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Petrobras (PETR4) vai investir em hidrogênio de baixo carbono, diz Magda Chambriard | Café com ESG, 29/08

Líderes de XP, Vale, Itaú entre outras grandes empresas assinam documento contra mudanças climáticas; Produção de biometano da Orizon

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território misto, com o IBOV subindo 0,41%, enquanto o ISE recuou 0,23%.

• No Brasil, (i) um grupo de 52 empresários e executivos de grandes companhias brasileiras lançou ontem o manifesto “Pacto Econômico com a Natureza”, em prol de ações de preservação ambiental – o documento expressa a urgência de mudanças em hábitos e processos para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e sinaliza ao governo federal a disposição do setor privado em colaborar com políticas que promovam o desenvolvimento econômico sustentável; e (ii) a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse ontem que o hidrogênio de baixo carbono produzido no Brasil será um dos mais competitivos do mundo e que a petroleira pretende avançar para deixá-lo cada vez mais verde – além da produção de hidrogênio verde e azul, o plano de descarbonização da estatal também prevê investimentos em captura de carbono.

• Ainda no país, a produção de biometano por meio de resíduos de aterros sanitários deverá representar cerca de 25% do faturamento da Orizon em três anos, segundo previsão do CEO, Milton Pilão – o executivo espera que a produção de biometano cresça em mais de 300 mil metros cúbicos por dia a cada ano, em um período de até três anos.

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Brasil

Empresas

Brasil tem 624 cidades em situação de emergência devido à estiagem

“O cenário de constantes queimadas, rios expostos e animais morrendo pela falta de água, levou 624 cidades a declararem situação de emergência devido à estiagem no país. A maioria dos municípios, 152 deles, está localizada na Paraíba. Os estados da Bahia e do Pernambuco aparecem em seguida, com 120 e 111 cidades afetadas, respectivamente. O levantamento foi feito pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), a pedido do GLOBO. Nesta quarta-feira, as cidades Artur Nogueira e São Pedro do Turvo, em São Paulo, tiveram reconhecidas a situação de emergência. Nos últimos dias, dezenas de municípios paulistas vivenciam contraste de temperaturas. Numa semana em que o interior registrou recordes de incêndio por causa da estiagem, a capital teve um dia úmido e com frio. Desde sexta-feira a Defesa Civil Municipal estava em estado de alerta para a baixa no termômetro, e o ponto mais crítico foi nesta última madrugada. Segundo a Secretaria de Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração, a estiagem é um período com um registro baixo ou zerado de índice de chuva. Fica categorizada a estiagem quando o solo perde mais umidade do que é reposto pelas precipitações. A seca surge durante um período de estiagem prolongada, gerando tempo seco e desequilíbrio hidrológico grave. De acordo um relatório do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), das 27 unidades da federação, 16 estados e o Distrito Federal enfrentam a pior estiagem já vista no período de maio a agosto, desde os anos 1980. Hoje, mais de 3,8 mil cidades estão com alguma classificação de seca (de fraca a excepcional). O índice de seca é calculado com base no índice de chuva, variando conforme a proximidade ou distância da média e período.”

Fonte: O Globo; 28/08/2024

Cana queimada, carros carbonizados e fumaça: incêndios deixam rastros em SP

“A conta do estrago causado pelos incêndios florestais que devastam o interior de São Paulo, há quase uma semana, começou a chegar. Imagens de Ribeirão Preto, onde se concentram grandes produções de cana-de-açúcar do estado, mostram os rastros de destruição provocados pelo fogo. Cana queimada, canaviais destruídos, dezenas de carros carbonizados e fumaça que se estende até a linha do horizonte são algumas das marcas deixadas em propriedades rurais do município. Para evitar perdas ainda maiores, produtores precisaram colocar o maquinário agrícola em campo e colher às pressas o que seguia de pé nas lavouras tomadas pelas chamas, a fim de reduzir os prejuízos da safra 2024/2025. No Sudeste do país, a colheita de cana acontece, tradicionalmente, entre os meses de abril e novembro. Desde que os primeiros focos de incêndio foram registrados, na última quinta-feira (22), a Polícia Civil de São Paulo prendeu seis suspeitos de atear fogo em plantações. Nesta segunda (26), o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, alegou que 99,9% dos incêndios registrados até o momento foram ocasionados por “atividade humana”. Responsável por representar 80 dos 645 municípios paulistas, a Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Canoeste) pondera que é preciso mais tempo para chegar à soma total dos prejuízos. As previsões, no entanto, indicam que deve haver queda de pelo menos 15% na safra da região este ano. Números preliminares levantados por agrônomos da Canoeste calculam que as queimadas destruíram, em apenas três dias, o equivalente a 30 mil campos de futebol de cana-de-açúcar somente no Oeste do estado. Além de Ribeirão Preto, também entram na conta cidades como Sertãozinho, Cravinhos, Serrana e Bebedouro.”

Fonte: O Globo; 28/08/2024

Grupo de 52 empresários lança manifesto por preservação ambiental no Brasil

“Um grupo de 52 empresários e executivos de grandes companhias brasileiras lançou o manifesto “Pacto Econômico com a Natureza” nesta quarta-feira (28), em prol de ações de preservação ambiental. O documento expressa a urgência de mudanças em hábitos e processos para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e sinaliza ao governo federal a disposição do setor privado em colaborar com políticas que promovam o desenvolvimento econômico sustentável. Entre os signatários estão líderes de grandes empresas como Vale (VALE3), Natura (NTCO3), XP (XPBR31) e Itaú (ITUB4). O manifesto destaca a recente catástrofe no Rio Grande do Sul e os incêndios no Pantanal como evidências da necessidade de ação imediata. Os empresários pedem uma colaboração mais efetiva com o Executivo para combater o desmatamento e a criação de leis que protejam o meio ambiente. Horácio Lafer Piva, presidente do conselho da Klabin (KLBN11), e Candido Bracher, ex-presidente do Itaú, enfatizaram a falta de uma estratégia de longo prazo para o Brasil, que ainda não possui um plano claro para atingir zero emissões de carbono até 2050, conforme o Acordo de Paris. Recentemente, o governo Lula assinou o “Pacto pela Transformação Ecológica”, priorizando legislações ambientais e a transição para uma economia de baixo carbono. Piva e Bracher afirmam que o setor privado está disposto a apoiar o governo na implementação de medidas que protejam o meio ambiente e promovam a economia verde. O manifesto também sinaliza que a responsabilidade não deve recair apenas sobre o governo e que a iniciativa privada deve acelerar a adaptação da economia às novas realidades climáticas.”

Fonte: InfoMoney; 28/08/2024

Hidrogênio brasileiro será um dos mais competitivos do mundo, diz Magda Chambriard

“A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse nesta quarta (28/8) que o hidrogênio de baixo carbono produzido no Brasil será um dos mais competitivos do mundo e que a petroleira pretende avançar para deixá-lo “cada vez mais verde”. “Entendemos que o hidrogênio de baixo carbono é um elo entre as soluções de transição energética. A Petrobras é hoje a maior consumidora e a maior produtora de hidrogênio no país. Nós vamos avançar deixando esse hidrogênio cada vez mais verde”. Chambriard participou nesta manhã do Diálogos de Transição Energética promovido pelo G20 Brasil. A petroleira é a principal produtora e consumidora do hidrogênio cinza, obtido a partir da reforma do gás natural – um insumo industrial intensivo em carbono. Nos planos de descarbonização da estatal está investir em alternativas para descarbonizar esse energético, como a integração da captura de carbono (CCS) à reforma do gás, para o hidrogênio azul, ou mesmo a eletrólise de energias renováveis, rota do hidrogênio verde. “Nós acreditamos que o hidrogênio de baixo carbono é fundamental para chegar no net zero. Acreditamos que o hidrogênio brasileiro vai ser um dos mais competitivos do mundo”, afirmou a executiva. Ainda de acordo com Chambriard, o hidrogênio de baixo carbono será base para os “combustíveis do futuro”, como diesel verde e SAF (aviação). “Vamos fazer diesel cada vez mais verde para transporte rodoviário. Vamos fazer combustível de aviação cada vez mais verde para transporte aéreo. Vamos fazer químicos verdes. Vamos fazer combustível mais verde para o nosso transporte marítimo”.”

Fonte: Eixos; 28/08/2024

Brasil precisa entrar na segunda onda da transição energética

“O Brasil já fez a “primeira onda” da transição energética e agora precisa entrar na segunda, disse nesta segunda (28/8) a diretora de Infraestrutura e Transição Energética do BNDES, Luciana Costa. “Só 18% das nossas emissões de CO2 vêm de energia, porque o nosso setor elétrico e energético são setores muito limpos. Nós já fizemos grande parte da lição de casa. A primeira onda da transição energética o Brasil já fez”. Costa participou nesta manhã de evento organizado pela presidência brasileira do G20 sobre transição energética. Para a diretora do BNDES, é preciso agora direcionar recursos e políticas para viabilizar a produção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, em inglês), hidrogênio verde, biometano e exploração de minerais estratégicos – a segunda onda da transição. “As potencialidades no Brasil são muitas. Nós já fizemos políticas públicas que deram o certo e, obviamente, precisamos dar o segundo passo e continuar. Mas é muito importante reconhecer o que o país já fez. O que o setor elétrico já fez”, defendeu. A diretora do banco de fomento também destacou que o financiamento para projetos da chamada economia verde precisa ser diferente do disponível para energias já consolidadas como solar e eólica, cujos investimentos já se pagam. E indicou que o BNDES pretende atuar nessa área para atrair capital estrangeiro para investimentos de risco. “Os países precisam de plataformas que dêem visibilidade para os projetos complexos. Nós temos condições de atrair mercado privado. O que estamos discutindo no momento, para lançar brevemente, é uma plataforma com os projetos complexos do Brasil”.”

Fonte: Eixos; 28/08/2024

Biometano de aterros sanitários representará 25% do faturamento da Orizon em três anos, diz CEO

“A produção de biometano por meio de resíduos de aterros sanitários deverá representar cerca de 25% do faturamento da Orizon Recuperação de Resíduos em três anos, segundo previsão do CEO, Milton Pilão. Desde 2016, a empresa usa o biogás para gerar energia e mira no biometano para aumentar as receitas nos aterros com a implantação de novas plantas. O executivo espera que a produção de biometano cresça em mais de 300 mil metros cúbicos por dia a cada ano, em um período de até três anos. “Nossa expectativa é de produzir cerca de 1 milhão de metros cúbicos de biometano por dia e dobrar a oferta de biometano no curto prazo”, disse Pilão, durante a 25º Conferência Anual Santander. “Hoje, a produção ainda é pequena. Nossa primeira planta em escala entra em operação em janeiro de 2025 e vai fazer 110 mil metros cúbicos de biometano por dia. Já a segunda entra em operação no segundo semestre de 2025 e produzirá 180 mil metros cúbicos de biometano por dia”, acrescenta. O biometano, ou gás natural renovável, é obtido a partir da purificação do biogás, uma mistura de gases que têm como origem o processo de decomposição de resíduos orgânicos em ambientes onde não há troca de ar — a digestão anaeróbica. Pilão avalia que o Brasil ainda está atrasado no uso de resíduos para geração de energia, em comparação com mercados mais modernos, como EUA e Europa, e que, nestes mercados, os incentivos à produção do energético são mais robustos. Hoje, a Orizon faz o manejo de 40 milhões de brasileiros e os ecoparques terão condições de produzir uma série de produtos sustentáveis, como fertilizantes, biometano, reciclagem, entre outras coisas, próximos dos centros de geração de resíduos.”

Fonte: Valor Econômico; 28/08/2024

Enel e CBO firmam contrato em créditos de carbono e certificados de energia verde

“A Companhia Brasileira de Offshore (CBO) firmou contrato com a comercializadora Enel Trading para adquirir créditos de carbono e certificados de energia verde de usinas da Enel Green Power, a fim de compensar as emissões de embarcações e unidades administrativas. Segundo a Enel, o contrato envolve a compra de créditos de carbono e de 1.944 de certificados internacionais de energia renovável (I-RECs, na sigla em inglês). As “moedas” vão compensar as emissões das embarcações da CBO e de três unidades administrativas localizadas nos municípios de Niterói, São Gonçalo e Macaé, todos no Rio de Janeiro. Os I-RECs garantem a rastreabilidade da energia, atestando que a origem da eletricidade é de fontes renováveis. É o segundo contrato firmado entre Enel e CBO, que já haviam assinado outro, em 2023, para adquirir créditos de carbono para compensar emissões de gases de efeito estufa de embarcações.”

Fonte: Valor Econômico; 28/08/2024

Descarbonização da indústria vai demandar R$ 40 bilhões até 2050

“A transição para o uso de fontes de energia renováveis, a aplicação de tecnologia para tornar os processos produtivos mais eficientes e a pesquisa e o desenvolvimento (P&D) com foco em produtos de menor impacto estão entre as soluções que vêm sendo aplicadas na indústria brasileira numa jornada rumo à economia de baixo carbono. O processo de descarbonização do setor demandará cerca de R$ 40 bilhões até 2050, ano em que o país deverá cumprir a meta assumida no Acordo de Paris de zerar emissões líquidas de gases de efeito estufa, segundo projeção da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Considerando a produção e o consumo de energia, o setor contribui com mais de 30% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE). A McKinsey estima que a transição para uma economia de baixo carbono exigirá um investimento de US$ 275 trilhões nos próximos 30 anos, o que equivale a cerca de 7,5% do PIB global anual. É um cálculo similar ao da Climate Policy Initiative (CPI), de US$ 266 trilhões. Alcançar a meta de emissões líquidas zero depende de um conjunto de avanços. Em relatório sobre o percurso até o carbono zero para a indústria, o Fórum Econômico Mundial elenca as cinco áreas-chave que vão determinar a rota de descarbonização: tecnologia, infraestrutura, demanda por energia sustentável, políticas públicas e acesso a capital. “Neoindustrialização descarbonizada pode aumentar participação da indústria no PIB”, disse Rosana Santos. Uma das empresas da Solvay, multinacional belga de químicos, a Rhodia no Brasil tem liderado os avanços do grupo para descarbonização. A meta é que toda a produção brasileira seja neutra em carbono até 2030. A fábrica da empresa em Paulínia (SP) atingiu 95% da meta.”

Fonte: Valor Econômico; 29/08/2024

Internacional

Empresas

Como a Lego quer se livrar do plástico feito à base de petróleo e se tornar uma empresa ‘verde’

“A Lego, maior fabricante mundial de brinquedos, está intensificando seus esforços para substituir os combustíveis fósseis usados na fabricação de seus blocos coloridos por plásticos renováveis e reciclados, até 2032, após assinar acordos com produtores para garantir um fornecimento de longo prazo. Mas está pagando caro para alcançar seus planos. A fabricante, que vende bilhões de blocos de plástico anualmente, testou mais de 600 insumos diferentes para desenvolver um novo material que substituiria completamente seu bloco à base de petróleo até 2030, mas com sucesso limitado. Então, se dispôs a pagar até 60% mais por resina renovável certificada, o plástico bruto usado para fabricar os blocos, em uma tentativa de incentivar os fabricantes a aumentar a produção. Em entrevista ao Financial Times, Niels Christiansen, CEO da Lego, contou que 30% de toda a resina comprada pela fabricante de brinquedos dinamarquesa no primeiro semestre vieram de fontes chamadas de “balanceamento de massa”, o que significa que usou uma mistura de material de combustível fóssil e fontes recicladas ou renováveis. “É 40%, 50% a 60% mais caro em termos de material. Nós não repassamos isso para o consumidor”, disse CEO, acrescentando que isso significa um aumento significativo no custo de produção de um bloco Lego. Christiansen ressaltou que a empresa está no caminho certo para garantir que mais da metade da resina necessária em 2026 seja certificada de acordo com o método de balanço de massa, uma forma auditável de rastrear materiais sustentáveis através da cadeia de suprimentos, em comparação aos 30% no primeiro semestre de 2024.”

Fonte: O Globo; 28/08/2024

Hyundai vai dobrar a linha de modelos híbridos ante demanda incerta por elétricos

“A Hyundai Motor planeja dobrar sua linha de carros híbridos à medida que a demanda por veículos 100% elétricos diminui no mundo. Além disso, anunciou uma recompra de ações no valor de 4 trilhões de won (US$ 3 bilhões) como parte de um plano para aumentar o retorno dos investidores. Ao revelar uma nova estratégia em seu Investor Day nesta quarta-feira (28), a terceira maior montadora do mundo disse que aumentará o número de híbridos em sua linha para 14 – e que irá além dos carros compactos e de tamanho médio para adicionar veículos grandes e de luxo. Por outro lado, a empresa manteve inalterada sua meta de alcançar vendas de 2 milhões de de veículos elétricos por ano até 2030. As ações da Hyundai subiram 4,7% no pregão de Seul nesta quarta, para o maior valor em pouco mais de um mês, dado que os investidores receberam de forma positiva a notícia da recompra e o compromisso da empresa de pagar um dividendo anual mínimo de 10.000 won por ação – os principais elementos de uma estratégia para atingir um retorno total aos acionistas de 35% de 2025 a 2027. “O retorno aos acionistas, que é o principal interesse dos investidores, é particularmente impressionante”, disse James Hong, analista da Macquarie Securities Korea. “No geral, [o plano] superou as expectativas do mercado”, disse ele, que acrescentou que a recompra de ações no valor de 4 trilhões de won ao longo de três anos foi maior do que o esperado. A iniciativa de acelerar a produção de híbridos ocorre em meio a uma ampla desaceleração na demanda por veículos elétricos. A Ford Motor (F), a Porsche e a Mercedes-Benz recuaram em suas ambições de veículos elétricos em anúncios nos últimos meses, enquanto a Tesla (TSLA) está distante do ritmo que a levaria à marca de 1,8 milhão de carros vendidos no ano passado.”

Fonte: Bloomberg Línea 28/08/2024

Certificadora de créditos de carbono Verra rejeita projetos de arroz da China

“A Verra, certificadora com sede nos Estados Unidos que estabelece padrões para o mercado voluntário de carbono, rejeitou 37 projetos de cultivo de arroz de baixa emissão localizados na China após uma análise de controle de qualidade, informou na quarta-feira. O mercado voluntário de carbono, que permite que as empresas comprem créditos para compensar suas emissões e cumprir suas metas climáticas, tem sido alvo de crescente análise, com muitos grupos ambientais dizendo que ele gera créditos sem qualidade que permitem que as empresas façam greenwashing. A integridade dos projetos chineses de arroz, que utilizam métodos alternativos de irrigação para reduzir as emissões de metano causadas pela decomposição das plantas nos campos de arroz, foi questionada pela primeira vez no ano passado. A Verra já “inativou permanentemente” a metodologia pela qual os créditos gerados pelos projetos são calculados. As metodologias permitem que os desenvolvedores de projetos meçam e verifiquem as reduções de emissões e criem compensações que podem ser vendidas no mercado voluntário, mas descobriu-se que os projetos de arroz exageraram seu tamanho e seu potencial de redução de emissões. No que descreveu como uma “ação sem precedentes”, a Verra ordenou que os patrocinadores do projeto pagassem uma indenização pelos créditos em excesso que emitiram após identificar falhas graves na forma como foram calculados. A mudança “demonstra o compromisso da Verra em garantir maior integridade, transparência e qualidade no mercado voluntário de carbono”, disse Farhan Ahmed, diretor de gerenciamento de programas da Verra.”

Fonte: Reuters; 29/08/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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