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Juros no Brasil e EUA cortados, tensões comerciais reaparecem

Tudo o que você precisa saber sobre os mercados nacional e internacional, com análises econômicas e políticas sobre fatos que podem impactar seus investimentos.

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IBOVESPA 0,8% | 108.408 Pontos

CÂMBIO -0,2% | 3,99/USD

O que pode impactar o mercado hoje

O Ibovespa renovou ontem sua máxima histórica, fechando em alta de 0,79%, aos 108.408 pontos, acompanhando a alta de bolsas globais após a decisão do banco central americano (Fed) de cortar os juros em 0,25 pontos percentuais, trazendo as taxas de referência para o patamar de 1,50%-1,75%. O banco Central do Brasil também acompanhou o movimento, cortando a taxa SELIC em 0,50 pontos percentuais.

A decisão do Fed não foi unânime, com 8 diretores aprovando o corte e outros 2 preferindo a manutenção das taxas. Além disso, em seu pronunciamento à imprensa, o presidente do Fed Jerome Powell afirmou que o patamar atual de taxas é adequado, e que a autoridade monetária apenas avaliará cortes adicionais de juros caso a economia americana desacelere significativamente.

Se por um lado a pausa no corte de juros pode ser interpretado como negativa à primeira vista, por outro a menor probabilidade da economia americana entrar em recessão foi interpretada como positiva pelos mercados, com o índice S&P 500 também encerrando o pregão de ontem em território positivo. Tal visão foi corroborada pela divulgação de dados do PIB dos EUA no terceiro trimestre de 2019, com o crescimento reportado de 1,9% superando as expectativas do mercado de 1,6%.

Migrando a discussão para os juros no Brasil, o Banco Central cortou as taxas de juros em 0,50 pontos percentuais, trazendo a SELIC para o patamar mínimo histórico de 5,0%. Em seu comunicado, a autoridade monetária afirmou que o cenário benigno para a inflação deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude em sua próxima reunião. Por outro lado, o BC ponderou que deverá ter cautela com ajustes adicionais, afirmando que o atual grau de estímulo poderá elevar a trajetória de inflação.

Com base no comunicado e no cenário de referência apresentado, nossa equipe econômica espera que o BC reduza a SELIC outros 0,50 p.p. em sua próxima reunião de dezembro, fazendo com que a SELIC termine o ano em 4,5%. Além disso, esperamos outro corte de 0,25 p.p. na reunião de fevereiro de 2020, e estimamos que uma taxa SELIC de 4,25% em 2020.

Na manhã de hoje, mercados globais e futuros dos EUA operam em queda generalizada. Atribuímos tal movimento à maior percepção de risco para as negociações comerciais EUA-China, após o Chile cancelar a reunião de cúpula da APEC (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) em virtude dos protestos no país. Notícias nas últimas semanas apontavam que as duas maiores economias globais poderiam anunciar o seu acordo preliminar de negociações comerciais neste evento.

Além disso, notícias apontam que autoridades chinesas são céticas em relação a um acordo comercial de longo prazo com os EUA. Os motivos para tal ceticismo seriam a personalidade impulsiva e imprevisível do presidente Trump, além de desacordo em temas mais sensíveis das tensões comerciais.

No lado das empresas, todos os destaques vão para a temporada de resultados do terceiro trimestre de 2019. O Bradesco divulgou seus resultados nesta manhã. Apesar de o lucro ter vindo em linha com o esperado (-1,4% abaixo das nossas estimativas), temos uma visão negativa dos fundamentos do resultado. O lucro foi impulsionado principalmente por menores despesas com provisão e uma menor alíquota efetiva de impostos, duas linhas que estruturalmente não vão ajudar o banco no longo prazo, principalmente com o aumento da CSLL em 2020. Também notamos que as principais linhas do banco (margem financeira, receita de serviços e seguros) apresentaram um fraco crescimento.

Já no setor de varejo, o Grupo Pão de Açúcar e Lojas Americanas divulgaram resultados em linha com as nossas estimativas, de forma que esperamos reação neutra do mercado para ambas as ações. Já para B2W, o significativo progresso dos indicadores operacionais foi um destaque e esperamos uma reação positiva das ações.

A Gerdau, por sua vez, reportou um resultado abaixo das nossas estimativas e do consenso. Contudo, o tom mais positivo na teleconferência de resultados, no que tange à perspectivas mais otimistas, gerou alívio, com as ações revertendo a queda vista no início do pregão e fechando em alta de +2,1%.

Tópicos do dia

Agenda de resultados hoje

Banco Bradesco (BBDC4): Antes da abertura
Copasa (CSMG3): Após fechamento
Gol (GOLL4): Antes da abertura
Suzano (SUZB3): Após fechamento

Clique aqui para acessar o calendário completo
Clique aqui para acessar nossa visão sobre a temporada de resultados

Brasil

  1. Política no Brasil: Medidas pós-previdência serão apresentadas na próxima semana
  2. Após atingir sua nova mínima histórica, Selic deve ser reduzida para 4,5% ainda em 2019 e para 4,25%
  3. Pagamento do auxílio-doença poderá ser responsabilidade das empresas
  4. Caixa reduz taxas de juros para o crédito imobiliário e taxa de administração do FGTS

Empresas

  1. Bradesco (BBDC4): Lucro forte, fundamentos fracos
  2. Grupo Pão de Açúcar (PCAR4): 3T19 em linha com o esperado
  3. Lojas Americanas (LAME4): Resultados do 3T19 em linha com expectativas
  4. B2W (BTOW3): Resultado do 3T19 em linha, mas indicadores operacionais mostraram progresso
  5. Santander (SANB11): Por quanto irá durar o crescimento das receitas?
  6. Gerdau (GGBR4): Resultado do terceiro trimestre mais fraco do que o esperado
  7. Gol (GOLL4): 3T19: Mais um trimestre saudável
  8. Petrobras (PETR4): Duas das maiores petroleiras do mundo não vão mais participar do leilão da Cessão Onerosa
  9. Saneamento: Aprovado o novo marco legal do saneamento básico na comissão especial da Câmara
  10. JBS (JBSS3): Pilgrim’s Pride, controlada pela JBS, reporta resultados em linha no 3T 
  11. Locadora de carros: Queda de venda de veículos para a Argentina

Veja todos os detalhes

Brasil

Política no Brasil: Medidas pós-previdência serão apresentadas na próxima semana

  • O governo sinalizou que o pacote de novas medidas pós-Previdência – que envolve as reformas administrativa, tributária e a revisão de despesas obrigatórias do governo federal – , só deve ser apresentada na semana que vem, e não mais esta semana como previsto inicialmente. Ainda há negociações necessárias com a Câmara e o Senado para decidir o melhor momento para a apresentação dos textos;
  • O Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou ontem que provas contradizem a versão do porteiro do condomínio de Jair Bolsonaro, de que um dos envolvidos no assassinato de Marielle Franco teve autorização da casa do presidente para entrar no espaço e encontrar outro suspeito, que também tem imóvel no local. O Ministério Público Federal informou ter recebido a informação da menção ao presidente e arquivado o caso, por falta de evidências. A informação esfria crise iniciada no dia anterior com a revelação do depoimento do funcionário do condomínio.

Após atingir sua nova mínima histórica, Selic deve ser reduzida para 4,5% ainda em 2019 e para 4,25% em 2020

  • O Banco Central do Brasil anunciou ontem sua decisão unânime de cortar a taxa básica de juros da economia em 0,50%, em linha com o nosso call e com as expectativas de mercado coletadas pela Bloomberg. Assim, a taxa Selic passou a ser de 5,00% ao ano, seu menor nível histórico;
  • No comunicado emitido logo após a reunião, o BC pontuou que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir um ajuste adicional de igual magnitude, mas afirmou que “o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela em eventuais novos ajustes no grau de estímulo”;
  • Considerando o mix de projeção de inflação mais baixa e a cautela com o grau de ajuste nesse momento dociclo econômico, entendemos que o BC testará uma Selic abaixo de 4,5% no próximo ano. Por isso, mantivemos a nossa projeção de Selic de 4,5% em 2019, mas revisamos a nossa projeção de 4,5% para 4,25% em 2020. Clique qui para acessar a nossa análise completa da decisão.

Pagamento do auxílio-doença poderá ser responsabilidade das empresas

  • De acordo com o Estadão, uma comissão mista do Congresso Nacional aprovou ontem a proposta de que o pagamento do auxílio-doença aos trabalhadores afastados por mais de 15 dias seja feito pelas empresas e não mais pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
  • Além de simplificar o processo e de eliminar o risco de o empregado ficar sem salário à espera de uma perícia, a medida pode abrir um espaço de R$ 7 bilhões no teto de gastos do governo;
  • A mudança na regra tem apoio do governo federal e, para passar a valer, a nova regra precisa ser votada nos plenários da Câmara e do Senado até o dia 3 de dezembro.

Caixa reduz taxas de juros para o crédito imobiliário e taxa de administração do FGTS

  • De acordo com O Globo, a Caixa Econômica Federal anunciou, pela segunda vez neste mês, a redução das taxas de juros para o crédito imobiliário. A partir do próximo dia 6 de novembro, a taxa máxima cairá de 9,5% para 8,5% ao ano, enquanto a taxa mínima de 7,5% passará a ser de 6,75% ao ano, a menor praticada no mercado;
  • Além disso, para manter o monopólio na gestão dos recursos do FGTS, a Caixa reduziu pela metade a taxa de administração de 1%, a partir de janeiro de 2020. A medida foi negociada com o relator da medida provisória (MP) 889, que autoriza os saques das contas do Fundo, deputado Hugo Motta (Republicanos-SP), para destravar a tramitação da proposta na comissão mista do Congresso;
  • A votação na comissão ficou marcada para terça-feira. O texto ainda precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado, e a MP perde a validade em 28 de novembro.

Empresas

Bradesco (BBDC4): Lucro forte, fundamentos fracos

  • O Bradesco acabou de reportar seus resultados do terceiro trimestre. Apesar de o lucro ter vindo em linha com o esperado, 1,4% abaixo das nossas estimativas, não gostamos dos fundamentos do resultado.
  • O lucro foi impulsionado principalmente por menores despesas com provisão e uma menor alíquota efetiva de impostos, duas linhas que estruturalmente não vão ajudar o banco no longo prazo, principalmente com o aumento da CSLL em 2020.
  • As principais linhas do banco (margem financeira, seguros e receitas de serviços) apresentaram um fraco crescimento anual, com destaques para a margem financeira com clientes que cresceu bem menos do que a carteira em si.
  • Destacamos também que os gastos do banco cresceram bem acima da inflação. Clique aqui para ver o relatório completo.

Grupo Pão de Açúcar (PCAR4): 3T19 em linha com o esperado

  • O Grupo Pão de Açúcar (GPA) reportou os resultados do terceiro trimestre de 2019 (3T19) em linha com as nossas estimativas. As vendas líquidas já haviam sido divulgadas, por isso o foco da análise é na rentabilidade;
  • O EBITDA ajustado de R$ 765 milhões (+9,7% na comparação anual) veio em linha com a nossa projeção e a margem se manteve estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Nós destacamos a continuidade do cenário desafiador para a operação de Multivarejo, que apresentou queda de 0,7 ponto percentual na margem neste trimestre;
  • Esperamos uma reação neutra das ações do GPA em relação ao resultado. Do lado negativo, vemos uma probabilidade baixa da companhia entregar a meta de expansão de 0,3 ponto percentual na margem EBITDA de Multivarejo em 2019. Ainda assim vemos um risco-retorno atrativo para as ações e mantemos nossa recomendação de Compra. Para acessar nossa análise completa do 3T19, clique aqui.

Lojas Americanas (LAME4): Resultados do 3T19 em linha com expectativas

  • As Lojas Americanas (LAME4) reportaram resultados do terceiro trimestre de 2019, que vieram em linha com as nossas estimativas. As vendas líquidas somaram R$ 2,6 bilhões e cresceram +7,2% na comparação anual, impulsionadas por um crescimento no conceito mesmas lojas de +6,0% (contra +5,2% no primeiro semestre do ano);
  • O EBITDA ajustado foi de R$ 605 milhões, com estabilidade de margem e também em linha com a nossa projeção. Por fim, o lucro líquido somou R$108 milhões, levemente acima da nossa expectativa de R$ 106 milhões, em função de menor depreciação;
  • Esperamos uma reação neutra das ações de Lojas Americanas em relação ao resultado. Além disso, continuamos a ver um risco-retorno menos atrativo para o papel e mantemos nossa recomendação de Neutro. Para acessar nossa análise completa do resultado, basta clicar aqui.

B2W (BTOW3): Resultado do 3T19 em linha, mas indicadores operacionais mostraram progresso

  • A B2W (BTOW3) reportou resultados do terceiro trimestre de 2019 (3T19) que vieram em linha com as nossas projeções. As vendas online totais (GMV) somaram R$ 4,6 bilhões e cresceram 28% na comparação anual. O destaque foi o marketplace (3P) que atingiu penetração de 61%, enquanto a operação de vendas diretas (1P) cresceu 4% em relação ao 3T18 (uma melhora versus a queda de -11% no primeiro semestre);
  • Com isso, as vendas líquidas somaram R$ 1,7 bilhões (crescimento de 8% ano contra ano), superando nossas estimativas em 2%. Já o EBITDA de R$ 152 milhões veio em linha com a nossa projeção, crescendo 15% na comparação anual. Por fim, a companhia reportou prejuízo de R$ 103 milhões que se compara a nossa estimativa de R$ 100 milhões;
  • Esperamos uma reação positiva do mercado em relação ao resultado. Também ressaltamos uma o progresso significativo de alguns indicadores operacionais tais como crescimento no número de vendedores no marketplace, expansão de sortimento e aumento da base de clientes. Mantemos nossa recomendação de Compra para a B2W. Para acessar a relatório completo do resultado, clique aqui.

Santander (SANB11): Por quanto irá durar o crescimento das receitas?

  • O Banco Santander reportou resultados sólidos nesse terceiro trimestre, com o lucro crescendo 19% anualmente para R$ 3,7 bilhões e um retorno sobre o patrimônio líquido de 21%. Com nenhuma grande surpresa no trimestre, os resultados vieram 2 e 4% acima das nossas estimativas e das estimativas do mercado, respectivamente. No geral, o banco conseguiu manter um bom nível de rentabilidade através do aumento da carteira de crédito, enquanto mantém inadimplência e gastos sob controle.
  • Talvez as duas únicas linhas que desviaram do consenso foram as de margem financeira e de receita de serviços. A margem financeira desapontou com um baixo crescimento de 5% no ano contra ano, o que é especialmente ruim se considerarmos que o banco mudou o mix para pessoas físicas e PMEs, o que deveria ter impulsionado a margem financeira. Por outro lado, as receitas de serviços reportadas pelo banco cresceram acima do esperado, porém nós não acreditamos que o crescimento desta última linha seja sustentável.
  • Outros pontos positivos que pudemos ver neste trimestre foram os dados da base de consumidores e de satisfação de clientes. O Santander conseguiu aumentar sua base em 11% ano contra ano para 25,9 milhões de clientes. Não obstante, o banco ainda apresentou um NPS de 58 (pelo método da Bain), o que é consideravelmente mais alto do que a média dos bancos brasileiros, que é de 23. Clique aqui para ver nosso relatório completo.

Gerdau (GGBR4): Resultado do terceiro trimestre mais fraco do que o esperado

  • A Gerdau reportou ontem de manhã seus resultados do terceiro trimestre, com um EBITDA de R$ 1,219 bilhão, incluindo o impacto negativo de R$ 238 milhões da parada de Ouro Branco. O resultado veio -9% e -7% abaixo da nossa estimativo e do consenso, respectivamente;
  • Os principais detratores foram resultados mais fracos tanto nas operações do Brasil, quanto dos EUA, enquanto o segmento de aços especiais reportou números em linha com as nossas expectativas;
  • A geração de fluxo de caixa livre alcançou R$ 1,9 bilhão no trimestre, impulsionado pela normalização do capital de giro (R$ 1,1 bilhão), devido à estabilização dos estoques após a parada de Ouro Branco. A dívida líquida atingiu R$ 12,1 bilhões (de R$ 12,5 bilhões no segundo trimestre), enquanto o nível de alavancagem (medido pela relação Dívida Líquida/EBITDA) aumentou ligeiramente de 1,9x no último trimestre para 2,0x. Clique aqui para acessar o relatório completo.

Gol (GOLL4): 3T19: Mais um trimestre saudável

  • A Gol divulgou há pouco resultados saudáveis relativos ao 3T19, em linha com nossas expectativas e também com a prévia enviada pela própria companhia.
  • As receitas unitárias de passageiros cresceram 20% na comparação anual, número forte e levemente acima do esperado. As margens seguiram tendência saudável no trimestre, como resultado principalmente do forte crescimento de receitas. Apesar disso, houve impacto parcial por parte de um Real menos valorizado e também por pressão nos custos com depreciação.
  • Ademais, a companhia revisou parte de suas estimativas para o próximo ano, que poderiam resultar em revisão positiva dos nossos números no próximo ano. Em resumo, foi um trimestre saudável, que reforçou a tendência positiva das receitas, fruto de um ambiente racional. Mantemos recomendação Neutra para os papéis, dada a nossa preferência relativa pelas ações de Azul. Para acessar os principais destaques em nosso relatório completo clique aqui.

Petrobras (PETR4): Duas das maiores petroleiras do mundo não vão mais participar do leilão da Cessão Onerosa

  • Segundo o Valor Econômico, a menos de uma semana do leilão dos barris excedentes de Cessão Onerosa, a BP e a Total decidiram não participar no leilão;
  • Ontem, venceu o prazo para que as companhias apresentem as garantias de oferta. Ao todo, 14 empresas se habilitaram inicialmente para participar da rodada. Além da BP, Total e Petrobras, a lista inclui as americanas Chevron e ExxonMobil, as chinesas CNODC e CNOOC, a colombiana Ecopetrol, a malaia Petronas, a QPI, do Catar, a anglo-holandesa Shell e a alemã Wintershall Dea;
  • Embora a notícia não seja conclusiva, a saída de duas gigantes petroleiras do leilão aumenta a percepção de risco do seu sucesso. Também apontamos para riscos de que a Petrobras possa desembolsar valores maiores em bônus de outorga.

Saneamento: Aprovado o novo marco legal do saneamento básico na comissão especial da Câmara

  • Ontem foi aprovado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados o novo marco legal do saneamento básico, com o texto apresentado pelo deputado Geninho Zuliani;
  • Destacamos no texto do relator (i) a remoção da necessidade de validação de titulares dos serviços de saneamento em alguns casos, (ii) vedação à assinatura de novos contratos de programa, (iii) período de transição de um ano após a aprovação do texto para a renovação de contratos de programa e (iv) limitações para a renovação de contratos de programa existentes, tanto do ponto de vista de prazo (5 anos, limitado ao final de 2033) como por indicadores de cobertura de água e esgoto.
  • Temos uma visão positiva da aprovação do texto apresentado pelo relator devido a seu tom mais liberal para o setor de saneamento, que consideramos vital para a atração de investimentos do setor privado. Lembramos que o texto agora segue para votação no plenário e a expectativa é que a votação ocorra em novembro;
  • De todo modo, esperamos uma reação positiva para as ações do setor de saneamento hoje. Em particular, destacamos Sabesp e Copasa em vista das expectativas de privatização das companhias.

JBS (JBSS3): Pilgrim’s Pride, controlada pela JBS, reporta resultados em linha no 3T

  • A americana Pilgrim’s Pride, empresa controlada pela JBS, reportou sólidos resultados, em linha com as nossas expectatitivas. O EBITDA em US$258mi veio em linha com o nosso, mas acima dos US$241mi esperados pelo consenso de mercado. Na comparação anual, o crescimento foi de +65% A/A. A margem EBITDA em 9,3% se compara a nossa estimativa de 9,2% e 5,8% no 3T18;
  • Segundo o CEO da empresa, Jayson Penn, nesse trimestre houve uma sensível melhora do mercado de carne de frango nos EUA, já surtindo efeitos positivos nos resultados;
  • A JBS divulgará os resultados no dia 13 de novembro. Esperamos um forte 3T19, com EBITDA de R$5,3bi e margem EBITDA de 10,2%. Mantemos recomendação de Compra.

Locadora de carros: Queda de venda de veículos para a Argentina

  • De acordo com o Valor Econômico, a crise econômica na Argentina deve atingir a produção brasileira de veículos. Sua estimativa para as perdas é de cerca de 200mil unidades, sendo que o país representa cerca de 70% das exportações de veículos;
  • O número representa aproximadamente ~7% do total da produção de veículos projetada para 2019 pela Anfavea, e 5,5% dos emplacamentos totais de 2018. Uma sobreoferta de veículos no mercado doméstico poderia impactar os preços de venda de veículos novos, potencialmente também refletindo no preço de venda de Seminovos.

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