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Tesouro Direto altera títulos para 2024. E agora?

Entenda os novos títulos do Tesouro Direto e o que isso significa para os seus investimentos.

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A partir do dia 5 de fevereiro de 2024, o Tesouro Direto passou a disponibilizar novos títulos para os investidores. Basicamente, as recém-chegadas opções têm vencimentos mais longos do que aqueles que estavam à disposição até a semana passada. Essa novidade pode gerar dúvidas e vamos procurar responder as principais que podem surgir.

Quais títulos mudaram?

O novo rol do Tesouro Direto alterou diversos títulos, tanto pós-fixados, quanto prefixados e híbridos (IPCA+):

Qual é a diferença entre eles?

Em primeiro lugar, os títulos possuem datas de vencimento diferentes. Como mencionamos, os novos títulos à disposição vencerão depois daqueles que foram retirados. Outra diferença, que é consequência da primeira, é a rentabilidade, que também pode ser diferente.

Por este motivo, é sempre muito importante observar qual o cenário no momento da compra do seu título, entendendo assim qual a rentabilidade que você receberá ao mantê-lo até o vencimento.

Vale mencionar que essa mudança de prazos de vencimentos disponíveis no Tesouro Direto não tem relação alguma com as flutuações das taxas, sendo apenas um processo padronizado da plataforma de reajustar as ofertas para prazos mais longos no começo do ano, dentre outros motivos (como evitar alíquotas mais altas de imposto de renda).

Eu tenho os títulos que não são mais vendidos. E agora?

Não há motivo para preocupação. Os investidores que já possuem os títulos que não serão mais negociados no Tesouro Direto para compra continuarão podendo resgatar seus títulos normalmente, em caso de necessidade.

No Tesouro Direto, caso o investidor precise resgatar antes do vencimento, quem compra é o próprio Tesouro, sem precisar se preocupar com a liquidez.

Vale lembrar que vender títulos antes do vencimento deixa o investidor sujeito às condições de mercado daquele momento. Ou seja, seu título pode estar valendo menos (ou mais) do que o esperado, a depender do que estiver ocorrendo no mercado. Por isso, é importante estar atento ao cenário e buscar sempre a compra de títulos com vencimentos próximos aos de quando você precisará do dinheiro, o que reduz esse risco.

A exceção é o Tesouro Selic, que pouco varia ao longo do tempo e, por esse motivo, é uma ótima opção para a reserva de emergência (o fundamento permanece mesmo em cenário de queda da taxa de juros).

Resumindo, nada muda para quem já tinha os títulos que foram descontinuados, apenas que não será mais possível comprá-los.

Se você costuma fazer aportes mensais em Tesouro Direto, já deve ter percebido que a rentabilidade muda a cada novo investimento. Agora, o ideal é continuar aportando, porém escolhendo o vencimento mais próximo daquele que foi descontinuado.

Quero comprar esses novos títulos. Como faço?

Nada muda nesse sentido também. Quem desejar comprar esses títulos de novos vencimentos, poderá fazer isso através da plataforma da corretora.

Além disso, quem procura títulos públicos federais, como os negociados no Tesouro Direto, porém de vencimentos diferentes (mais curtos ou mais longos) pode também buscar como alternativa o mercado secundário (na XP chamado de Tesouro XP).

Gostou? Tem alguma sugestão? Não deixe de avaliar e deixar seus comentários!

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