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Mercado aguarda pacote de corte de gastos; saiba o que esperar nesta semana

Estatísticas fiscais e semana de resultados são alguns dos temas de maior destaque nesta segunda-feira, 11/11/2024

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IBOVESPA -1,43% | 127.830 Pontos

CÂMBIO+1,15% | 5,74/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Ibovespa

O Ibovespa fechou em queda de 0,2% em reais na semana passada, mas em alta de 1,2% em dólares, aos 127.907 pontos.

O principal destaque positivo da semana foi Gerdau (GGBR4, +12,4%), após a divulgação de sólidos resultados referentes ao 3º trimestre (veja aqui o comentário), e se beneficiando da vitória de Trump dado que, como comentamos em nosso relatório O impacto das eleições americanas no Brasil, (i) suas operações nos EUA significam que ela não possui exposição a tarifas e (ii) ela se beneficia de preços mais altos do aço americano, também devido ao aumento de tarifas.

Já a Braskem (BRKM5, -7,9%) ficou entre os destaques negativos, também repercutindo o balanço da companhia para o 3º tri, que apresentou uma queima de caixa (veja aqui mais detalhes).

Clique aqui para acessar o relatório completo.

Renda Fixa

No comparativo semanal, os juros futuros terminaram com forte fechamento nos vértices intermediários e longos da curva. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2034 e 2026 saiu de -11,00 pontos-base (bps) na sexta-feira passada para -53,00bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou perda de inclinação. As taxas de juro real diminuíram, com os rendimentos das NTN-Bs (títulos públicos atrelados à inflação) se consolidando em patamares próximos a 6,70% a.a. (ante 6,90 % a.a. na semana anterior). DI jan/25 encerrou em 11,39% (6,6bps no comparativo semanal); DI jan/26 em 13,06% (-2bps); DI jan/27 em 13,09% (-14bps); DI jan/29 em 12,93% (-29,5bps); DI jan/34 em 12,53% (-44bps).

Mercados globais

Nesta segunda-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,3%; Nasdaq 100: 0,3%), dando sequência ao rali pós eleições. Hoje, o mercado de bonds fica fechado devido ao feriado de Veterans Day. A semana conta com dados de inflação ao consumidor americano (CPI) e ao produtor (PPI), e a temporada de resultados desacelera.

Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 1,1%), após uma semana negativa com temores relacionados à promessa de imposição de tarifas por Trump. As bolsas chinesas fecharam mistas (CSI 300: 0,7%; HSI: -1,5%), com desempenho positivo do setor de tecnologia e negativo do setor imobiliário e em dia de dados de inflação abaixo do esperado.

Economia

Na China, a inflação ao consumidor de outubro avançou 0,3% no acumulado em 12 meses, abaixo das expectativas. Com relação aos preços ao produtor de outubro, houve queda de 2,9% na comparação anual. No geral, os resultados corroboram o cenário de que a atividade econômica deprimida continua a exercer pressão baixista sobre os preços ao consumidor e produtor na China.

No Brasil, o IPCA de outubro, publicado na sexta-feira, registrou alta de 4,76% no acumulado em doze meses até outubro de 2024. O patamar rompeu 4,5%, considerado o limite superior da banda de tolerância da meta de inflação de 3,0%.

Na agenda doméstica, o foco é na divulgação da Ata do Copom na terça-feira. Do lado da atividade econômica, o IBGE publicará os dados do setor varejista (PMC) na terça-feira e o volume de serviços (PMS) na quarta-feira, enquanto o BCB tornará público o IBC-BR na quinta-feira. Por fim, vale destacar que hoje o BCB publica a nota de estatísticas fiscais. Para além dos indicadores, o mercado aguarda o anúncio do pacote de despesas, que tem sido discutido pelo governo nas últimas semanas.

Na agenda internacional, destaque para os dados de inflação nos Estados Unidos, incluindo o índice de preços ao consumidor na quarta-feira, e ao produtor na quinta-feira. Na China, atenções estarão voltadas para os dados de atividade econômica na quinta-feira, incluindo produção industrial, vendas no varejo, taxa de desemprego, e investimento em ativos fixos. Todos esses dados são referentes a outubro. No Reino Unido, o resultado do PIB do terceiro trimestre será anunciado na quinta-feira. Os investidores também estarão atentos às falas da presidente do BCE, Lagarde, e o presidente do Federal Reserve, Powell.

Veja todos os detalhes

Economia

Ata do Copom e inflação nos EUA marcam a semana

  • Na China, a inflação ao consumidor de outubro avançou 0,3% no acumulado em 12 meses, abaixo das expectativas. O dado desacelerou em relação ao aumento de 0,4% registrado em setembro e marcando o menor valor desde junho. O núcleo da inflação, que exclui preços voláteis, subiu 0,2% em outubro, acelerando em relação ao 0,1% registrado em setembro. Com relação aos preços ao produtor de outubro, houve queda de 2,9% na comparação anual. No geral, os resultados corroboram o cenário de que a atividade econômica deprimida continua a exercer pressão baixista sobre os preços ao consumidor e produtor na China. Há riscos crescentes de deflação, apesar dos esforços contínuos do governo chinês para reverter a tendência.
  • No Brasil, o IPCA de outubro, publicado na sexta-feira, registrou alta de 4,76% no acumulado em doze meses até outubro de 2024. O patamar rompeu 4,5%, considerado o limite superior da banda de tolerância da meta de inflação de 3,0%. A alta foi impulsionada pelos preços da energia elétrica – com a ativação da “bandeira vermelha 2” na tarifa de eletricidade (partindo da “bandeira vermelha 1”) – e de alimentos, influenciados pelos maiores preços de proteínas. O resultado de outubro reforçou a mensagem de preocupação transmitida pelo Banco Central em sua reunião de política monetária. Para maiores detalhes leia “IPCA: Inflação de outubro sobe mais uma vez, puxada por carnes e conta de luz”.
  • Publicamos nosso relatório Brasil Macro Mensal de novembro, com novas projeções de IPCA, taxa Selic e taxa de câmbio. Revisamos nossa projeção de taxa Selic terminal de 12,00% (cenário base divulgado em agosto) para 13,25%. Acreditamos que, no horizonte relevante de política monetária, é mais provável que o IPCA fique acima do limite superior de 4,5% do que próximo à meta de 3,0%. Com relação ao cenário de inflação, acreditamos que o cenário no curto prazo seguirá pressionado. Dito isso, elevamos nossa projeção para o IPCA de 2024, de 4,6% para 4,9%. As projeções para a taxa de câmbio foram ajustadas para 5,70 reais por dólar para o final deste ano, em resposta à significativa depreciação cambial no período recente. Para maiores detalhes, leia “Brasil Macro Mensal: Pressões de inflação mais intensas, juros mais altos”.
  • Na agenda doméstica, o foco é na divulgação da Ata do Copom na 3ª-feira, que deverá trazer detalhes sobre a decisão de alta na taxa Selic em 0,50 p.p. nessa semana. Do lado da atividade econômica, o IBGE publicará os dados do setor varejista (PMC) na 3ª-feira e o volume de serviços (PMS) na 4ª-feira, enquanto o BCB tornará público o IBC-BR na 5ª-feira – todos os dados são referentes a setembro. Por fim, vale destacar que hoje o BCB publica a nota de estatísticas fiscais. Para além dos indicadores, o mercado aguarda o anúncio do pacote de despesas, que tem sido discutido pelo governo nas últimas semanas.
  • Na agenda internacional, destaque para os dados de inflação nos Estados Unidos, incluindo o índice de preços ao consumidor na 4ª-feira, e ao produtor na 5ª-feira. Ademais, o resultado das vendas no varejo será divulgado na 6ª-feira. Na China, atenções estarão voltadas para os dados de atividade econômica na 5ª-feira, incluindo produção industrial, vendas no varejo, taxa de desemprego, e investimento em ativos fixos. Todos esses dados são referentes a outubro. No Reino Unido, o resultado do PIB do terceiro trimestre será anunciado na 5ª-feira. Os investidores também estarão atentos às falas da presidente do BCE, Lagarde, e o presidente do Fed, Powell.

Empresas

Moura Dubeux (MDNE3): Notável expansão do lucro líquido e início do pagamento de dividendos

  • A Moura Dubeux apresentou resultados robustos no 3T24, impulsionados por uma notável expansão do lucro líquido;
  • A receita líquida aumentou para R$ 502 milhões (+60% A/A e estável em relação ao esperado), sustentada por (i) taxas robustas de comercialização de terrenos e (ii) aumento nas taxas de adesão;
  • A margem bruta diminuiu para 33,1% (-3,4 p.p. A/A) devido à redução nas margens de condomínios, embora ainda permaneça em níveis atrativos;
  • Além disso, o lucro líquido cresceu impressionantes 93% A/A, beneficiando-se do crescimento da receita e de resultados financeiros mais fortes, o que resultou em um ROE de 16,8% (+2,3 p.p. T/T);
  • Por fim, a MDNE iniciou seu ciclo de pagamento de dividendos, anunciando R$ 55 milhões, com um yield de 4%. Esperamos ver a continuidade de pagamentos de dividendos atrativos em 2025;
  • Antecipamos uma reação favorável do mercado e mantemos nossa recomendação de compra com um preço-alvo de R$ 19,00 por ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Allied (ALLD3): Resultados mais fracos que o esperado

  • A Allied apresentou resultados gerais fracos, em sua maioria abaixo de nossas estimativas. A receita líquida da empresa foi de R$ 1,4 bilhão (-7,7% A/A). De acordo com a empresa, o desempenho negativo no faturamento é atribuído a um declínio nas vendas do canal de distribuição, particularmente no mercado internacional, devido a fatores de mercado que impactaram negativamente a dinâmica de preços durante o período. O EBITDA ajustado foi de R$47 milhões, queda de -19,4% A/A, e a margem EBITDA também foi pressionada, caindo -50bps A/A. A Allied reportou um lucro líquido ajustado de R$4 milhões, diminuindo -82,1% A/A, devido ao declínio no top-line. Além disso, a dívida líquida/EBITDA LTM aumentou para 1,1x (vs 0,1x no 4T23). Em suma, mantemos nossa recomendação Neutra e o preço alvo para o ano de 2024 de R$ 9,0/ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Mater Dei (MATD3) – 3T24: Resultados ligeiramente negativos, margens permanecem pressionadas

  • A Mater Dei reportou resultados ligeiramente negativos no 3T24, com um lucro líquido ajustado de R$ 56 milhões:
    • A receita ficou estável A/A (-2,5% T/T), uma vez que o ticket ficou estável e uma maior taxa de ocupação foi compensada por um menor número médio de leitos em operação;
    • Além disso, observamos a taxa de glosas de 5,1%, que consideramos alta;
    • A margem EBITDA ajustada diminuiu 2,4 p.p. A/A (+0,7 p.p. T/T), principalmente devido aos maiores custos e despesas com pessoal;
    • A alavancagem líquida ajustada (excluindo o desinvestimento de Porto Dias) foi de 3,4x o EBITDA ajustado 12m.
  • Nossa visão ligeiramente negativa em relação a esses resultados está relacionada principalmente às margens atuais da empresa;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Embraer (EMBR3): Resultados ligeiramente positivos; Sem surpresas nas mudanças de guidance; Revisão do 3T24

  • A Embraer apresentou resultados ligeiramente positivos no 3T24, com EBIT recorrente ajustado de R$ 148 milhões, ligeiramente acima de nossas estimativas (+6% vs. XPe);
  • A Aviação Executiva foi o destaque, com entregas aceleradas apoiando o crescimento consolidado da receita, enquanto uma melhor alavancagem operacional contribuiu para a expansão da lucratividade consolidada (margem EBIT ajustada de 8,7%, alta de +0,9p.p. A/A e +0,5p.p. acima do XPe em termos recorrentes);
  • Seguindo o melhor ritmo de entrega e os pagamentos antecipados mencionados acima, damos as boas-vindas à melhor geração de fluxo de caixa da Embraer, com FCL sem véspera de US$ 241 milhões, acima dos níveis do 3º trimestre do ano passado;
  • Além dos resultados, a Embraer revisou sua orientação para o ano fiscal de 2024, com a revisão para baixo nas entregas comerciais (embora um tanto esperada) como o ponto baixo de hoje, ilustrando as contínuas restrições relacionadas à cadeia de suprimentos, com a atualização das expectativas de margem EBIT ajustada refletindo principalmente a inclusão de itens não recorrentes no 2T24 e 3T24;
  • À medida que continuamos a ver as estimativas atuais e os múltiplos já refletindo o momento operacional de recuperação da Embraer, reiteramos nosso rating Neutro;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Hidrovias do Brasil (HBSA3) – 3T24: Resultados fracos devido aos níveis mais baixos de calado no Sul; negativo como esperado

  • A Hidrovias do Brasil reportou resultados fracos no 3T24, com EBITDA ajustado de R$175 milhões (-33% A/A, abaixo das nossas estimativas e do consenso);
  • Notamos que o EBITDA permaneceu fraco no Corredor Sul (R$11 milhões; -90% A/A, já que a HBSA foi forçada a operar sob um “protocolo de águas rasas”, reduzindo volumes e aumentando custos;
  • Por outro lado, notamos um melhor desempenho do EBITDA no Corredor Norte (R$150 milhões; +4% A/A), principalmente devido a tarifas mais fortes (+27% A/A);
  • Temos uma recomendação de compra, apesar das preocupações de curto prazo sobre os níveis de calado;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

M. Dias Branco (MDIA3) | Revisão de Resultados do 3T24: Um Trimestre para Esquecer; Catalisador Negativo

  • A M. Dias Branco reportou um trimestre fraco, materialmente abaixo da XPe e do consenso, impulsionado por: (i) preços mais baixos (em linha com a XPe) e volumes menores (-10% vs. XPe) – acreditamos que uma dinâmica de preços errática, juntamente com um ambiente competitivo mais acirrado, levou a Companhia a perder participação de mercado no trimestre
  • (ii) preços de commodities mais altos; e (iii) menores custos e diluição das despesas SG&A devido ao volume mais fraco. No total, a receita líquida foi de R$ 2,4 bilhões (-12% A/A, -10% vs. XPe e -7% vs. Consenso) e o EBITDA ajustado foi de R$ 229 milhões (-48% A/A, -31% vs. XPe e -27% vs. Consenso).
  • Embora reconhecendo os resultados fracos, a Companhia anunciou várias ações e mudanças estratégicas (detalhes abaixo). Em meio a um real mais desvalorizado, aumento nos preços das commodities (particularmente óleo de palma) e sem resposta nos preços, reforçamos nossa postura negativa em relação à tese de investimento.
  • Clique aqui e acesse o relatório.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).

  • Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Bebidas
      • Compañía Cervecerías Unidas strikes PepsiCo deal in Paraguay – JustDrinks;
    • Alimentos
      • World food prices reach 18-month high in October, UN says – Reuters;
      • Exportação de carne bovina deve manter ritmo firme mesmo com oferta menor e soluços da China – Globo Rural;
    • Agro
      • US soybean trade with China already strained before Trump’s return – Reuters;
      • Valorização do dólar dá impulso às vendas de soja e milho no país – Globo Rural;
    • Biocombustíveis
      • Governo topa mexer no mercado de carbono após pressão de governadores – eixos;
      • Proposta para CPI dos combustíveis chega à Câmara – eixos;
    • Clique aqui para acessar o relatório completo
  • Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
    • Fleury enfrenta desafios para crescer em mercado de planos de saúde ‘premium’ estável (Valor Econômico);
    • Os 30 maiores hospitais, laboratórios e outros serviços médicos do Brasil (Valor Econômico);
    • Planos de saúde: Geap e Cassi passarão a compartilhar rede e somarão cerca de 40 mil prestadores (O Globo);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Justiça nega contestação da Aneel à transferência da Amazonas Energia a empresa dos irmãos Batista (Estadão);
    • Hidrelétricas responderão por menos da metade da geração de energia do Brasil em 10 anos (O Globo);
    • Ministro de Minas e Energia defende conclusão das obras de Angra 3: ‘Nós temos que terminar’ (O Globo);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Dollar underpinned before US inflation data, Fed speakers (Reuters);
  • Alta de preços pressiona e inflação deve estourar meta neste ano e em 2025, diz XP (CNN Brasil);
  • Agrogalaxy faz acordos para ter sementes e fertilizantes na safrinha (The AgriBiz);
  • Moody’s Local Brasil afirma rating da General; perspectiva estável (Moody`s Local);
  • Clique aqui para acessar o clipping.

Análise (Crédito): JHSF Participações S.A.

  • A JHSF Participações S.A. é um grupo privado do setor imobiliário do Brasil, focado especificamente em clientes de alta renda. A melhora operacional dos segmentos de Shoppings e de Aeroportos no segundo trimestre de 2024, refletiu numa elevação de 2% A/A na Receita Líquida e de 27% A/A no EBITDA ajustado;
  • A Companhia conseguiu ficar em conformidade com seus covenants, que apontam para Dívida Líquida abaixo de R$ 3,2 bilhões, e indicador Dívida Líquida / Patrimônio Líquido abaixo de 60%;
  • Em nossa visão, a dinâmica ainda positiva para o segmento de Shoppings sob a ótica de consumo é um pilar de crescimento para a Companhia no médio prazo. Entretanto, para suportar seu crescimento de curto prazo, é importante que a JHSF consiga monetizar parte de seus ativos, aliado a refinanciamentos de suas dívidas;
  • Clique aqui e acesse o relatório completo em PDF.

O Mês na Renda Fixa – Novembro/2024

  • A curva de juros brasileira encerrou outubro com abertura em todos os vértices, repercutindo a volatilidade vinda do processo eleitoral americano e a preocupação dos investidores com o comprometimento do governo local acerca da necessidade de um ajuste fiscal;
  • No início de novembro, o Copom votou pela segunda alta consecutiva da Selic para 11,25%, reforçando o cenário doméstico desafiador, ao passo que o Federal Reserve determinou o corte de 25bps na taxa de juros americana;
  • No mercado internacional, os principais destaques de outubro foram:
    • i) nos EUA, o principal relatório de emprego do país (nonfarm payroll) indicou 245 mil contratações, acima dos 150 mil esperados pelo consenso, o que reforçou a visão de que a economia segue aquecida. Os rendimentos das Treasuries – títulos soberanos americanos – de 2 anos encerraram o mês em 4,16% (+50,0bps) e as de 10 anos em 4,28% (+47,0bps); e
    • ii) na China, o banco central (PBoC) decidiu por reduzir novamente as taxas de juros de referência do país em 25bps para estimular a economia, que segue em busca do alcance da meta de crescimento de 5% do PIB em 2024: a taxa de juros chinesa de um ano caiu para 3,1% e a de cinco anos, para 3,6%.
  • Clique aqui para acessar o Relatório Mensal de Renda Fixa.

Estratégia

Factor Pulse: equilíbrio entre liquidez e performance

  • Neste relatório, atualizamos nossos modelos de fatores e apresentamos uma lista atualizada de cestas de fatores, resultados do nosso modelo proprietário, oferecendo insights sobre seus desempenhos recentes. Os principais destaques incluem:
  • Ações de Valor tiveram bom desempenho depois de passar a maior parte do ano atrás dos outros fatores, enquanto Qualidade e Momentum também geraram bons retornos.
  • Baixo Risco foi o pior fator em outubro e pelo valuation spread a estratégia continua “cara” comparada aos outros fatores;
  • Estudamos o impacto de eliminar ações com baixa liquidez do nosso universo de investimento para aumentar a capacidade das estratégias. Concluímos que o retorno ajustado ao risco piora com alguma significância apenas quando excluímos mais que 15% das ações menos negociadas.
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • Fundos imobiliários renovam o pior mês do ano (Valor Investe);
    • Setor imobiliário vê nova ameaça aos aluguéis e FIIs com Reforma Tributária (BPMoney);
    • RECR11 anuncia compra milionária de cotas de outros FIIs; veja quais (Fiis);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Onde Investir: novembro de 2024

  • Outubro trouxe mudanças significativas nos mercados globais: dados fortes na economia, a postura parcimoniosa do Banco Central (Fed) e expectativas de um ambiente mais inflacionário culminaram na elevação da curva de juros americana.
  • No Brasil, os fatores externos se somaram à piora da percepção de risco fiscal doméstico, contribuindo para a desvalorização do real e elevação dos juros no mercado de renda fixa.
  • Apesar do ambiente desafiador, a bolsa brasileira tem se mostrado resiliente, impulsionada por fatores microeconômicos e baixos níveis de preço – mantemos nossa recomendação para setores e empresas de perfil mais defensivo.
  • Destacamos também oportunidades na renda fixa local, especialmente em títulos públicos indexados à inflação com vencimento médio.
  • Clique aqui para ler o conteúdo completo.

ESG

COP29 começa hoje; Brasil atualiza sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) | Café com ESG, 11/11

  • O Ibovespa e o ISE terminaram a semana passada em território negativo, recuando 0,2% e 0,4%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira também fechou em queda, com o IBOV caindo 1,42% e o ISE 1,44%;
  • No Brasil, (i) esperado para antes da COP29, o governo brasileiro apresentou, na última sexta-feira, a sua nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) – com a meta atualizada, o país se compromete a reduzir suas emissões líquidas de gases-estufa entre 59% a 67% em 2035, em comparação aos níveis de 2025, vs. o compromisso anterior de redução de emissões em 48% até 2025 e 53% até 2030; e (ii) após pressão do Consórcio Amazônia Legal, o governo Lula aceitou rever os termos de um acordo construído no Senado para colocar em votação o parecer do PL do mercado de carbono (182/2024) – pesou contra o texto atual a objeção de governadores da região Norte, sobretudo de Helder Barbalho, do Pará, que questionou a proibição ou permissão da promessa de venda de resultados futuros em projetos e programas jurisdicionais referentes ao mercado voluntário (REDD+);
  • No internacional, a COP29 começou hoje em Baku, no Azerbaijão, com os países se preparando para negociações sobre temas como financiamento e adaptação – na cerimônia de abertura hoje cedo, os líderes da cúpula reafirmaram a urgência de lidar com os efeitos das mudanças climáticas, dando o tom para a conferência, que se encerra no dia 22 de novembro;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

Trump vence as eleições americanas: O que isso significa para a agenda climática?| Brunch com ESG

  • Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
  • Na última semana, destacamos: a vitória de Trump nas eleições presidenciais americanas;
  • Clique aqui para ler o conteúdo completo.

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O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

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