Uma reflexão sobre os diferentes caminhos para um futuro inclusivo

No segundo dia da Expert ESG, focado no pilar Social, Liliane Rocha, Fundadora da Gestão Kairós, Maite Schneider, Fundadora da Transemprego, Rodrigo Mendes, Fundador do Instituto Rodrigo Mendes, e DJ Bola, Fundador da A Banca, se reuniram para discutir sobre caminhos para um futuro inclusivo.

Diferentes formas de gerar valor através da diversidade

Rodrigo no início de sua fala trouxe um dado importante: Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 15% da população mundial possui alguma forma de deficiência. Trazendo para números, isso é o equivalente à mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo e 30 milhões no Brasil. Enfrentando os mais graves níveis de discriminação, Rodrigo ressalta o que nós como sociedade podemos fazer. Para ele, além da má distribuição de renda, há uma má distribuição de educação. Dito isso, acesso à conhecimento e ao mercado de trabalho são questões chave para alcançarmos uma melhor distribuição da educação.

Para DJ Bola, a periferia pode ser um lugar muito potente para transformação no país, apesar dos muitos desafios. Ele acredita que a grande transformação do país virá da base da pirâmide, virá das periferias, quando essas pessoas tiverem mais condições como acesso à tecnologia e internet através da promoção da desconstrução da mentalidade, comprometimento da alta liderança e novas oportunidades.

DJ Bola reforça que tanto as políticas públicas, quanto o investimento privado não chegam às periferias. Dito isso, são organizações e lideranças internas que estão tomando iniciativas e causando transformação. Complementando Bola, Liliane ressalta a importância das microrrevoluções. Para ela, microrrevoluções são pequenas mudanças, mudanças do dia-a-dia que são necessárias para desconstruir os preconceitos cotidianos. Muitas vezes pequenas mudanças podem ter grandes impactos e são gestos que mostram uma postura positiva para a sociedade.

Iniciativas em diversidade corporativa

Para DJ Bola, o caminho para termos diversidade e inclusão nas empresas, passa por termos uma mudança de mentalidade de quem está na tomada de decisão. E isso implica em um trabalho de desconstrução – precisa-se abrir a mente e ter uma visão mais ampla, no sentido de dar oportunidades, ao mesmo tempo em que reconhecer os privilégios. Em sua fala final, DJ Bola menciona o quanto que o dinheiro pode ser a maior ferramenta de transformação social.

Dinheiro não deve ser um fim, e sim um meio

DJ Bola

Junto com DJ Bola, Rodrigo Mendes afirma que é necessária mudança na mentalidade daqueles que tomam decisão (da alta gestão) para influenciar os outros, desconstruir e começar a ter ações diferenciadas. Indo além, Mendes acredita que a gente só terá uma vitória duradoura, se a superação for coletiva. Dito isso, faz-se extremamente importante que todos se vejam como parte desse processo.

“Empresas mais diversas eram mais inovadoras, e empresas mais inovadoras eram mais diversas – Essas fatores caminham de forma correlacionada”

Rodrigo Mendes

Maite, por sua vez, trouxe uma reflexão interessante: “Diversidade é pensar em empatia, é quando você conhece e se coloca de igual para igual com outra pessoa”. Para ela, empresas que tem esse viés de diversidade e inclusão, se tornam empresas humanizadas. Afinal, todo CNPJ é composto por uma série de CPFs.

Diversidade e Inclusão são questões que devem estar presente em toda a empresa, no DNA de cada empresa.

Maite Schneider

E, fechando o painel com chave de ouro, Liliane trouxe a importância da governança, um dos três pilares da sigla ESG, destacando: “ela (governança) é includente, não excludente”.

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

Clique aqui