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Cúpula da Amazônia chega ao último dia com impasse sobre a exploração de petróleo na Amazônia | Café com ESG, 09/08

Declaração de Belém, não incluiu metas únicas para zerar o desmatamento ilegal nos países amazônicos; S&P passa a não informar mais a nota ESG das empresas em seus relatórios

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território neutro, com o Ibov e o ISE recuando -0,24% e -0,30%, respectivamente.

• Do lado das empresas, uma das maiores agências de avaliação de risco de crédito do mundo, a S&P tomou a decisão de deixar de informar a nota ESG das empresas dentro de seus relatórios de rating, mantendo apenas uma análise qualitativa – a decisão só vale para os relatórios de crédito tradicionais e não afeta os produtos específicos de avaliação ESG que a empresa fornece desde 2019.

• No cenário político da Cúpula da Amazônia, (i) a Declaração de Belém, divulgada ontem, não incluiu metas únicas para zerar o desmatamento ilegal nos países amazônicos nem informações sobre a exploração de petróleo na região – por sua vez, o documento apenas salienta a urgência de pactuar metas comuns para 2030; e (ii) o presidente Gustavo Petro, da Colômbia, roubou a cena durante a Cúpula, afirmando que não existe petróleo verde e defendendo um plano conjunto e progressivo para acabar com a extração de petróleo na Amazônia – o discurso foi visto como um contraponto a exploração por petróleo na foz do Amazonas.

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Brasil

Empresas

Indorama quase triplica reciclagem de PET em MG

“Maior produtora de resina PET e de PET reciclado do mundo, a Indorama Ventures praticamente triplicou sua capacidade de reciclagem na fábrica de Juiz de Fora (MG), mediante investimentos de US$ 20 milhões (R$ 98 milhões ao câmbio de hoje). Os recursos foram aportados em novos equipamentos e otimização de processos, com financiamento da International Finance Corporation (IFC), membro do Banco Mundial, na modalidade “blue loan”, o primeiro dessa natureza para a reciclagem de PET. Inaugurado oficialmente nesta terça-feira (8), o projeto elevou de 9 mil para 25 mil toneladas por ano a capacidade de produção de PET a partir de material pós-consumo (PET-PCR) na fábrica mineira, e deve alcançar plena operação em 12 meses. O novo volume equivale à reciclagem de 2 bilhões de garrafas por ano e vai beneficiar mais de 20 mil catadores. “O uso de material reciclado é caminho sem volta. Esse investimento vem reforçar os nossos compromissos com sustentabilidade e circularidade”, disse ao Valor o diretor de Negócios PET da Indorama Ventures no Brasil, Maximilian Yoshioka. Entre ações e metas ESG, a companhia listada na Tailândia incluiu aportes de US$ 1,5 bilhão para elevar a capacidade de reciclagem para 50 bilhões de garrafas PET por ano até 2025. Com a IFC, assegurou financiamento a cinco projetos que estão em diferentes estágios de maturação, o do Brasil e quatro na Ásia, na modalidade que busca evitar poluição aquática (“blue loan”).”

Fonte: Valor Econômico, 08/08/2023

PIPELINE: GEF capta R$ 1 bi em fundo sustentável

“Numa temporada difícil para levantar recursos em private equity, a gestora GEF Capital Partners acaba de concluir a captação de um novo fundo, somando R$ 1,05 bilhão. É o terceiro veículo da casa e será dedicado a investimentos em empresas com pegada climática no mercado brasileiro. “Agora os fundos estão começando a planejar novas captações, com uma melhora de cenário, mas saímos a mercado no início de 2021”, conta Anibal Wadih, sócio da GEF. O tempo foi um pouco mais longo mas a firma conseguiu o patamar que buscava. Um perfil relevante de investidor nesse veículo são os bancos e agências de fomento. O BNDES fez seu primeiro aporte num fundo da casa, assim como a agência japonesa JICA. “Essa participação tem muito a ver com a temática do fundo. Esses investidores estão olhando o tema de sustentabilidade no longo prazo”, avalia Estevan Taguchi, diretor da GEF. A GEF atua em investimento de impacto, escolhendo companhias cujas operações possam minimizar os efeitos negativos – ou maximizar os positivos – no clima e na sociedade. No segundo veículo, a gestora estava particularmente interessada em energia, e neste novo fundo o clima ganhou mais espaço.”

Fonte: Valor Econômico, 08/08/2023

As rotas de descarbonização do setor imobiliário

“40%. Esta é a percentagem da participação do setor imobiliário nas emissões totais de CO2 no planeta que alimentam de forma acelerada as mudanças climáticas. Cerca de metade desse número vem de materiais usados na construção de novos ativos. Cimento, sobretudo, é aqui o grande responsável já que é a segunda substância mais consumida no planeta depois da água. Mas a operação dos ativos imobiliários é a outra metade e está relacionada à demanda de energia de todos os ativos imobiliários. A grande consequência é que, com 40% da pegada carbono originada pelo setor imobiliário, é inevitável que governos coloquem o setor na mira como forma incontornável de atingir metas de redução da emissão de CO2 nas suas economias. Os efeitos patrimoniais no valor dos ativos podem ser consideráveis ao afetar o potencial de locação dos imóveis e, mesmo sem novas regulações, o próprio mercado já está impondo essas mudanças. Muitas multinacionais e grandes grupos nacionais já têm restrições em locar imóveis que não cumpram certas metas de eficiência energética e investidores crescentemente impõem a grupos operadores de imóveis (escritórios, shoppings, hospitais, hotéis etc.) relatórios detalhados sobre a pegada carbono dos seus ativos e quais estratégias estão adotando para a reduzir.”

Fonte: Capital Reset, 08/08/2023

S&P decide remover score ESG dos ratings de crédito

“Uma das maiores agências de avaliação de risco de crédito do mundo, a americana S&P tomou a decisão de deixar de informar a nota ESG das empresas dentro de seus relatórios de rating. Desde 2021 a agência vinha incluindo nos relatórios de crédito tradicionais um score de 1 a 5 para cada um dos três critérios ESG das empresas emissoras de dívida, o ambiental, o social e o de governança. A decisão só vale para os relatórios de crédito tradicionais e não afeta os produtos específicos de avaliação ESG que a empresa fornece desde 2019, quando comprou o braço de rating ESG da gestora de fundos holandesa Robeco para disputar esse mercado. Embora deixe de divulgar os scores, a S&P manterá a integração dos fatores ambientais, sociais e de governança em suas análises de crédito e continuará fornecendo textos analíticos sobre essas temáticas dentro dos relatórios. “Essa atualização não afeta nossos critérios de princípios ESG ou nossa pesquisa e comentários sobre tópicos relacionados a ESG, incluindo a influência que os fatores ESG podem ter na qualidade de crédito”, afirmou a agência em nota. Para especialistas, a decisão é uma resposta ao movimento político ideológico anti-ESG que ganhou força nos Estados Unidos, liderados por políticos ligados ao Partido Republicano, que passaram a atacar o uso de fatores ESG por Wall Street. No ano passado, procuradores gerais de Estados americanos conservadores abriram investigações contra a S&P e outras agências pelo uso dos fatores ESG em suas análises, alegando violação das leis de proteção aos consumidores, por supostamente politizar uma análise que deveria ser estritamente financeira.”

Fonte: Valor Econômico, 08/08/2023

Política

Lula busca pacto global para nações com florestas tropicais na cúpula da Amazônia

“O presidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, na quarta-feira, espera forjar uma frente unida entre as nações da floresta tropical quando se envolverem em negociações internacionais sobre o clima, construindo um acordo um dia antes em uma cúpula das nações amazônicas. Representantes das oito nações amazônicas reunidas na cidade de Belém, no norte do Brasil, para a cúpula devem se reunir com líderes de países como Indonésia, Congo e República Democrática do Congo na quarta-feira. A Bacia do Congo e o Sudeste Asiático são o lar das maiores florestas tropicais do mundo depois da Amazônia “Queremos preparar pela primeira vez um documento conjunto de todos os países florestais para chegar unidos à COP28, nos Emirados Árabes Unidos, que possamos discutir seriamente com os países ricos”, disse Lula na semana passada. O primeiro dia da Cúpula Amazônica resultou em um amplo acordo para a região cooperar em áreas como o combate ao crime organizado e à pesquisa científica.
Mas os ambientalistas criticaram a declaração conjunta por não se comprometerem a acabar com o desmatamento até 2030, ao mesmo tempo em que não atenderam às expectativas de parar a perfuração de petróleo na Amazônia e interromper a mineração ilegal. Na cúpula climática do ano passado, o Brasil, a República Democrática do Congo e a Indonésia concordaram em formar uma aliança para pressionar os países ricos a pagar pela conservação. A inclusão da República do Congo na cúpula desta semana marca uma expansão gradual da cooperação. Algumas nações desenvolvidas estão participando da cúpula de dois dias. A Noruega e a Alemanha, principais contribuintes para a conservação da Amazônia no Brasil, participarão, assim como a França, tecnicamente uma nação de floresta tropical por causa de seu território ultramarino da Guiana Francesa.”

Fonte: Reuters, 08/08/2023

AGU entra na disputa por petróleo na foz do Amazonas

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nessa segunda-feira que é importante preservar a Amazônia, mas “não como santuário, mas fonte de aprendizado da ciência do mundo inteiro”. A fala de Lula, em um evento em Santarém (PA), ocorreu à véspera da Cúpula da Amazônia, em que ele se encontrará com líderes de países detentores de floresta tropical em Belém (PA). A declaração do presidente ocorre enquanto alas do governo divergem sobre a exploração de petróleo em águas profundas na margem equatorial. A área fica a mais de 500 quilômetros da foz do rio Amazonas, segundo a Petrobras. Na semana passada, Lula já havia defendido a sondagem na região. No mais recente desdobramento do impasse, está em curso na Advocacia-Geral da União (AGU) uma análise jurídica que pode liberar a perfuração na região, defendida pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e negada pelo Ibama, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os estudos estão sendo feitos pela Consultoria-Geral da União (CGU) a pedido do MME, que tenta reverter os dois indeferimentos do Ibama para perfuração do poço no bloco FZA-M-59. O MME enviou o requerimento em julho, solicitando que o exame do caso fosse feito “com a maior urgência possível, diante da relevância da discussão para os investimentos nesse importante projeto, inclusive no que toca aos aspectos econômicos, sociais e ambientais”. Segundo a assessoria de comunicação da AGU, o órgão tem atribuição legal para “fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e demais atos normativos, a ser uniformemente seguida pelos órgãos e entidades da administração federal”.”

Fonte: Valor Econômico, 08/08/2023

Declaração de Belém é divulgada sem meta comum para desmatamento zero

“A Declaração de Belém, principal documento da Cúpula da Amazônia, divulgada nesta terça-feira (8), não incluiu metas únicas para zerar o desmatamento ilegal nos países amazônicos nem informações sobre a exploração de petróleo na região. A diplomacia brasileira havia chegado a defender que os países usassem a meta do Brasil de atingir o desmatamento ilegal zero até 2030. O documento apenas salienta “a urgência de pactuar metas comuns para 2030 para combater o desmatamento, erradicar e interromper o avanço das atividades de extração ilegal de recursos naturais e promover abordagens de ordenamento territorial e a transição para modelos sustentáveis, tendo como ideal alcançar o desmatamento zero na região”. No resumo da declaração, o caso brasileiro é citado como um exemplo. Peru, Colômbia e Venezuela concordaram com o desejo brasileiro, mas a CNN apurou que Guiana, Suriname e Bolívia recusaram a possibilidade de sair do encontro com a meta única.”

Fonte: CNN Brasil, 08/08/2023

Petro rouba cena na Cúpula da Amazônia ao explicitar que não existe petróleo verde

“O presidente Gustavo Petro, da Colômbia, roubou a cena na Cúpula da Amazônia. Seu discurso teve o senso político do momento: o colombiano optou por não falar sobre os consensos de um documento já acordado — como sempre, pelo mínimo denominador comum entre interesses conflitantes — e disse várias verdades. A principal é a contradição eloquente da agenda climática do governo Lula: não existe petróleo verde. É um combustível fóssil e sua exploração, na floresta que se procura salvar da crise climática, sempre foi o problema de origem da Cúpula da Amazônia.  A Colômbia, que abriu espaços e ganhou projeção na arena internacional durante os anos de retrocesso do governo Bolsonaro, é um dos 14 países que assinou documento antes da reunião ministerial do G20, na Índia, há menos de um mês. A intenção era manter vivo o limite de 1,5°C de aquecimento e levar à COP28, em Dubai, em dezembro, a proposta de se abandonar o uso de combustíveis fósseis. Ainda não deu certo, mas a ideia está posta. Em Belém, Petro e sua ministra de Meio Ambiente, Susana Muhamad, mantiveram a coerência. Defenderam um plano conjunto e progressivo para acabar com a extração de petróleo na Amazônia. Governos de direita, disse o colombiano, “têm um fácil escape, que é o negacionismo”. É uma cilada para os progressistas, que “criam outro tipo de negacionismo e falam em transições ecológicas”, disparou. O paradoxo do petróleo esteve presente durante toda a Cúpula de Belém. Não à toa, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, foi pivô do momento mais tenso do evento — uma entrevista coletiva em que criticou a posição de cientistas que defendem que o Brasil comece a fechar poços de petróleo, em vez de abrir novas frentes. Vestiu a carapuça do “negacionismo progressista” sugerido por Petro e reagiu a jornalistas que apontaram contradição com o consenso da ciência climática.”

Fonte: Valor Econômico, 08/08/2023

Como políticas públicas podem alavancar a economia circular

“Uma ensolarada Helsinque abrigou, em julho passado, o Fórum Mundial de Economia Circular. A rara combinação da capital finlandesa com o sol trouxe bons sentimentos e um certo otimismo, mas também boa dose de ceticismo e desconfiança. Dias de sol podem ser pouco frequentes na Finlândia, mas o país tem alguns dos melhores indicadores sociais e econômicos do planeta, além de ser um dos mais ativos na economia circular. O governo do país tem liderado globalmente a discussão sobre a transição da economia linear para a circular, promovendo amplo debate sobre o assunto em vários locais do planeta. Em 2022, por exemplo, o fórum foi realizado em Kigali, capital de Ruanda. No campo das políticas públicas, multiplicam-se as iniciativas multilaterais, nacionais, estaduais, municipais e até de bairros para incentivar a circularidade. A liderança da Europa é evidente, pautando temas como redução do uso de matérias-primas, reciclagem, garantias de reparabilidade, emissão de gases de efeito estufa, biodiversidade, restrição de importações de produtos associados ao desmatamento, metas específicas para produtos como plástico e outros. Com datas e metas precisamente definidas, as promessas, intenções ou compromissos se entrelaçam, numa miríade de números e acordos intermináveis, os finlandeses estão entre os líderes mundiais em medidas concretas. Neste cenário, constata-se que políticas públicas globais não podem se sobrepor às realidades locais e devem, cuidadosamente, abordar temas como soberanias nacionais, cultura local e a capacidade de cuidar de recursos planetários. Acordos globais e multilaterais são altamente demandantes de governança, evidentemente um dos elos mais fracos no contexto atual. Os recentes debates no entorno do tema ESG ampliam o foco para além do capital natural, abrangendo o capital social e reforçam a importância da governança voltada para os outros dois eixos.”

Fonte: Capital Reset, 09/08/2023

Internacional

Empresas

Boeing diz que o Brasil pode ser o principal player de combustível de aviação sustentável

“O Brasil tem o potencial de se tornar um dos principais players globais em combustível de aviação sustentável (SAF), disse um executivo da Boeing, na terça-feira, enquanto o setor tenta atingir sua ambiciosa meta de atingir emissões líquidas de carbono zero até 2050. A meta acordada dentro da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) que representa as companhias aéreas dependerá em grande parte do desenvolvimento e do aumento da produção de SAF, que é feita a partir de recursos renováveis, como óleos vegetais ou resíduos. “O Brasil tem a capacidade técnica, força de trabalho qualificada e matéria-prima para publicar os resultados e impactos concretos necessários para resolvermos juntos esse desafio global de como descarbonizar a aviação”, disse o chefe da América Latina e Caribe da Boeing, Landon Loomis, em um fórum organizado pela empresa em São Paulo. “A Boeing já é um dos maiores compradores do mundo de combustível de aviação sustentável”, observou ele. Embora a mudança tecnológica radical seja considerada fundamental para reduzir as emissões da aviação, o foco principal do setor tem sido em combustíveis que podem ser usados em motores a jato existentes, como SAF à base de plantas ou resíduos e alternativas sintéticas. Garantir o fornecimento suficiente de SAF é o maior desafio da indústria em seu impulso para emissões líquidas zero, em meio a altos custos e crescimento lento da produção. A IATA estima que o uso do SAF pode ser responsável por 65% dos esforços da indústria para atingir emissões líquidas de carbono zero até 2050.”

Fonte: Reuters, 08/08/2023

Política

Imprensa francesa critica ausência de Macron na Cúpula da Amazônia

“O jornal “Libération” criticou, nesta terça-feira (7), a ausência do presidente francês Emmanuel Macron na Cúpula da Amazônia, que acontece em Belém, no Pará. Segundo a publicação, o evento era uma questão crucial, que Macron parece desprezar. Ainda dizem que atitude do presidente contradiz seu próprio discurso. O líder francês já debateu várias vezes sobre os incêndios na região. A preservação ambiental do bioma também está no centro dos debates do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Se tivesse ido para Belém, Macron seria apenas um observador. A Guiana Francesa — embora coberta em parte pela floresta — não é um país independente e por isso não faz parte da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Dos países que fazem parte do tratado, três presidentes não vieram. A baixa de última hora foi do venezuelano Nicolás Maduro, que cancelou o convite na segunda-feira (7) à noite. A diplomacia venezuelana informou que uma infecção nos ouvidos impediria Maduro de participar dos debates da cúpula. No lugar dele, veio a vice-presidente do país, Delcy Rodríguez. Guillermo Lasso, presidente do Equador, já havia enviado um representante. Complementa a lista dos ausentes o presidente do Suriname. Chan Santokhi tem interesse em explorar as reservas de petróleo encontradas recentemente na costa do país, que também ficam na margem equatorial.”

Fonte: CNN Brasil, 08/08/2023


Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Mineração & Siderurgia: Um setor desafiador, gradualmente buscando oportunidades; Gerdau à frente dos pares (link)

Orizon (ORVR3): Companhia segue como uma das melhores sob a cobertura da XP (link)

Cosan (CSAN3): Fortalecendo governança e impulsionando a agenda ESG em suas subsidiárias (link)

Outros relatórios de destaque

Carteira ESG XP: Uma alteração para o mês de agosto (link)

O que muda com as novas normas globais de sustentabilidade do ISSB? (link)

Eletrobras (ELET3): Principais destaques do Investor Day (link)

ESG: Um guia de bolso das principais regulações no Brasil(link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Emissões ESG ganham força; JBSS3 e sua meta ‘Net Zero’ para 2040; RenovaBio é reforçado (link)

Sigma Lithium estreia BDRs na B3 e outros destaques (link)

CVM avança em diversidade; Preocupações ambientais impactam setor de telecom nos EUA; PETR4 e a saga com o Ibama (link)


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