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Empresas se posicionam pré-COP28; H2V e fundo verde no Brasil em destaque | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado todos os domingos pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Como o tema dos combustíveis fósseis pode tomar conta da COP28? Empresas pedem acordo sobre seu uso e produção

Na mídia: Ikea e BT entre 130 empresas que pressionam a COP28 por um cronograma para abandonar os combustíveis fósseis – Financial Times, 23 de outubro (link)

Nossa visão: As vésperas da Conferência das Partes (COP28), realizada pelas Nações Unidas, um grupo de empresas tem buscado reafirmar seu posicionamento e fortalecer acordos na tentativa de pressionar os governos a adotarem compromissos climáticos mais ambiciosos com o objetivo de, em certa medida, influenciar as negociações. Por um lado, vemos companhias manifestando interesse em buscar a estruturação de um cronograma para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis, essencial para definir a redução progressiva de seu uso e produção, estabelecendo metas específicas a serem monitoradas. Por outro lado, é esperado que a indústria de petróleo e gás responda, assumindo protagonismo no debate sobre combustíveis fósseis, tornando este, um dos principais temas da COP28.

#2. Marco legal do hidrogênio de baixo carbono na mira do Congresso

Na mídia: Parlamentares tentam apressar regulação do mercado de hidrogênio verde no Brasil – Valor Econômico, 23 de outubro (link)

Nossa visão: Como mencionamos em nosso relatório “Hidrogênio Verde (H2V): O combustível do futuro?” (acesso aqui), políticas públicas de incentivo ao H2V vem crescendo globalmente, com um número cada vez maior de governos buscando oferecer melhores condições de investimento e acelerar o desenvolvimento tecnológico. De acordo com a Plataforma de Hidrogênio Verde, espera-se um aumento de 6x e 16x nos investimentos privados no setor até 2025 e 2030, respectivamente. Em nossa visão, dada a grande capacidade de geração de energia limpa do Brasil, o país está bem posicionado para atrair uma boa parte desse financiamento privado. Sendo assim, vemos com bons olhos os esforços do Congresso em acelerar essa agenda, embora aguardamos mais detalhes sobre o projeto de lei proposto e os potenciais impactos para as empresas.

#3. Fundos verdes geram debate sobre gastos no Brasil

Na mídia: Lira discute com Haddad proposta de criação de ‘fundo verde’ – Valor Econômico, 26 de outubro (link)

Nossa visão: Diante do interesse local em destravar oportunidades na transição energética, temos visto um crescente interesse político em ampliar as iniciativas previstas no ‘Plano de Transição Ecológica‘ (acesso aqui para a nossa nota temática sobre o tema). No entanto, a capacidade do governo de criar incentivos fiscais para a agenda verde em maio a preocupações fiscais, ainda é motivo de debate e merece ser acompanhada olhando para frente.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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