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Brasil enfrenta a pior seca dos últimos 70 anos, diz Cemaden | Café com ESG, 06/09

Pior seca registrada no Brasil em 70 anos; Número de empresas com plano de transição climática aumenta

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 0,28% e 0,35%, respectivamente.

• No Brasil, (i) de acordo com o Cemaden, o país está enfrentando este ano a pior seca de que se tem registro nos últimos 70 anos, com 3.978 municípios com algum grau de seca e 201 em condição extrema – a previsão é de que o número suba para 4.583, com 232 em seca severa agora em setembro; e (ii) segundo um levantamento da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), os incêndios que atingiram as propriedades rurais no estado de São Paulo e também em outras regiões do país no final de agosto já causaram prejuízos de mais de R$ 800 milhões – a conta considera os efeitos dos incêndios na cana em pé, nas soqueiras e na qualidade da matéria-prima.

• No internacional, o número de empresas que afirmam ter um plano de transição climática alinhado com as metas do Acordo de Paris aumentou quase pela metade, mas muitas não fornecem aos investidores informações suficientes para verificar as afirmações, de acordo com o CDP – uma em cada quatro empresas que forneceram dados, 5.906 no total, afirmou ter um plano alinhado com a limitação do aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima da média pré-industrial.

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Brasil

Empresas

Plantadores de cana estimam mais de R$ 800 milhões em prejuízos com incêndios

“Levantamento da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) estima que os incêndios que atingiram as propriedades rurais no estado de São Paulo e também em outras regiões do Brasil no final de agosto já causaram prejuízos de mais de R$ 800 milhões. A conta considera os efeitos dos incêndios na cana em pé, nas soqueiras e na qualidade ruim da matéria-prima. O grupo que representa mais de 12 mil produtores de cana-de-açúcar divulgou um balanço nesta quinta (5/9) contabilizando os incêndios registrados no fim de semana dos dias 24 e 25 de agosto e as ocorrências subsequentes até a quarta-feira (4). Ao longo desse período foram identificados mais de 2,3 mil focos de incêndios, que resultaram em mais de 100 mil hectares queimados em áreas de cana-de-açúcar e áreas de rebrota de cana — sem contabilizar áreas de proteção permanente (APP), reserva legal e pastagens. Segundo o CEO da Orplana, José Guilherme Nogueira, devido às perdas, a cana só vai conseguir rebrotar quando tiver água no solo, quando as chuvas chegarem. “Esse cenário de clima seco e falta de chuvas pode impactar a safra futura, mas ainda é cedo para essas previsões. Esperamos que as chuvas deste final de ano venham de forma uniforme e volumosa e a rebrota da cana-de-açúcar aconteça de uma maneira mais tranquila”. Na última sexta (30/8), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou uma linha de crédito específica para o replantio da cana-de-açúcar, diante das queimadas que atingem lavouras de diferentes regiões e biomas do Brasil. Os recursos virão de um remanejamento do Plano Safra vigente.”

Fonte: Eixos; 05/09/2024

Como a pior seca da história afeta o setor de energia

“O Brasil está enfrentando este ano a pior seca de que se tem registro nos últimos 70 anos, com 3.978 municípios com algum grau de seca, sendo que 201, em condição de seca extrema, de acordo com o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). A previsão é de que o número suba para 4.583, com 232 em seca severa agora em setembro e a situação pode se agravar já que há indicativos de atraso no início da estação chuvosa. É um efeito da crise climática que o mundo vem enfrentando, com sucessivos recordes de temperatura, e impactos sobre o setor de energia. Há poucos meses, falávamos sobre os impactos das enchentes e das fortes chuvas sobre as redes elétricas. Agora, o período seco e as queimadas também vão mostrando a urgência de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Nesta quinta (5/9), a Climatempo alertou que mais de 109 mil focos de incêndio foram registrados no Brasil até o momento — um crescimento de 78% em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro a agosto). A perspectiva de que a estiagem se prolongue até novembro traz riscos para o setor elétrico, cujos ativos e operações podem ser bastante danificados pelas queimadas. A consultoria meteorológica lista uma série de impactos das queimadas sobre o setor de energia como o aumento da temperatura local, que pode reduzir a eficiência de geração de energia, especialmente em usinas solares; e o acúmulo de partículas e fuligem nos painéis solares, reduzindo a capacidade de geração. Além disso, a maior presença de partículas e cinzas é causa de curtos na rede de transmissão, já que podem danificar isoladores e outros componentes, levando a falhas e interrupções no fornecimento de energia.”

Fonte: Eixos; 05/09/2024

Queimadas recordes e seca severa dos rios intensificam crise ambiental na Amazônia

“Nesta quinta-feira (5), o Dia da Amazônia é marcado por discussões sobre a vital importância da preservação da maior floresta tropical do planeta. No entanto, a celebração é ofuscada pelos graves problemas enfrentados pela região, como o aumento das queimadas e a severa seca dos rios, em meio a uma crise ambiental. De acordo com dados do programada BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), agosto de 2024 registrou 38.266 focos de queimada na Amazônia, o maior número desde 2005, quando foram contabilizados 63.764 focos. Os focos de queimadas começaram a afetar as capitais da região. No último mês, Manaus ficou coberta por fumaça por pelo menos 7 dias, devido a uma massa de ar do Sudoeste do país. Esta massa alcançou o sul do Amazonas e alterou a direção dos ventos, transportando a fumaça dos incêndios florestais até a região metropolitana do Estado. A capital acreana, Rio Branco, amanheceu na segunda-feira (2), encoberta por uma nuvem de poluição e a qualidade do ar alcançou o nível ‘perigoso’, segundo monitoramento da IQAir. O problema se estendeu para outras capitais do país. Na quarta-feira (4), Belo Horizonte amanheceu coberta por fumaça pelo terceiro dia consecutivo. No último mês, o céu ficou cinza em cidades da Grande São Paulo devido à fumaça provocada na Amazônia. O fenômeno também chegou ao Sul do Brasil na terça-feira (3). Com mais de 1,9 mil focos de incêndio em agosto no Acre, de acordo com o monitoramento por satélite do Inpe, o Estado decretou emergência em saúde pública no final de agosto.”

Fonte: Valor Econômico; 05/09/2024

A soja cultivada ilegalmente em terras indígenas do Brasil chega aos mercados globais

“Cooperativas agrícolas no Brasil que abastecem algumas das maiores empresas agrícolas multinacionais do mundo estão comprando soja cultivada ilegalmente em reservas indígenas no país, de acordo com líderes tribais e registros judiciais, apesar das promessas públicas das empresas de respeitar os direitos à terra e os recursos dos povos indígenas. A expansão da agricultura comercial em terras indígenas, que representam cerca de 13% do território brasileiro, provocou divisão e conflitos violentos em várias comunidades, de acordo com a polícia federal, o Conselho Missionário Indígena da Igreja Católica e a agência do governo brasileiro que supervisiona os assuntos indígenas, a FUNAI. A Constituição brasileira reservou terras para uso exclusivo das comunidades indígenas, enquanto uma lei de 1973 proíbe o aluguel dessas terras ou a formação de parcerias para o cultivo de culturas comerciais. Mas as restrições não estão codificadas no código penal do país, o que dificulta a aplicação da lei, segundo a polícia federal. E, embora seja legal que os membros da tribo cultivem soja por conta própria, poucos deles têm acesso aos fundos necessários para entrar na agricultura em escala comercial. Desde 2013, a área dedicada ao cultivo de soja nas 14 reservas indígenas no estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil, cresceu para quase 28.000 hectares, um aumento de 23% ao longo da década, de acordo com dados de satélite não relatados anteriormente fornecidos à Reuters pelo MapBiomas, um grupo de pesquisa de uso da terra sem fins lucrativos.”

Fonte: Reuters; 05/09/2024

“Casa do hidrogênio verde”, Porto de Pecém espera R$ 110,6 bilhões em investimentos

“Há um movimento inédito em portos brasileiros – e não se trata de mais navios sendo carregados. Eles têm disputado a preferência de investidores e empresas para receberem polpudos investimentos na instalação de unidades de produção de hidrogênio verde, insumo fundamental para a obtenção de amônia verde, depois
transformada, entre outras coisas, em fertilizantes. Segundo um estudo divulgado recentemente pela Confederação Nacional da Indústria CNI), existem 20 investimentos já anunciados em projetos de hidrogênio a partir de
fontes renováveis no País, totalizando R$ 188,7 bilhões. Até o final do ano passado, de acordo com o estudo, foram identificados 66 projetos de hidrogênio de baixo carbono em diferentes estágios de desenvolvimento no País. Esses
projetos, distribuídos por 13 estados, estão focados em aplicações que vão desde a exportação até o desenvolvimento de tecnologias para a redução de emissões em indústrias tradicionais. Os dados revelam que o Nordeste, com 44 projetos espalhados por seis estados, é a região mais contemplada até o momento, respondendo por dois terços das iniciativas nacionais. Ali, destaca-se o o Porto de Pecém, no Ceará, destaca-se como um dos principais destinos para os investimentos próximos anos, com aportes financeiros estimados em
R$ 110,6 bilhões.”

Fonte: AGFeed; 05/09/2024

Nova proposta em Combustível do Futuro dá previsibilidade para produtores de biometano, diz associação

“Os produtores de biocombustíveis celebraram a aprovação do projeto de lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020) no plenário do Senado Federal, na quarta-feira (4/9). O texto retorna à Câmara com a previsão de utilização de uma média decenal do gás natural comercializado para calcular os volumes de biometano que deverão entrar no mercado. Durante a tramitação no Senado Federal, o relator Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB), chegou a incorporar uma proposta de Laércio Oliveira (PP/SE) para excluir o gás destinado às térmicas flexíveis da base de cálculo. Os senadores são presidente e vice-presidente da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia, respectivamente. O saldo da negociação assegura a previsibilidade para os produtores de biometano, segundo a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás). “Esse projeto de lei representa um grande marco para as energias renováveis, especialmente para o biometano, pois estabelece a obrigatoriedade de compra de biometano pelos produtores de gás fóssil e, além disso, introduz o certificado de garantia de origem”, afirma a presidente da entidade, Renata Isfer. Consumidores de gás natural reunidos no Fórum do Gás são críticos à nova política e afirmam que haverá uma pressão adicional de aumento de custos para a indústria. O presidente do Conselho de Administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), Francisco Turra, afirma que a aprovação foi um “divisor de águas para o Brasil e para o nosso processo de transição energética”. Turra enfatiza que a decisão gera empregos em diferentes setores, como agronegócio e agricultura familiar, além de trazer benefícios ao meio ambiente.”

Fonte: Eixos; 05/09/2024

Marina pede marco para emergência climática e alerta para fim do Pantanal

“Em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente (CMA), nesta quarta-feira (4/9), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva (Rede), afirmou que as mudanças climáticas, associadas ao fenômeno de baixa precipitação, altas temperaturas e elevado processo de evapotranspiração, em muito corroborados pelo aquecimento global, por queimadas e desmatamentos que ocorrem no país e no mundo, poderão gerar perdas como o desaparecimento do bioma Pantanal. A gestora defendeu ainda que o Congresso crie um marco regulatório de emergência climática. Marina Silva foi convidada a prestar esclarecimentos sobre as ações do governo federal, diante de uma escalada de queimadas e incêndios florestais em biomas, principalmente em regiões da Amazônia, do Cerrado e do Pantanal. O menor de todos os biomas brasileiros, que é um santuário de biodiversidade, corre risco de desaparecer, segundo a ministra, se forem mantidas as atuais tendências. “Segundo os pesquisadores, se continuar o mesmo fenômeno em relação ao Pantanal, o diagnóstico é de que poderemos perder o Pantanal até o fim deste século. Isso tem um nome: baixa precipitação, alto processo de evapotranspiração, não conseguindo alcançar a cota de cheia, nem dos rios nem da planície alagada. E, portanto, a cada ano se vai perdendo cobertura vegetal. Seja em função de desmatamento ou de queimadas. Você prejudica toda a bacia e assim, segundo eles, até o final do século nós poderemos perder a maior planície alagada do planeta”, afirmou a ministra. Presidente da CMA, a senadora Leila Barros (PDT/DF) afirmou que “as queimadas que assolam o nosso território são um reflexo direto do cenário de emergência climática que enfrentamos”.”

Fonte: Eixos; 05/09/2024

Proposta isenta painéis solares do Imposto de Importação

“O Projeto de Lei 1583/24 isenta do Imposto de Importação (II) os painéis solares desmontados ou montados necessários à instalação dos sistemas de energia fotovoltaica. O texto está em análise na Câmara dos Deputados. “Essa medida reduzirá os custos para o consumidor final e incentivará a adoção de tecnologias sustentáveis e a transição energética para fontes mais limpas e renováveis”, defendeu o autor da proposta, deputado Delegado Caveira (PL/PA). A capacidade instalada de energia solar no Brasil é de 10,3 GW, e 99% de todos os módulos vieram da China, calcula o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em 2022, as importações somaram US$ 5 bilhões. Antes isentos, desde janeiro de 2024 os painéis solares montados estão sujeitos ao Imposto de Importação, com alíquota de 10,8%, e a cotas que buscam limitar as compras no exterior. Com isso, o MDIC espera aumentar a produção nacional. O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta também precisa ser aprovada pelo Senado.”

Fonte: Eixos; 05/09/2024

Eventos extremos previstos para 2035 estão acontecendo agora, diz secretária do Clima

“A intensa temporada de seca em grande parte do Brasil e os números recordes de focos de incêndio não eram para estar acontecendo agora. Esses e outros eventos climáticos extremos estavam previstos para se tornarem mais frequentes e agudos daqui a alguns anos, segundo a secretária nacional de Mudança do Clima, do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni. “Estamos chegando a tipping points [fases críticas das mudanças do clima] muito claros. E esse momento chegou muito mais cedo do que a ciência previa. As projeções apontavam que esse tipo de evento extremo, com calor, fogo, inundações, passaria a ser visto mais em 2030, 2035. E estamos em 2024”, afirmou em entrevista ao Valor. Ana lembra que neste ano o El Niño e a La Niña — fenômenos que alteram a temperatura das água do Pacífico e provocam secas e fortes chuvas em vários regiões do mundo — afetaram fortemente o Brasil. Mas que esses e outros eventos extremos são um alerta sobre uma nova realidade. “Não necessariamente a gente pode falar que tudo o que a gente viveu este ano vai continuar nos anos seguintes”, disse ela, lembrando que iniciativas para mitigação dos efeitos da mudança do clima estão em curso. “Agora, a propensão é que isso piora se a gente não fizer nada”, afirmou. Ana menciona a iniciativa do governo federal em parceria com setores produtivos que estão trabalhando juntos neste momento no chamado Plano Clima, documento que deverá nortear as políticas do país relacionadas a clima até 2035. As discussões começaram no fim de 2023 e ganham agora um pano de fundo trágico em função da seca extrema e dos incêndios florestais sem precedentes em muitas regiões brasileiras.”

Fonte: Valor Econômico; 05/09/2024

Internacional

Empresas

Adnoc adquire 35% do projeto de hidrogênio azul da ExxonMobil no Texas

“A Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc) anunciou, na quarta (4/9), a aquisição de uma participação de 35% no projeto de produção de hidrogênio e amônia de baixo carbono da ExxonMobil em Baytown, Texas. “Esta parceria reforça nossa estratégia de expansão internacional e nosso compromisso com fontes de energia de menor intensidade de carbono”, disse o CEO da Adnoc, Sultan Ahmed Al Jaber. O valor da operação não foi revelado, entretanto, Michele Fiorentino, vice-presidente de soluções de baixo carbono da companhia, disse a jornalistas que o investimento foi “na escala de vários bilhões de dólares”. A planta de produção de hidrogênio planejada pela ExxonMobil espera produzir 1 bilhão de metros cúbicos de hidrogênio azul por dia, a partir da reforma do gás natural, e mais de 1 milhão de toneladas de amônia anualmente, enquanto captura e armazena 7 milhões de toneladas de CO2 por ano. O aporte bilionário da Adnoc traz um pouco mais de certeza para a conclusão do projeto que andava em risco. Isso porque, antes do anúncio, a ExxonMobil estava em compasso de espera aguardando incentivos governamentais dos Estados Unidos, previstos na Lei de Redução da Inflação (IRA, em inglês). “Trazer os parceiros certos é essencial para acelerar o desenvolvimento do mercado, e temos o prazer de adicionar a experiência comprovada e os insights do mercado global da Adnoc à nossa instalação em Baytown”, afirmou o CEO da companhia, Darren Wood. Em março, durante a CERAWeek, Wood chegou a dizer que o projeto não seguiria adiante se o governo Biden retivesse incentivos fiscais para instalações alimentadas por gás natural.”

Fonte: Eixos; 05/09/2024

Aumenta a pressão dos investidores sobre a Nike em relação aos direitos dos trabalhadores do setor de vestuário

“A pressão dos investidores sobre a Nike está aumentando antes da reunião anual de acionistas na terça-feira, com o fundo soberano da Noruega prometendo apoiar uma resolução exigindo que a empresa considere maneiras de melhorar as condições de trabalho nas fábricas de vestuário. A Nike está lutando contra a queda nas vendas e também enfrenta críticas sobre sua cadeia de suprimentos. A empresa de pesquisa de investimentos MSCI rebaixou sua classificação ESG (ambiental, social e de governança) para a Nike em 2022 e 2023, e a classifica como “retardatária” em relação aos padrões trabalhistas da cadeia de suprimentos. A resolução proposta por um grupo de investidores, incluindo o Domini Impact Equity Fund, diz que as abordagens atuais do setor “muitas vezes não conseguem identificar e remediar abusos persistentes de direitos, como roubo de salários, saúde e segurança inadequadas ou violência de gênero”. No ano passado, a Domini estava entre os mais de 60 investidores que assinaram uma carta conjunta para a Nike, pedindo que ela pagasse US$ 2,2 milhões em salários aos trabalhadores de fornecedores no Camboja e na Tailândia, que, segundo grupos de direitos humanos, não receberam as indenizações devidas após o fechamento das fábricas durante a pandemia. A Reuters não conseguiu verificar de forma independente as alegações, e a Nike as negou. Em um comunicado, a Nike disse que sua equipe de governança corporativa havia entrado em contato com todos os co-fundadores da resolução. “Valorizamos muito a oportunidade de nos envolver e solicitar feedback de nossos acionistas, e acreditamos que a manutenção de um diálogo aberto fortalece nossa abordagem às práticas e divulgações de governança corporativa”, afirmou.”

Fonte: Reuters; 05/09/2024

O verão de 2024 foi o mais quente já registrado no mundo, segundo o monitor de mudanças climáticas da UE

“O mundo está saindo do verão mais quente do hemisfério norte desde o início dos registros, informou o serviço de monitoramento de mudanças climáticas da União Europeia na sexta-feira, à medida que o aquecimento global continua a se intensificar. O verão boreal de junho a agosto deste ano ultrapassou o verão passado e se tornou o mais quente do mundo, informou o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) em um boletim mensal.
O calor excepcional aumenta a probabilidade de que 2024 supere 2023 como o mais quente já registrado no planeta. “Durante os últimos três meses de 2024, o mundo experimentou os meses de junho e agosto mais quentes, o dia mais quente já registrado e o verão boreal mais quente já registrado”, disse a vice-diretora do C3S, Samantha Burgess. A menos que os países reduzam urgentemente suas emissões de gases que aquecem o planeta, o clima extremo “só se tornará mais intenso”, disse ela. As emissões de gases de efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis são a principal causa das mudanças climáticas. A mudança climática do planeta continuou a provocar desastres neste verão. No Sudão, as inundações causadas pelas fortes chuvas do mês passado afetaram mais de 300.000 pessoas e levaram a cólera ao país devastado pela guerra. Em outros lugares, os cientistas confirmaram que a mudança climática está causando uma grave seca contínua nas ilhas italianas da Sicília e da Sardenha, e intensificou o tufão Gaemi, que devastou as Filipinas, Taiwan e China em julho, deixando mais de 100 pessoas mortas.”

Fonte: Reuters; 05/09/2024

Empresas que estabelecem planos de transição climática aumentam 44% em 2023, mostra pesquisa

“O número de empresas que afirmam ter um plano de transição climática alinhado com a meta mais ambiciosa do mundo aumentou quase pela metade, mas muitas não fornecem aos investidores informações suficientes para verificar as afirmações, de acordo com o rastreador de dados sem fins lucrativos CDP. Uma em cada quatro empresas que forneceram dados à única plataforma independente de divulgação ambiental do mundo, ou seja, 5.906 no total, afirmou ter um plano alinhado com a limitação do aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima da média pré-industrial. Fazer isso é crucial para evitar os piores impactos da mudança climática, mas as Nações Unidas disseram em dezembro que o mundo estava atualmente no caminho certo para registrar um aumento de temperatura de 2,9 graus Celsius. Os órgãos reguladores dos Estados Unidos, da União Europeia e de outros países estão cada vez mais tornando obrigatórios os relatórios das empresas, mas em muitos países eles continuam sendo voluntários, e as ações de alguns conselhos de administração estão ultrapassando as mudanças dos formuladores de políticas. Para ajudar os investidores a monitorar a qualidade dos planos, o CDP selecionou 21 indicadores que, segundo ele, uma empresa deve ter como objetivo fornecer, tais como dados de emissões de toda a sua cadeia de suprimentos, clareza sobre qualquer garantia fornecida e o grau de supervisão do conselho. Das empresas que afirmam ter um plano de transição alinhado a 1,5 graus Celsius, 39% divulgaram informações sobre pelo menos dois terços das métricas de meta do CDP, mas apenas 2% das empresas, cerca de 140, forneceram informações sobre todas as métricas.”

Fonte: Reuters; 06/09/2024

Energia solar: EUA intensifica cooperação com Brasil para reduzir dependência da China

“A previsão para o mercado de energia solar é de céu azul, com poucas nuvens. No ano passado, globalmente, o setor chegou a 1,6 terawatt de capacidade acumulada, ante 1,2 TW no ano anterior. Para 2024, segundo dados da BloombergNEF, a estimativa é de uma adição de 592 gigawatts, um crescimento de 33%. Há um problema, no entanto, que pode gerar pancadas de chuva: como reduzir a dependência dos equipamentos fabricados na China. O domínio chinês é relevante. Entre 60% e 70% dos painéis solares e demais equipamentos vendidos no mundo são fabricados no gigante asiático. Para os Estados Unidos, o segundo maior fabricante e mercado, jogar um pouco de sombra na praia chinesa é estratégico. Nesse sentido, o Brasil se apresenta como um parceiro importante, e os americanos buscam estreitar a relação. Em entrevista à EXAME, Abigail Hopper, CEO da Associação das Indústrias de Energia Solar dos Estados Unidos (SEIA), destacou o crescimento acelerado do mercado solar americano e a importância do Brasil como parceiro na expansão global da cadeia de suprimentos para o setor de energia solar. A motivação americana está atrelada a uma estratégia de diversificação, focada em reduzir a dependência da China, país que domina a produção de painéis solares. Hopper enfatizou que, desde a aprovação da Lei de Redução da Inflação dos EUA (IRA), em 2022, mais de US$ 26 bilhões foram investidos na construção de uma base de manufatura solar nos Estados Unidos. Contudo, esse valor ainda não é suficiente para atender à demanda crescente. Com isso, os EUA procuram parceiros confiáveis, como o Brasil, que possui um mercado solar emergente e vastos recursos naturais.”

Fonte: Exame; 05/09/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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