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Troca de comando na Petrobras, IBC-Br e CPI nos EUA: o que move os mercados hoje

Nova presidente na Petrobras e inflação nos Estados Unidos são alguns dos temas de maior destaque nesta quarta-feira, 15/05/2024

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IBOVESPA +0,28% | 128.515 pts Pontos

CÂMBIO -0,39% | 5,13/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Ibovespa

O Ibovespa fechou em alta ontem, aos 128.515 pontos (+0,3%). O índice foi impulsionado pela publicação da ata da última reunião do Copom, com uma sinalização para frente considerada unânime, apesar da divisão na reunião (leia nossa análise macro aqui). Porém, os ganhos foram limitados com o mercado reagindo negativamente em relação ao resultado do 1T24 divulgado pela Petrobras (leia nossa análise aqui), provocando uma queda em suas ações (PETR3, -2,7%; PETR4, -1,8%). Após fechamento, foi anunciada a demissão do CEO, Jean Paul Prates – a ADR da estatal cai 7,1% no pós-mercado.

Os principais destaques positivos foram Hapvida (HAPV3, +10,4%), após divulgar um resultado do 1T24 considerado positivo pelo mercado (leia nossa análise aqui), e Embraer (EMBR3, +7,7%), após o anúncio de uma nova companhia aérea nos Estados Unidos.

Para a sessão desta quarta-feira, dados econômicos importantes como o IBC-Br de março, e a inflação ao consumidor nos EUA referente ao mês de abril. Em termos de resultados domésticos, teremos: Agrogalaxy, Dasa, Dimed, Equatorial Energia, IMC, Marfrig, Orizon, Simpar, e Unifique. Pelo lado de internacional, será divulgado o resultado da Cisco.

Renda Fixa

Os juros futuros encerraram a sessão de terça-feira em queda, principalmente nos vértices intermediários e longos, reduzindo a inclinação da curva. O mercado local reagiu bem à aguardada ata do Copom, que trouxe sinalizações de que todos os dirigentes do Comitê admitem um cenário mais adverso, que deve exigir uma política monetária mais cautelosa adiante. Com isso, os investidores reduziram os receios de um Banco Central mais complacente com a inflação, e retiraram prêmios da curva.

O movimento de alívio também foi observado nas Treasuries. A reação aos dados ainda fortes da inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos em abril foi contida tanto pela revisão para baixo da inflação de março, quanto pela expectativa dos agentes de que a inflação ao consumidor (CPI) mostre algum arrefecimento no país. As T-Notes de 2 anos fecharam a 4,81% (-4,0bps) e as de 10 anos a 4,45% (-3,0bps). DI jan/25 fechou em 10,33% (alta de 1,5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,535% (queda de 5bps); DI jan/27 em 10,87% (queda de 10,5bps); DI jan/29 em 11,365% (queda de 14bps).

Mercados globais

Nesta quarta-feira, os mercados operam sem direção definida nos Estados Unidos (S&P 500: 0,0%; Nasdaq 100: 0,0%), no aguardo da divulgação da inflação ao consumidor americano (CPI), referente a abril.

Na Europa, as bolsas operam em em alta (Stoxx 600: 0,2%), e o índice pan-europeu chega perto de atingir a máxima histórica. Na China, a Bolsa de Xangai fechou o dia em queda (CSI 300: -0,9%), ainda negativa após imposição de tarifas para importação de veículos elétricos pelos EUA, e a Bolsa de Hong Kong permaneceu fechada devido a um feriado.

Economia

O presidente do Fed (banco central norte-americano), Jerome Powell, evitou dar mais indicativos de quando espera que os cortes de juros nos Estados Unidos se iniciem. Ele demonstrou menos confiança na queda da inflação neste ano, mas afirmou que uma nova alta de juros é improvável. O mercado continua com a expectativa majoritária de que o Fed inicie os cortes em setembro. Também nos Estados Unidos, a leitura do índice de preços ao produtor mostrou resiliência e veio acima das expectativas, puxado por custos de serviços e mercadorias.

Na China, o banco central manteve a taxa básica de juros inalterada em 2,5% ao rolar os empréstimos de médio prazo.

No Brasil, destaque para a pesquisa mensal de serviços, que mostrou uma de 0,4% no comparativo mensal, ligeiramente acima das expectativas, puxada principalmente por serviços de informação e comunicação e serviços prestados às famílias.

Na agenda do dia, o destaque fica por conta da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de abril nos Estados Unidos, na qual se espera uma alta de 0,4% no comparativo mensal, e 3,4% no anual para o índice principal e de 0,3% para o núcleo na comparação mensal e 3,6% no anual. Além disso, teremos os dados do IBC-Br, o indicador de atividade mensal do Banco Central, relativo ao mês de março, no qual estimamos uma queda de 0,4% ante o mês anterior e de 2,4% ante o ano anterior.

Veja todos os detalhes

Economia

Inflação nos Estados Unidos é o principal indicador econômico desta quarta-feira

  • Na terça-feira, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, fez uma avaliação otimista da situação atual da economia dos EUA, com uma perspectiva de crescimento contínuo acima da tendência e confiança na queda da inflação que, embora tenha sido corroída por dados recentes, permanece em grande parte intacta. “Espero que a inflação volte a cair (…) mensalmente para níveis mais parecidos com as leituras mais baixas do ano passado”, disse Powell em um evento bancário em Amsterdã. Embora tenha dito que “minha confiança nisso não é tão alta quanto antes”, dada a inflação mais rápida do que a esperada nos primeiros três meses do ano, o chefe do banco central dos EUA disse que, em sua opinião, continua improvável que o Fed tenha que aumentar ainda mais as taxas, mesmo que a perspectiva de cortes nas taxas tenha se tornado menos certa. Por enquanto, entretanto, os investidores continuam a prever um corte inicial nas taxas em setembro. A taxa de juros de referência do Fed tem sido mantida estável em uma faixa de 5,25% a 5,5% desde julho, e as autoridades têm deixado de lado orientações específicas sobre a possibilidade de redução da taxa este ano;
  • Os preços ao produtor dos EUA cresceram a uma taxa mensal de 0,5% em abril, mais rápida do que o previsto, devido principalmente aos custos elevados de serviços e mercadorias, em um sinal de pressões inflacionárias persistentes no início do segundo trimestre. Esse foi um ritmo mais rápido do que o aumento de 0,3% previsto pelos economistas e acima da contração mensal revisada para baixo de 0,1% em março. Nos doze meses até abril, o índice de preços ao produtor (PPI) para a demanda final subiu 2,2%, conforme esperado – o maior aumento desde um salto de 2,3% em abril de 2023;
  • O banco central da China deixou a taxa básica de juros inalterada em 2,5% ao rolar os empréstimos vencidos da linha de crédito de médio prazo (MLF) na quarta-feira, em linha com as expectativas do mercado. A taxa MLF estável mostra o foco do banco central em manter a estabilidade da moeda, dizem os analistas, mesmo com uma contração inesperada do crédito em abril, o que reforça a necessidade de mais estímulos políticos para sustentar a segunda maior economia do mundo;
  • A economia da zona do euro cresceu 0,3% no primeiro trimestre do ano, sugerindo que uma lenta recuperação está em andamento após seis trimestres consecutivos de crescimento estagnado ou negativo, informou o Eurostat na quarta-feira, confirmando uma estimativa preliminar. No trimestre anterior, entretanto, o crescimento foi confirmado em menos 0,1%, indicando que o bloco estava em recessão, como muitos economistas haviam previsto há muito tempo;
  • No Brasil, as receitas reais de serviços aumentaram 0,4% M/M em março, ligeiramente acima das expectativas. Como resultado, o setor terciário mostrou um ganho de 0,5% no 1T, com sinais heterogêneos entre as atividades. Três dos cinco principais segmentos avançaram no último trimestre, com destaque para Serviços de Informação e Comunicação e Serviços Prestados às Famílias. Este último apresentou expansão de 1,3% no trimestre – o quinto aumento consecutivo na comparação trimestral – corroborando o cenário de sólida demanda das famílias. Por outro lado, os Serviços de Transporte Rodoviário (-0,6% T/T) e os Serviços Administrativos e Complementares (-0,3% T/T) enfraqueceram nos últimos meses. Em suma, prevemos que o setor de serviços em geral – considerando a Pesquisa Mensal de Serviços – crescerá 2,6% em 2024, próximo ao avanço de 2,4% registrado em 2023;
  • A agenda econômica de hoje inclui a divulgação do índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos. As expectativas do mercado são de um aumento de 0,4% M/M para o indicador principal e de 0,3% M/M para o núcleo, levando a inflação anualizada para 3,4% e 3,6%, respectivamente, uma ligeira desaceleração em comparação com a leitura anterior. Os dados de inflação serão fundamentais para indicar se há espaço para o comitê de política monetária do Fed começar a cortar as taxas nas próximas reuniões. No Brasil, destacamos a divulgação dos dados do IBC-Br, o indicador mensal de atividade do Banco Central, para março. Nossa expectativa é de uma retração de 0,4% M/M e 2,4% A/A, enquanto o mercado espera que a atividade permaneça estável na comparação mensal e caia 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Empresas

Petrobras | Um novo CEO assumirá o comando

  • A Petrobras anunciou que o CEO, Jean Paul Prates, renunciou. Em seu lugar, o Governo nomeou a Sra. Magda Chambriard. Este anúncio foi inesperado e ocorre em um contexto de elevada pressão política.
  • Na nossa visão, a mudança na gestão adiciona incerteza ao caso de investimento e aumenta a percepção de risco dos investidores. Este contexto provavelmente levantará preocupações dos investidores minoritários sobre o possível risco de interferência do acionista majoritário (ou seja, o Governo) na gestão da empresa.
  • A Sra. Chambriard assumirá o comando da Petrobras em um contexto desafiador de significativas pressões externas. Por outro lado, ela encontrará a empresa com uma forte geração de fluxo de caixa livre, um balanço patrimonial desalavancado e um portfólio de investimentos sólido. Ela atuou como Diretora Geral da ANP (a agência reguladora do setor de petróleo e gás) de 2012 a 2016.
  • O nome deve ser aprovado pelo Comitê de Pessoas do Conselho de Administração (CA), para cumprimento de várias regras de elegibilidade, antes de ser submetido a uma votação pelo CA.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Tupy (TUPY3): Revisão do 1T24 – Melhora da rentabilidade apesar do cenário externo adverso

  • A Tupy apresentou resultados neutros no 1T24, com EBITDA de R$ 308 milhões em linha com nossas expectativas (+3% vs. XPe, -2% A/A e +23% T/T).
  • Olhando para a receita da Tupy, notamos uma dinâmica de mudança entre as geografias, com a recuperação gradual da produção de veículos pesados no Brasil (após efeitos duradouros do Euro VI) parcialmente compensada pela desaceleração da demanda na América do Norte (especialmente para equipamentos off-road), levando a uma receita líquida suave (mas em linha) de R$ 2,6 bilhões (-7% A/A).
  • Vemos a melhoria contínua da margem da Tupy como um destaque sobre os resultados de hoje, com impacto positivo nas matérias-primas além dos esforços de ajuste de preços e ganhos de sinergia, resultando em uma margem EBITDA de 11,9% (+0,6p.p. A/A).
  • Em suma, mantemos a nossa recomendação de Compra.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Positivo (POSI3): Resultados neutros no 1T24, mas abaixo das estimativas

  • A Positivo reportou resultados neutros, mas abaixo das estimativas no 1T24. A Receita Líquida aumentou +42% A/A;
  • Em relação à rentabilidade, a margem de EBITDA foi de 11,6% (-40bps A/A, mas -240bps abaixo das nossas);
  • Finalmente, o lucro líquido foi de R$ 64 milhões no 1T24 (vs. R$9 milhões no 1T23, mas -37% abaixo da nossa estimativa);
  • Vale ressaltar a geração de caixa líquido no trimestre de R$ 83 milhões, resultando em uma relação de alavancagem de 1,3x dívida líquida/EBITDA LTM (vs. 1,5x no 4T23);
  • Além disso, juntamente com os resultados, a empresa reforçou seu guidance de Receita Bruta de 2024 variando de R$ 4,0 bilhões a R$ 4,5 bilhões);
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Multi (MLAS3): Resultados ainda fracos, mas melhores no 1T24

  • A Multi reportou resultados fracos, porém melhores, com queda da receita líquida em meio ao macro desafiador, mas melhorando a rentabilidade, já que as necessidades de provisões não são mais um empecilho para a margem bruta;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Mineração e Siderurgia: O CPI chinês sobe, enquanto o PPI diminui em abril de 2024; Preços do minério de ferro caem 2% S/S

  • Os principais temas da semana foram CPI e PPI chineses e os resultados do 1T24 da CSN e CSN Mineração.
    • (i) De acordo com o NBS, o CPI da China aumentou 0,3% A/A, enquanto o PPI da China caiu 2,5% A/A em Abril de 2024.
    • (ii) CSN e CSN Mineração reportaram resultados fracos no 1T24, principalmente devido à piora na rentabilidade da Divisão Siderurgia, enquanto a Divisão Mineração foi afetada pelo desempenho descendente dos preços do minério de ferro, que afetou os preços provisórios.
    • (iii) Finalmente, vemos que a Vale está precificando o minério de ferro a US$ 99/t, um desconto de 17% vs. preços spot de US$ 119/t, enquanto a CMIN está precificando o minério de ferro a US$ 118/t, vs. preços à vista.
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Nubank (ROXO34): Resultados agridoces | Revisão 1T24

  • Nu reportou resultados agridoces. Embora o banco tenha continuado crescendo, a qualidade do crédito se deteriorou ainda mais;
  • Embora ligeiramente abaixo de nossas estimativas, o lucro líquido atingiu US$ 379 milhões (+167% A/A e -6% vs XPe), imprimindo um ROE de 23%;
  • As receitas continuaram a aumentar, enquanto o custo de atendimento por cliente permanece sob controle, melhorando ainda mais a alavancagem operacional da empresa;
  • A expansão da carteira sujeita a ganhos com juros, associada ao crescimento da base de clientes e à expansão da carteira de crédito, continua ditando o ritmo de crescimento da receita do banco;
  • No que diz respeito à qualidade do crédito, o banco teve uma piora relevante, com o NPL a subir 20bps T/T para 6,3% e o indicador líder (NPL 15-90) a subir 90bps. Olhando para a qualidade do crédito, mantemos nossa crença de que há um aumento no risco da carteira sem um aumento correspondente no conservadorismo nas provisões;
  • Vemos Nu sendo negociado atualmente a 6,5x P/BV e 27,2x P/L 24E, antecipando uma parcela significativa do crescimento futuro. Por isso, reiteramos nossa recomendação NEUTRA e preço-alvo de R$ 7,7/ação;
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Aeris Energy (AERI3): Revisão do 1T24 – Desempenho de volumes mais baixos gerando resultados fracos

  • A Aeris apresentou resultados fracos no 1T24, conforme o esperado, com EBITDA de R$ 42 milhões em linha com nossas estimativas (queda de 70% A/A e +25% T/T).
  • O trimestre foi marcado pelo descomissionamento de cinco linhas (conforme divulgado anteriormente devido à rescisão de seu contrato com a Siemens-Gamesa), com impactos diretos em seus níveis de produção (volumes -23% A/A em MW) e receitas de vendas de pás (-21% A/A após reformulação).
  • Além disso, as iniciativas de eficiência da Aeris não conseguiram compensar totalmente a alavancagem operacional reduzida, levando a uma margem EBITDA de 8,2% (-13p.p. A/A) ao excluir os custos de reestruturação.
  • Embora vemos com bons olhos a melhor visibilidade da Aeris após a extensão do contrato da Vestas no 4T23, continuamos a ver riscos materiais para sua tese de investimento, incluindo a fraca demanda doméstica e a concentração de receita em poucos clientes.
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Vittia (VITT3) | Resultados do 1T24: Resultados fracos, como esperados

  • O setor de insumos agrícolas está enfrentando um ambiente desafiador, dado que farmer selling está atrasado, enquanto as margens estão apertadas e os agricultores estão adiando suas decisões de compra de insumos;
  • Assim, a Vittia relatou um trimestre fraco, como esperado, com a receita diminuindo em todas as frentes de negócios;
  • A empresa cita preços mais baixos em toda a linha, enquanto “os volumes mostraram alguma estabilidade”, o que tentaremos abordar na conferência de resultados de amanhã e pode ser uma condição positiva, já que o problema de excesso de oferta do setor está – lentamente – melhorando;
  • Acreditamos que o desempenho das ações no pregão de amanhã dependerá das conclusões da conferência de resultados, já que a visibilidade dos lucros ainda está ainda não está clara e não deve melhorar até o 3T24, em nossa visão;
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JBS (JBSS3) | Resultados do 1T24: de volta aos trilhos; surpresa positiva em US Pork

  • A JBS reportou um trimestre sólido, com a maioria das BUs melhorando, sendo a US Beef a única exceção;
  • A margem EBITDA de 7,2% foi melhor do que o esperado (XPe de 5,9%), com a surpresa positiva vindo de US Pork na tradução para o modelo IFRS – usando o lucro IFRS para todas as BUs e ajustando a US Pork pela taxa de câmbio da empresa, estimamos um EBITDA ajustado de R$ 5,6 bilhões (vs. XPe de R$ 5,5 bilhões);
  • Em nossa visão, as finanças de US Pork serão o principal assunto na conferência de resultados de amanhã e, potencialmente, a principal variável para revisões de lucros;
  • Seara e PPC também ficaram no lado positivo, enquanto a Austrália veio forte e em linha, e US Beef ficou negativa, mas melhor do que o esperado, e a JBS Brasil foi uma surpresa negativa;
  • Com suas muitas partes móveis em uma perspectiva positiva e sem mais problemas operacionais, a velocidade de recuperação ainda não é empolgante, mas segura, o que é a principal razão para nossa recomendação de Compra;
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JHSF (JHSF3): Redução da participação em ativos não core

  • A JHSF divulgou ontem que vendeu participações minoritárias em quatro de seus ativos por R$443 milhões;
  • As participações vendidas foram:
    • 7,99% na 3ª expansão do Catarina Fashion Outlet;
    • 14,31% no Shopping Bela Vista;
    • 22,01% no Shopping Ponta Negra;
    • 32,5% no Shops Faria Lima, atualmente em desenvolvimento;
  • Acreditamos que a transação é positiva para a JHSF, pois acreditamos que:
    • A redução da participação no Ponta Negra e no Bela Vista aumenta a concentração de ativos de alta renda no portfólio da JHSF;
    • A entrada de caixa deve reduzir a pressão de capex da JHSF, principalmente no desenvolvimento do Shops Faria Lima;
  • Mantemos nossa recomendação de compra e nosso preço alvo para o ano de 24 de R$6,5/ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Zenvia (NASDAQ:ZENV): Resultados neutros no 4T23

  • A Receita Líquida aumentou 24,1% em relação ao ano anterior, impulsionada por um aumento de 29,7% nas receitas de CPaaS e um aumento de 16,1% em relação ao ano anterior no segmento SaaS;
  • A margem bruta ajustada foi de 56,3% (-230bps A/A), devido à maior participação de CPaaS no período, principalmente de grandes empresas com margens menores, combinada com margens menores em SaaS, que também cresceram em grandes empresas;
  • Além disso, a Zenvia reportou um EBITDA Normalizado de R$ 29,5 milhões (+28% A/A), e a margem de EBITDA Normalizada atingiu 13,6% (+40bps A/A, mas -90bps abaixo da nossa);
  • Finalmente, o prejuízo líquido foi de R$32 milhões neste trimestre (em comparação com o prejuízo líquido de R$ 162 milhões no 4T22, mas em comparação com um prejuízo líquido de R$4 milhões em nossas estimativas).
  • A empresa anunciou seu guidance para o 2024 de crescimento de receita na faixa de +15-20% A/A, margem bruta ajustada não-GAAP de 42-45% e EBITDA normalizado variando de R$ 120 a R$ 140 milhões (em comparação com nossa estimativa atual de R$ 135 milhões);
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Mercado de Capitais: Destaques Operacionais da B3 – Abril 2024

  • No geral, embora os volumes ainda pareçam um pouco lentos, o mês de abril mostrou uma recuperação mês a mês, o que pode ser visto como um leve alívio para a atividade do mercado de capitais;
  • Os volumes atingiram R$ 24,7 bilhões de ADTV para o mercado à vista (+4,1% M/M e -0,2% A/A);
  • Reforçamos que os prováveis gatilhos que podem impulsionar um aumento nos volumes de negociação, atualmente na faixa de R$ 22-26 bilhões, incluem um maior desenvolvimento do atual ciclo de afrouxamento monetário, bem como um aumento na atividade de investidores de varejo e estrangeiros;
  • Do lado da renda fixa, as novas emissões aumentaram 19,5% A/A e 16,4% M/M. O estoque manteve seu forte ritmo (+21,8% A/A). Em suma, prevemos uma recuperação lenta e gradual da atividade do mercado de capitais ao longo do ano;
  • Como resultado, reiteramos nossa visão conservadora para a B3 (classificação neutra e TP de 16,0/sh.);
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • Nubank (ROXO34): lucro sobe 167% no 1º trimestre, para US$ 378,8 milhões (InfoMoney);
    • Febraban defende que setor seja preservado de mais impostos sob risco de encarecer crédito (Valor);
    • Estrangeiros sacam R$ 620,5 milhões da Bolsa em 10 de maio (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
    • Google turbina pesquisa com IA e anuncia chip para data center (Telesíntese)
    • Lucro da Positivo salta mais de sete vezes. Foco, agora, é integração de M&As (Neofeed)
    • Vero soma receita de R$ 404 milhões no primeiro trimestre (Teletime)
    • Vero colhe sinergias acima do esperado após fusão com a Americanet (Telesíntese)
    • Clique Aqui para acessar o relatório.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Exclusivo: chinesa Temu pede registro no Remessa Conforme para entrar no Brasil (Valor Econômico);
    • Por que a The Body Shop ainda impacta o resultado da Natura (Neofeed);
    • GPA, Casas Bahia e Assaí estudam cisão de financeira em que são sócias ao lado do Itaú (Estadão);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
    • Hapvida vai investir entre R$ 600 milhões e R$ 1 bilhão neste ano (Valor Econômico);
    • Prevent Senior vai suspender venda de planos de saúde em SP e RJ (Valor Econômico);
    • Ministério Público apura se há irregularidades em cancelamento de planos de crianças em tratamento (Folha);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
    • Powell espera que inflação caia, mas não está tão confiante quanto antes (Infomoney);
    • ‘Pausa nos cortes da Selic não surpreenderia’ (Valor);
    • Vendas de imóveis com desconto crescem no 1º tri e atingem maior marca desde julho de 2020 (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Aneel proíbe cortes de energia e cobranças por distribuidoras no RS (CNN Brasil);
    • Cemig prepara leilão para PCHs e ainda avalia venda de Taesa e Belo Monte (MegaWhat);  
    • Eletrobras assina acordos para produzir hidrogênio renovável (Valor Econômico);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Treasury yields fall ahead of fresh consumer inflation figures (CNBC)
  • ‘Pausa nos cortes da Selic não surpreenderia’ (Valor)
  • Petrobras: Magda Chambriard é indicada como nova CEO (MoneyTimes)
  • Fitch Eleva Rating da Saab para ‘AAA(bra)’; Perspectiva Estável (Fitch)
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • RZTR11 compra imóvel por R$ 85 milhões e anuncia arrendamento por 15 anos (FIIs);
    • FII HSAF11 cancela emissão abaixo do valor patrimonial após queda em cotação (FIIs);
    • Braskem renova contrato e vai ocupar galpão de FII em SP por mais 5 anos (InfoMoney);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

Troca de comando da Petrobras (PETR4) em destaque, colocando luz ao debate sobre governança nas estatais | Café com ESG, 15/05

  • O mercado encerrou o pregão de terça-feira em leve alta, com o IBOV e o ISE subindo 0,28% e 0,27%, respectivamente;
  • Do lado das empresas, destaque do dia fica para a mudança de comando da Petrobras (PETR4), frente à decisão do presidente Lula de tirar Jean Paul Prates da presidência, com o nome cotado para assumir sendo o de Magda Chambriard, ex diretora-geral da ANP no governo Dilma Rousseff – em nota, a companhia afirmou que “a indicação será submetida aos procedimentos internos de governança corporativa da Petrobras, incluindo as respectivas análises de conformidade e integridade necessárias ao processo sucessório da Companhia […]”;
  • No internacional, (i) visando cumprir as metas de redução das emissões, que não têm sido atingidas, o planejador estatal da China ordenou que as províncias desenvolvam planos de eficiência energética para entidades que respondam por cerca de 70% do consumo e das emissões de carbono até o final de 2025; e (ii) o governo de Joe Biden anunciou nesta terça-feira (14) uma taxação pesada sobre as importações chinesas (US$ 18 bilhões), com as novas e pesadas tarifas aos veículos elétricos (VEs) e baterias do país asiático no centro dessas medidas – se por um lado tais ações proporcionam proteção temporária aos empregos automotivos dos EUA, isso viria potencialmente às custas dos esforços da Casa Branca para combater as mudanças climáticas;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG. 

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O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 598/18 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos. O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. SAC. 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br. A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

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