IBOVESPA +0,02% | 133.516 Pontos
CÂMBIO +0,37% | 5,71/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Na terça-feira, o Ibovespa fechou em leve alta de 0,02%, aos 133.515,81 pontos. Entre os destaques positivos ficaram as ações da TIM (TIMS3), com alta de 6,77%, Brava (BRAV3; +6,74%) e PetroReconcavo (RECV3; +4,26%). Já o papel do Grupo Pão de Açúcar caiu 20,21%. O GPA reportou seus resultados na última segunda-feira (confira nossa análise aqui).
Dando continuidade à temporada de resultados do 1T25 no Brasil, os destaques de hoje incluem: Bradesco, C&A, Eletrobras, Mercado Libre, Minerva, Movida e Vivara. No cenário internacional, os principais balanços a serem divulgados são da Disney, Novo Nordisk, Uber e Vistra.
Nesta quarta-feira, as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos concentram as atenções. Nossos especialistas se reúnem ao vivo, após as decisões, para comentar os impactos para os mercados e seus investimentos. Assista, a partir das 19h30, no YouTube da XP.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de terça-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, os vértices curtos foram marcados pela convergência das apostas dos investidores em uma alta de 50 bps na reunião do Copom. Já os intermediários e longos reagiram à forte redução dos rendimentos das Treasuries, após o leilão de T-notes de 10 anos ter sido marcado por robusta demanda. Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,69% (- 4,4bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,95% (- 9,9bps); DI jan/29 em 13,53% (- 16,9bps); DI jan/31 em 13,71% (- 17,2bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,78% (-5,2bps), enquanto os de dez anos em 4,30% (-4,7bps).
Mercados globais
Nesta quarta-feira, os futuros dos EUA avançam (S&P 500: +0,5%; Nasdaq 100: +0,5%) após a confirmação de que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial Jamieson Greer se reunirão com autoridades chinesas esta semana na Suíça. A sinalização de reabertura nas negociações impulsiona o mercado antes da decisão do Fed, marcada para hoje às 15h. O mercado precifica 97% de chance de manutenção da taxa, segundo o FedWatch da CME. O foco recai sobre a coletiva de Jerome Powell, especialmente após pressões públicas de Trump nas últimas semanas. A cautela persiste diante do risco de que as tarifas elevem a inflação, limitando a flexibilidade do Fed nos próximos meses. Na véspera, o S&P 500 caiu 0,8% e o Nasdaq recuou 0,9%.
As Treasuries operam em leve alta, com a taxa do título de 10 anos subindo +1 bp e a de 2 anos avançando +3 bps.
Na Europa, as bolsas operam em leve queda (Stoxx 600: -0,4%), pressionadas por incertezas no setor farmacêutico após Trump anunciar que novas tarifas para o setor serão divulgadas em até duas semanas. Ainda assim, a dinamarquesa Novo Nordisk subiu 5,8% após superar expectativas no 1T25, mesmo com revisão negativa de guidance para 2025.
Na China, os mercados subiram com a notícia de que o governo anunciou planos para cortar juros e estimular o crescimento (HSI: +0,5%; CSI 300: +0,6%). A retomada do diálogo com os EUA também sustentou o otimismo.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a terça-feira em queda de 0,18%, acumulando uma desvalorização de 0,8% no início de maio, após o bom desempenho registrado em abril. O destaque da sessão foi o desempenho positivo dos FIIs de Papel, que tiveram uma valorização média de 0,05%, enquanto os Fundos de Tijolos apresentaram uma desvalorização média de 0,5%.
Entre os destaques positivos, destacaram-se RVBI11 (+2,3%), CLIN11 (+2,2%) e KNHF11 (+1,5%). Já entre os destaques negativos, figuraram ITRI11 (-2,9%), BROF11 (-2,7%) e RCRB11 (-2,6%).
Economia
O Secretário do Tesouro Americano, Scott Bessent, se encontrará com representantes do governo chinês na quinta feira para avançar com as negociações, será a primeira conversa oficial entre os dois países. Ainda, divulgou que os Estados Unidos estão negociando com 17 grandes parceiros comerciais.
Na agenda do dia, destaque para a decisão do Fed, que deverá manter os juros em 4,50%. No Brasil, o destaque fica para a decisão de juros pelo Copom, que deve elevar a Selic para 14,75%. Também será divulgada a produção industrial de março. Esperamos avanço de 0,5% ante fevereiro. Por fim, a balança comercial deve mostrar um superávit de US$ 8,3 bilhões, maior valor desde maio de 2024.
Veja todos os detalhes
Economia
Decisão de juros no Brasil e nos EUA é destaque nessa superquarta
- Ontem, o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse que se encontrará com representantes do governo chinês na quinta feira para avançar com as negociações. Será a primeira conversa oficial entre os dois países, que estão com mais de 100% de tarifas de importações entre eles. “Minha impressão é que isso será sobre a redução da tensão, não sobre o grande acordo comercial, mas precisamos reduzir a tensão antes de podermos avançar”, disse Bessent. Ainda, o Secretário afirmou que os Estados Unidos também poderão anunciar acordos comerciais com grandes parceiros nesta semana. Segundo ele, existem negociações em andamento com 17 países, com redução substancial de tarifas. Se espera que a Índia e o Japão sejam os primeiros a assinar acordos comerciais;
- Na Alemanha, Friedrich Merz foi eleito chanceler apenas na segunda rodada de votação parlamentar, após não obter maioria na primeira tentativa — episódio inédito no período pós-guerra. A dificuldade em garantir apoio imediato expôs fragilidades na base aliada e sinaliza um início politicamente enfraquecido para o novo governo. A votação ocorreu após a aprovação de uma reforma constitucional que abriu espaço para um ambicioso plano de investimento público em defesa e infraestrutura, da ordem de um trilhão de euros.
No calendário Internacional, o foco está na reunião do banco central dos EUA (Fed), que deverá manter os juros em 4,50%. Em seus últimos discursos, Jerome Powell, presidente do Fed, destacou a incerteza com a guerra tarifaria, e que deverá ser cauteloso até o cenário ficar menos turvo, sinalizando um período de “esperar para ver”; - No Brasil, o destaque será a decisão do Copom, onde esperamos elevação de 0,50 p.p. para 14,75%. O fluxo de notícias desde a última reunião do Copom foi de neutro a ligeiramente favorável para as perspectivas de inflação, com destaque para a apreciação cambial e os preços das commodities em níveis mais baixos. Os membros do Copom vêm enfatizando que a incerteza global exige cautela adicional e flexibilidade na condução da política monetária. Para detalhes, leia o relatório “Esquenta do Copom: Não dar sinalização para junho não significa (necessariamente) fim do ciclo”. Ademais, a Produção Industrial de março será divulgada. Esperamos avanço de 0,5% ante fevereiro e 1,9% ante março do ano passado. Por fim, teremos o resultado da balança comercial de abril, que deve mostrar um superávit de US$ 8,3 bilhões, maior valor desde maio de 2024.
Empresas
Aura Minerals (AURA33): Abrindo caminho para um 2025 sólido – Resultados do 1T25
- A Aura reportou resultados sólidos, com EBITDA ajustado de US$ 81 milhões +3% T/T (+5% XPe) e custos de produção, AISC e caixa dentro de sua faixa de guidance para este ano.
- Notamos:
- (i) um desempenho sólido para EPP, apresentando um desempenho de custo controlado (custos caixa -31% T/T), refletindo a melhoria na recuperação e nos teores;
- (ii) desempenho resiliente de San Andres (EBITDA +14% T/T), com volume de vendas mais fraco compensado por melhor desempenho de custos; apesar de
- (iii) um desempenho relativo mais fraco para Almas (EBITDA abaixo de 27% T/T), refletindo menores volumes de vendas e custos crescentes.
- A empresa também anunciou dividendos de US$ 0,13/BDR (implicando um rendimento anualizado de ~7,6%) e a apresentação de uma proposta de oferta pública nos EUA.
- Reiteramos nossa visão positiva para as ações da Aura, considerando nossa visão positiva para os preços do ouro e os novos projetos como uma fonte confiável de potencial upside extra para as ações.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Saúde: Data Expert | ANS Tracker Saúde & Dental de Março de 2025
- Este é o nosso ANS Tracker Saúde & Dental, no qual acompanhamos e analisamos os dados de planos de saúde e odontológicos fornecidos pela ANS. Os principais destaques são:
- Continuamos a ver os números negativos da Hapvida no trimestre como um ponto de atenção, possivelmente relacionado ao impacto contínuo do processo de integração do sistema no curto-prazo. Pelo lado positivo, a SULA e a Amil continuam a apresentar um desempenho consistentemente sólido;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Embraer (EMBR3): Incerteza aumenta em meio a preocupações tarifárias e itens one-offs pouco claros; Resultados do 1T25
- A Embraer apresentou resultados mistos no 1T25, com EBITDA ajustado de R$ 109 milhões vs. XPe de US$ 95 milhões, sustentado por alguns itens one-offs positivos que ajudaram a compensar um trimestre desfavorável (e provavelmente conjuntural) para a divisão de Serviços;
- Em meio a um trimestre sazonalmente mais fraco, as receitas ficaram em linha com nossas estimativas, com a Aviação Executiva como destaque positivo (também em termos de rentabilidade e atividade da carteira de pedidos);
- Na rentabilidade, a margem EBIT ajustada foi de 5,6% (vs. faixa de guidance para o ano fiscal de 2025 de 7,5-8,3%), refletindo:
- (i) melhores volumes e mix na Aviação Executiva; (ii) margens abaixo do esperado em Serviços & Suporte, com perfil de mix conjunturalmente desfavorável, resultando em piora dos valores da margem bruta (-6,7p.p. A/A); compensado por
- (iii) itens one-offs positivos nas divisões Comercial e de Serviços (que estimamos em ~US$24 milhões no 1T25).
- Em relação às discussões sobre tarifas, a Embraer espera um impacto direto de -0,9p.p. na margem EBIT do ano fiscal de 2025 devido ao aumento dos custos, embora os impactos indiretos para a aviação ainda não estejam claros;
- Em meio a crescentes preocupações relacionadas a tarifas no setor aeroespacial e perspectivas de rentabilidade pouco claras para este ano, reiteramos nossa recomendação Neutra para EMBR3.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
TIM (TIMS3): Principais Destaques da Teleconferência de Resultados da TIM (TIMS3) – 1T25
- A TIM concluiu sua teleconferência de resultados referente ao 1T25. A companhia destacou que o crescimento no segmento pós-pago — que deve ser o principal motor da receita em 2025 — foi impulsionado por ajustes de preço, migração de clientes do pré-pago para o controle e expansão da base pós-paga;
- A TIM indicou espaço para novos reajustes de preços, mantendo a racionalidade de mercado, e reiterou seu guidance;
- Além disso, a empresa vem adotando IA e digitalização de processos para elevar a eficiência;
- Custos de leasing indexados ao IPCA começaram a pressionar o OPEX a partir de março, com medidas em andamento para mitigar esses efeitos.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Petroquímicos | Prévia do 1T25: O pior já passou
- A Unipar e a Braskem divulgarão seus resultados do 1T25 na quinta-feira (8) e na sexta-feira (9), respectivamente. Abaixo, compartilhamos nossas principais estimativas para o trimestre;
- Para a Braskem, esperamos que os resultados se recuperem das baixas registradas no 4T24, principalmente devido aos melhores spreads de resinas e principais químicos (+5% t/t e +6% t/t, respectivamente) e um menor impacto de one offs que afetaram o trimestre anterior – Já para a Unipar, os preços sequencialmente mais baixos do PVC e da soda cáustica terão um impacto negativo nos resultados;
- Projetamos um EBITDA de BRL1,3 bilhão (+135% t/t) para a Braskem e de BRL274 milhões para a Unipar (após um 4T24 mais forte do que o esperado);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vulcabras (VULC3): Forte crescimento, mas pressão sobre os custos e investimentos em marketing; extensão do programa de dividendos até 25 de outubro
- A Vulcabras divulgou resultados mistos no 1T, com um forte crescimento da receita, mas com ventos contrários de custos e investimentos em marketing que levaram a uma esperada pressão na margem EBITDA:
- As vendas líquidas aumentaram 17% a/a (vs. +15% no 4T), apoiadas principalmente por preço/mix (+11%), embora o volume também tenha sido sólido (+6%), apesar do cenário macroeconômico desafiador;
- Em termos de categoria, o calçado esportivo foi o principal impulsionador do crescimento, com todas as marcas registrando crescimento, mas as exportações para a Argentina ainda são um obstáculo;
- Por fim, em termos de canais, o DTC permaneceu forte, com e-commerce da VULC3 crescendo 54% a/a (para 17% das vendas).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Odontoprev (ODPV3): Resultados mistos no 1T25
- A Odontoprev apresentou resultados mistos no 1T, com ganhos positivos de eficiência sendo parcialmente compensados por um nível maior de sinistralidade:
- A receita aumentou 7% a/a (em linha com XPe), impulsionada principalmente pelo crescimento de beneficiários do Corporativo e PMEs, combinado com aumentos de ticket nas três verticais;
- Além disso, a penetração da marca Bradesco Dental na carteira de PMEs continua a aumentar, atingindo 80,5% no 1T25 (+5,8 p.p. a/a), e deve contribuir para a dinâmica de crescimento, dado o seu perfil de ticket mais alto, apesar da queda sequencial de 2,6% nessa vertical.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Caixa Seguridade (CXSE3): O melhor primeiro tri da história ofuscado por um prestamista mais fraco | Revisão de resultados 1T25
- A Caixa Seguridade reportou resultados meio amargos, ligeiramente abaixo de nossas estimativas;
- Embora a empresa tenha mantido seu resultado acima da marca de R$ 1,0 bilhão, impulsionada por uma forte atividade comercial nos segmentos Habitacional e Residencial, o desempenho fraco nos prêmios de seguro prestamista chamou nossa atenção — especialmente considerando que, no primeiro trimestre, o crescimento A/A do saldo de crédito, de acordo com dados do Banco Central, permaneceu em dígitos duplos;
- Apesar disso, a empresa conseguiu manter o crescimento das receitas, o que reafirma nossa perspectiva positiva e apoia nossa recomendação de Compra;
- Além disso, a empresa anunciou novamente dividendos juntamente com seus resultados. O Conselho de Administração aprovou um pagamento de dividendos de R$ 930 milhões, correspondente a 92,1% do lucro líquido ajustado do primeiro trimestre;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
RD (RADL3): Revisão das expectativas após um fraco 1T
- A RD divulgou resultados fracos no 1T, com dinâmica pressionada em todas as linhas:
- As vendas brutas aumentaram 11%, uma vez que os efeitos de calendário (-130bps) e a forte demanda por repelentes e covid no 1T24 (-90bps) levaram o MSSS a +3,4% (SSS +5,4%), abaixo do CMED de +4,5%, enquanto a expansão de lojas permanece no caminho certo (+291 aberturas no LTM) e o digital acelerou para +40% em relação ao ano anterior (para 22% das vendas);
- Em nossa opinião, o desempenho inferior da MSSS deve gerar preocupações entre os investidores, especialmente porque devemos enfrentar outro ciclo de CMED pressionado (em +3,9%) a partir do próximo trimestre;
- Quanto à 4Bio, o crescimento das vendas desacelerou para +14% a/a (vs. +20% no 4T), como esperado, já que a RD se concentra na margem em detrimento do crescimento.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Carrefour Brasil (CRFB3): Dizendo adeus à listagem com um 1T misto
- O Carrefour Brasil reportou resultados mistos no 1T, com números de vendas ligeiramente melhores (que já haviam sido divulgados anteriormente), fortemente impactados por efeitos de calendário e pressão sobre as margens de lucro do varejo e da Sam’s:
- As vendas líquidas consolidadas aumentaram em +6%, com o desempenho do atacarejo (+9,5%, SSS em +7%) compensado por ajustes na estrutura no varejo (-6%, SSS em +2,6%) e adiamento da sazonalidade da Páscoa na Sam’s (-8%, SSS em -4%).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Blau (BLAU3): Resultados mistos no 1T25
- A Blau reportou resultados do 1T em linha, com a redução sequencial da receita pressionando a margem e um efeito fiscal positivo no lucro líquido;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vibra (VBBR3) | Resultados do 1T25: Resultados sólidos atingem a meta
- Nesta terça-feira (6), a Vibra reportou resultados do 1T25 que vieram em linha com nossas estimativas;
- O EBITDA de R$ 1,6 bilhões atingiu nossas estimativas (+0% vs. XPe) após ajustes para ganhos não recorrentes;
- A margem EBITDA de distribuição de R$ 164/m³ (a mesma que nossa estimativa) se recuperou +32% t/t em relação a um fraco 4T24;
- O lucro líquido de R$ 601 milhões foi 10% acima do esperado;
- A dívida líquida aumentou em +R$ 11 bilhões t/t devido à consolidação da Comerc;
- A alavancagem ficou em 2,7x ND/EBITDA LTM;
- O FCFE da Vibra foi neutro no 1T25 devido ao capital de giro negativo;
- Estimamos que o FCFE recorrente anualize para um yield de 12%;
- As renováveis tiveram um impacto negativo tanto no lucro líquido quanto no FCFE no 1T25, mas esperamos alguma melhoria nos próximos trimestres.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Mineração e Siderurgia: Um sentimento melhor decorrente das tensões da guerra comercial; Preços do minério de ferro caem 2% S/S
- Os principais temas da semana foram um alívio nas tensões da guerra comercial entre a China e os EUA e os resultados do 1T25 da Aura.
- Notamos:
- (i) uma melhora no sentimento em relação às tensões da guerra comercial entre a China e os EUA, após as indicações do presidente Donald Trump de que estava disposto a reduzir as tarifas sobre a China em algum momento, com expectativas de uma reunião entre representantes dos EUA e da China para negociações comerciais.
- (ii) A Aura reportou resultados sólidos no 1T25, com produção e desempenho de custos controlados em Apoena e San Andrés como alguns dos destaques.
- (iii) Os preços de BQ e de vergalhão ficaram estáveis S/S no Brasil, com paridade de aço plano em 31%, enquanto a paridade do aço longo está atualmente em 0% para o vergalhão da Turquia, embora os preços de vergalhão do Egito sugiram paridade em +10%.
- (iv) os estoques portuários de minério de ferro da China aumentaram 2% S/S e os estoques de aço longo e plano da China diminuíram S/S.
- (v) Por fim, vemos as ações da Vale precificando o minério de ferro em US$ 67/t, enquanto as ações da CBA estão em US$ 1.695/t, -30% e -30% em relação aos preços spot do minério de ferro e do alumínio, respectivamente.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
PRIO (PRIO3) | Resultados do 1T25: Forte, como esperado, mas o melhor ainda está por vir
- Os resultados do 1T25 da PRIO ficaram em linha com nossas estimativas. O EBITDA ajustado de USD 447 milhões (+0% vs. XPe) aumentou +39% t/t, em grande parte impulsionado pelo aumento significativo na produção (+25% t/t) e vendas (+43% t/t) de um trimestre completo de Peregrino, como discutimos em nossa nota de prévia dos resultados;
- O lucro líquido de USD 345 milhões no trimestre superou o XPe de USD 169 milhões, ajudado por ganhos cambiais sobre impostos diferidos. Peregrino também contribuiu para um aumento sequencial no lifting cost para USD12,8/boe (de 11,1/boe no 4T24) devido ao seu custo médio mais alto – o que pode ser uma oportunidade de melhoria quando a PRIO consolidar as operações;
- Os resultados foram sólidos, mas acreditamos que os investidores estarão focados em entender os detalhes da aquisição de Peregrino e o desenvolvimento de Wahoo;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields hold steady as investors await Fed’s policy meeting (CNBC);
- Governo colocou alerta máximo nas importações que podem desaguar no Brasil, diz Alckmin (Estadão);
- Aeris alonga dívida e aposta em exportações (Valor Econômico);
- Fitch Rebaixa Ratings da Azul para ‘CCC–’/‘CCC–(bra)’ (Fitch Ratings);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
XPresso: Pontos de atenção em relação ao rali recente de Brasil
- Em nosso último Raio-XP mensal (link), atualizamos nossa análise de valuation do Brasil em relação aos seus pares da América Latina, mercados emergentes e globais, concluindo que as ações brasileiras continuam descontadas, com fundamentos sólidos e potencial de alta com a melhora do cenário macro doméstico, à medida que o ciclo de aumento de juros pode estar encerrando em breve.
- Vemos o Brasil como um vencedor relativo dentro dos mercados emergentes e globalmente, uma visão reforçada pelos investidores em nossa últimas conversas em Londres, e revisamos nosso valor-justo para o IBOV para 149 mil pontos.
- No entanto, levantamos 5 pontos de atenção a serem observados em relação ao recente rali:
- 1) O Prêmio de Risco de ações do Brasil caiu abaixo da média pela primeira vez desde 2021;
- 2) A dinâmica de lucros piorou recentemente;
- 3) Os fluxos seguem dependentes do investidor estrangeiro;
- 4) O setup técnico piorou;
- 5) Existem riscos macroeconômicos notáveis: no Brasil, o principal risco tem relação ao cenário de inflação doméstica, se não houver uma deflação, enquanto globalmente existem riscos maiores sobre uma recessão ou desaceleração mais forte nos EUA, preços de commodities significativamente mais baixos, entre outros.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Shadow space cresce na JK após anúncio de saídas programadas de diversas empresas; conheça o termo;
- Centro do Rio, nova fronteira de negócios imobiliários?;
- Dólar fecha em alta na véspera de decisões de Copom e Fed; Ibovespa fica estável;
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Amapá propõe fundo soberano de conservação ambiental com recursos da Margem Equatorial | Café com ESG, 07/05
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território misto, com o IBOV andando de lado (+0,01), enquanto o ISE recuou 0,22%;
- Do lado das empresas, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, confirmou ontem que o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Maurício Tolmasquim, está deixando o cargo – a decisão ocorre após a indicação de Tolmasquim para o Conselho de Administração da Eletrobras, feita pelo presidente Lula;
- Na política, (i) o BNDES recebeu inscrições de 124 propostas de planos de negócios para investimentos em minerais estratégicos, no edital aberto em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) – o investimento potencial dos projetos totalizou R$ 85,2 bilhões, tendo como destaque iniciativas voltadas a exploração de terras raras, lítio, cobre e grafite; e (ii) o governador do Amapá, Clécio Luís, anunciou a criação de um plano de governança para os recursos da exploração de petróleo na Margem Equatorial – a proposta inclui um fundo soberano e investimentos em preservação ambiental, infraestrutura, povos tradicionais e pesquisa;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!
![YA_2026_Banner_Intratexto_-_download[1]](https://conteudos.xpi.com.br/wp-content/uploads/2025/12/YA_Banner_Intratexto_-_download1.jpg)
