ações brasileiras se beneficiaram de uma tríplice combinação de: 1) rotação global de crescimento para valor; 2) forte exposição a commodities e bancos; e 3) múltiplos de entrada muito baixos (Preço por Lucro projetado ao redor das mínimas dos últimos 10 anos);
  • De volta aos velhos hábitos. As eleições no mês de outubro trouxeram mais destaque para o cenário doméstico e mais volatilidade para o mercado de ações brasileiro do que foi observado nos meses anteriores. Depois das eleições de outubro, as atenções do mercado se voltaram para a política fiscal do próximo governo em 2023. As questões principais têm sido: 1) qual a composição do novo time econômico, e 2) discussões sobre despesas fora do teto de gastos no ano que vem e a nova âncora fiscal;
  • Recentemente, os sinais vindos do novo governo têm sido mais negativos, com uma proposta inicial da PEC da Transição com um crescimento de despesas em mais de R$ 200 bilhões. O valor já foi reduzido para cerca de R$ 145 bilhões com um prazo menor do que inicialmente;
  • Apesar desses sinais iniciais do novo governo, que trouxeram preocupações aos investidores e impactaram os ativos brasileiros, observamos que o fluxo de investidores estrangeiros segue forte na Bolsa brasileira. Em nossa visão, é possível que esse fluxo siga forte em 2023, pois os ativos brasileiros oferecem: 1) valor atrativo; 2) exposição aos setores que o mercado quer comprar; 3) combate à inflação mais avançada; e 4) falta de boas opções no mundo;
  • Como a Bolsa reagiu em 2022? As altas ao longo do ano não se sustentaram, e o Ibovespa caminha para terminar 2022 com uma leve alta de 1,9%. Ainda assim, em dólares, continua como uma das melhores bolsas do mundo com alta de quase 10% enquanto as bolsas globais caem entre 10% a 30%. Olhando setorialmente, os melhores setores do ano foram Petróleo & Gás, Financeiro e Utilidades Públicas. Na outra ponta, os setores de Educação, Saúde e Varejo entregaram os piores retornos;
  • Olhando pra 2023, temos uma visão mais cautelosa para ações brasileiras devido aos riscos globais e domésticos. Lá fora, os riscos de recessão ainda permanecem altos em meio a juros das principais economias em território contracionista, o que pode levar a novas revisões de lucros das empresas para baixo. Domesticamente, a trajetória de política fiscal continua incerta, o que deve manter a volatilidade no mercado em alta. Nesse cenário, mantemos nossos três temas principais nas carteiras recomendadas: 1) Commodities; 2) Histórias de crescimento secular; e 3) Qualidade a um preço razoável;
  • Clique aqui para acessar o conteúdo completo.

Renda fixa

Tesouro lança um novo título para facilitar o planejamento da aposentadoria pelo investidor

  • No dia 22 de dezembro, o Palácio do Planalto e o Ministério da Economia anunciaram que o Tesouro Nacional lançou um novo título destinado a facilitar a aposentadoria dos investidores;
  • O decreto 11.301/2022, publicado na quinta-feira no “Diário Oficial da União”, altera o rol dos títulos públicos para incluir a Nota do Tesouro Nacional Série B Subsérie 1 (NTN-B1);
  • O novo título público NTN-B1 será corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com o pagamento da amortização (principal) em parcelas mensais e consecutivas. A data do primeiro pagamento e o prazo de vencimento do título serão definidos pelo Ministro de Estado da Economia;
  • Clique aqui para acessar conteúdo completo.

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Mercados
    • Tesouro lança novo título para facilitar planejamento da aposentadoria do investidor (Valor Econômico);
    • Crédito imobiliário tem queda anual de 16,9% em novembro, a R$ 13,97 bilhões (Valor Econômico).
  • Noticiário Corporativo
    • Petrobras conclui venda do campo Papa-Terra para a 3R por US$ 18,2 milhões (Valor Econômico);
    • Rumo ampliará atuação na região Centro-Norte do (Valor Econômico).
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • VIFI 2, RB YIELD e CAP REIT: Veja as novidades no setor de FIIs; IFIX fica estável (Investing.com);
    • Quais são os 3 melhores setores de FIIs para focar em 2023? Veja perspectiva (FIIs.com.br);
    • Fundo imobiliário lucra 40% com venda de loja locada por varejista; Ifix fecha em alta (MoneyTimes);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

Nova resolução da CVM define regras ESG mais rígidas para companhias abertas; Entenda

  • Em dezembro de 2021, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou a Resolução nº 59/21, que altera as Instruções CVM 480.481/09 e entra em vigor a partir do dia 2 de janeiro de 2023;
  • As principais alterações são: (i) a obrigatoriedade por parte das empresas listadas brasileiras de reportarem, e justificarem, caso não o façam, determinadas métricas ESG; e (ii) a alteração das regras do Formulário de Referência, ampliando a exigência de divulgação de informações sobre os aspectos ESG, com destaque para seis tópicos-chave exigidos;
  • Em nossa visão, a legislação brasileira está caminhando na direção certa, seguindo um esforço mundial para aprimorar as regras obrigatórias e melhorar a divulgação de dados ESG, com o objetivo de ajudar tanto os investidores a tomar decisões mais eficazes quanto as empresas a adotarem diretrizes para evitar riscos relacionados à agenda ESG. Clique aqui para acessar o relatório completo.

BB receberá US$500mn do Banco Mundial para financiamento climático | Café com ESG, 23/12

  • O mercado fechou o pregão de quinta-feira em território levemente positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +0,1% e +0,4%, respectivamente;
  • No Brasil, o Banco Mundial aprovou um projeto de US$ 500 milhões com o Banco do Brasil (BB) para expandir o financiamento vinculado à sustentabilidade e fortalecer a capacidade do setor privado acessar os mercados de crédito de carbono – a expectativa é de até 90 milhões de toneladas de CO2 em reduções até 2030, o equivalente a ~4,5% do que o Brasil precisa para cumprir seus compromissos de zerar as emissões;
  • No internacional, (i) JPMorgan disse na quinta-feira que estabeleceu metas para reduzir as emissões ligadas ao seu financiamento e negócios nos setores de ferro e aço, cimento e aviação, à medida que as emissões ligadas ao uso de petróleo e gás aumentaram; (ii) a gestora de fundos holandesa Robeco é uma das que levam mais a sério a integração de critérios ESG aos investimentos: de seus 173 bilhões de euros sob gestão, 164 bilhões estão sujeitos a algum tipo de critério ambiental, social ou de governança;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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