IBOVESPA -1,43% | 127.830 Pontos
CÂMBIO+1,15% | 5,74/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em queda de 0,2% em reais na semana passada, mas em alta de 1,2% em dólares, aos 127.907 pontos.
O principal destaque positivo da semana foi Gerdau (GGBR4, +12,4%), após a divulgação de sólidos resultados referentes ao 3º trimestre (veja aqui o comentário), e se beneficiando da vitória de Trump dado que, como comentamos em nosso relatório O impacto das eleições americanas no Brasil, (i) suas operações nos EUA significam que ela não possui exposição a tarifas e (ii) ela se beneficia de preços mais altos do aço americano, também devido ao aumento de tarifas.
Já a Braskem (BRKM5, -7,9%) ficou entre os destaques negativos, também repercutindo o balanço da companhia para o 3º tri, que apresentou uma queima de caixa (veja aqui mais detalhes).
Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros terminaram com forte fechamento nos vértices intermediários e longos da curva. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2034 e 2026 saiu de -11,00 pontos-base (bps) na sexta-feira passada para -53,00bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou perda de inclinação. As taxas de juro real diminuíram, com os rendimentos das NTN-Bs (títulos públicos atrelados à inflação) se consolidando em patamares próximos a 6,70% a.a. (ante 6,90 % a.a. na semana anterior). DI jan/25 encerrou em 11,39% (6,6bps no comparativo semanal); DI jan/26 em 13,06% (-2bps); DI jan/27 em 13,09% (-14bps); DI jan/29 em 12,93% (-29,5bps); DI jan/34 em 12,53% (-44bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,3%; Nasdaq 100: 0,3%), dando sequência ao rali pós eleições. Hoje, o mercado de bonds fica fechado devido ao feriado de Veterans Day. A semana conta com dados de inflação ao consumidor americano (CPI) e ao produtor (PPI), e a temporada de resultados desacelera.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 1,1%), após uma semana negativa com temores relacionados à promessa de imposição de tarifas por Trump. As bolsas chinesas fecharam mistas (CSI 300: 0,7%; HSI: -1,5%), com desempenho positivo do setor de tecnologia e negativo do setor imobiliário e em dia de dados de inflação abaixo do esperado.
Economia
Na China, a inflação ao consumidor de outubro avançou 0,3% no acumulado em 12 meses, abaixo das expectativas. Com relação aos preços ao produtor de outubro, houve queda de 2,9% na comparação anual. No geral, os resultados corroboram o cenário de que a atividade econômica deprimida continua a exercer pressão baixista sobre os preços ao consumidor e produtor na China.
No Brasil, o IPCA de outubro, publicado na sexta-feira, registrou alta de 4,76% no acumulado em doze meses até outubro de 2024. O patamar rompeu 4,5%, considerado o limite superior da banda de tolerância da meta de inflação de 3,0%.
Na agenda doméstica, o foco é na divulgação da Ata do Copom na terça-feira. Do lado da atividade econômica, o IBGE publicará os dados do setor varejista (PMC) na terça-feira e o volume de serviços (PMS) na quarta-feira, enquanto o BCB tornará público o IBC-BR na quinta-feira. Por fim, vale destacar que hoje o BCB publica a nota de estatísticas fiscais. Para além dos indicadores, o mercado aguarda o anúncio do pacote de despesas, que tem sido discutido pelo governo nas últimas semanas.
Na agenda internacional, destaque para os dados de inflação nos Estados Unidos, incluindo o índice de preços ao consumidor na quarta-feira, e ao produtor na quinta-feira. Na China, atenções estarão voltadas para os dados de atividade econômica na quinta-feira, incluindo produção industrial, vendas no varejo, taxa de desemprego, e investimento em ativos fixos. Todos esses dados são referentes a outubro. No Reino Unido, o resultado do PIB do terceiro trimestre será anunciado na quinta-feira. Os investidores também estarão atentos às falas da presidente do BCE, Lagarde, e o presidente do Federal Reserve, Powell.
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Economia
Ata do Copom e inflação nos EUA marcam a semana
- Na China, a inflação ao consumidor de outubro avançou 0,3% no acumulado em 12 meses, abaixo das expectativas. O dado desacelerou em relação ao aumento de 0,4% registrado em setembro e marcando o menor valor desde junho. O núcleo da inflação, que exclui preços voláteis, subiu 0,2% em outubro, acelerando em relação ao 0,1% registrado em setembro. Com relação aos preços ao produtor de outubro, houve queda de 2,9% na comparação anual. No geral, os resultados corroboram o cenário de que a atividade econômica deprimida continua a exercer pressão baixista sobre os preços ao consumidor e produtor na China. Há riscos crescentes de deflação, apesar dos esforços contínuos do governo chinês para reverter a tendência.
- No Brasil, o IPCA de outubro, publicado na sexta-feira, registrou alta de 4,76% no acumulado em doze meses até outubro de 2024. O patamar rompeu 4,5%, considerado o limite superior da banda de tolerância da meta de inflação de 3,0%. A alta foi impulsionada pelos preços da energia elétrica – com a ativação da “bandeira vermelha 2” na tarifa de eletricidade (partindo da “bandeira vermelha 1”) – e de alimentos, influenciados pelos maiores preços de proteínas. O resultado de outubro reforçou a mensagem de preocupação transmitida pelo Banco Central em sua reunião de política monetária. Para maiores detalhes leia “IPCA: Inflação de outubro sobe mais uma vez, puxada por carnes e conta de luz”.
- Publicamos nosso relatório Brasil Macro Mensal de novembro, com novas projeções de IPCA, taxa Selic e taxa de câmbio. Revisamos nossa projeção de taxa Selic terminal de 12,00% (cenário base divulgado em agosto) para 13,25%. Acreditamos que, no horizonte relevante de política monetária, é mais provável que o IPCA fique acima do limite superior de 4,5% do que próximo à meta de 3,0%. Com relação ao cenário de inflação, acreditamos que o cenário no curto prazo seguirá pressionado. Dito isso, elevamos nossa projeção para o IPCA de 2024, de 4,6% para 4,9%. As projeções para a taxa de câmbio foram ajustadas para 5,70 reais por dólar para o final deste ano, em resposta à significativa depreciação cambial no período recente. Para maiores detalhes, leia “Brasil Macro Mensal: Pressões de inflação mais intensas, juros mais altos”.
- Na agenda doméstica, o foco é na divulgação da Ata do Copom na 3ª-feira, que deverá trazer detalhes sobre a decisão de alta na taxa Selic em 0,50 p.p. nessa semana. Do lado da atividade econômica, o IBGE publicará os dados do setor varejista (PMC) na 3ª-feira e o volume de serviços (PMS) na 4ª-feira, enquanto o BCB tornará público o IBC-BR na 5ª-feira – todos os dados são referentes a setembro. Por fim, vale destacar que hoje o BCB publica a nota de estatísticas fiscais. Para além dos indicadores, o mercado aguarda o anúncio do pacote de despesas, que tem sido discutido pelo governo nas últimas semanas.
- Na agenda internacional, destaque para os dados de inflação nos Estados Unidos, incluindo o índice de preços ao consumidor na 4ª-feira, e ao produtor na 5ª-feira. Ademais, o resultado das vendas no varejo será divulgado na 6ª-feira. Na China, atenções estarão voltadas para os dados de atividade econômica na 5ª-feira, incluindo produção industrial, vendas no varejo, taxa de desemprego, e investimento em ativos fixos. Todos esses dados são referentes a outubro. No Reino Unido, o resultado do PIB do terceiro trimestre será anunciado na 5ª-feira. Os investidores também estarão atentos às falas da presidente do BCE, Lagarde, e o presidente do Fed, Powell.
Empresas
Moura Dubeux (MDNE3): Notável expansão do lucro líquido e início do pagamento de dividendos
- A Moura Dubeux apresentou resultados robustos no 3T24, impulsionados por uma notável expansão do lucro líquido;
- A receita líquida aumentou para R$ 502 milhões (+60% A/A e estável em relação ao esperado), sustentada por (i) taxas robustas de comercialização de terrenos e (ii) aumento nas taxas de adesão;
- A margem bruta diminuiu para 33,1% (-3,4 p.p. A/A) devido à redução nas margens de condomínios, embora ainda permaneça em níveis atrativos;
- Além disso, o lucro líquido cresceu impressionantes 93% A/A, beneficiando-se do crescimento da receita e de resultados financeiros mais fortes, o que resultou em um ROE de 16,8% (+2,3 p.p. T/T);
- Por fim, a MDNE iniciou seu ciclo de pagamento de dividendos, anunciando R$ 55 milhões, com um yield de 4%. Esperamos ver a continuidade de pagamentos de dividendos atrativos em 2025;
- Antecipamos uma reação favorável do mercado e mantemos nossa recomendação de compra com um preço-alvo de R$ 19,00 por ação;
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Allied (ALLD3): Resultados mais fracos que o esperado
- A Allied apresentou resultados gerais fracos, em sua maioria abaixo de nossas estimativas. A receita líquida da empresa foi de R$ 1,4 bilhão (-7,7% A/A). De acordo com a empresa, o desempenho negativo no faturamento é atribuído a um declínio nas vendas do canal de distribuição, particularmente no mercado internacional, devido a fatores de mercado que impactaram negativamente a dinâmica de preços durante o período. O EBITDA ajustado foi de R$47 milhões, queda de -19,4% A/A, e a margem EBITDA também foi pressionada, caindo -50bps A/A. A Allied reportou um lucro líquido ajustado de R$4 milhões, diminuindo -82,1% A/A, devido ao declínio no top-line. Além disso, a dívida líquida/EBITDA LTM aumentou para 1,1x (vs 0,1x no 4T23). Em suma, mantemos nossa recomendação Neutra e o preço alvo para o ano de 2024 de R$ 9,0/ação;
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Mater Dei (MATD3) – 3T24: Resultados ligeiramente negativos, margens permanecem pressionadas
- A Mater Dei reportou resultados ligeiramente negativos no 3T24, com um lucro líquido ajustado de R$ 56 milhões:
- A receita ficou estável A/A (-2,5% T/T), uma vez que o ticket ficou estável e uma maior taxa de ocupação foi compensada por um menor número médio de leitos em operação;
- Além disso, observamos a taxa de glosas de 5,1%, que consideramos alta;
- A margem EBITDA ajustada diminuiu 2,4 p.p. A/A (+0,7 p.p. T/T), principalmente devido aos maiores custos e despesas com pessoal;
- A alavancagem líquida ajustada (excluindo o desinvestimento de Porto Dias) foi de 3,4x o EBITDA ajustado 12m.
- Nossa visão ligeiramente negativa em relação a esses resultados está relacionada principalmente às margens atuais da empresa;
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Embraer (EMBR3): Resultados ligeiramente positivos; Sem surpresas nas mudanças de guidance; Revisão do 3T24
- A Embraer apresentou resultados ligeiramente positivos no 3T24, com EBIT recorrente ajustado de R$ 148 milhões, ligeiramente acima de nossas estimativas (+6% vs. XPe);
- A Aviação Executiva foi o destaque, com entregas aceleradas apoiando o crescimento consolidado da receita, enquanto uma melhor alavancagem operacional contribuiu para a expansão da lucratividade consolidada (margem EBIT ajustada de 8,7%, alta de +0,9p.p. A/A e +0,5p.p. acima do XPe em termos recorrentes);
- Seguindo o melhor ritmo de entrega e os pagamentos antecipados mencionados acima, damos as boas-vindas à melhor geração de fluxo de caixa da Embraer, com FCL sem véspera de US$ 241 milhões, acima dos níveis do 3º trimestre do ano passado;
- Além dos resultados, a Embraer revisou sua orientação para o ano fiscal de 2024, com a revisão para baixo nas entregas comerciais (embora um tanto esperada) como o ponto baixo de hoje, ilustrando as contínuas restrições relacionadas à cadeia de suprimentos, com a atualização das expectativas de margem EBIT ajustada refletindo principalmente a inclusão de itens não recorrentes no 2T24 e 3T24;
- À medida que continuamos a ver as estimativas atuais e os múltiplos já refletindo o momento operacional de recuperação da Embraer, reiteramos nosso rating Neutro;
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Hidrovias do Brasil (HBSA3) – 3T24: Resultados fracos devido aos níveis mais baixos de calado no Sul; negativo como esperado
- A Hidrovias do Brasil reportou resultados fracos no 3T24, com EBITDA ajustado de R$175 milhões (-33% A/A, abaixo das nossas estimativas e do consenso);
- Notamos que o EBITDA permaneceu fraco no Corredor Sul (R$11 milhões; -90% A/A, já que a HBSA foi forçada a operar sob um “protocolo de águas rasas”, reduzindo volumes e aumentando custos;
- Por outro lado, notamos um melhor desempenho do EBITDA no Corredor Norte (R$150 milhões; +4% A/A), principalmente devido a tarifas mais fortes (+27% A/A);
- Temos uma recomendação de compra, apesar das preocupações de curto prazo sobre os níveis de calado;
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M. Dias Branco (MDIA3) | Revisão de Resultados do 3T24: Um Trimestre para Esquecer; Catalisador Negativo
- A M. Dias Branco reportou um trimestre fraco, materialmente abaixo da XPe e do consenso, impulsionado por: (i) preços mais baixos (em linha com a XPe) e volumes menores (-10% vs. XPe) – acreditamos que uma dinâmica de preços errática, juntamente com um ambiente competitivo mais acirrado, levou a Companhia a perder participação de mercado no trimestre
- (ii) preços de commodities mais altos; e (iii) menores custos e diluição das despesas SG&A devido ao volume mais fraco. No total, a receita líquida foi de R$ 2,4 bilhões (-12% A/A, -10% vs. XPe e -7% vs. Consenso) e o EBITDA ajustado foi de R$ 229 milhões (-48% A/A, -31% vs. XPe e -27% vs. Consenso).
- Embora reconhecendo os resultados fracos, a Companhia anunciou várias ações e mudanças estratégicas (detalhes abaixo). Em meio a um real mais desvalorizado, aumento nos preços das commodities (particularmente óleo de palma) e sem resposta nos preços, reforçamos nossa postura negativa em relação à tese de investimento.
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Clientes dizem que falha no Nubank permitiu saques de R$ 1.000 mesmo sem ter limite (Valor);
- Caixa reforça consignado e mira no INSS (Valor);
- Impactos do marco legal de seguros ainda não são claros, diz presidente da Caixa Seguridade (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- LWSA enxuga marcas e busca alavancar retorno de ativos internos (Valor);
- Oi assina venda de ativos para a SBA Torres Brasil por R$ 40 milhões (Valor);
- Oi: detentores de ações preferenciais indicam nome para o conselho (Telesíntese);
- Inteligência artificial puxará produção de chips de Taiwan ao recorde de US$ 165 bi (Valor);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Compañía Cervecerías Unidas strikes PepsiCo deal in Paraguay – JustDrinks;
- Alimentos
- World food prices reach 18-month high in October, UN says – Reuters;
- Exportação de carne bovina deve manter ritmo firme mesmo com oferta menor e soluços da China – Globo Rural;
- Agro
- US soybean trade with China already strained before Trump’s return – Reuters;
- Valorização do dólar dá impulso às vendas de soja e milho no país – Globo Rural;
- Biocombustíveis
- Governo topa mexer no mercado de carbono após pressão de governadores – eixos;
- Proposta para CPI dos combustíveis chega à Câmara – eixos;
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- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Fleury enfrenta desafios para crescer em mercado de planos de saúde ‘premium’ estável (Valor Econômico);
- Os 30 maiores hospitais, laboratórios e outros serviços médicos do Brasil (Valor Econômico);
- Planos de saúde: Geap e Cassi passarão a compartilhar rede e somarão cerca de 40 mil prestadores (O Globo);
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- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Justiça nega contestação da Aneel à transferência da Amazonas Energia a empresa dos irmãos Batista (Estadão);
- Hidrelétricas responderão por menos da metade da geração de energia do Brasil em 10 anos (O Globo);
- Ministro de Minas e Energia defende conclusão das obras de Angra 3: ‘Nós temos que terminar’ (O Globo);
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Dollar underpinned before US inflation data, Fed speakers (Reuters);
- Alta de preços pressiona e inflação deve estourar meta neste ano e em 2025, diz XP (CNN Brasil);
- Agrogalaxy faz acordos para ter sementes e fertilizantes na safrinha (The AgriBiz);
- Moody’s Local Brasil afirma rating da General; perspectiva estável (Moody`s Local);
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Análise (Crédito): JHSF Participações S.A.
- A JHSF Participações S.A. é um grupo privado do setor imobiliário do Brasil, focado especificamente em clientes de alta renda. A melhora operacional dos segmentos de Shoppings e de Aeroportos no segundo trimestre de 2024, refletiu numa elevação de 2% A/A na Receita Líquida e de 27% A/A no EBITDA ajustado;
- A Companhia conseguiu ficar em conformidade com seus covenants, que apontam para Dívida Líquida abaixo de R$ 3,2 bilhões, e indicador Dívida Líquida / Patrimônio Líquido abaixo de 60%;
- Em nossa visão, a dinâmica ainda positiva para o segmento de Shoppings sob a ótica de consumo é um pilar de crescimento para a Companhia no médio prazo. Entretanto, para suportar seu crescimento de curto prazo, é importante que a JHSF consiga monetizar parte de seus ativos, aliado a refinanciamentos de suas dívidas;
- Clique aqui e acesse o relatório completo em PDF.
O Mês na Renda Fixa – Novembro/2024
- A curva de juros brasileira encerrou outubro com abertura em todos os vértices, repercutindo a volatilidade vinda do processo eleitoral americano e a preocupação dos investidores com o comprometimento do governo local acerca da necessidade de um ajuste fiscal;
- No início de novembro, o Copom votou pela segunda alta consecutiva da Selic para 11,25%, reforçando o cenário doméstico desafiador, ao passo que o Federal Reserve determinou o corte de 25bps na taxa de juros americana;
- No mercado internacional, os principais destaques de outubro foram:
- i) nos EUA, o principal relatório de emprego do país (nonfarm payroll) indicou 245 mil contratações, acima dos 150 mil esperados pelo consenso, o que reforçou a visão de que a economia segue aquecida. Os rendimentos das Treasuries – títulos soberanos americanos – de 2 anos encerraram o mês em 4,16% (+50,0bps) e as de 10 anos em 4,28% (+47,0bps); e
- ii) na China, o banco central (PBoC) decidiu por reduzir novamente as taxas de juros de referência do país em 25bps para estimular a economia, que segue em busca do alcance da meta de crescimento de 5% do PIB em 2024: a taxa de juros chinesa de um ano caiu para 3,1% e a de cinco anos, para 3,6%.
- Clique aqui para acessar o Relatório Mensal de Renda Fixa.
Estratégia
Factor Pulse: equilíbrio entre liquidez e performance
- Neste relatório, atualizamos nossos modelos de fatores e apresentamos uma lista atualizada de cestas de fatores, resultados do nosso modelo proprietário, oferecendo insights sobre seus desempenhos recentes. Os principais destaques incluem:
- Ações de Valor tiveram bom desempenho depois de passar a maior parte do ano atrás dos outros fatores, enquanto Qualidade e Momentum também geraram bons retornos.
- Baixo Risco foi o pior fator em outubro e pelo valuation spread a estratégia continua “cara” comparada aos outros fatores;
- Estudamos o impacto de eliminar ações com baixa liquidez do nosso universo de investimento para aumentar a capacidade das estratégias. Concluímos que o retorno ajustado ao risco piora com alguma significância apenas quando excluímos mais que 15% das ações menos negociadas.
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundos imobiliários renovam o pior mês do ano (Valor Investe);
- Setor imobiliário vê nova ameaça aos aluguéis e FIIs com Reforma Tributária (BPMoney);
- RECR11 anuncia compra milionária de cotas de outros FIIs; veja quais (Fiis);
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Onde Investir: novembro de 2024
- Outubro trouxe mudanças significativas nos mercados globais: dados fortes na economia, a postura parcimoniosa do Banco Central (Fed) e expectativas de um ambiente mais inflacionário culminaram na elevação da curva de juros americana.
- No Brasil, os fatores externos se somaram à piora da percepção de risco fiscal doméstico, contribuindo para a desvalorização do real e elevação dos juros no mercado de renda fixa.
- Apesar do ambiente desafiador, a bolsa brasileira tem se mostrado resiliente, impulsionada por fatores microeconômicos e baixos níveis de preço – mantemos nossa recomendação para setores e empresas de perfil mais defensivo.
- Destacamos também oportunidades na renda fixa local, especialmente em títulos públicos indexados à inflação com vencimento médio.
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ESG
COP29 começa hoje; Brasil atualiza sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) | Café com ESG, 11/11
- O Ibovespa e o ISE terminaram a semana passada em território negativo, recuando 0,2% e 0,4%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira também fechou em queda, com o IBOV caindo 1,42% e o ISE 1,44%;
- No Brasil, (i) esperado para antes da COP29, o governo brasileiro apresentou, na última sexta-feira, a sua nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) – com a meta atualizada, o país se compromete a reduzir suas emissões líquidas de gases-estufa entre 59% a 67% em 2035, em comparação aos níveis de 2025, vs. o compromisso anterior de redução de emissões em 48% até 2025 e 53% até 2030; e (ii) após pressão do Consórcio Amazônia Legal, o governo Lula aceitou rever os termos de um acordo construído no Senado para colocar em votação o parecer do PL do mercado de carbono (182/2024) – pesou contra o texto atual a objeção de governadores da região Norte, sobretudo de Helder Barbalho, do Pará, que questionou a proibição ou permissão da promessa de venda de resultados futuros em projetos e programas jurisdicionais referentes ao mercado voluntário (REDD+);
- No internacional, a COP29 começou hoje em Baku, no Azerbaijão, com os países se preparando para negociações sobre temas como financiamento e adaptação – na cerimônia de abertura hoje cedo, os líderes da cúpula reafirmaram a urgência de lidar com os efeitos das mudanças climáticas, dando o tom para a conferência, que se encerra no dia 22 de novembro;
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Trump vence as eleições americanas: O que isso significa para a agenda climática?| Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Na última semana, destacamos: a vitória de Trump nas eleições presidenciais americanas;
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