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Controvérsia sobre estipulação de cotistas de FII intensifica novo caso envolvendo fundo BlueCap: Radar Imobiliário#84

Confira as principais notícias do segmento e Fatos Relevantes dos Fundos Imobiliários da semana.

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Cotações

Gráfico de Cotação IFIX


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Panorama da Semana

O IFIX fechou a semana em alta de 1,90%, impulsionado pelos segmentos de Ativos Logísticos e Fundos de Fundos. Quanto aos índices de fundos imobiliários da XP, o XPFI apresentou performance de 1,78%, o XPFT de 3,20% e o XPFP de 0,34%, enquanto o IBOV apresentou uma performance de 5,91%.

A imprensa econômica global destacou nesta semana as leituras de inflação divulgadas por China e EUA. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) chinês subiu 2,7% em julho, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado veio abaixo do consenso de mercado, de 2,9%, porém ainda representa um aumento com relação à leitura de 2,5% do mês anterior, e foi o valor mais alto desde o final de 2020. Já o Índice de Preços ao Produtor (PPI) no mês foi de 4,2%, também abaixo das expectativas do mercado, de 4,8%, porém em forte queda em relação aos 6,1% observados no mês anterior. Essa queda ocorre após uma série de bloqueios sanitários ocorridos nos principais centros industriais, refletindo a extrema pressão sobre a atividade fabril do país. Já nos EUA, a inflação ao consumidor (CPI) em julho foi de 0,0%, abaixo das expectativas do mercado, de 0,2%, e da XP, de 0,1%. Com a leitura, a inflação em 12 meses recua de 9,1% em junho para 8,5% em julho, historicamente um nível ainda considerado muito elevado. A semana teve também a divulgação do crescimento do emprego no país, que teve uma inesperada aceleração em julho e elevou o nível de emprego a um patamar acima do observado anteriormente à pandemia. A XP mantém a perspectiva de que o Fed desacelerará o ritmo de alta de juros nas próximas reuniões, atingindo uma taxa terminal de 3,25%

O destaque no noticiário econômico doméstico da semana ficou com a divulgação do IPCA de julho, que apresentou deflação de 0,68%, uma queda de preços mais intensa do que o esperado pelo mercado e a projeção da XP, de -0,64% e -0,65%, respectivamente. Com a leitura de julho, o IPCA acumulou uma alta de 4,77% no ano e de 10,07% nos últimos 12 meses, em uma forte queda com relação ao acumulado de 12 meses até junho, de 11,89%. Conforme esperado, o maior responsável pela queda de preços foi a redução de impostos sobre os preços de energia elétrica, combustíveis e telecomunicações. Já o núcleo da inflação desacelerou de 0,88% em junho para 0,52% em julho. Após o resultado, os economistas da XP divulgaram o relatório Macro Mensal Brasil, no qual destacam as incertezas sobre o futuro da política fiscal no país, e mantêm a projeção de 7,0% para o IPCA de 2022. A semana teve também a divulgação de alguns dados de atividade: as vendas no varejo recuaram 1,4% na comparação mensal em junho, na segunda queda consecutiva após uma sequência de quatro resultados mensais positivos. Já o setor de serviços teve uma leitura mais positiva: sua receita real cresceu 0,7% em junho na comparação com o mês anterior, acima da expectativa do mercado e da XP, ambos de 0,4%. Em relação ao mês de junho de 2021, o crescimento da atividade de serviços foi de 6,3%, corroborando nossa visão de uma recuperação sólida do setor.

A discussão do orçamento de 2023 ficou em destaque na pauta política brasileira. A imprensa noticiou durante a semana a proposta do governo, que não incluiria correção na tabela do Imposto de Renda e reservaria R$ 50 bilhões para uso em subsídios aos combustíveis e R$ 11,5 bilhões para reajuste de servidores, sem detalhamento das categorias a serem contempladas. Por outro lado, o Orçamento não incluiria recursos para a continuidade do pagamento do novo valor do Auxílio Brasil com adicional de R$ 200. Também manteve o destaque no noticiário político a carta em defesa da democracia elaborada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), que segue adicionando novas assinaturas e contou com eventos de leitura do seu texto em diversas cidades do país na última quinta-feira.

Por fim, no âmbito dos fundos imobiliários, o destaque das notícias na semana foi o impacto da deflação registrada pelo IPCA de julho sobre os FIIs de Recebíveis. Esses fundos, também conhecidos como FIIs “de papel”, investem em títulos de renda fixa com lastro imobiliário geralmente atrelados ao CDI ou a índices de inflação, como o IPCA. Como os rendimentos pagos por esses títulos determinam a capacidade de pagamento de dividendos dos fundos que os detêm, a tendência é que a deflação de julho leve à uma pressão pela redução dos dividendos pagos nos próximos meses pelos fundos com maior exposição a títulos indexados ao IPCA. Este é, de fato, o comportamento esperado no pagamento de dividendos de boa parte dos fundos de recebíveis, o que pode ter contribuído para o fato do segmento ter sido o único com contribuição negativa na alta de 1,90% do IFIX na semana. Entretanto, alguns gestores anunciaram nos últimos dias que não esperam reduções significativas no pagamento de dividendos de seus fundos, já que teriam reservas de lucros favoráveis acumuladas nos meses anteriores, de recordes nas leituras de inflação. De modo geral, esperamos que o IPCA durante os próximos meses siga sua tendência de queda em resposta à política monetária restritiva atual, ainda que a ocorrência de deflação seja um fenômeno pontual. Com isso, avaliamos que os fundos com maior exposição ao CDI devem continuar ganhando atratividade em relação aos fundos com maior exposição a índices de inflação.


Sexta-Feira | Dia 12/08

Mercados

Volta à Normalidade dos Rendimentos de FIIs de Papel?

Entenda como ficam os rendimentos dos fundos imobiliários de recebíveis com o alívio dos índices da inflação.


Maior FII em número de cotistas, MXRF11 diz ter ‘gordura’ para manter dividendos apesar da deflação

O fundo reteve parte da inflação nos últimos meses e encerrou julho com reserva equivalente a R$ 0,20 por cota


IFIX Cresce e FIIs de Tijolo se Mostram Bem Posicionados Para Retomada Econômica

Em julho, o IFIX voltou a apresentar performance positiva no mês, com valorização de 0,66%, e retornou ao território positivo no ano, embora nos últimos 12 meses a rentabilidade do principal índice de fundos imobiliários listados na B3


Ifix fecha com a maior alta em quatro meses; FII RBRL11 é destaque da sessão

O fundo RBR Log (RBRL11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 4,06%


Economia

Itaú eleva PIB para 2,2% e IPCA para 7% em 2022

Expectativa do banco para a Selic no fim do ano que vem passou de 9,75% para 11,00%


Cortes na Selic: Quando começará o próximo ciclo?

Neste Safra Weekly, falamos sobre o fim dos aumentos de juros no país, e sobre novos produtos estruturados pela Tesouraria do Safra


FATOS RELEVANTES 

RECT11: Neutro – O fundo vem comunicar aos cotistas e ao mercado em geral que o Fundo e a AGAXTUR AGÊNCIA DE VIAGENS E TURISMO LTDA., sociedade empresária com sede na cidade de São Paulo, locatária do imóvel de propriedade do Fundo situado na cidade de São Paulo, estado de São Paulo formalizaram a rescisão do contrato de locação celebrado em 23 de setembro de 2020. A multa rescisória corresponde à totalidade dos aluguéis remanescentes e será paga em 38 parcelas mensais, até setembro de 2025, devidamente atualizadas conforme a correção monetária. Adicionalmente, comunica-se aos cotistas e ao mercado em geral que o Fundo celebrou Contrato de Locação de Imóvel Não-Residencial com uma pessoa física, para a locação da totalidade do Imóvel, pelo prazo de 60 meses. O contrato tem vigência desde o dia 01 de agosto de 2022, com área alugada correspondente a 1.962,60m². Após essa locação, a taxa de vacância do portfólio permanecerá inalterada, equivalente a 10,09%

Quinta-Feira | Dia 11/08

Mercados

IRDM11, HCTR11, CPTS11 e outros 17 FIIs podem reduzir dividendos; entenda os motivos

A Guide Investimentos divulgou um relatório listando 20 fundos imobiliários que podem ser impactados com a deflação registrada no mês de julho, trazendo a possibilidade de que eles reduzam seus dividendos.


KNIP11, KNHY11 e mais 18 FIIs devem reduzir dividendos por causa da deflação, aponta relatório

Segundo estudo, correlação entre o dividendo pago pelas carteiras e o IPCA pode chegar a 90%


Investidor de FIIs ignora risco ao olhar só dividendos, diz gestor do BRCO11, o mais recomendado há um ano

Quase consenso entre analistas, FII Bresco Logística estacionou nas cotações da época do IPO, em 2019; Rafael Fonseca fala das razões e traça perspectivas


Ifix fecha sessão com ganhos de 0,25%; FII CARE11 é destaque de alta

O fundo Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 4,68%.


Economia

Divulgação do CPI nos EUA; no Brasil, deflação no IPCA de julho

IPCA de Julho e IPC da China são alguns dos temas de maior destaque nesta quarta-feira, 10/08/2022


Mercado apaga aposta em alta da Selic em setembro

O mercado de juros futuros apagou a maior parte das apostas em uma alta adicional da Selic em setembro.


Quarta-Feira | Dia 10/08

Mercados

FIIs de “papel”: com deflação no IPCA de julho, é hora de comprar, vender ou manter os fundos de recebíveis?

Fundos podem apresentar redução momentânea nos dividendos, mas analistas sugerem que decisão considere perfil dos FIIs e estratégia do investidor


Investimentos alternativos para potencializar resultados: conheça o Pátria Investimentos

Em termos de segmentação, dentro dos fundos de renda é possível encontrar os FIIs: PATC11 (lajes corporativas) e PATL11 (galpões logísticos).

FIIs: demanda por sala comercial aquece fundos de escritórios; Veja recomendações

Com a Selic cada vez mais próxima de seu possível patamar terminal, o momento ruim dos FIIs virou oportunidade


O retorno dos FIIs vai além dos rendimentos

Em julho, o índice de fundos imobiliários apresentou retorno positivo de 0,66%. No ano, o retorno acumulado é de 0,33%


Economia

IPCA cai 0,68% em julho e é o menor desde 1980

Em 12 meses, porém, índice de preços segue em alta, com taxa de dois dígitos


Chance de recessão desacelera preços no atacado e segura prévia do IGP-M

Para André Braz, queda da inflação em cenário adverso não é necessariamente boa


FATOS RELEVANTES 

FIIP11B: Positivo – O fundo vem por meio deste comunicar aos seus cotistas e ao mercado em geral que, em linha com os Fatos Relevantes divulgados ao mercado em 18 de dezembro de 2020 e em 17 de junho de 2021, finalizou nesta data com a HSI V REAL ESTATE – FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES MULTIESTRATÉGIA, a assinatura do Termo de Fechamento formalizando a entrega jurídica do SPA FLP, com a transmissão para o Fundo da titularidade de 100% das ações da REC 2017 EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES X S.A., titular de 40,00% das frações ideais do Edifício Faria Lima Plaza, com obras concluídas e área BOMA total de quarenta e um mil, quatrocentos e sessenta e três vírgula sessenta e três metros quadrados. 

Terça-Feira | Dia 09/08

Mercados

SNAG11: Fiagro da Suno e da Boa Safra (SOJA3) estreia na B3

O SNAG11, primeiro fundo de investimento do agronegócio (Fiagro) da Boa Safra (SOJA3) e estruturado pela Suno Asset chega à Bolsa de Valores Brasileira, a B3 (B3SA3) nesta segunda-feira (8). As cotas do fundo são negociadas na casa dos R$ 100, fechando estáveis, e já estão disponíveis na prateleira de praticamente todas as corretoras.


Setor Imobiliário Observa com Preocupação Novo Aumento da Taxa de Juros

No mercado imobiliário, o novo aumento da taxa de juros é visto com preocupação pelo reflexo no aumento do custo da construção.


Fundo imobiliário serve apenas para gerar renda?

Apesar de parte do retorno de longo prazo de FIIs vir dos proventos, é importante analisar eventual ganho de capital com valorização de cotas


Ifix fecha no campo positivo; FIIs de recebíveis caem forte na sessão

O fundo JS Real Estate (JSRE11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 2,64%


Economia

Ifix fecha no campo positivo; FIIs de recebíveis caem forte na sessão

O fundo JS Real Estate (JSRE11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 2,64%


IPCA de julho deve ter primeira deflação em 26 meses e maior contração desde o plano Real

Índice deve recuar com queda de preços administrados; efeito promete ser temporário, mas pode impactar dinâmica inflacionária no futuro


Segunda-Feira | Dia 08/08

Mercados

FIIs: polêmica sobre sigilo de cotistas avança e BlueCap vê conflito de interesse em fusão de fundo com BTLG11

Ata da assembleia do BLCP11 reporta insatisfação da gestora com a Capitânia Investimentos


Fundos imobiliários descontados e dividendos de até 15,5%; confira as recomendações do BB Investimentos para agosto

O BB Investimentos alterou suas carteiras recomendadas de fundos imobiliários (FIIs) para agosto. Entre as mudanças, está o aumento de exposição ao segmento de shoppings centers e a troca de dois FIIs.


Confira os fundos imobiliários mais recomendados para agosto, segundo 12 corretoras

O Bresco Logística (BRCO11) e o CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11) foram os fundos imobiliários (FIIs) mais recomendados para agosto, mostra levantamento feito pelo Money Times com base no portfólio de 12 corretoras.


Importância das Taxas de Gestão nos Fundos Imobiliários

Entenda como é calculada a taxa de administração e gestão para saber quanto você está deixando de ganhar em FIIs.


Economia

O Brasil diante da inflação mundial

Por várias razões, desajuste de preços espalha-se por dezenas de países avançados e emergentes, e inflação de dois dígitos deixa de ser raridade, tornando-se fenômeno internacional


Indicação de fim do ciclo de alta da Selic anima mercados

Fluxo de entrada de recursos nos mercados de juros e de renda fixa ajudou a derrubar o dólar em 1,06%, para R$ 5,22


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