IBOVESPA -0,69% | 131.816 Pontos
CÂMBIO +0,28% | 5,45/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em queda de 0,7% ontem, aos 131.816 pontos, repercutindo a abertura da curva de juros, que prejudicou especialmente a performance de papéis mais cíclicos.
O principal destaque positivo do dia foi Azul (AZUL4, +4,9%), após a companhia reafirmar que segue em negociações ativas para otimizar a sua estrutura de capital, embora tenha ressaltado que nenhum documento foi assinado ainda (entenda melhor a negociação aqui). Já o principal destaque negativo do dia foi Assaí (ASAI3, -8,0%), após a empresa comunicar via fato relevante que recebeu um termo de arrolamento pela Receita Federal no valor de R$ 1,3 bilhão (veja aqui o comentário).
Nesta terça-feira, haverá divulgação do relatório JOLTs de agosto e o ISM de manufatura de setembro nos EUA. Na Zona do Euro, teremos dados de inflação ao consumidor e o PMI de manufatura de setembro. O foco da semana segue sendo o relatório de emprego dos EUA, que será publicado na sexta-feira.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com forte abertura ao longo de toda a curva. No Brasil, apesar do déficit de R$ 21,4 bilhões ter ficado em linha com o consenso de mercado, houve percepção de piora fiscal, culminando no aumento do prêmio de risco. DI jan/25 fechou em 11,005% (alta de 0,3bp vs. pregão anterior); DI jan/26 em 12,325% (alta de 5,1bps); DI jan/27 em 12,395% (alta de 8,7bps); DI jan/29 em 12,49% (alta de 11,8bps). Nos EUA, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, deu indicação de corte de 25bps nas próximas duas reuniões do FOMC. Com isso, os rendimentos das Treasuries – títulos soberanos americanos – de dois anos fecharam em 3,66% (+11,0bps) e os de dez anos em 3,81% (+6,0bps).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem sem direção definida (S&P 500: 0%; Nasdaq 100: 0,2%), após encerrar o mês de setembro com alta nos principais índices (SPY: 2,1%; QQQ: 2,6%). Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,3%), após inflação cair abaixo da meta do Banco Central Europeu. Na China, as bolsas se encontram fechadas devido a um feriado nacional.
Economia
Nos Estados Unidos, o discurso do presidente do Fed (banco central), Jerome Powell, ontem, sinalizou que, se os dados se comportarem conforme o esperado, o Fed provavelmente reduzirá a taxa de juros básica em 0,25 p.p. nas duas reuniões restantes deste ano – novembro e dezembro. É importante observar, no entanto, que parece haver uma divisão sobre o ritmo adequado para o próximo corte de juros entre os demais membros do Comitê. Na Zona do Euro, a inflação ao consumidor caiu para 1,8% em setembro, no resultado acumulado em 12 meses, marcando o primeiro mês em três anos em que ficou abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE). O declínio nos preços de energia contribuiu para a queda do indicador. No entanto, a inflação de serviços, que é um indicador-chave das pressões domésticas, permaneceu pressionada em 4%, dificultando um alívio maior pela política monetária.
No Brasil, o mercado espera taxa Selic em 12,00% no final do ciclo de alta de juros segundo os dados do boletim Focus. Ademais, o resultado do setor público consolidado – formado pela União, pelos estados, municípios e empresas estatais – atingiu déficit primário de R$ 21,4 bilhões em agosto, abaixo do déficit de R$ 22,8 bilhões registrado no mesmo mês de 2023. O dado foi impulsionado pelo déficit do governo central, que reflete a tendência observada desde o início do ano, com um crescimento robusto das receitas líquidas ainda insuficiente para compensar o aumento das despesas.
No calendário, começa hoje a divulgação dos dados de mercado de trabalho nos Estados Unidos. Teremos a pesquisa de oferta de empregos (JOLTS), um indicador da demanda por trabalho. Além disso, atenção à leitura de setembro das sondagens empresariais (PMI) do setor manufatureiro do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) – o índice PMI reflete uma sondagem com empresários sobre as condições econômicas e de negócios nos países.
Veja todos os detalhes
Economia
Powell sinaliza que não será necessária uma desaceleração mais rápida na taxa de juros básica para atingir a meta de inflação
- Nos Estados Unidos, o discurso do presidente do Fed (banco central), Jerome Powell, ontem, na reunião anual da National Association for Business Economics (NABE), destacou que o Fed não está “com pressa para cortar as taxas de juros” e que qualquer ajuste será guiado pelos dados econômicos futuros. Powell afirmou que a inflação tem mostrado sinais de desaceleração e que, embora o mercado de trabalho tenha esfriado, a autoridade acredita que ele permanece sólido. Dito isso, não será necessária uma desaceleração maior na taxa de juros básica para atingir a meta de inflação. Além disso, o presidente deu um sinal claro de que, se os dados se comportarem conforme o esperado, o Fed provavelmente reduzirá a taxa de juros básica em 0,25 p.p. nas duas reuniões restantes deste ano – novembro e dezembro. É importante observar, no entanto, que parece haver uma divisão sobre o ritmo adequado para o próximo corte de juros entre os demais membros do Comitê. A fala de Powell fez com que o mercado aumentasse a precificação de um corte de apenas 0,25 p.p. na próxima reunião do Fed. Projetamos que a autoridade cortará os juros em 0,25 p.p. em novembro e dezembro.
- Na Zona do Euro, a inflação ao consumidor caiu para 1,8% em setembro, no resultado acumulado em 12 meses, marcando o primeiro mês em três anos em que ficou abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE). O declínio nos preços de energia de -3% em agosto para -6% em setembro, contribuiu para o resultado. A inflação atingiu seu pico em outubro de 2022, quando chegou a 10,6%, mas agora registra seu nível mais baixo desde o início de 2021. No entanto, a inflação de serviços, que é um indicador chave das pressões domésticas, permaneceu pressionada em 4%, dificultando um alívio maior pela política monetária. O BCE projeta alta temporária na inflação até o final do ano, à medida que os efeitos das quedas nos preços de energia se dissipam, mas as comunicações da presidente do BCE, Christine Lagarde, reiteraram sua confiança de que a inflação voltará à meta de 2% dentro do prazo esperado. Continuamos vendo um ritmo gradual de afrouxamento na Zona do Euro.
- No Oriente Médio, o exército de Israel iniciou um ataque terrestre contra o grupo Hezbollah no sul do Líbano. O Hezbollah disse estar preparado para combater o país e prometeu prosseguir sua luta em apoio a Gaza, apesar da morte do seu líder Hassan Nasrallah. O conflito na região pode pressionar os preços do petróleo para cima. No entanto, apesar das crescentes tensões, a fraca demanda e o aumento da oferta parecem ter tido maior impacto sobre a commodity. O Brent – referência global para o preço do petróleo bruto – encerrou setembro com queda de 9%, o maior declínio mensal desde novembro de 2022. É o terceiro mês consecutivo de baixa. No terceiro trimestre, a commodity caiu 17%. O petróleo é uma commodity vital para a economia global, dada sua utilidade como fonte de energia e matéria-prima para a produção industrial.
- No Brasil, o mercado espera taxa Selic em 12,00% no final do ciclo de alta de juros segundo os dados do boletim Focus. As projeções do mercado para o IPCA se mantiveram em 4,27% este ano e 3,97% em 2025. O destaque foram as expectativas para a inflação de 2026, que caíram levemente de 3,62% para 3,60%, ainda bem acima da meta de 3,00%. Na atividade doméstica, a previsão para o crescimento real do PIB deste ano manteve-se em 3,00%. Será o terceiro ano consecutivo que a atividade cresce neste patamar. Desta vez, fortemente impulsionada pelo consumo das famílias. Com relação à taxa Selic, o consenso de mercado ao final deste ano subiu de 11,50% para 11,75% e de 10,50% para 10,75% para o final de 2025. A atividade doméstica aquecida e as expectativas de inflação desancoradas refletem essa projeção de alta de juros. O mercado hoje espera que a Selic atinja 12,00% no final do ciclo de alta (em janeiro de 2025).
- Na seara fiscal, o setor público consolidado – formado pela União, pelos estados, municípios e empresas estatais – atingiu déficit primário de R$ 21,4 bilhões em agosto, abaixo do déficit de R$ 22,8 bilhões registrado no mesmo mês de 2023. Na abertura, o governo central acumulou déficit de R$ 22,3 bilhões, enquanto estados e municípios e empresas estatais apresentaram um superávit de R$ 0,4 bilhão e R$ 0,5 bilhão, respectivamente. Nos últimos 12 meses, o governo central acumulou um déficit de R$ 265,1 bilhões (2,3% do PIB), os governos subnacionais tiveram superávit de R$ 16,7 bilhões (0,1% do PIB) e as empresas estatais tiveram um déficit de R$ 7,9 bilhões (0,1% do PIB). Como nos meses anteriores, o resultado consolidado em agosto foi impulsionado pelo déficit do governo central, que reflete a tendência observada desde o início do ano, com um crescimento robusto das receitas líquidas ainda insuficiente para compensar o aumento das despesas. Olhando para o futuro, esperamos que o governo central apresente forte melhora devido às medidas extraordinárias relacionadas à compensação da desoneração da folha. Dessa forma, mantemos nossa projeção de déficit de 0,3% do PIB (excluindo o impacto do auxílio ao Rio Grande do Sul e outras exceções), muito próximo do limite inferior da meta de resultado primário. Quanto aos governos subnacionais, acreditamos que o aumento na arrecadação do ICMS continuará a apoiar o resultado primário positivo para os estados, enquanto as restrições nos gastos municipais devido ao período eleitoral podem proporcionar algum alívio para esses entes. Esperamos que o setor público consolidado tenha um déficit de R$ 63,5 bilhões (0,5% do PIB) em 2024, e que a dívida bruta do governo geral atinja 78,5% do PIB – esta com um viés de alta.
- No calendário, hoje inicia a divulgação dos dados de mercado de trabalho nos Estados Unidos. Teremos a pesquisa de oferta de empregos (JOLTS), um indicador da demanda por trabalho. Esse e outros dados sobre o mercado de trabalho americano são consistentes com o reequilíbrio da economia. Além disso, atenção à leitura de setembro das sondagens empresariais (PMI) do setor manufatureiro do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) – o índice PMI reflete uma sondagem com empresários sobre as condições econômicas e de negócios nos países.
Empresas
Cemig (CMIG4): Feedback do Roadshow com a Cemig; Mensagem positiva sobre o negócio de distribuição
- Tivemos um roadshow com a Cemig na quinta-feira (26 de setembro) com investidores no Rio de Janeiro;
- A mensagem foi positiva, com a empresa reforçando sua trajetória por meio da excelência operacional, disciplina de capital e forte pagamento de dividendos;
- No negócio de distribuição, seu agressivo plano de Capex está sendo implementado e seus resultados devem garantir um impacto positivo nos resultados futuros da empresa por meio de menor opex e maiores receitas;
- Na geração, uma solução para suas concessões vencidas é uma situação desafiadora, sendo uma possível renovação da concessão a melhor opção;
- Os mercados de energia estão voláteis devido à hidrologia recente, mas a Cemig conseguiu fechar sua posição e eliminar qualquer exposição potencial;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Varejo XP: Feedback do Roadshow nos EUA e Europa
- Na semana passada, tivemos mais de 20 reuniões com investidores internacionais em quatro cidades diferentes nos EUA e na Europa para discutir o setor;
- Nossas reuniões se concentraram nas dinâmicas macroeconômicas, com o crescimento das plataformas de apostas online como um tema frequente, enquanto o posicionamento no setor esta leve e sem um consenso claro, exceto MELI e RD;
- No geral, sentimos que os investidores estavam frustrados com o descolamento do Brasil em relação ao ciclo monetário de outros países, ainda com preocupações em torno de riscos tributários e sem convicção sobre as dinâmicas estruturais e de execução das ações;
- Os nomes mais discutidos em nossa cobertura foram VIVA, LREN, Varejo Alimentar, AZZA, ALPA, SBFG e SMFT.
- Clique aqui para acessar o relatório.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Stone quer pelo menos 15x EBITDA pela Linx (Brazil Journal);
- Itaú convoca AGE para incorporar plataforma de fidelidade IUPP (Valor);
- BC quer seguro em empréstimo com garantia de imóvel (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- AGU aprova acordo para migração de contrato de concessão da Oi na telefonia fixa (Valor);
- OPINIÃO. Um novo capítulo na saga da Oi (Brazil Journal);
- Totvs é vítima de ataque com ransomware; dados podem ter sido roubados (TecMundo);
- Claro inicia apresentações a investidores para oferta de R$ 1,5 bilhão em debêntures (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos
- Four more US health workers show symptoms after contact with Missouri bird flu patient – Reuters
- Com aumento significativo na produção interna, em 2025 UE tende a reduzir novamente importação de carne de frango – Avisite
- Agro
- Port Strike Looms Just as Farmers Seek to Export Bumper Harvests – Bloomberg
- Enfim, saiu. CVM divulga novas regras dos Fiagros que prometem dar fôlego para fundos e investidores – AgFeed
- Endividado, megaprodutor de Tocantins paralisa pagamento aos credores – TheAgriBiz
- Biocombustíveis
- US renewable diesel production capacity posts largest monthly decline on record – Reuters
- Com plano de expansão em andamento, CMAA pretende captar R$ 800 milhões – NovaCava
- Clique aqui para acessar o relatório completo
- Alimentos
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- ANS propõe venda de plano sem direito à internação e com reajustes excepcionais a planos individuais (Folha);
- Mater Dei (MATD3): AICITEL devolve mais de 27 milhões de ações (RI da Companhia);
- Consumo de produtos médico-hospitalares cresce 7% no Brasil (Medicina S/A);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Consumo de energia elétrica subiu 5,6% em agosto, aponta EPE (Valor Econômico);
- Agência aprova declaração de escassez hídrica no rio Xingu, que pode afetar o setor elétrico (Estadão);
- Aneel pede que Justiça não aceite venda forçada da Amazonas Energia para os irmãos Batista (Estadão);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields fall as investors look to fresh economic data (CNBC);
- Conta de luz fica mais cara a partir de hoje, e energia deve responder por metade da inflação de outubro (O Globo);
- Credores da Paranapanema aprovam aditamento ao plano de recuperação judicial (Valor Econômico);
- Fitch Eleva Ratings da Oi Para ‘CCC-‘/’CCC-(bra)’ (Fitch);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Carteiras Mensais: Renda Fixa, Crédito Privado e Bonds.
- Nossa lista de ativos recomendados é composta por títulos escolhidos mensalmente pelos nossos analistas de renda fixa do Research XP;
- A composição pode ou não sofrer alterações a cada mês, a depender da disponibilidade de ativos e sua relação risco-retorno. Portanto, a eventual retirada de um título entre um mês e outro não implica recomendação de venda!;
- Clique aqui para acessar a carteira Investindo em outubro 2024: Renda Fixa;
- Clique aqui para acessar a carteira Investindo em Crédito Privado – outubro 2024;
- Clique aqui para acessar a carteira Investindo em Bonds – outubro 2024.
Análise (Crédito): Trisul S.A.
- A Trisul S.A. (ou “Companhia”) é um grupo privado do setor imobiliário brasileiro. Focada majoritariamente em clientes de média e alta renda. Suas atividades se concentram na construção de imóveis próximos ao metrô na região metropolitana de São Paulo;
- A receita líquida teve alta de 19% A/A no 2T24, motivada principalmente pelo aumento de 5% nas vendas líquidas contratadas da Companhia, ao passo que o lucro bruto teve alta de 24% A/A, em razão de melhora operacional;
- Em nossa visão, a dinâmica de demanda elevada por imóveis de média e alta renda são pontos positivos para o crescimento da Companhia, que ainda não retomou patamares anteriores de margem bruta. No trimestre, a Companhia ficou em conformidade com seu covenant de (Dívida Líquida + Imóveis a Pagar) / Patrimônio Líquido abaixo de 50%; contudo, permaneceu próxima ao limite, em 47%;
- O prazo médio da dívida desconsiderando o SFH se encontra em 2,44 anos, considerado confortável para a Trisul. Destacamos que o endividamento e alavancagem permanecem como pontos de atenção da Companhia. Em nossa visão, a Trisul possui liquidez e estrutura de capitais que trazem conforto para cumprir com suas obrigações relacionadas ao seu cronograma de amortizações;
- Acesse aqui o relatório completo em PDF.
Estratégia
Raio XP: Cenário global sólido vs. Juros mais altos no Brasil – qual irá prevalecer?
- Uma perspectiva global sólida, vs. alta da Selic no Brasil. Apesar de uma sazonalidade fraca, as ações globais subiram 2,3%, enquanto o S&P 500 subiu 2,0%, marcando novos recordes depois que o Fed deu início ao ciclo de corte de juros. Ao final do mês, a China se tornou a grande história, depois que o governo decidiu aumentar consideravelmente sua política de estímulos;
- Os prêmios de risco das ações continuam altos no Brasil. Revisitamos a nossa análise recente sobre o diferencial de valor entre as ações e crédito corporativo. Enquanto os spreads de crédito estão perto de mínimas históricas, o prêmio de risco de ações estão perto das máximas;
- O crescimento de lucros permanece sólido, mas e para 2025? De acordo com nossos analistas, o crescimento do Lucro por Ação para 2024, excluindo commodities, está em +31% e +16% para 2025. Isso deve continuar a dar suporte às ações brasileiras. No entanto, notamos os riscos para 2025, pois a economia deve desacelerar e taxas mais altas devem começar a entrar em vigor;
- Por fim, fizemos algumas alterações nas Carteiras XP este mês;
- Clique aqui para ver o relatório.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Com crise no setor, Fiagros despencam e 70% já flexibilizam exigências contratuais (Valor);
- CVM edita norma que cria Fiagro Multimercado; veja como vai funcionar (Valor);
- Ifix cai 2,58% em setembro e tem pior mês desde novembro de 2022 (Fiis);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Lula sanciona programa de hidrogênio de baixo carbono que concede R$ 18 bi em créditos fiscais | Café com ESG, 01/10
- O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,68% e 0,69%, respectivamente;
- Do lado das empresas, (i) a Newave Energia, joint venture entre a Gerdau e a gestora Newave Capital, vai iniciar a construção do maior parque solar do estado de Goiás, com capacidade instalada de 452 megawatt-pico (MWp) – a energia será fornecida para unidades de produção de aço da Gerdau, como parte do processo de descarbonização da companhia; e (ii) segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Estado de São Paulo pode produzir 6,4 milhões de metros cúbicos por dia (ou 2,3 bilhões de metros cúbicos por ano) – desse total, 84% tem origem nos resíduos do setor sucroenergético e 16% nos resíduos dos aterros sanitários;
- Na política, o presidente Lula sancionou ontem a lei 14.990/2024, que destina R$ 18,3 bilhões em um programa de concessão de créditos fiscais para a produção e consumo de hidrogênio no Brasil – o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono é a última parte do marco legal criado pelo Congresso Nacional este ano;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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