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Rachel Maia: ‘Temos que ter pluralidade para impulsionar a inovação’

O painel composto por grandes lideranças femininas do universo empresarial brasileiro tratou sobre diversidade e equidade de gênero para a prosperidade dos negócios

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O painel composto por Tânia Cosentino (CEO da Microsoft BR), Rachel Maia (Fundadora RM Consulting e Conselheira UNICEF), Luiza Helena Trajano (Fundadora e Presidente do Conselho da Magalu) trata sobre a força das lideranças femininas, diversidade e equidade de gênero para prosperidade das empresas. A busca por um modelo econômico inclusivo tem estado cada vez mais em evidência na agenda global. A diversidade de gênero, orientação social e condição social, em toda sociedade, inclusive no espaço de negócios.

A diversidade traz pluralidade de pensamentos e promove inovação

Segundo Tânia Consentino, ESG é hoje tema imperativo nos negócios, as empresas que não estão voltadas à diversidade comprometem a relevância de se perpetuarem no mercado. Muitas empresas centenárias estão desaparecendo pois deixaram de ser relevantes, já que se mantiveram sempre com grupos de iguais.

No Brasil, 52% da população é formada por mulheres, se estas não forem consideradas, estaríamos abdicando de mais da metade dos talentos no mercado. Pessoas diferentes amplificam a capacidade criativa, sendo assim, para criar novos produtos e inovar é extremamente necessário ter um ambiente diverso. E isso inclusive já tem sido percebido e valorizado pelo consumidor, como pontuou Rachel Maia, uma vez que estes estão agora valorizando esse movimento e inclusive cobrando a adesão das empresas. Isso é exemplificado por Luiza Trajano ao comentar que já vê consumidores que compram na Magazine Luiza por conta das atitudes da companhia além do seu negócio.

O exemplo vem de cima: governança é imperativo para garantir a diversidade

Durante o painel ficou evidente que a diversidade está condicionada a uma mudança iniciada pela liderança. Luiza Trajano inclusive pontua que uma das coisas mais importantes da vida é saber quando mudamos de ciclo, e isso não é diferente no caso de uma empresa. Luiza destaca que é essencial que a diversidade faça parte do planejamento estratégico da companhia, de modo que sua evolução seja inclusive monitorada e cobrada pelo seu Conselho de Administração. Isso pode até ter algum impacto negativo financeiro no curto prazo mas Luiza chama atenção que isso ‘se paga ao longo do tempo’.

“Muitas vezes abri mão do lucro para um propósito, mas se também não focasse no financeiro, a empresa (Magazine Luiza) não valia o que vale hoje.” Luiza Trajano

Ainda, Luiza reforça que é necessário atuar em conjunto com os homens nesse processo, pois “a força do feminino e do masculino que vai mudar a sociedade”. Já Tânia comenta que olhar para diversidade é essencial para a garantir a relevância e perpetuar o seu negócio e que apenas compromisso e engajamento não mudam nada, o importante é ser intencional e procurar fazer a diferença. Esse ponto é reforçado por Rachel ao destacar que as atitudes da liderança precisam ser genuínas, pois é necessário “começar a inclusão através do indivíduo para aí refletir no coletivo”.

“A força do feminino e masculino, a união de todos que vai mudar a sociedade”, diz Luiza Trajano

É necessário fazer mais do que apenas falar; cotas como uma necessidade transitória

Nossas palestrantes tem feito muito para tentar mudar a realidade atual e aumentar a diversidade do setor. Tânia comenta que é importante criar ferramentas e processos inclusivos, desde o recrutamento até a retenção, além de também promover treinamentos sobre a conscientização do tema e eventuais preconceitos e estereótipos que acabamos criando inconscientemente.

Um tema que é de grande debate que também foi abordado no painel foi a introdução de cotas. Tânia inclusive comenta que era relutante sobre sua implementação, porém hoje vê como necessário para mudar o status quo, uma vez que há barreiras enormes e invisíveis para promover essa diversidade. Tânia inclusive cita que a Luiza foi quem a convenceu de que as cotas são necessárias, porém, acredita que isto deve ser uma ferramenta transitória para acelerar essa mudança.

Luiza inclusive reforça que os empresários precisam ter atitudes concretas e que podem parecer até simples em um primeiro momento (como o exemplo do cheque mãe criado na Magalu para auxiliar mães a pagarem pessoas para cuidarem dos seus filhos enquanto estão no trabalho), mas que são “pequenas pérolas que fazem toda a diferença”. E essa mudança já está em curso, com a Rachel destacando que sua consultoria tem sido procurada por diversos empresários buscando internalizar esses valores e essa mudança no seu Conselho e na liderança das suas companhias.

“O processo de inclusão deve ser genuíno e iniciar no C Level para cascatear de forma assertiva e então refletir no coletivo.” Rachel Maia

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