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A política fiscal e as implementações para o varejo

Caio Megale, economista-chefe da XP, vê espaço limitado para cortes de juros abaixo de 10%, caso o governo não mostre credibilidade com a execução orçamentária em 2024

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Caio Megale, economista-chefe da XP, vê espaço limitado para cortes de juros abaixo de 10%, caso o governo não mostre credibilidade com a execução orçamentária em 2024

Em painel realizado nessa sexta-feira, Carlos Kawall (Oriz), Tiago Sbardelotto, Danniela Eiger e Caio Megale (XP) discutiram a política fiscal e monetária brasileira e fizeram paralelos com o setor de varejo.

Kawall foi enfático ao dizer que está contratada uma expansão de gastos real em 2024. Segundo ele, “vale notar que as regras de reajuste de educação e saúde voltam a crescer em relação às despesas e as do salário mínimo acima da inflação”. Sendo assim, a proposta da Fazenda e Planejamento de déficit zero em 2024 é “muito difícil de ser cumprida”, disse o economista. O mercado estaria agindo com ceticismo e projeta algo como 1% do PIB de déficit primário no ano que vem.

Adicionalmente, Kawall ressaltou outro ponto relevante: quem de fato pagará essa conta, visto que seriam necessários R$ 168 bi em receitas adicionais em 2024. Toda essa incerteza fiscal reduz espaço para queda ainda maior da taxa de juros, pois mantém expectativas de inflação desancoradas e receio privado em relação ao aumento da tributação no futuro. Como salientou Danniela Eiger, head do setor de Varejo da XP, a retirada do PIS e Cofins da base de cálculo do ICMS já se fazem sentir neste ano dentro do setor varejista. Mas recentemente, as mudanças sobre Subvenção de investimentos seguem preocupando. O ônus da prova de subvenção de investimento ficou com o varejista após a decisão de MP do governo.

Eiger adiciona que marginalmente a situação do setor está melhor: juros menores vão se fazer sentir e houve diminuição de incertezas. Por outro lado, a inflação segue alta e o PIB não cresce em setores que dão suporte ao varejo. No setor, a analista recomenda Vivara, uma vez que está na Zona Franca de Manaus, sendo mais protegida pelas adversidades macroeconômicas. Por razões distintas, também vê potencial em Smart Fit e Grupo Mateus.

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