IBOVESPA +1,42% | 112.486 Pontos
CÂMBIO -1,63% | 5,20/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Na agenda do dia, teremos a divulgação dos dados de consumo pessoal nos Estados Unidos, incluindo o deflator do consumo pessoal, o indicador de inflação preferido do Banco Central norte-americano. No Brasil, destaque para a divulgação do PIB do 3º trimestre, no qual esperamos uma alta de 0,6% em relação ao trimestre anterior.
Brasil
O principal índice da Bolsa brasileira encerrou o pregão da quarta-feira (30) com uma alta de 1,42%, aos 112.486 pontos. Em um mês marcado pela volatilidade, o Ibovespa encerrou com uma queda de 3,06% em novembro. Já o dólar caiu 1,63% frente ao real, encerrando o último pregão do mês aos R$ 5,20. As taxas futuras de juros fecharam em queda, chegando ao terceiro dia consecutivo de baixa. O movimento foi marcado pela perspectiva dos agentes financeiros de que o Congresso deve aprovar uma versão reduzida da proposta original da PEC da Transição apresentada pelo governo eleito. DI jan/23 fechou em 13,684%; DI jan/24 foi para 13,91%; DI jan/25 encerrou em 13,035%; DI jan/27 fechou em 12,66%; e DI jan/29 foi para 12,65%.
Mundo
Os mercados globais amanhecem sem direção definida (EUA 0% e Europa +0,6%) à medida que investidores digerem os comentários menos contracionistas de Jerome Powell e aguardam novos dados econômicos. Nesta quarta-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed) sinalizou que o banco central americano deverá desacelerar o ritmo de alta na taxa de juros já em dezembro. Contudo, a autoridade monetária pontuou que ainda precisa de mais evidências de arrefecimento na inflação para pensar em uma pausa no aperto monetário dos EUA. Ainda em solo americano, hoje teremos a divulgação do PCE.
Na Europa, as vendas do varejo na Alemanha contraíram -2,8% em outubro, decepcionando as projeções de -0,6% do consenso da Reuters. A situação segue complexa no país com a elevada inflação. A federação de varejo alemã já estima a maior queda de vendas no período natalino desde 2007. Na China, o índice de Hang Seng (+0,8%) encerra em alta, após anúncio das autoridades pontuando que o país entrará em uma nova fase de combate da Covid-19, ao passo que a variante Ômicron já não se encontra muito patogênica e a vacinação local avança. O anúncio catalisou esperanças sobre uma possível reabertura econômica do país.
Federal Reserve (Fed)
Jerome Powell sinalizou em um discurso ontem que o Fed deve desacelerar o ritmo de aumento das taxas de juros no próximo mês, mas manteve um tom hawkish ao alertar que ainda há um longo caminho para trazer a inflação de volta à meta e que a taxa terminal seria superior àquela apontada em setembro, de 4,6%. Em linhas gerais, o discurso reforçou as perspectivas de que o ciclo de alta pode estar perto do fim, o que foi suficiente para animar os mercados ontem. Por outro lado, o relatório JOLTS apontou que as vagas de emprego disponíveis diminuíram em outubro, mas permaneceram relativamente altas, mostrando ainda uma resiliência do mercado de trabalho, o que deve continuar pressionando por um ajuste nas condições monetárias.
Economia China
Na China, o discurso de um dos dirigentes responsáveis pela política da Covid sinalizou um abrandamento das regras de quarentena, o que foi suficiente para provocar uma melhora no humor do mercado. Apesar disso, os dados de PMI de novembro mostraram novo encolhimento da atividade manufatureira, embora em nível menor que outubro, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI) de manufatura da Caixin/S&P Global subindo ligeiramente para 49,4 em novembro, de 49,2 no mês anterior. Na zona do euro, a desaceleração da atividade manufatureira diminuiu em novembro Índice de Gerentes de Compras (PMI) de manufatura da S&P Global subiu para 47,1 ante 46,4 em outubro. A melhora na margem indica que a recessão pode ser menos intensa do que o antecipado, mas há pouca expectativa de recuperação, já que os novos pedidos continuam em patamares muito baixos.
Dados desemprego Brasil
No Brasil, destaque ontem para os dados que desemprego, que mostraram uma queda de 8,7% para 8,3% em outubro. Embora mostre uma melhora, a queda do desemprego decorreu muito mais de uma redução da população economicamente ativa no trimestre, que caiu 0,6 pp, do que do incremento da população ocupada, que caiu 0,3 pp.
Agenda do dia
Na agenda do dia, teremos a divulgação dos dados de consumo pessoal nos Estados Unidos, incluindo o deflator do consumo pessoal, o indicador de inflação preferido do Banco Central norte-americano. No Brasil, destaque para a divulgação do PIB do 3º trimestre, no qual esperamos uma alta de 0,6% em relação ao trimestre anterior.
Veja todos os detalhes
Economia
Discurso de Powell sinaliza ritmo mais lento de alta de juros. No Brasil, os dados do PIB do terceiro trimestre serão divulgados hoje
- Jay Powell enviou um forte sinal de que o Federal Reserve irá desacelerar o ritmo de aumento das taxas de juros no próximo mês. As observações de Powell sugerem que o Fed está se preparando para “reduzir” a um aumento de 0,5 ponto percentual quando se reunir em duas semanas depois de elevar as taxas em 0,75 ponto percentual em cada uma de suas últimas quatro reuniões. Powell equilibrou seus comentários sobre a próxima decisão sobre a taxa com uma promessa de que o Fed não desistiria de sua luta contra a inflação até que as pressões de preços tivessem diminuído para um nível mais alinhado com sua meta de 2%. Para reduzir a inflação, Powell alertou que o mercado de trabalho deve se tornar substancialmente mais brando e que deve haver um “período sustentado de crescimento abaixo da tendência”. Ele reiterou que o ponto final do ciclo de aperto provavelmente precisaria ser maior do que o previsto nas projeções divulgadas em setembro, o que sugere que a maioria das autoridades antecipou a chamada taxa terminal de 4,6%. A maioria dos economistas apontou que a taxa de juros dos fed funds chegaria a 5%;
- As vagas de emprego nos EUA diminuíram em outubro, mas permaneceram significativamente altas, apontando para a resiliência contínua do mercado de trabalho, apesar dos esforços do Federal Reserve para reduzir a demanda por meio de aumentos agressivos das taxas de juros. As vagas de emprego, uma medida da demanda de trabalho, diminuíram 353 mil para 10,3 milhões no último dia de outubro, disse o Departamento do Trabalho em sua pesquisa mensal de abertura de empregos e rotatividade de mão de obra, ou relatório JOLTS. O resultado veio em linha com as expectativas dos economistas. Enquanto isso, mais de 4 milhões de pessoas deixaram seus empregos em outubro, um pouco menos do que no mês anterior, mas ainda cerca de meio milhão a mais do que os níveis pré-pandêmicos. A taxa de desistências ficou praticamente estável em 2,6%;
- A atividade fabril da China encolheu em novembro, uma vez que as restrições generalizadas por causa da Covid-19 interromperam a produção dos fabricantes, mostrou uma pesquisa do setor privado na quinta-feira, pesando sobre o emprego e o crescimento econômico no 4º trimestre. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de manufatura da Caixin/S&P Global subiu ligeiramente para 49,4 em novembro, de 49,2 no mês anterior e superou as expectativas de uma pesquisa da Reuters de 48,9. Os subíndices de produção industrial, emprego e novos pedidos de exportação caíram em um ritmo mais acentuado em novembro em relação a outubro. Em particular, foram observadas maiores dificuldades de emprego do setor, com a taxa de corte de empregos atingindo a mais rápida desde fevereiro de 2020, já que alguns trabalhadores não puderam retornar ao trabalho devido a restrições de vírus;
- Na zona do euro, a desaceleração da atividade manufatureira diminuiu em novembro. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de manufatura da S&P Global subiu para 47,1 ante 46,4 em outubro. Um índice que mede a produção, que alimenta um PMI composto com vencimento na segunda-feira e visto como um bom guia para a saúde econômica, subiu para 46,0 de 43,8, marcando seu sexto mês de leituras abaixo de 50. Sugerindo que não haverá uma recuperação rápida no setor, os novos pedidos caíram drasticamente e uma parte da atividade foi gerada pela conclusão de acúmulos de trabalho. O índice de novos pedidos permaneceu firmemente abaixo de 50 em 40,7, embora acima da leitura de 37,9 de outubro;
- No Brasil, o relatório PNAD do IBGE mostrou que a taxa de desemprego caiu para 8,3% no trimestre móvel até outubro de 8,7% no terceiro trimestre, abaixo da nossa estimativa e da expectativa do mercado (ambos em 8,5%). A população ocupada totalizou 99,3 milhões em outubro, com queda de 0,3% em relação ao mês anterior, desaceleração significativa em relação ao crescimento médio mensal de 0,6% registrado de janeiro a setembro. A recuperação do emprego vem perdendo força nos últimos meses, na esteira da desaceleração da atividade doméstica. Enquanto isso, a PEA recuou 0,6% na passagem de setembro para outubro (chegando a 108,2 milhões), o que explica a queda marginal da taxa de desemprego. O rendimento médio real habitual subiu 1,1% em outubro ante setembro, o sexto ganho consecutivo. Mercado de trabalho apertado e alívio da inflação de curto prazo explicam, em grande medida, a recuperação da renda real do trabalho;
- O setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 27,1 bilhões em outubro. Considerando a quebra, o governo central registrou superávit de R$ 30,2 bi, enquanto estados (R$ -3,2 bi) e municípios (R$ -0,7 bi) alcançaram déficit de R$ 3,9 bi e as estatais, superávit de R$ 0,7 bi. Os resultados de outubro ficaram em linha com nossas expectativas, mostrando mais um déficit para os governos subnacionais após os recentes cortes de ICMS sobre combustíveis e energia elétrica;
- Na pauta de hoje, temos a divulgação de dados sobre gastos pessoais nos EUA, incluindo o deflator PCE, índice de inflação “favorito” do Fed. Analistas esperam alta de 0,4%. Também nos EUA, o resultado da ISM Manufacturing deve atingir um patamar abaixo dos 50 pontos que separam contração de expansão. No Brasil, a principal divulgação são os dados do PIB do terceiro trimestre. Nossas estimativas e consenso de mercado são um crescimento de 0,6%, sustentada pela expansão do setor de serviços pelo lado da oferta e pelo forte aumento da absorção doméstica (puxada pela expansão tanto do consumo quanto dos investimentos) pelo lado da demanda.
Empresas
A Klabin sediou o seu Day com foco em mostrar suas perspectivas de futuro. Destacamos três tópicos principais da reunião
- Guidance de capex de R$ 5,4 bilhões para 2023, incluindo R$ 2,2 bilhões para manutenção;
- A empresa está focada em aumentar a exposição a mercados menos comoditizados, o que ao nosso ver é positivo;
- Madeira deve continuar impactando custos, mas há estabilização no futuro;
- Sentimos um enfraquecimento do ímpeto de ganhos (devido à queda nos preços da celulose e à inflação da madeira), juntamente com as preocupações com a inflação. O capex é o principal obstáculo ao caso de investimento;
- Apesar disso, ainda gostamos do modelo de negócios da Klabin, vemos um valuation atrativo (6,5x EV/EBITDA 2023) e mantemos nosso rating de compra;
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Bens de Capital: O Que o Mundo Está Dizendo?
- No 3T22, notamos diferentes implicações para as companhias de Bens de Capital no Brasil quando olhamos para seus respectivos pares globais;
- Do lado positivo, observamos:
- (i) visão construtiva sobre a demanda de curto prazo para empresas expostas a produtos eletroeletrônicos, com a ABB e a Siemens continuando a mostrar desempenho sólido de novos pedidos, implicando forte impulso de receita para 2023, em nossa opinião; e
- (ii) veículos pesados e máquinas apresentando forte demanda subjacente, de acordo com Caterpillar e John Deere.
- Do lado negativo, observamos:
- (i) a indústria aeroespacial ainda prejudicada por gargalos relacionados à cadeia de suprimentos (no entanto, o guidance da Airbus para 2022 foi reiterado); e
- (ii) fabricantes de turbinas eólicas como o principal destaque negativo, ainda prejudicados por um ambiente de custos inflacionários no setor (embora o preço de entrada de pedidos mais alto deva mitigar as preocupações de rentabilidade de longo prazo).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Feedback do Camil Day
- A empresa espera que os preços do arroz permaneçam altos em 2023 devido à difícil dinâmica de oferta e demanda;
- Apesar de uma safra sólida de café e preços mais baixos, a administração está confiante com o ramp-up do negócio de café;
- A gestão continua identificando sinergias entre o portfólio mais amplo da Camil e na logística; e
- Administração reforçou que deve atingir o breakeven da Mabel em aproximadamente 6 meses, enquanto almeja alcançar as margens média da indústria de biscoitos e bolachas em cerca de 18-24 meses.
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AgF&B – Agronegócio: gigante de químicos marca mais um passo no segmento de biológicos
- A Corteva anunciou um acordo para adquirir a Stoller, uma das maiores empresas independente de biológicos (embora ainda iniciante) do setor, com uma avaliação de US$ 1,2 bi, representando 12x EV/EBITDA para 2022E;
- Compartilhamos da visão dos investidores de que um M&A relevante no setor deve ser positivo para a Vittia (VITT3), trazendo mais atenção para o setor e uma potencial reclassificação da empresa;
- No entanto, somos da opinião que este M&A traz uma visão mista principalmente devido à diferença substancial entre o portfólio das duas empresas e devido a diferenças na distribuição geográfica. Ainda assim, vemos esse múltiplo para um par mais próximo aquém do potencial do setor de biológicos;
- Vemos os fundamentos de Vittia como sólidos e reiteramos nossa recomendação de Compra. Clique aqui para acessar o relatório completo.
Multi (MLAS3): Rescisão de acordo de acionistas, alteração no controle societário e renúncia de membros do conselho de administração
- Ontem, a Multi divulgou um fato relevante informando que o acordo de acionistas da companhia foi desfeito, com Edward e Renato Feder renunciando aos seus respectivos cargos no conselho de administração;
- Com isso, o controle da companhia passa a ser exercido isoladamente pelo CEO, Alexandre Ostrowiecki, com 40% do capital da companhia, elevando o free-float para 54,9% (vs. 21% anteriormente) e abrindo espaço para a uma potencial venda da participação dos antigos conselheiros;
- Acreditamos que o movimento possa estar relacionado às notícias recentes (link) indicando a escolha de Renato Feder para a secretaria de educação do Estado de São Paulo, evitando eventuais conflitos de interesse em contratos de licitação pública com a Multi. Mantemos nossa recomendação de compra e preço alvo de R$ 7,0/ação.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- STF libera julgamento sobre PIS e Cofins de bancos (Valor);
- Powell indica alta de juros mais suave e bolsas sobem (Valor);
- B3 EXCLUI POSITIVO DA PRIMEIRA PRÉVIA DO IBOVESPA PARA O PERÍODO DE JANEIRO A ABRIL DE 2023 (Broadcast);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Operadoras lançam Conecte 5G para atualização de leis das antenas em cidades (Teletime);
- Desktops e notebooks serão primeiras compras como serviço no governo (Teletime);
- Aplicações de 5G, IoT e redes privativas puxarão a demanda por energia (Teletime);
- EAF minimiza risco logístico em segunda fase da limpeza do 3,5 GHz (Teletime);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- O plano do GPA para voltar a crescer (acima da inflação) (Brazil Journal);
- Pão de Açúcar passa a vender na Shopee, arroz, feijão, azeite e café (Uol);
- STF retomará julgamento do Difal do ICMS (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Heineken planeja aumentar os preços de cerveja devido a pressão de custos – Bloomberg;
- Restaurantes dos EUA já pagam menos pelo frango, após meses de alta nos preços da proteína – Avicultura Industrial;
- Agro
- Corteva Agriscience assina acordo para adquirir o Grupo Stoller, uma das maiores empresas independentes de produtos biológicos do setor – Notícias Agrícolas;
- Deslizamento bloqueia acesso de caminhões ao porto de Paranaguá (PR) – Valor;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Transição não quer a votação de nenhum PL de energia no Congresso no fim do governo Bolsonaro (Agência Infra);
- Petrobras conclui venda da Reman para o Grupo Atem por US$ 257,2 milhões (Valor Econômico);
- Petrobras mantém pré-sal como prioridade (Valor Econômico)
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Raio-XP: Antigos hábitos são difíceis de mudar? Mercados preocupados (novamente) com riscos fiscais no Brasil
- Nesse último mês, a Bolsa brasileira, câmbio e a curva de juros foram pressionadas pelo aumento de riscos fiscais. O mercado continua preocupado com as seguintes questões: 1) quem fará parte da equipe econômica do novo governo eleito, e 2) qual será a agenda fiscal, principalmente, em relação ao teto de gastos. Com sinais ainda mistos, investidores têm ficado cada vez mais preocupados. Com isso, o Ibovespa caiu -3,1% em reais e -4,6% em dólares, bem abaixo das bolsas globais que tiveram forte alta de 7,6%. O Real também foi a única moeda dentre as principais moedas que se desvalorizou frente ao dólar;
- Em política monetária, riscos de juros maiores voltaram. Riscos de gastos maiores tem afetado também a curva de juros, com taxas maiores sendo precificadas ao longo de toda a curva. O mercado já removeu projeções que a taxa Selic será cortada no ano que vem, e já precifica uma alta de juros. Trazemos uma análise de como a Bolsa se comporta historicamente em ciclos de alta, e listas de ações que são mais sensíveis a juros;
- Com uma trajetória de política fiscal ainda bastante incerta, devemos continuar a ver volatilidade nos mercados. Continuamos a evitar nomes com valuations muito altos, ações de segmentos mais voltados para o consumo, e ações muito expostas ao cenário de juros mais altos. As Small Caps podem continuar a enfrentar um ambiente mais difícil por serem mais expostas ao crescimento doméstico. Continuamos com foco nos principais temas: 1) commodities; 2) histórias de crescimento secular and 3) Qualidade a um Preço Razoável (“QARP”);
- Nesse mês atualizamos o nosso valor justo do Ibovespa para 125.000 pontos para o final de 2023, de 135.000 pontos projetados anteriormente, devido a alta nas taxas de juros de longo prazo. Além disso, trabalhamos em diferentes estimativas para o nosso valor justo do Ibovespa para incorporar cenários alternativos: cenário otimista, cenário pessimista e cenário muito pessimista;
- Clique aqui para acessar o conteúdo completo.
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | TSMC planeja fabricar chips de alta tecnologia nos EUA em 2024
- TSMC planeja fabricar chips mais de alta tecnologia nos EUA em 2024, em virtude da forte demanda local;
- BYD é a marca de automóveis mais vendida da China em novembro;
- Amazon registra melhor fim de semana de vendas do ano no Dia de Ação de Graças;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Mercados
- Com piora na percepção fiscal, gestores apostam na renda fixa (Valor Econômico);
- Desemprego cai para 8,3% no trimestre até outubro; sem carteira batem recorde (Valor Econômico).
- Noticiário Corporativo
- Plano Estratégico da Petrobras prevê investimentos de US$ 78 bi entre 2023 e 2027 (Valor Econômico);
- Klabin estuda expansão em SC; investimento pode chegar a US$ 3,2 bi, estima mercado (Valor Econômico).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Ifix fecha sessão em alta de 0,56%; FII VTLT11 sobe 5,61% (InfoMoney);
- Fiis: Confira novidades de FISD, SALI; IFIX avança 0,56% (Investing);
- BCIA11: Veja quais FIIs pagam dividendos hoje (Suno)
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
BlackRock espera ano positivo para o fluxo gringo no Brasil, destacando a pauta ESG | Café com ESG, 01/12
- O mercado fechou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +1,4% e +0,6%, respectivamente;
- No Brasil, (i) o BNDES liberou R$90 milhões para blended finance, uma tendência das finanças sustentáveis mais usual entre investidores e filantropos estrangeiros, mas que ainda engatinha do Brasil – a primeira chamada pública teve os seguintes projetos como primeiros colocados em cada uma de suas categorias: certificados de recebíveis para dar crédito a pequenos produtores de cacau e para a reforma e construção de moradias de baixa renda, e um fundo de direitos creditórios para financiar pequenos negócios de impacto e economia circular; e (ii) a BlackRock avalia que 2023 deve ser um ano positivo para a entrada de estrangeiros no mercado brasileiro, com o aumento do investimento no Ibovespa e em outros segmentos de mercado – para a maior gestora do mundo, ativos com exposição a políticas ESG devem ser o foco, afirmando que “o Brasil tem um potencial grande de ser um protagonista na agenda ESG e de ser um maior destino para o investimento estrangeiro. Com uma narrativa global mais clara, é possível ter um investimento maior em sustentabilidade”;
- No internacional, (i) o ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, planeja conceder contratos de subsídio de 15 anos a empresas de setores intensivos em energia, como produtos químicos e aço, se reduzirem as emissões de carbono em sua produção, mostrou um documento visto pela Reuters na quarta-feira;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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