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Bolsas hoje: Dados de empregos formais e decisão do Copom no radar

Confiança do consumidor nos EUA, IPCA-15 de Outubro, Arrecadação de impostos federais são alguns dos temas de maior destaque nesta quarta-feira, 26/10/2022

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IBOVESPA -1,2% | 114.625 Pontos

CÂMBIO +0,26% | R$5,31/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Destaque do dia

Nos Estados Unidos, a confiança do consumidor medida pelo Conference Board voltou a cair em outubro após dois meses de alta. No Brasil, o IPCA-15 divulgado ontem atingiu 0,16%, acima do esperado pelo mercado. No lado fiscal, o governo divulgou ontem o resultado da arrecadação federal de setembro, que atingiu novo recorde para o mês. Na agenda do dia, teremos a divulgação da criação de empregos formais do Caged, com expectativa de adição de 261 mil e 270 mil novos empregos, segundo consenso de mercado e nossa expectativa. Mas o principal evento do dia será a decisão de política monetária pelo Copom.

Brasil

O Ibovespa fechou em queda de 1,20% nesta terça-feira (25), aos 114.625 pontos, descolando do movimento positivo nos índices dos EUA.

As taxas futuras de juros fecharam perto da estabilidade com impacto do rendimento dos Treasuries e do IPCA-15. Por um lado, a dinâmica foi impulsionada pelo forte recuo observado nos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro americano (Treasuries). Entretanto, o movimento baixista nas taxas, especialmente nos vértices mais curtos, foi limitado pelos números acima das expectativas de consenso do IPCA-15. Adicionalmente, no cenário doméstico, os agentes seguem monitorando a reta final da campanha presidencial. DI jan/23 fechou em 13,686%; DI jan/24 foi para 12,905%; DI jan/25 encerrou em 11,835%; DI jan/27 fechou em 11,73%; e DI jan/29 foi para 11,87%.

IPCA-15 de Outubro

No Brasil, o IPCA-15 de outubro ficou em 0,16%, acima da nossa projeção e do consenso de mercado (0,08% e 0,09%, respectivamente). A surpresa de alta concentrou-se em um único item, a passagem aérea. Além disso, a comunicação também registrou alta acima do esperado (+4bps), justamente nos serviços com redução de impostos e nos que registraram deflação no mês anterior. Enquanto as surpresas de alta foram mais concentradas, as surpresas de baixa foram generalizadas, especialmente nos grupos de serviços e bens industriais. O IPCA-15 acumulou 4,80% no acumulado do ano; em 12 meses, 6,85%, abaixo dos 7,96% do mês anterior. Apesar da surpresa de alta no índice cheio, a composição não foi ruim. O índice de difusão registrou leve alta mensal (de 60% para 63%), e os núcleos médios de inflação passaram de 0,46% para 0,47%, patamar bem inferior ao registrado nos últimos meses. Os serviços recuaram de 0,57% em setembro para 0,41% em outubro.

Arrecadação de impostos federais

A arrecadação total de impostos federais atingiu R$ 166,3 bilhões em setembro, um crescimento de 4,1% em termos reais em relação ao mesmo mês do ano passado. As receitas vinculadas aos lucros voltaram a ser o principal impulsionador, subindo 9,9% m/m em termos reais graças a um crescimento de 13,3% de IRPJ e CSLL, enquanto as receitas previdenciárias e o imposto de renda retido na fonte cresceram 4,8% e 6,7%, respectivamente, devido a um aumento na população ocupada e nos salários. Por setor, as principais contribuições para o crescimento da arrecadação total de impostos no acumulado do ano (excluindo receitas previdenciárias) foram combustíveis, serviços financeiros, extração de petróleo e gás e serviços de informática. Os resultados de setembro continuam positivos, mas começamos a ver alguma desaceleração no crescimento na margem. Mantemos nossa visão de que a arrecadação continuará crescendo nos próximos meses, mas a moderação dos preços e a desaceleração da atividade econômica, principalmente no último trimestre, devem impor uma tendência de queda.

Agenda do dia

Na pauta de hoje os principais eventos são a geração de empregos formais (Caged) e a decisão da taxa Selic no Brasil. Em relação ao Caged, o consenso de mercado e nossa projeção são de aumento líquido de empregos formais de 261 mil e 270 mil, respectivamente. Para a Selic, a expectativa é de que o Copom mantenha a taxa atual de 13,75%, com alterações mínimas no anúncio pós-decisão. Como a desinflação no Brasil começou a aparecer no índice de preços ao consumidor, esperamos que o Copom mantenha a taxa de juros inalterada até o final do primeiro semestre de 2023.

Mundo

Bolsas internacionais amanhecem negativas (EUA -0,8% e Europa -0,2%) após surpresas negativas nos resultados da Microsoft e da Alphabet, controladora do Google, que apontaram para os desafios enfrentados pelas principais empresas de tecnologia à medida que a economia desacelera. A temporada seguirá hoje com Meta e Kraft Heinz. Ainda em solo americano, dados econômicos mais fracos alimentam a narrativa de uma possível desaceleração do aperto monetário por parte do Federal Reserve. Nesta terça-feira, o índice de confiança do consumidor recuou para 102,5 pontos vs. 106,5 das projeções. Na Europa, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, afirmou que poderá postergar a data do anúncio do novo plano fiscal, que atualmente está agendada para o dia 31 de outubro. A temporada de resultados também ganha tração no continente europeu, das 65 empresas do STOXX 600, que já reportaram seus resultados, 55,4% superaram as estimativas de lucro. Na China, o índice de Hang Seng (+1,0%) encerra em alta, após o Banco Central Chinês afirmar que priorizará a saúde do mercado de capitais e os reguladores reiterarem que o investimento em ações chinesas permanece como uma boa alternativa no longo prazo. O sentimento positivo com o anúncio foi levemente compensado por um salto nos casos da Covid-19 em Pequim.

Confiança do consumidor nos EUA

A confiança do consumidor dos EUA caiu em outubro após dois aumentos mensais consecutivos em meio a crescentes preocupações com a inflação e uma possível recessão no próximo ano, mas as famílias continuaram interessadas em comprar itens caros, como automóveis e eletrodomésticos. O índice de confiança do consumidor do Conference Board caiu para 102,5 este mês, de 107,8 em setembro. Economistas consultados pela Reuters previam o índice em 106,5. O índice da situação atual da pesquisa, com base na avaliação dos consumidores sobre as condições atuais dos negócios e do mercado de trabalho, caiu para 138,9, o nível mais baixo desde abril de 2021, ante 150,2 em setembro. Seu índice de expectativas, baseado nas perspectivas de curto prazo dos consumidores para renda, negócios e condições do mercado de trabalho, caiu para 78,1 de 79,5 no mês passado. O índice de expectativas permanece abaixo de uma leitura de 80, um nível associado a uma recessão e sugere que os riscos de uma desaceleração podem estar aumentando. A pesquisa do Conference Board na terça-feira também mostrou que mais consumidores planejam comprar uma casa nos próximos seis meses, apesar dos crescentes custos de empréstimos. O aumento constante das intenções de compra dos consumidores pode proporcionar alguma estabilidade para a economia no curto prazo.

Veja todos os detalhes

Economia

Confiança do consumidor americano volta a cair em outubro. No Brasil, IPCA-15 veio acima das expectativas, mas não muda visão para decisão do Copom sobre a Selic hoje

  • A confiança do consumidor dos EUA caiu em outubro após dois aumentos mensais consecutivos em meio a crescentes preocupações com a inflação e uma possível recessão no próximo ano, mas as famílias continuaram interessadas em comprar itens caros, como automóveis e eletrodomésticos. O índice de confiança do consumidor do Conference Board caiu para 102,5 este mês, de 107,8 em setembro. Economistas consultados pela Reuters previam o índice em 106,5. O índice da situação atual da pesquisa, com base na avaliação dos consumidores sobre as condições atuais dos negócios e do mercado de trabalho, caiu para 138,9, o nível mais baixo desde abril de 2021, ante 150,2 em setembro. Seu índice de expectativas, baseado nas perspectivas de curto prazo dos consumidores para renda, negócios e condições do mercado de trabalho, caiu para 78,1 de 79,5 no mês passado. O índice de expectativas permanece abaixo de uma leitura de 80, um nível associado a uma recessão e sugere que os riscos de uma desaceleração podem estar aumentando. A pesquisa do Conference Board na terça-feira também mostrou que mais consumidores planejam comprar uma casa nos próximos seis meses, apesar dos crescentes custos de empréstimos. O aumento constante das intenções de compra dos consumidores pode proporcionar alguma estabilidade para a economia no curto prazo;
  • No Brasil, o IPCA-15 de outubro ficou em 0,16%, acima da nossa projeção e do consenso de mercado (0,08% e 0,09%, respectivamente). A surpresa de alta concentrou-se em um único item, a passagem aérea. Além disso, a comunicação também registrou alta acima do esperado (+4bps), justamente nos serviços com redução de impostos e nos que registraram deflação no mês anterior. Enquanto as surpresas de alta foram mais concentradas, as surpresas de baixa foram generalizadas, especialmente nos grupos de serviços e bens industriais. O IPCA-15 acumulou 4,80% no acumulado do ano; em 12 meses, 6,85%, abaixo dos 7,96% do mês anterior. Apesar da surpresa de alta no índice cheio, a composição não foi ruim. O índice de difusão registrou leve alta mensal (de 60% para 63%), e os núcleos médios de inflação passaram de 0,46% para 0,47%, patamar bem inferior ao registrado nos últimos meses. Os serviços recuaram de 0,57% em setembro para 0,41% em outubro;
  • A arrecadação total de impostos federais atingiu R$ 166,3 bilhões em setembro, um crescimento de 4,1% em termos reais em relação ao mesmo mês do ano passado. As receitas vinculadas aos lucros voltaram a ser o principal impulsionador, subindo 9,9% m/m em termos reais graças a um crescimento de 13,3% de IRPJ e CSLL, enquanto as receitas previdenciárias e o imposto de renda retido na fonte cresceram 4,8% e 6,7%, respectivamente, devido a um aumento na população ocupada e nos salários. Por setor, as principais contribuições para o crescimento da arrecadação total de impostos no acumulado do ano (excluindo receitas previdenciárias) foram combustíveis, serviços financeiros, extração de petróleo e gás e serviços de informática. Os resultados de setembro continuam positivos, mas começamos a ver alguma desaceleração no crescimento na margem. Mantemos nossa visão de que a arrecadação continuará crescendo nos próximos meses, mas a moderação dos preços e a desaceleração da atividade econômica, principalmente no último trimestre, devem impor uma tendência de queda;
  • Na pauta de hoje os principais eventos são a geração de empregos formais (Caged) e a decisão da taxa Selic no Brasil. Em relação ao Caged, o consenso de mercado e nossa projeção são de aumento líquido de empregos formais de 261 mil e 270 mil, respectivamente. Para a Selic, a expectativa é de que o Copom mantenha a taxa atual de 13,75%, com alterações mínimas no anúncio pós-decisão. Como a desinflação no Brasil começou a aparecer no índice de preços ao consumidor, esperamos que o Copom mantenha a taxa de juros inalterada até o final do primeiro semestre de 2023.

Empresas

Sala de Espera XP (Parte 3): Prévia de resultados do 3T22

  • Esta é a última parte da nossa prévia de resultados do 3T22, na qual apresentamos nossas estimativas para as cinco empresas restantes sob nossa cobertura, incluindo hospitais, uma operadora e um prestador de cuidados oncológicos;
  • Ao todo, esperamos que o trimestre mostre a normalização das taxas de utilização dos prestadores de serviços de saúde e uma alta sinistralidade persistente para as fontes pagadoras;
  • Considerando todo o nosso universo de cobertura de saúde, esperamos que o Hypera seja o destaque positivo;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Telefônica Brasil / Vivo (VIVT3): Margem consistente e aceleração no lucro; Resultados 3T22

  • A Vivo reportou resultados sólidos no 3º trimestre de 2022 com uma recuperação de margem consistente e uma recuperação sólida no lucro líquido;
  • A empresa registrou um sólido crescimento de receita líquida (+10,6% A/A) e margem EBITDA de 40,6% (+1,9pp T/T), impactada por: (i) alavancagem operacional; (ii) maior participação das receitas core (92,3%) e (iii) receita pré-paga impactada positivamente pela redução da alíquota de ICMS. Por fim, a Vivo reportou lucro líquido de R$ 1,4 bilhão, alta de 9,2% A/A e +54% vs. consenso, o que pode reduzir algumas preocupações com dividendos;
  • Com isso, mantemos nossa recomendação Neutra e preço-alvo de R$58,0/ação para o fim de 2022;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Frigoríficos: prévia dos resultados no 3T22

  • Esperamos que BEEF3 seja o destaque positivo, pois vemos a empresa melhor posicionada na dinâmica atual do ciclo do gado. Projetamos que a BRFS3 seja o destaque negativo devido a uma desaceleração decepcionante no ritmo de recuperação do Brasil. Não vemos grandes novidade para JBSS3 e MRFG3;
  • Apesar de uma visão heterogênea para o setor, com ciclos e exposições geográficas afetando cada empresa de forma diferente, somos da opinião que todos os frigoríficos em nossa cobertura estão com desconto excessivo devido à precificação de uma recessão global pior do que o esperado;
  • Embora cada empresa ofereça um posicionamento e uma relação risco-retorno diferente na dinâmica atual do mercado, reiteramos nossa recomendação de Compra em todos os frigoríficos dentro de nossa cobertura;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

TMT Brasil: Feedback do non-deal roadshow (NDR)

  • Na semana passada, realizamos um non-deal roadshow (NDR) com investidores institucionais no Rio de Janeiro para discutir os cases da nossa cobertura de TMT;
  • Os principais destaques foram: (i) leituras mistas sobre Telecom, alguns investidores seguem animados com o estrutural de Telecom (principalmente fundos long Only) e outros mais céticos em relação a reprecificação de curto/médio prazo (ii) TIM segue como posição mais consensual em Telecom, mas com menor apetite para manutenção de long (TIM) x short (Vivo) após recente underperformance de Vivo (iii) Unifique e Desktop seguem no radar de alguns investidores mas a liquidez ainda é uma preocupação (iv) Totvs, Intelbras e Bemobi foram cases mais discutidos apesar do posicionamento mais “leve” em Tech. Reiteramos TOTVS, TIM e Bemobi como nossas top picks;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Blau (BLAU3): Uma Parceria Promissora

  • A Blau anunciou uma parceria com a Similis Bio para produzir quatro anticorpos biossimilares monoclonais com um mercado endereçável total de R$4B no Brasil;
    • A Blau terá que pagar cerca de US$100M ao longo de 10 anos e poderá comercializar os medicamentos no Brasil e no exterior;
    • Estimamos que a parceria tenha um potencial de geração de valor de R$836M (15% do valor de mercado da empresa).
  • Consideramos o anúncio como positivo e reforçamos a nossa recomendação de compra para a ação, apesar da expectativa de resultados de curto prazo mais fracos do que o esperado;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Bens de Capital – Acompanhamento Mensal do Setor Automotivo | Vendas de veículos leves mostrando melhora no Brasil, Europa e EUA; Performance Sólida de Implementos Rodoviários no Brasil

  • Em setembro, destacamos: 
    • (i) as vendas de veículos leves reduziram a diferença em relação aos níveis pré-pandemia no Brasil, Europa e EUA (em média -17% em Set’22 vs. Sep’19, em comparação com média de-28% vs. níveis pré-pandemia para Jan-Ago’22), provavelmente indicando uma melhora na escassez de componentes e semicondutores;
    • (ii) as vendas de implementos rodoviários permaneceram em nível sólido de 7,4 mil unidades vendidas em Set’22 (+8% A/A, o primeiro desempenho positivo em relação ao ano anterior em 2022), refletindo melhoria dos volumes de vendas de caminhões; e
    • (iii) a produção consolidada de ônibus da Marcopolo no Brasil praticamente alcançou níveis pré-pandemia (-2% vs. Set’19), positivamente impulsionada pelo programa “Caminho da Escola” do governo federal (ônibus urbanos +38% vs. Set’19).
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Shoppings e Propriedades Comerciais | Prévia de Resultados 3T22 + Update de Estimativas

  • Neste relatório, estamos lançando nossa prévia de resultados do 3T22 para shoppings e propriedades comerciais, e atualizando nossas estimativas e preço-alvo. Dito isto, mantemos nossa preferência pela Multiplan (TP R$ 33,00/ação.), seguida pela Iguatemi (TP R$ 28,00/unit.).
    • Multiplan (R$ 33,00 | Compra):  Esperamos mais um trimestre de resultados positivos para a Multiplan no 3T22, com uma continuação no crescimento do aluguel mesmas lojas (SSR), impulsionando um crescimento de receita líquida de 40% A/A e 3% T/T, atingindo ~R$ 450 milhões;
    • Iguatemi (R$ 28,00 | Compra): A empresa deve continuar apresentando taxas de inadimplência líquida e custos de ocupação saudáveis, alimentando a continuidade do repasse de aluguel. Dito isso, esperamos um crescimento de receita de 27% A/A e 6% T/T, atingindo ~R$ 269 milhões;
    • brMalls (R$ 13,00 | Compra):  Operacionalmente, esperamos que as vendas da brMalls sejam mais estáveis em julho e agosto, porém com desempenho mais forte em setembro. Como resultado, devemos ver um crescimento de vendas abaixo de 20% vs. 2021 no 3T22. Do lado da receita líquida, devemos ver um crescimento de 23% A/A e 6% T/T, atingindo R$ 378 milhões;
    • LOG CP (R$ 28.00 | Neutra): Esperamos mais um trimestre de crescimento de receita, atingindo R$ 61 milhões (+65% A/A e +13% T/T), apesar de projetarmos um FFO de R$ 21 milhões no trimestre (-33% A/A), impactado negativamente pelos resultados financeiros;
    • Reiterando nossa preferência pela Multiplan seguida pela Iguatemi. Estamos (19,0%) acima do consenso em termos de FFO em 2022 para Multiplan e (11,3%) para Iguatemi. Assim, reiteramos nossa preferência por shoppings dominantes, com exposição significativa ao segmento de alto padrão, considerando o cenário desafiador em termos de poder de compra.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Elétricas e Saneamento: Resultados do 3T22 devem ser mistos

  • Os resultados operacionais devem demonstrar baixa volatilidade em uma comparação anual para todas as empresas da nossa cobertura;
  • Distribuição e Transmissão de Energia devem permanecer estáveis e sem grandes surpresas. Diferentemente das termelétricas, que não estão despachando, e dos geradores eólicos, que sofrem com a baixa incidência de recursos eólicos, principalmente na região Nordeste, os geradores hidrelétricos vivem um bom momento com o aumento dos reservatórios. Apesar disso, esperamos que empresas com portfólio com alta concentração em hidrelétricas apresentem resultados ainda impactados negativamente pelo hedge feito em 2021 a preços mais elevados;
  • Companhias de saneamento deve apresentar resultados com baixa variação em relação aos trimestres anteriores;

Vitrine XP – Resultados do 3T22: Carrefour reporta vendas em linha

  • O Carrefour (CRFB3) Brasil divulgou vendas sólidas no 3T22, embora em linha com nossas estimativas, com o varejo sendo uma surpresa positiva enquanto o Atacadão foi a negativa;
  • Nós destacamos uma forte aceleração do crescimento de vendas mesmas lojas da operação de varejo, puxada por alimentar mas com o não-alimentar retomando crescimento, enquanto as vendas mesmas lojas do atacarejo desaceleraram por conta da deflação no período;
  • Em relação ao BIG, a companhia antecipou o guidance de conversões para esse ano e deu indicações positivas dos resultados preliminares das lojas recentemente convertidas;
  • Mantemos nosso Neutro e preço-alvo de R$19,0 por ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo de CRFB3.

WEG (WEGE3) Resultados do 3T22 (Leitura Inicial): Melhoria de Receita e Margens Suportando Resultados Robustos; Positivo

  • A WEG apresentou resultados mais fortes do que o esperado no 3T22, com receita líquida de ~R$ 7,9 bilhões (+28% A/A, +10% T/T e +7% acima de nossas estimativas) refletindo a melhora sequencial da receita líquida em todos os segmentos, com destaque para (i) EEI (eletro-eletrônicos industrial) e GTD (geração, transmissão e distribuição) no mercado doméstico (+33% e +47% A/A, respectivamente, suportando um crescimento consolidado de +34% A/A no mercado doméstico); e (ii) EEI no mercado externo +31% A/A, impulsionado pelo desempenho positivo dos produtos relacionados a commodities e compensando a piora das condições na Europa;
  • Em relação à rentabilidade, a margem EBITDA aumentou para 19,8% (+1,4p.p. A/A e +1,8 p.p. vs. XPe), refletindo principalmente a redução das pressões de custos (notoriamente matérias-primas) em relação aos trimestres anteriores, e também impactado positivamente por uma melhor ocupação de instalações industriais e outras eficiências operacionais. Nesse sentido, o ROIC da empresa atingiu 27,9% (+1,0p.p. vs. 2T22);
  • Por fim, o lucro líquido foi de R$ 1.158 milhões (13% acima de nossas estimativas, +42% A/A e +27% T/T), refletindo a melhora geral em receitas e rentabilidade.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • SANTANDER BRASIL TEM LUCRO GERENCIAL DE R$ 3,122 BI NO 3TRI22, BAIXA DE 28% EM UM ANO (Broadcast);
    • BARCLAYS LUCRA MAIS DO QUE O ESPERADO NO 3º TRIMESTRE (Broadcast);
    • DEUTSCHE BANK AUMENTA LUCRO EM 475% NA BASE ANUAL DO 3º TRIMESTRE (Broadcast);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
    • Claro, Embratel, Ericsson e Qualcomm alcançam 700 Mbps de uplink em testes 5G (Teletime);
    • Empresa da Alloha, Niufibra faz investimentos na Baixada Santista (Teletime);
    • Com faixa de 6 GHz, Oi Soluções passa a oferecer solução WiFi 6E (Teletime);
    • Vivo desconecta 3 milhões de linhas móveis adquiridas da Oi (Teletime);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Alimentos e Bebidas
      • Cade impede Ambev e Heineken de fecharem exclusividade com pontos de venda onde há concentração de mercado – Valor;
      • Heineken cautelosa dado que consume de Cerveja na Europa começa a cair – Reuters;
    • Agro
      • Margem negativa na cana deve gerar perda de área para soja em 2023/24, diz Datagro – Valor;
      • Vendas de etanol das usinas do Centro-Sul subiram 15% na 1ª quinzena de outubro – Valor;
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Carrefour acelera conversões das lojas do BIG (Neofeed);
    • Varejo tem responsabilidade de conceder crédito na Black Friday, diz Via (Valor);
    • Games, celulares e TVs são itens mais pesquisados para Black Friday, diz Google (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • TotalEnergies compra parte da Casa dos Ventos (Valor Econômico);
    • Agenda regulatória 2023/2024 será discutida em audiência (Canal Energia);
    • Petróleo fecha em alta com desvalorização do dólar e oferta ainda apertada (Valor Econômico)
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Mercados

Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Ações do Google e da Microsoft caem em início negativo dos resultados das big techs

  • Microsoft cai mais de 6% após decepcionar em projeção para o próximo trimestre;
  • Ações do Google caem após resultados revelarem cenário complexo na indústria de anúncios digitais;
  • Visa vê crescimento dos gastos desacelerar à medida que os consumidores são atingidos pela inflação;
  • Spotify reporta compressão de margens e prejuízo maior que o esperado;
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Criptoativos

Principais notícias

  • Hoje em Criptos: MakerDAO quer se tornar a maior detentora do USDC
    • Twitter está criando uma carteira de criptomoedas (Portal do Bitcoin);
    • Cash App adiciona suporte à rede Lighting Network (Money Times);
    • MakerDAO quer se tornar a maior detentora do USDC (Investing);
    • Neymar lança coleção de NFTs (InfoMoney);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Mercados
    • Tesouro Direto tem emissão líquida de R$ 1,19 bi em setembro (Valor Econômico);
    • IPCA-15 sobe 0,16% em outubro após 2 meses de deflação e acima de projeções (Valor Econômico).
  • Noticiário Corporativo
    • Caixa suspende temporariamente oferta de consignado no Auxílio Brasil (Valor Econômico);
    • Cade reduz veto a Ambev e Heineken em contratos com bares e restaurantes (Valor Econômico).
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • Veja 5 passos para escolher um FII para investir com foco em dividendos (Suno);
    • Dividendos de FIIs: confira os maiores pagadores de outubro; ARRI11 dribla deflação e rende 1,56% no mês (InfoMoney);
    • SNCI11, BTLG11: 8 fundos imobiliários vão distribuir proventos nesta terça-feira; confira (Suno);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.

ESG

Investidores internacionais acreditam que investimento sustentável garante rentabilidade | Café com ESG, 26/10

  • O mercado fechou o pregão de terça-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -1,2% e -1,3%, respectivamente;
  • No Brasil, (i) a Plastic Bank, uma empresa de impacto social canadense fez uma parceira com a 3M Brasil, que está está aportando US$ 100 mil no projeto de coleta de plástico e incremento de renda de catadores em comunidades costeiras – em volumes, o investimento pode representar algo em torno de 181 toneladas de plástico recolhidas; e (ii) a petroleira francesa TotalEnergies adquiriu 34% de participação na Casa dos Ventos, uma das principais empresas de projetos eólicos do Brasil – o negócio, que está em vias de ser anunciado, seria de aproximadamente R$ 4,2 bilhões, entre dinheiro e assunção de dívidas;
  • No exterior, a pesquisa Schroders Global Investor Study 2022 mostrou que dentre mais de 23.000 investidores, dois terços (68%) dos que se classificam como “investidores especialistas” disseram acreditar que o investimento sustentável é a única forma de garantir rentabilidade a longo prazo – em comparação, 52% dos investidores com conhecimento intermediário e 43% dos iniciantes ou nível básico pensavam o mesmo. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 598/18 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos. O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. SAC. 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br. A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

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