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Ministério de Minas e Energia avalia R$30 bilhões em projetos de hidrogênio verde | Café com ESG, 17/08

Primeira bolsa de crédito de carbono do mundo é lançada no Brasil; Brasil avalia investir US$ 30 bilhões em projetos de produção de hidrogênio de baixo carbono

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território negativo pelo décimo segundo dia consecutivo, com o IBOV e o ISE em queda de -0,49% e -0,83%, respectivamente.

• No Brasil, (i) a primeira bolsa de crédito de carbono do mundo,  a B4, foi lançada ontem em São Paulo – segundo o fundador da B4, Odair Rodrigues, a expectativa é movimentar R$ 12 bilhões em crédito de carbono no primeiro ano após o lançamento da plataforma, listando ativos tokenizados e projetos voltados à sustentabilidade; e (ii) segundo o Ministério de Minas e Energia, o país está avaliando investir cerca de US$ 30 bilhões em projetos de produção de hidrogênio de baixo carbono – segundo estimativas da pasta, o Brasil tem potencial para produzir 1,8 bilhão de toneladas.

• No internacional, a Invenergy Renewables, a Blackstone e o segundo maior fundo de pensão do Canadá anunciaram ontem uma parceria com o Bank of America para comprar usinas eólicas e solares no valor de US$ 1,5 bilhão – segundo a Invenergy, ela vai vender créditos fiscais no valor de US$ 580 milhões para o Bank of America para comprar 14 projetos da American Electric Power.

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Brasil

Empresas

Brasil lança 1ª bolsa de crédito de carbono do mundo com expectativa de movimentar R$ 12 bilhões

“A primeira bolsa de crédito de carbono do mundo, a B4, foi lançada nesta quarta-feira, 16, em São Paulo. Ela permite a negociação dos créditos, que se refere aoscertificados emitidos para uma empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa, como um ativo financeiro por meio da tecnologia blockchain, cadeia de dados que permite o compartilhamento de bens e informações em uma base segura e imutável. A ideia é que a bolsa atue como um facilitador para as empresas que querem compensar a quantidade de carbono emitida em suas operações e impulsionar a transição energética através de uma economia com foco em regeneração dos recursos naturais. “Ela não vai ser uma alternativa a B3. Ela vai listar ativos tokenizados (dispositivo que funciona como uma chave eletrônica) e projetos voltados à sustentabilidade”, afirma o fundador da B4, Odair Rodrigues. Kaue Vinícius, especialista em negociação e atuante na Ásia há 19 anos, e Mozart Fernandes, especialista em marketing, também são sócios da empresa. Segundo uma prospecção interna feita pela companhia, a expectativa é movimentar R$ 12 bilhões em crédito de carbono no primeiro ano após o lançamento da plataforma. Eles, no entanto, destacam que, com base nas empresas pedindo para serem listadas e nas que querem comprar, a demanda é dez vezes superior a esse valor, considerando as grandes empresas que já demonstraram interesse pelo projeto. Os nomes das empresas só vão ser anunciados após o lançamento. Como objetivo final, a B4 tem a intenção de se tornar uma bolsa de ação climática. Neste primeiro momento, no entanto, a plataforma irá comercializar apenas créditos de carbono.”

Fonte: Estadão, 16/08/2023

Gestoras de fundos ESG afirmam que há oportunidades ‘imperdíveis’ no Brasil

“No fim da tarde desta quarta-feira (16), dezenas de pessoas assistiam atentas a uma palestra na Ambima sobre ESG, a sigla em inglês para se referir a questões ligadas a meio ambiente, impacto social e boas práticas de governança corporativa. O tema, que é um dos grandes tópicos quentes atualmente no mundo dos negócios, ainda tem resistência no mercado de investimentos. Não à toa o título da palestra já deixava claro logo de cara que iria abordar a principal polêmica: “Compromisso ESG versus rentabilidade”. “Vender produtos ESG é tudo menos fácil. Certamente muitos dos presentes já vivenciaram alguma experiência em que os investidores questionaram se aplicar recursos em fundos com filtros ESG traria mesmo retorno”, diz Daniela Gamboa, líder de Crédito Privado e Imobiliário na SulAmérica Investimentos. Ela conta que em uma reunião com um potencial investidor institucional, quando a pessoa de vendas da casa sugeriu seu fundo de crédito ESG como uma alternativa interessante, o investidor respondeu imediatamente que “não queria que seu dinheiro fosse usado para salvar a Amazônia”. “Se colocarmos nosso fundo de crédito em um ranking com pares e mesmo intervalo de carência, ele é bem colocado em termos de retorno. Não precisa abrir mão de retorno para ter investimentos sustentável”, afirma. O Sulamérica Crédito ESG, diz Gamboa, tem cerca de R$ 1 bilhão de patrimônio atualmente, com quase três anos, outra prova de que há sim demanda por este tipo de produto e ela será ainda maior quando investidores entenderem suas características.”

Fonte: Valor Econômico, 16/08/2023

Banca Ética dá largada para fundo de crédito no Brasil

“A Banca Ética Latinoamericana é uma instituição peculiar. Fundada em 2016, no Chile, só empresta dinheiro para empresas e organizações com impacto socioambiental positivo e que se encaixam em um dos eixos de investimento do grupo: educação e cultura, desenvolvimento social e inclusão, além de meio ambiente. Até agora já foram mobilizados US$ 89 milhões para 900 negócios na região. Depois de testar as águas e fazer operações pontuais no Brasil nos últimos meses, a Banca Ética resolveu dar peso à sua atuação no país e acaba de iniciar a captação de R$ 20 milhões para seu primeiro fundo de crédito local. Outra rodada, de mesmo valor, deve ocorrer até o fim do ano, ambas em parceria com a Azumi DTVM, especialista em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC).  A Banca é a materialização do questionamento sobre o que nutre e a quem serve o dinheiro, amplamente feito por seu idealizador, Joan Melé – que já transformou a reflexão em livro.  Melé é presidente da Fundação Dinheiro e Consciência, que propõe uma economia centrada na dignidade humana, e atuou por décadas em bancos tradicionais até se tornar vice-diretor-geral do Triodos Bank na Espanha. Criado na Holanda em 1980 e com filiais pela Europa, o Triodos é referência no setor de impacto. Com mais de 740 mil clientes, integra o grupo dos chamados “bancos éticos”, que consideram os impactos sociais e ambientais no cerne de suas operações. O Brasil ganhou sua versão há cerca de dois anos, com a fundação do Impact Bank. Depois de conhecer a filosofia e as engrenagens do Triodos por dentro,  Melé resolveu adaptar a fórmula para a América Latina a partir de 2016.”

Fonte: Capital Reset, 16/08/2023

WayCarbon lança software para monitorar descarbonização

“A consultoria especializada em mudança climática WayCarbon, controlada pelo Santander, anunciou hoje o lançamento de uma ferramenta para o monitoramento de metas de descarbonização. O software é uma adição ao Climas, plataforma digital da empresa usada por mais de 130 clientes para mapear as emissões de gases de efeito estufa e organizar informações para a publicação de relatórios, entre outras funcionalidades. Batizado de Net Zero, o novo módulo permite o acompanhamento das reduções pretendidas pelas empresas ante a realidade do negócio, diz Carla Leal, diretora da área digital da WayCarbon. O programa é alimentado com as informações do sistema de gestão e calcula o impacto das atividades da companhia em termos de gases de efeito estufa. A ideia é integrar o clima a métricas tradicionalmente acompanhadas pelos gestores, tanto no dia-a-dia quanto no planejamento do futuro. “Um CFO pode avaliar novos investimentos, como uma nova fábrica, já levando em consideração os custos da descarbonização no futuro”, afirma Leal. O Climas foi lançado em 2015 e responde por cerca de 35% das receitas da WayCarbon. O percentual pode aumentar graças às possibilidades de ganho de escala do mundo digital, segundo a executiva. Empresas como a construtora MRV, a varejista Magalu e a administradora de shopping centers Aliansce Sonae são usuárias do software.”

Fonte: Capital Reset, 17/08/2023

Na Citrosuco, a descarbonização acontece em alto-mar

“A Citrosuco é responsável por 20% do suco de laranja consumido no mundo, mas boa parte de seu recém-certificado plano de descarbonização está em alto-mar, não nos pomares. O compromisso é reduzir em 28% as emissões de gases de efeito estufa decorrentes da atividade direta e da energia adquirida (escopos 1 e 2, respectivamente) e em 14% as da cadeia de valor (escopo 3). O prazo é 2030. Um dos principais esforços envolve a frota de cinco cargueiros próprios. Uma logística afinada é essencial para o negócio da Citrosuco, que exporta 95% de sua produção e faturou US$ 1 bilhão só no primeiro trimestre deste ano. Não é uma missão trivial. O transporte marítimo, que movimenta mais de 90% do comércio internacional e responde por cerca de 3% das emissões globais de gás carbônico, é um dos setores mais desafiadores quando se fala em descarbonização. “Não somos nós que vamos encontrar essas soluções, somos muito mais followers”, diz Lara Francischetto, gerente-geral de ESG da empresa. “Há muitas tentativas e possibilidades em estudo, mas no longo prazo.” Grandes transportadoras e estaleiros estão desenvolvendo novas embarcações movidas a combustíveis renováveis, mas a tecnologia ainda está na primeira infância: a gigante dinamarquesa Maersk recebeu seu primeiro cargueiro “verde” há apenas um mês. O que está ao alcance hoje são medidas de eficiência. O controle de velocidade nas rotas permitiu uma redução de 8% nas emissões de um dos navios, afirma Francischetto.”

Fonte: Capital Reset, 17/08/2023

Bain & Company revela as principais iniciativas para as companhias investirem em biodiversidade

“As abordagens para estimular a mobilização empresarial global em torno do meio ambiente e da perda de biodiversidade são as mesmas usadas para gerar ações com a finalidade de reduzir a mudança climática, e têm se ampliado desde a criação do Marco Global de Biodiversidade, em dezembro. No entanto, de acordo com a consultoria Bain & Company, nem todas as medidas de transição de carbono ajudam a biodiversidade. Parques eólicos e infraestrutura para energia de hidrogênio geralmente impactam negativamente a biodiversidade local. Além disso, embora a mudança climática seja relativamente fácil de medir com base na temperatura e nos níveis atmosféricos de gases de efeito estufa, a biodiversidade tem vários fatores, como especificidades por região e dinâmica de sistemas complexos, que tornam muito mais difícil mensurar e monitorar a recuperação. Ainda de acordo com a consultoria, três setores da indústria são os principais responsáveis pelos impactos na biodiversidade: a cadeia de alimentos, fibras e biocombustíveis; a infraestrutura urbana e sua conexão com o meio ambiente; e o sistema de recursos naturais e energéticos. Mesmo conhecendo riscos e oportunidades atrelados ao tema, as empresas enfrentam quatro barreiras ao desenvolver estratégias de biodiversidade: desconhecimento do impacto da empresa, falta de informações sobre oportunidades de negócios, falta de padrões corporativos claros e dificuldade de financiamento. Para as companhias, a necessidade de recuperar a biodiversidade apresenta oportunidades e desafios. Algumas empresas já lideram ações no segmento, com a incorporação de iniciativas em suas cadeias de valor e estabelecendo metas ambiciosas para a proteção ambiental. Parte dessas companhias já está conseguindo capturar valor de tais estratégias.”

Fonte: Exame, 16/08/2023

EY: 36% das empresas estão em ‘estágio avançado’ da jornada ESG

“A empresa de contabilidade Ernest Youngs (EY) prevê que os líderes financeiros do Reino Unido verão um aumento significativo nas cargas de trabalho devido aos novos requisitos de relatórios de impostos verdes, de acordo com a EY Tax and Finance Operations Survey (TFO). Pesquisando 1.600 chefes de impostos, profissionais financeiros e CFO em 32 jurisdições, a empresa descobriu que 43% dos líderes financeiros do Reino Unido esperam que requisitos de tributação de sustentabilidade novos ou emergentes tenham um impacto significativo na função tributária de sua organização. O Imposto sobre Embalagens de Plástico é a medida mais recente introduzida no Reino Unido, em uma tentativa de apoiar a transição nacional líquida zero. “As equipes financeiras do Reino Unido estão sob pressão crescente para se preparar para a tributação e regulamentação verde introduzidas pelos governos de todo o mundo para apoiar as transições nacionais Net Zero”, Mark Feldman , parceiro da EY UK&I e líder fiscal de sustentabilidade. “Embora não seja surpreendente que a maioria das organizações ainda não tenha entrado no estágio avançado de sua jornada de sustentabilidade, isso destaca que, para as equipes financeiras, o trabalho mais rigoroso ainda está por vir.” Com apenas 36% dos líderes financeiros do Reino Unido afirmando que sua organização está em um estágio vantajoso de sua jornada ESG , fica claro que, para muitos, a fase mais rigorosa dos relatórios de sustentabilidade ainda está por vir. É provável que isso envolva um aumento nos relatórios públicos sobre as metas ESG, impulsionando a inovação nos negócios e melhorando a sustentabilidade da cadeia de suprimentos. Além disso, 49% dos entrevistados afirmam que sua organização está no estágio intermediário de sua jornada ESG, priorizando metas ESG públicas e alcançando ganhos estratégicos de sustentabilidade. Por fim, 15% das organizações ainda estão nos estágios iniciais de sua jornada ESG, ainda estabelecendo papéis e identificando ganhos rápidos.”

Fonte: Sustainability Magazine, 16/08/2023

Petrobras já tem histórico de exploração em áreas sensíveis da foz do rio Amazonas, diz Prates

“O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quarta-feira (16) que, apesar das críticas de ambientalistas contra a perfuração de poços de petróleo na Margem Equatorial, na costa do Amapá, a empresa já tem histórico de atividade exploratória em áreas sensíveis da foz do rio Amazonas. “Pasmem: onde já tem pluma [do rio], tem os mangues, as áreas mais sensíveis já têm 60 ou 100 poços furados já no passado”, disse o presidente da companhia, durante audiência pública no Senado. “A própria Petrobras e outras empresas já furaram uma centena de poços na foz do rio Amazonas”, complementou. De acordo com Prates, a Petrobras já perfurou poços na baía de Marajó, no Pará, onde está localizada a conhecida Ilha de Marajó. Ele disse que existem fotos que comprovam essa atividade da companhia “dentro d’água, dentro do mangue”. Outro fato ignorado por ambientalistas é o transporte de grande quantidade de óleo bruto por barcaças , “todos os dias” no rio Solimões, vindos da província petrolífera de Urucu, no Amazonas. Os exemplos foram citados pelo presidente da Petrobras para argumentar que as atividades iniciadas no passado não têm gerado danos ambientais, nem pelo processo de exploração e produção nem pela ocorrência de acidentes. “Isso ocorreu quando não havia nem tanta tecnologia, tanto cuidado [como hoje]. Ou seja, aquilo ali [a foz do rio Amazonas] não é uma fronteira inexplorada, sem furo”, reforçou.”

Fonte: Valor Econômico, 16/08/2023

Como empresas podem contribuir com a preservação da água?

“Atualmente, observamos um aumento na demanda por produtos e serviços que contribuam positivamente ao meio ambiente, algo que precisa estar, mais do que nunca, enraizado no dia a dia do chamado investimento de impacto, categoria ligada a ESG, que busca resolver algum problema socioambiental. Imagine desperdiçarquase 8 mil piscinas olímpicas diariamente. É o que ocorre no Brasil hoje. Para dar uma maior dimensão, seria o suficiente para abastecer por um ano quase 66 milhões de pessoas. O brasileiro consome em média 135 litros de água por banho, com 12 duchas semanais, fora os afazeres que envolvam lavagem em geral. Agora, quando falamos de indústrias e empresas o problema é ainda maior. Ao mesmo tempo que nosso país consegue liderar o ranking com maior concentração de água doce no mundo, figura entre os que mais desperdiçam e poluem. Segundo relatório do Instituto Trata Brasil, nossa nação segue piorando seus números em relação a gestão hídrica. Somente nos primeiros seis meses de 2022, 40% de toda o líquido potável captado foi perdido, em grande parte por vazamentos, falhas na distribuição ou até mesmo furtos.”

Fonte: Exame, 16/08/2023

Política

Lula e Biden conversam sobre meio ambiente e ‘trabalho decente’ em telefonema

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram nesta quarta-feira por 30 minutos ao telefone. Segundo o Palácio do Planalto, os dois trataram do meio ambiente e de uma iniciativa em prol do chamado “trabalho decente”. Após o telefonema, Lula fez comentários sobre a conversa em suas redes sociais. “Conversei, neste começo de tarde, com o presidente dos Estados Unidos. Falamos sobre o combate às mudanças climáticas, a Cúpula da Amazônia e preservação ambiental. Também falamos sobre uma iniciativa conjunta do Brasil e dos Estados Unidos por trabalho decente que iremos lançar em breve”, afirmou. Biden e Lula devem se encontrar em setembro na Cúpula do G20, na Índia, e na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Na cidade americana, estão previstas conversas para uma iniciativa conjunta “para o avanço do trabalho decente”, que faz parte da lista dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU. “É a primeira vez que trato com um presidente interessado nos trabalhadores”, disse Lula, segundo a nota. O petista disse ainda a Biden, que “suas políticas e discursos sobre o mundo do trabalho soam como música para os meus ouvidos e certamente juntos poderemos inspirar outros governantes a olhar para as questões dos trabalhadores”.”

Fonte: Valor Econômico, 16/08/2023

Brasil estuda cerca de US$ 30 bilhões em projetos de hidrogênio de baixo carbono, diz secretário

“O Brasil está estudando cerca de US$ 30 bilhões em projetos que buscam produzir hidrogênio de baixo carbono, disse o Ministério das Minas e Energia do país na quarta-feira, estimando que o país tenha uma produção potencial de 1,8 bilhão de toneladas métricas. O secretário de planejamento de transição enérgica do país sul-americano, Thiago Barral, disse durante um evento que esse potencial viria de fontes renováveis, como eólica, solar, bem como a captura de carbono das emissões de combustíveis fósseis.”

Fonte: Reuters, 16/08/2023

Internacional

Empresas

Grupo de investidores dos EUA fecha acordo de crédito fiscal para aquisição de energia renovável de US$ 1,5 bilhão

“A Invenergy Renewables, a Blackstone e o segundo maior fundo de pensão do Canadá disseram na quarta-feira que fizeram um acordo com o Bank of America para ajudar a comprar usinas eólicas e solares no valor de US$ 1,5 bilhão, capitalizando uma nova estrutura tributária incluída. Desenvolvedores e investidores estão trabalhando em maneiras de aproveitar uma disposição da Lei de Redução da Inflação (IRA) de 2022, que oferece às empresas isenções fiscais para financiar os projetos de energia limpa que podem ajudar a desmachar o mundo dos combustíveis fósseis. A Invenergy disse em um comunicado que concordou em vender créditos fiscais no valor de US$ 580 milhões para o Bank of America e colocar esses fundos na compra de 14 projetos da American Electric Power. Os formuladores de políticas esperam que o novo sistema traga mais dinheiro de fontes frescas para projetos de energias renováveis que há muito dependem de um grupo limitado de grandes bancos que podem lidar com o processo de compra de participações acionárias e tirar as isenções fiscais associadas. Esta é a primeira transação de grande escala desse tipo a ser anunciada publicamente, disse a chefe global de finanças sustentáveis do Bank of America, Karen Fang, no comunicado. Ele “cria um produto de transferibilidade financiável que será usado para escalar o crescimento da energia renovável”, disse Fang. Cerca de US$ 4 trilhões precisarão ser gastos no desenvolvimento de energia limpa globalmente a cada ano até 2030 para permitir que as economias mundiais reduzam as emissões de gases de efeito estufa para zero líquido, o que significa que não mais do que pode ser capturado por sumidouros naturais como florestas ou usando tecnologia, disse a Agência Internacional de Energia.”

Fonte: Reuters, 16/08/2023

H&M investiga supostos abusos em fábricas de Mianmar à medida que a pressão se intensifica

“A H&M está investigando 20 supostos casos de abuso trabalhista em fábricas de vestuário de Mianmar que abastecem o segundo maior varejista de moda do mundo, disse à Reuters, poucas semanas depois que a rival Zara, a Inditex disse que estava eliminando gradualmente as compras do país. Um grupo de defesa de direitos humanos com sede na Grã-Bretanha rastreou 156 casos de suposto abuso de trabalhadores em fábricas de vestuário de Mianmar de fevereiro de 2022 a fevereiro de 2023, acima dos 56 do ano anterior, indicando uma deterioração dos direitos dos trabalhadores desde um golpe militar em fevereiro de 2021. Redução salarial e roubo salarial foram as alegações mais frequentemente relatadas, seguidas de demissão injusta, taxas de trabalho desumano e horas extras forçadas, de acordo com um relatório da organização não governamental, o Centro de Recursos de Negócios e Direitos Humanos. “Todos os casos levantados no relatório pelo BHRRC estão sendo acompanhados e, quando necessário, remediados por meio de nossa equipe local no terreno e em estreita cooperação com as partes interessadas relevantes”, disse a H&M em um comunicado. “Estamos profundamente preocupados com os últimos desenvolvimentos em Mianmar e vemos mais desafios para conduzir nossas operações de acordo com nossos padrões e requisitos”, disse o varejista sueco. O BHRRC rastreou alegações de abusos dos direitos dos trabalhadores nas fábricas de vestuário de Mianmar desde que a junta militar assumiu o poder, mergulhando o país em crises políticas e humanitárias. O rastreador inclui casos de abuso em 124 fábricas separadas.”

Fonte: Reuters, 16/08/2023

Política

China estabelecerá sistema de reciclagem solar e eólica à medida que aumenta o volume de resíduos

“A China, o maior fabricante de equipamentos renováveis do mundo, criará um sistema de reciclagem para turbinas eólicas e painéis solares envelhecidos enquanto tenta lidar com os crescentes volumes de resíduos gerados pela indústria, disse o planejador estadual. A China aumentou suas capacidades de fabricação eólica e solar em uma tentativa de descarbonizar sua economia e aliviar sua dependência do carvão, e agora está no caminho certo para atingir sua meta de aumentar a capacidade total de energia eólica e solar para 1.200 gigawatts (GW) até 2030, acima dos 758 GW no final do ano passado. Mas à medida que projetos mais antigos são substituídos e descomissionados, os volumes de resíduos devem subir, com grandes quantidades de capacidade já se aproximando da idade de aposentadoria, representando grandes riscos ambientais. Para enfrentar o desafio, a China elaborará novos padrões e regras industriais detalhando as formas adequadas de desativar, desmantelar e reciclar instalações eólicas e solares, disse na quarta-feira a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma. A agência de planejamento estatal disse que a China teria um sistema de reciclagem de processo completo “basicamente maduro” para turbinas eólicas e painéis solares até o final da década. Os painéis fotovoltaicos (PV) têm uma vida útil de cerca de 25 anos, e muitos dos projetos da China já estão mostrando sinais significativos de desgaste, disse o jornal oficial da China Science and Technology Daily em junho. O artigo citou especialistas dizendo que a China precisaria reciclar 1,5 milhão de toneladas métricas de módulos fotovoltaicos até 2030, subindo para cerca de 20 milhões de toneladas em 2050.”

Fonte: Reuters, 17/08/2023

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Mineração & Siderurgia: Um setor desafiador, gradualmente buscando oportunidades; Gerdau à frente dos pares (link)

Orizon (ORVR3): Companhia segue como uma das melhores sob a cobertura da XP (link)

Cosan (CSAN3): Fortalecendo governança e impulsionando a agenda ESG em suas subsidiárias (link)

Outros relatórios de destaque

IDIVERSA: O índice da B3 composto pelas empresas melhores posicionadas em diversidade no Brasil (link)

Cúpula da Amazônia: Boas intenções, mas só parte delas traduzidas em metas claras(link)

ESG: Um guia de bolso das principais regulações no Brasil(link)

Carteira ESG XP: Uma alteração para o mês de agosto (link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Cúpula da Amazônia em foco; Regras da UE para desmatamento geram debate; PETR4 e seu apetite para projetos de energia limpa (link)

Emissões ESG ganham força; JBSS3 e sua meta ‘Net Zero’ para 2040; RenovaBio é reforçado (link)

Sigma Lithium estreia BDRs na B3 e outros destaques (link)


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