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Federal Reserve e Banco Central aumentam as taxas de juros

Mercados amanhecem positivos após o Federal Reserve aumentar a taxa básica de juros em 50 pontos base, conforme o esperado, e seu presidente, Jerome Powell, anular especulações sobre um aperto monetário mais agressivo e esclarecer que o Fed “não está considerando ativamente” um aumento maior, de 75 pontos base.

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IBOVESPA +1,7% | 108.343 Pontos

CÂMBIO -1,2% | 4,90/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Destaque do dia

Mercados amanhecem positivos após o Federal Reserve aumentar a taxa básica de juros em 50 pontos base, conforme o esperado, e seu presidente, Jerome Powell, anular especulações sobre um aperto monetário mais agressivo e esclarecer que o Fed “não está considerando ativamente” um aumento maior, de 75 pontos base. Após os comentários de Powell, os investidores mostraram maior confiança com a capacidade do banco central de desacelerar a inflação sem desencadear uma recessão. No Brasil, os investidores também repercutem a decisão de política monetária do Copom. O Banco Central subiu a Selic em 1,0 ponto percentual nesta quarta-feira, a 12,75% ao ano, em linha com o esperado pelo mercado, e disse ser provável uma extensão do ciclo de alta dos juros com um ajuste de menor magnitude na próxima reunião, em junho, sem especificar se esse seria o último aumento da taxa. O discurso mostra que o BC não conseguiu cumprir o seu plano de voo e sinalizou estender o ciclo.

Brasil

A bolsa brasileira passou a maior parte do dia em queda e quase retorna à mesma pontuação com a qual começou o ano de 2022. Porém, deu uma guinada brusca, para cima, após as falas de Jerome Powell, presidente do Banco Central dos Estados Unidos, que elevou ontem as taxas de juros do país. Com a guinada nos mercados lá fora, o Ibovespa fechou em alta de +1,70%, próximo das máximas do dia, aos 108.343 pontos. O dólar encerrou a segunda sessão consecutiva em baixa, após Powell afastar a a possibilidade de o Fed acelerar o ritmo de aperto monetário nos EUA, ao menos nas próximas duas reuniões de política monetária. A moeda americana fechou em queda de -1,21%, a R$ 4,90. No mercado de renda fixa, os juros futuros subiram pouco ao longo do dia. A reunião do FOMC (comitê de política monetária americano) trouxe a decisão de elevação na taxa de juros nos EUA em 0,5 ponto percentual, em linha com o que era esperado pelo mercado. No fechamento do mercado, ainda era esperada a decisão do Copom, que acabou por elevar a Selic em um ponto percentual, em linha com as expectativas de ampla maioria do mercado. DI jan/23 fechou em 13,005%; DI jan/24 em 12,515%; DI jan/25 em 11,97%; DI jan/27 encerrou em 11,81%; e DI jan/29 em 11,94%.

Mundo

Bolsas internacionais amanhecem mistas (EUA -0,5% e Europa +1,1%) enquanto investidores digerem a decisão de política monetária do Federal Reserve. Nesta última quarta-feira, o banco central americano anunciou uma alta de 50 bps na taxa básica de juros, o seu maior aumento desde 2000, e afirmou que começará a redução de US$ 47,5 bilhões/mês do seu balanço patrimonial em junho, aumentando o ritmo após 3 meses para uma redução de US$ 95 bilhões/mês. Ainda assim, Jerome Powell, pontuou que as autoridades do banco central não estão considerando ativamente a possibilidade de uma alta de 75 bps nas próximas reuniões, o que contribuiu para uma melhora no sentimento dos investidores e resultou no rali dos índices americanos ontem. Na Europa, o foco ficará por conta da reunião de política monetária do Banco da Inglaterra, que também deverá anunciar uma nova alta nas taxas de juros para conter a inflação local. Na China, ambos os índices CSI 300 (-0,2%) e Hang Seng (-0,4%) encerraram em queda após PMI de serviços registrar apenas 36,2 pontos em abril, indicando uma contração na atividade econômica do país.

Ciclo global de aperto monetário

O Federal Reserve e o Banco Central do Brasil (BCB) elevaram as taxas ontem, dando continuidade ao ciclo global de aperto em resposta ao aumento da inflação. Nos EUA, o Fed subiu 0,50 pp (superando a alta de 0,25 pp na reunião anterior) e sinalizou que o ciclo deve continuar nesse ritmo adiante. Os mercados leram a decisão e a coletiva de imprensa pós-reunião conduzida pelo presidente Jerome Powell como uma sinalização pouco dura, já que alguns participantes acreditavam que uma alta de 0,75 pp poderia ser uma opção (o que foi descartado por Powell). No caso do Brasil, o ciclo de aperto está em um estágio diferente, já que o Banco Central vem elevando as taxas desde março do ano passado. O BC elevou a taxa Selic em 1,0pp, para 12,75%, e sinalizou, em nossa visão, que o momento da pausa está se aproximando. Ainda assim, mesmo observando que a taxa Selic está em território restritivo, o comunicado pós-reunião disse que é provável outra alta na reunião de junho, em um ritmo menor. Aos olhos de hoje, parece mais provável que a Selic atinja um pico de 13,25% ou 13,50%. Ainda assim, mantemos nossa projeção de 13,75% como taxa terminal, pois acreditamos que, como as perspectivas de inflação continuam desafiadoras, o Copom acabará optando por manter o ritmo de 1,0pp (ou mesmo fazer duas altas adicionais de 0,5pp).

Rússia e Ucrânia

Em discurso nesta quarta-feira (4), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentou o plano da União Europeia para proibir totalmente a importação do petróleo russo. Segundo ela, todas as importações de petróleo cru russo serão encerradas em seis meses, enquanto aquelas envolvendo produtos refinados vão acabar até o fim de 2022. A medida precisa ser aprovada por todos os 27 países do bloco. A proposta faz parte do sexto pacote de sanções da UE contra a Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia pelas forças russas. Segundo von der Leyen, os países da União trabalharão nos próximos dias para fechar o acordo com as novas medidas. Além do embargo ao petróleo russo, a presidente da Comissão propôs também novas sanções contra militares russos de alta patente e indivíduos envolvidos nos acontecimentos de Bucha, onde dezenas de corpos foram encontrados e levantaram suspeitas de crimes de guerra russos.

Mercado em Gráfico

Prêmio de risco é um valor adicional de retorno, calculado pela diferença entre os rendimentos de títulos públicos de um país e os rendimentos de outro investimento menos seguro. Nesta quarta-feira (04), o Copom elevou a taxa básica de juros brasileira para 12,75%. Com uma taxa Selic mais alta, os investidores devem exigir um maior prêmio de risco, por conta do risco em contraposição à maior segurança que a renda fixa. Esse prêmio para ações brasileiras mostra que as ações brasileiras estão baratas mesmo considerando o alto nível das taxas de juros locais. O nível atual de Prêmio de Risco está em 8,7%, superior à média histórica de 4,7%.

Veja todos os detalhes

Agenda de resultados

Aes Brasil Energia (AESB3): Após o fechamento
Ambev (ABEV3): Antes da abertura
Alpargatas (ALPA4): Após o fechamento
Arezzo (ARZZ3): Após o fechamento
Bradesco (BBDC4): Após o fechamento
Companhia de Locação das Américas (LCAM3): Após o fechamento
Engie Brasil Energia (EGIE3): Após o fechamento
Ecorodovias Infraestrutura e Logística (ECOR3): Após o fechamento
Fleury (FLRY3): Após o fechamento
Gerdau (GGBR4): Antes da abertura
Lojas Renner (LREN3): Após o fechamento
Petrobras (PETR4): Após o fechamento
Rumo (RAIL3): Após o fechamento

Calendário do 1T22

Temporada de resultados do 1º trimestre 2022 – o que esperar?

Economia

Fed e BCB sobem taxas de juros, ciclo deve continuar nos dois países

  • O Federal Reserve e o Banco Central do Brasil (BCB) elevaram as taxas ontem, dando continuidade ao ciclo global de aperto em resposta ao aumento da inflação. Nos EUA, o Fed subiu 0,50 pp (superando a alta de 0,25 pp na reunião anterior) e sinalizou que o ciclo deve continuar nesse ritmo adiante. O movimento levou a taxa dos Fed Funds para o intervalo de 0,75%-1,00%, que ainda é considerado bem abaixo do nível neutro. Os mercados leram a decisão e a coletiva de imprensa pós-reunião conduzida pelo presidente Jerome Powell como uma sinalização mrmpd dura, já que alguns participantes acreditavam que uma alta de 0,75 pp poderia ser uma opção (o que foi descartado por Powell). Como resultado, os mercados de ações reagiram positivamente e os juros dos títulos do Tesouro recuaram;
  • No caso do Brasil, o ciclo de aperto está em um estágio diferente, já que o Banco Central vem elevando as taxas desde março do ano passado. O BC elevou a taxa Selic em 1,0pp, para 12,75%, e sinalizou, em nossa visão, que o momento da pausa está se aproximando. Ainda assim, mesmo observando que a taxa Selic está em território restritivo, o comunicado pós-reunião disse que é provável outra alta na reunião de junho.. Em seu comunicado pós-reunião, o comitê de política monetária do Banco Central (Copom) disse que é provável uma alta menor na reunião de junho após uma alta de 100 bps ontem. Assim, aos olhos de hoje, parece mais provável que a Selic atinja um pico de 13,25% ou 13,50%. Ainda assim, mantemos nossa projeção de 13,75% como taxa terminal, pois acreditamos que, como as perspectivas de inflação continuam desafiadoras, o Copom acabará optando por manter o ritmo de 1,0pp (ou mesmo fazer duas altas adicionais de 0,5pp);
  • A política monetária mais apertada em diferentes países sugere que a economia global desacelerará – possivelmente para uma recessão – nos próximos trimestres;
  • As encomendas de fábricas na Alemanha caíram 4,7% em março, muito mais do que o esperado (-1,1%). É um sinal de a guerra está afetando significativamente a economia da maior economia da Europa. Na mesma linha, a produção industrial na França recuou 0,5% em março, ante -0,2% esperado;
  • Os preços das commodities ligadas à guerra estão em alta novamente, refletindo que a incerteza em relação ao conflito na Ucrânia persiste. O petróleo bruto WTI atingiu 108 dólares por barril e os preços do trigo subiram 2,5%. Ele sugere que as pressões inflacionárias globais devem continuar à frente.

Empresas

AmBev (ABEV3): resultados construtivos e levemente acima das nossas estimativas no 1T22

  • Apesar da inflação global persistente ter sido um obstáculo para as margens, como esperado, uma estratégia comercial consistente (baseada em premiumização, inovação e iniciativas digitais) em todas as unidades da AmBev, juntamente com a recuperação do consumo fora de casa no Brasil, ajudou a empresa a compensar um janeiro fraco e, portanto, entregar um forte aumento de receita líquida/hl juntamente com volumes mais altos A/A. A receita líquida foi de R$ 18,4 bilhões (+11% A/A e +4% vs. XPe), enquanto o EBITDA ajustado foi de R$ 5,5 bilhões (+4% A/A e +10% vs. XPe);
  • Esperamos um ano desafiador pela frente, no entanto, continuamos otimistas e impressionados com a rapidez com que uma empresa de mais de 100 anos conseguiu mudar durante a pior crise de todos os tempos. Esperamos que a AmBev continue ampliando suas vantagens competitivas, principalmente na frente comercial e, portanto, continue superando seus concorrentes;
  • Assim, reiteramos nossa recomendação de Compra e Preço-alvo de R$ 18,8/ação em AmBev;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

BRF (BRFS3): Resultados fracos e abaixo das nossas estimativas no 1T22

  • Nós já esperávamos resultados fracos, mas fomos surpreendidos pelo lado negativo. A BRF se surpreendeu com uma demanda abaixo do esperado no início do ano, principalmente em janeiro, o que levou a empresa a aumentar as promoções e fazer reajustes em sua cadeia produtiva para aumentar os volumes;
  • Além disso, o aumento dos custos impulsionado por uma inflação global persistente, juntamente com uma perspectiva macro mais fraca no Brasil levou o EBITDA Aj. para a casa dos R$ 121 milhões, caindo acentuadamente 91% A/A e 88% abaixo de nossas estimativas. Como resultado, a margem EBITDA aj. foi de 1,0% – o nível mais baixo da história da empresa;
  • Nos questionamos se as mudanças na alta administração (mudança de Head Brasil, novo CFO e novo conselho) poderiam ter impactado negativamente o negócio e até piorado um ambiente já difícil e volátil. Continuamos céticos em relação à recuperação dos resultados da BRF em 2022. Assim, reiteramos nossa recomendação de Neutro na BRF;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Energias do Brasil (ENBR3): Resultados do 1T22 previsíveis como um relógio

  • Resultados em linha. A EDP apresentou fortes resultados, mas em linha com as nossas estimativas. O EBITDA reportado foi de R$ 1.267 milhões que ajustado pela (i) atualização dos ativos financeiros indenizáveis ​​(VNR) de -R$ 119 milhões e (ii) impacto positivo da adoção do IFRS na transmissão de R$ 83 milhões atingiu um EBITDA ajustado de R$ 1.064 mn (vs. R$1.041m XPe), um aumento de 31,9% A/A. O lucro líquido também ficou próximo da nossa projeção em R$ 386 milhões (vs R$ 396 milhões XPe), e 20% acima do ano anterior;
  • Distribuição e Pecém impulsionaram os resultados. A margem bruta melhorou em ambos os negócios em função dos reajustes tarifários na EDP SP e ES (+R$ 262 milhões) e do reajuste anual no contrato de venda da Pecém (+R$ 25 milhões). Os custos gerenciáveis ​​vieram sem surpresas com ajustes abaixo da inflação e um aumento natural do PMSO como resultado da consolidação da EDP Goiás (ex Celg-T);
  • Uma sólida estratégia para 2022. A EDP é vocal sobre seus planos de vender três usinas hidrelétricas e a administração espera ter os termos da transação definidos em breve. Do lado de aquisições, a EdP afirma ter interesse na Celg-D e que irá analisar a oportunidade. A empresa continua a executar seu segundo programa de recompra e afirma que o grupo controlador não pretende deslistar a companhia;
  • Temos uma avaliação neutra dos resultados da EdP no 1T22, uma vez que o seu EBITDA ficou em linha com a nossa estimativa. A EdP teve bom desempenho nos últimos doze meses de ~14% e continuamos a enxergar uma boa relação risco-retorno para a ação. Mantemos nossa recomendação de Compra em Energias do Brasil, com preço-alvo de R$ 23/ação;
  • Clique aqui para acessar relatório completo.

Omega Energia (MEGA3): Resultados sólidos no 1T22 devido à forte geração eólica

  • Destaques Financeiros: EBITDA (ajustado pelas participações minoritárias) foi de R$ 232 milhões, 17% acima da nossa estimativa de R$ 197 milhões. Os resultados ficaram R$ 33 milhões acima do guidance da companhia e podem ser explicados pela maior geração eólica, com todas as usinas entregando volumes em linha com o P50;
  • O Opex veio um pouco acima das nossas expectativas, mas não o suficiente para prejudicar as margens. Destacamos o maior OPEX (+19% a/a), que pode ser atribuído aos já esperados aumentos de custos relacionados à consolidação integral dos complexos eólicos Santa Vitória do Palmar e Chuí que possuem margens EBITDA menores que o restante do portfólio e um opex mais alto reportado pela Omega Desenvolvimento;
  • guidance de 2022 é mantido. A companhia manteve seu guidance para 2022, apesar dos resultados operacionais do 1T22 terem vindo melhores do que o esperado, considerando que continuam prevendo um La Nina moderado e um Dipolo ligeiramente desfavorável afetando os recursos durante o primeiro semestre de 2022;
  • Temos uma avaliação positiva dos resultados do 1T22 da Omega, dada sua forte geração eólica e transparência em relação à sua produção de energia e desempenho operacional. Continuamos a ver a Omega como uma das melhores histórias de risco-retorno em nossa cobertura e nossa top pick no setor. Mantemos nossa recomendação de Compra e um preço-alvo de 12 meses de R$ 17/ação;
  • Clique aqui para acessar relatório completo.

GPA (PCAR3): Resultados de 1T fracos; EBITDA abaixo do esperado por conta de maior inadimplência no Grupo Éxito

  • O GPA reportou resultados fracos no 1T22, com o EBITDA 8% abaixo das nossas expectativas;
  • Como as vendas preliminares já foram reportadas, nós focamos em analisar a rentabilidade no resultado;
  • Mantemos recomendação Neutra e preço alvo de R$32,0 por ação. Clique aqui para acessar o relatório completo.

JSL (JSLG3) 1T22: Repasse de Preços Compensando Pressões de Custo; Neutro

  • A JSL reportou resultados neutros para o 1T22, com um EBITDA de R$ 220 milhões em linha com nossa estimativa e +72% A/A (estável T/T). Nós destacamos:
    • (i) crescimento de receita de +46% A/A (-5% T/T devido a uma sazonalidade negativa no 1T), apoiado por (a) esforços de repasse de preço para compensar aumentos de custos, ao passo que (b) reflete positivamente os prospectos de crescimento orgânico da companhia (crescimento orgânico de +31% A/A das cinco aquisições mais recentes da companhia, enquanto JSL sozinha cresce +15% A/A); e
    • (ii) margem EBITDA saudável de 17,3% (+2,6 p.p. A/A e +0,7 p.p. T/T), com o perfil de receita acima mencionado compensando o ambiente de custos mais pressionado.
  • Do lado negativo, vemos as taxas de juros mais altas prejudicando o resultado líquido (resultado financeiro líquido +250% A/A e +23% T/T);
  • Reiteramos nossa visão positiva e recomendação de Compra para JSL;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

TOTVS (TOTS3): Resultados do 1T22; Segmento de Gestão com mais um tri de crescimento sólido

  • A TOTVS reportou resultados neutros no 1T, embora acima das nossas estimativas. A receita líquida consolidada (líquida dos custos de funding) atingiu R$ 945,6 milhões, 33,8 % A/A e 5,8 % T/T, ficando 4,1 % acima dos nossos números. A receita recorrente cresceu 38,6% A/A, atingindo receita recorrente anualizada (ARR) de R$ 3,6 bilhões;
  • Do lado positivo, o segmento de Gestão registrou crescimento de +25,5% na receita líquida, com recorde de venda de licenças. No entanto, tanto o segmento de Techfin quanto Business Performance apresentaram queda na margem de contribuição no trimestre. Com isso, mantemos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$ 48,0/ação para TOTS3;
  • Clique aqui para conferir o conteúdo completo.

CSN Mineração (CMIN3): Geração de Fluxo de Caixa Livre negativo ofuscando um bom EBITDA; Neutro

  • Ontem (4), após o fechamento do mercado, a CSN Mineração divulgou números mistos para o primeiro trimestre de 2022;
  • O EBITDA ajustado foi de R$ 2.415 milhões (+184% T/T, -34% A/A), 11% acima dos nossos números e 1% acima do consenso. Os números acima das nossas estimativas foram principalmente decorrentes de SG&A e custos abaixo do esperado. Em relação ao trimestre anterior, o EBITDA melhorou principalmente em função de melhores preços e menores custos de frete, compensados parcialmente por volumes mais fracos;
  • O destaque negativo foi a geração negativa de R$ 2,5 bilhões de Fluxo de Caixa Livre, em função da variação do capital de giro e impostos pagos. Vemos as ações da CMIN sendo negociadas a 2,2x EV/EBITDA 2022E vs. pares australianos a 4,2x, em média;
  • Reiteramos nossa recomendação de Compra, com preço-alvo de R$7,8 por ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Prévia de Construção Civil: Atenções voltadas para a rentabilidade no 1T22

  • Esperamos ver resultados mistos no 1º Trimestre de 2022 para o setor de construção civil, com algumas empresas se beneficiando de um poder maior de precificação, embora um ambiente de custos inflacionários e taxas de juros do financiamento imobiliário mais altas tenha impactado outros nomes em termos de lucratividade e margem bruta;
  • A Cury deve ser o destaque positivo em nossa visão, combinando: (i) crescimento; (ii) rentabilidade; e (iii) geração de caixa apesar do cenário desafiador. Assim, reiteramos a CURY3 como nossa preferência, com TP de R$ 13,00/ação, negociado a um valuation atrativo de 5.3x P/L 2022;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Jalles Machado (JALL3): a Companhia anuncia o M&A prometido no IPO

  • A Jalles Machado divulgou hoje fato relevante divulgando o M&A prometida durante o processo de IPO. A empresa adquirida nasceu em 2015 e está localizada no estado de Minas Gerais, com capacidade de moagem de 2,7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e capacidade de produção de mais de 240 milhões de litros de etanol hidratado;
  • Para a safra 2022/23, a área cultivada da Santa Vitória chegará a 37,6 mil hectares, com moagem prevista de 2,0 milhões de toneladas (100% cana própria);
  • Vemos o anúncio e a transação como positivos, pois (i) a incerteza em relação à M&A estava afetando negativamente as ações, o que explica parcialmente o desempenho inferior das ações da JALL3 vs. os pares, em nossa opinião; (ii) vemos o múltiplo de negociação de 70 EV/ton como atrativo; e (iii) a empresa está diversificando sua presença geográfica e, portanto, mitigando potenciais adversidades climáticas.
  • Reiteramos nossa recomendação de Compra em Jalles Machado.

PetroReconcavo (RECV3): Um passo mais perto de dobrar a produção – Notícias positivas sobre a potencial aquisição de Bahia Terra

  • A Petrobras informou ao mercado que concluiu a nova rodada do processo de venda do polo Bahia Terra e o consórcio formado por PetroReconcavo (60%) e Eneva (40%) apresentou a melhor proposta (>US$ 1,4 bilhão);
  • Vemos esse potencial negócio como positivo de várias maneiras, pois: (i) pode agregador um alto valor; (ii) aumenta a escala da PetroReconcavo (potencialmente dobrando sua produção de O&G); e (iii) oferece avenidas estratégicas para a venda de seus produtos (especialmente com a Eneva a bordo do consórcio);
  • Mesmo sem a potencial aquisição da Bahia Terra (que ainda não está refletida em nosso preço-alvo, pois ainda precisamos que o negócio seja concluído para contabilizá-lo), continuamos positivos com a PetroReconcavo e reiteramos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 31,10/ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.)e Energia (óleo & gás e elétricas).

  • Notícias diárias do setor financeiro
    • Pan atinge quase 20 milhões de clientes e lucro tem avanço de 3% (Valor);
    • Lucro líquido do Société Générale sobe 3,4% no primeiro trimestre (Valor);
    • Getnet tem lucro de R$ 92 milhões no 1º trimestre, com alta anual de 64% (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Mercado vê chance de Selic acima de 13,25% (Valor);
    • De olho em reestruturação, Casino pode fatiar venda do Pão de Açúcar (Estadão);
    • Amazon promete US$ 20 bilhões em exportações da Índia até 2025 (E-commerce Brasil);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Lucro da Petrobras no primeiro trimestre deverá ser 3.237% maior, diz estudo. (Diário de Pernambuco);
    • Reservatórios estão cheios e têm que ser preservados, diz ANA. (Valor Econômico);
    • Petróleo fecha em forte alta após UE planejar boicote à Rússia. (Valor Econômico);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Mercados

Gigantes tech perdem o brilho na temporada de resultados dos EUA

  • Passado o momento mais agitado da divulgação de resultados do 1º trimestre de 2022 nos EUA, em que mais de 70% do valor de mercado do S&P 500 já reportou os seus números, vemos que a temporada caminha no curso esperado: a surpresa é positiva, mas menos positiva. Há uma desaceleração do crescimento dos lucros frente os trimestres anteriores;
  • Entre os principais nomes, o destaque fica para as gigantes de tecnologia. As famosas FAANGs têm passado por um movimento de correção frente (i) ao aumento das taxas de Tesouro nos EUA; e (ii) a perspectiva de desaceleração do crescimento;
  • Apesar do momento desfavorável para o setor, é importante avaliar o micro de cada empresa para entender se essa correção seria uma oportunidade de entrada para um investimento de longo prazo;
  • Clique e leia o relatório completo para ver o resumo da divulgação de resultados do 1º trimestre de 2022 nos EUA e os comentários sobre os números reportados pelas gigantes de tecnologia.

Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Demanda recorde por viagens impulsiona resultado do Booking e setor de turismo

  • Booking surpreende o mercado com demanda aquecida por viagens;
  • Uber relata aumento de receita à medida que os motoristas retornam;
  • Pfizer corta perspectiva de lucros para 2022, apesar das fortes vendas de vacina e antivirais contra Covid;
  • Portos congestionados apontam para agravamento dos problemas da cadeia de suprimentos global;
  • Acesse aqui o relatório internacional.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • “Contra o retorno dos FIIs, não há argumentos”, afirma professor Baroni em resposta a Barsi (InfoMoney);
    • Fundo imobiliário de cemitério: Bolsa questiona alta “atípica” das cotas; entenda (MoneyTimes);
    • Preço de casas e apartamentos no Brasil sobe 0,48% em abril, mostra FipeZap (MoneyTimes);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.

ESG

Menores volumes e leve recuo de preço marcam o mercado de Cbios em abril | Café com ESG, 05/05

  • Após dias consecutivos de queda, o mercado fechou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +1,7% e +1,9%, respectivamente;
  • No Brasil, foram comercializados, no total, 1,6 milhão de Créditos de Descarbonização (CBios) na segunda metade do mês de abril, uma retração de 50% ante a quinzena imediatamente anterior, ao passo em que os preços também registraram leve queda – no fim da segunda quinzena, o preço médio do CBio ficou em R$99,38, contra R$100,19 no fim da quinzena anterior;
  • No internacional, (i) um estudo da consultoria PwC com base em uma pesquisa com 1.640 empresas em 62 países mostrou que o número de empresas nomeando diretores de sustentabilidade triplicou em 2021 em relação ao ano anterior; e (ii) a americana CF Industries, que produz amônia (matéria-prima para adubos), e a japonesa Mitsui & Co anunciaram nesta semana a intenção de desenvolver uma unidade de produção de “amônia azul” nos Estados Unidos, um produto cujo processo de fabricação reduz as emissões de carbono em mais de 60% se comparado ao da amônia convencional. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 598/18 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos. O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. SAC. 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br. A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

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