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A semana na Renda Fixa (13/05 a 17/05)

O que aconteceu nesta semana? Acompanhe os principais movimentos no mercado de renda fixa e o que esperar para a semana que se inicia.

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O que aconteceu nesta semana na renda fixa?

No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com movimentos mistos: a ponta curta apresentou elevação nas taxas, enquanto os vencimentos intermediários e longos tiveram queda. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2026 e 2034 saiu de 124,60 pontos-base na sexta-feira passada para 109,0 pontos nesta semana. A curva, portanto, apresentou diminuição na inclinação. A semana teve como centro das atenções a ata do Copom – Comitê de Política Monetária, que trouxe explicações para a decisão dividida na última reunião do banco central, reforçando a mensagem conservadora do comunicado pós-reunião. Nos Estados Unidos, os dados de inflação ao consumidor (CPI) vieram abaixo do esperado e desencadearam uma reação positiva no mercado.
No mercado secundário de Crédito Privado, os spreads (prêmios de risco) das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana novamente estáveis, em 1,92%. Para as Debêntures Isentas, os spreads terminaram a semana em leve baixa: o índice saiu de 58,78 bps para 57,75 bps. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 871 milhões (vs. R$ 775 milhões na semana anterior), de R$ 431 milhões em debêntures incentivadas (vs. R$ 680 milhões), de R$ 209 milhões em CRIs (vs. R$ 190 milhões) e de R$ 316 milhões em CRAs (vs. R$ 321 milhões).

O que esperar para a próxima semana?

No cenário internacional, a atenção se voltará para a divulgação da ata do banco central do Estados Unidos (Fed) na 4ª-feira, bem como discursos de diretores do Fed ao longo da semana. Teremos a decisão de política monetária na China, bem como dados de inflação no Japão (5ª-feira) e Reino Unido (4ª-feira). Por fim, leituras preliminares das sondagens empresariais PMI de maio nos Estados Unidos, Reino Unido e na zona do euro serão divulgadas. No Brasil, destaque para os dados de arrecadação federal de abril, e na 6ª-feira, o Banco Central publicará sua nota de setor externo de abril,. Vale manter no radar possíveis novas políticas de auxílio ao Rio Grande do Sul.

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