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IASB aprimora reporte climático; Natura tem 1ª frota movida a biometano; Acordo BYD e Uber em elétricos | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. IASB lança consulta pública para melhorar reporte de informações climáticas

Na mídia. Órgão global de contabilidade quer mais rigor na demonstração dos impactos climáticos – Reuters, 30 de julho (link)

Nossa visão. Em resposta à forte demanda dos investidores, no dia 31 de julho, o IASB (International Accounting Standards Board) lançou uma consulta pública com oito exemplos ilustrativos de como as empresas podem melhorar a divulgação dos impactos climáticos em suas demonstrações financeiras (link). Aberto para comentários até 24 de novembro, o documento reflete um crescente interesse dos órgãos reguladores em reforçar a necessidade de divulgação de informações sobre sustentabilidade por parte das empresas listadas. Mesmo que voluntária, consideramos a nova orientação do IASB como um passo na direção certa, dado que ela contribui para: (i) ajudar os investidores a melhor avaliar os impactos climáticos sobre ativos, passivos e despesas, principalmente frente a preocupação dos investidores com a falta de relatórios padronizados; e (ii) ajudar as empresas a melhorar a transparência de suas demonstrações financeiras, evitando a divulgação de informações climáticas de forma isolada.

#2. Natura (NTCO3) lança 1ª frota movida a biometano de olho em reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE)

Na mídia. Descarbonização: Natura inaugura frota de carretas movidas a gás biometano – Estadão, 30 de julho (link)

Nossa visão. Em mais um avanço em direção à transformação sustentável, a Natura começou a operar esta semana sua primeira frota de carretas movidas a biometano. De acordo com a empresa, espera-se que a troca do diesel para o biometano reduza as emissões de GEE do transporte em aproximadamente 85%, o que vemos com bons olhos. Além disso, destacamos positivamente que a estratégia deve contribuir para: (i) o atingimento da meta de reduzir as emissões absolutas de GEE dos escopos 1, 2 e 3² em 42% até 2030 (a partir do ano-base de 2020), aprovada pela iniciativa Science Based Targets (SBTi); e (ii) impulsionar a demanda por uma maior infraestrutura para distribuição de biometano no Brasil.

#3. BYD e Uber firmam parceria para acelerar adoção de veículos elétricos

Na mídia. Uber e BYD firmam parceria global em veículos elétricos – InfoMoney, 01 de agosto (link)

Nossa visão. Em uma parceria de longo prazo, a BYD e a Uber firmaram um acordo para trazer 100 mil novos veículos elétricos para a plataforma da Uber, começando na América Latina e na Europa antes de expandir para outros mercados globais. Ao oferecer aos motoristas preços mais baixos para os veículos e mais opções de financiamento, vemos que essa parceria endereça parte das principais barreiras para a adoção de veículos elétricos. De forma geral, o acordo deve contribuir para: (i) acelerar a transição global para veículos elétricos (VEs); e (ii) promover - ainda que indiretamente - avanços na infraestrutura de recarregamento.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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