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Copom eleva Selic para 13,75%; Ibovespa encerra em alta de de +3,2%

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

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Destaques da semana: 29/07 a 05/08

Fonte: Bloomberg, Research XP

Ibovespa: 3,21% | 106.387 pontos

Em semana marcada pelo maior festival de investimentos do mundo, a Expert XP 2022 – acesse aqui as palestras de Serena Williams, Ronaldo Nazário, Theresa May e outros convidados – o Ibovespa encerrou em alta de 3,2% aos 106 mil pontos. No Brasil, o Copom elevou os juros em 50bps, em linha com o esperado pelo mercado, levando a Selic para 13,75%. Na declaração pós-reunião, o Comitê reconheceu que a inflação continua alta e que a atividade econômica se expandiu durante todo o segundo trimestre, com a recuperação do mercado de trabalho mais forte do que o esperado anteriormente. Além disso, pontuou a possibilidade de que as políticas fiscais que sustentam a demanda agregada se tornem permanentes, aumentando os riscos ascendentes do cenário inflacionário, e também afirmou que o risco crescente de uma maior desaceleração global aumenta os riscos de queda da inflação. Por fim, o Copom acrescentou que avaliaria a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião, considerando um aumento de 25bps para a reunião de setembro. Nossa equipe econômica da XP mantém a expectativa de que a taxa Selic será mantida inalterada em 13,75% até meados de 2023.

Nos EUA, as atenções foram para os dados de relatório de empregos, que veio muito além das expectativas do mercado.  A economia dos Estados Unidos criou 528 mil empregos em julho, em termos líquidos, bem acima do consenso de mercado, que previa criação de 250 mil vagas. A taxa de desemprego dos EUA recuou para 3,5% em julho, ante 3,6% em junho, voltando ao nível de fevereiro de 2020, antes da pandemia de covid-19. Neste caso, a previsão era de que a taxa permaneceria em 3,6%. Os dados de emprego americano afastaram do mercado os temores de uma desaceleração da atividade econômica do país, porém também reforçam a possibilidade de uma alta de juros mais forte pelo Federal Reserve, em sua próxima reunião que ocorrerá em setembro. Ainda em dados econômicos, a indústria de serviços dos EUA se recuperou inesperadamente em julho com um crescimento sólido, apoiando a opinião de que a economia não estava em recessão apesar da queda na produção no primeiro semestre. O índice de gerentes de compras, também conhecido como PMI, de serviços do país subiu de 55,3 em junho para 56,7 em julho. Uma leitura acima de 50 indica expansão no setor de serviços, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos Estados Unidos.

Por fim, a semana também contou com a visita planejada da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan, ilha chinesa que se considera independente e não tem sua independência reconhecida pelo governo chinês, o que aumentou as tensões geopolíticas entre EUA e China. A visita da autoridade americana não foi bem vista por Pequim, que reagiu com início de grandes exercícios militares ao redor do território, além de culminar em sanções de vistos chineses contra a Pelosi e membros de sua família.

Perdeu algum resultado da semana? Confira abaixo os destaques

Fonte: Bloomberg, XP

Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana com queda de -0,18% em relação ao Real, em R$ 5,16/US$. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou queda de 45 bps na semana, atingindo 12,31%.

Fonte: Bloomberg, Research XP
Fonte: Bloomberg, Research XP

O que esperar para semana que vem?

No cenário internacional, os destaques serão a inflação ao consumidor de julho nos Estados Unidos, Alemanha e China, e a produtor nos EUA e China. Além disso, dados de confiança nos EUA, produção industrial na Europa e de atividade e setor externo na China serão importante termômetro da atividade econômica global.

No Brasil, os destaques serão a divulgação da ata da última reunião do Copom e a inflação (IPCA) de julho. No campo da atividade econômica, teremos dados de varejo (PMC) e de serviços (PMS) referentes a junho.

Ações

Sem notícias específicas, atribuímos a performance positiva das ações à sinalização pelo Copom de alívio na curva de juros.

Atribuímos a performance positiva à sinalização de alívio nas curvas de juros e à leitura cruzada com os resultados da Tenda (TEND3), publicados esta semana, que, apesar de terem sido fracos em nossa visão, demonstraram recuperação significativa do poder de precificação das unidades vendidas e da margem bruta implícita em novas vendas.

Atribuímos a performance positiva a um COPOM mais dovish, que contribuiu para o fechamento da curva de juros. Este fechamento beneficia os papéis com maior parte do valor na perpetuidade

Imagem da logomarca da empresa Magazine Luiza, listada na bolsa de valores brasileira como MGLU3

Atribuímos a performance positiva das ações à sinalização pelo Copom, da necessidade de ajustes de juros em menor magnitude em suas próximas reuniões.

Sem notícias específicas. Acreditamos que a alta das ações reflete o maior otimismo do mercado com a Bolsa, que tende a ter um impacto mais acentuado nas companhias aéreas, que possuem um beta alto.

Atribuímos a performance negativa das ações aos resultados pressionados que a companhia divulgou ontem (04), com destaque negativo para volumes e rentabilidade, embora a companhia já tenha apresentado uma melhora sequencial de margens, além de uma melhor perspectiva para o segundo semestre do ano. Veja mais detalhes no nosso relatório aqui.

Acreditamos que a performance negativa do papel possa ter sido originada pela divulgação dos resultados, relativos ao 2T22, nesta semana.

Atribuímos a performance aos movimentos anunciados pela Câmara de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério da Economia, anunciando a redução do imposto de importação para cinco insumos industriais, incluindo resinas plásticas.

Não temos cobertura da empresa, entretanto, atribuímos a performance das ações principalmente à expectativa na acomodação das margens de produtores agrícolas, fruto da pressão de custos e queda nos preços dos grãos frente a uma potencial recessão mundial.

Não vemos notícias ou mudanças nos fundamentos que expliquem a performance da ação.

Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira

Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi cerca de R$ 0,8 bilhão.

*Até dia 03/08/2022

Fonte: Bloomberg, Research XP

Performance das Bolsas mundiais na semana

Fonte: Bloomberg, Research XP
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