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Chinesa Great Wall Motors (GWM) avança em hidrogênio verde no Brasil | Café com ESG, 08/11

Gabriel Loures é o novo CEO do CASH3; GWM firma parceria com o governo de Minas Gerais em hidrogênio

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE caindo 0,5% e 1,4%, respectivamente.

• No Brasil, (i) a FTXT, subsidiária da fabricante automobilística chinesa Great Wall Motors (GWM) focada em tecnologia de energia de hidrogênio, assinou um acordo com o governo de Minas Gerais e a Universidade Federal de Itajubá para impulsionar o desenvolvimento de caminhões movidos a hidrogênio verde no país – o projeto abrange a criação de infraestrutura de abastecimento para veículos de carga movidos a hidrogênio verde e a troca de conhecimento em tecnologias limpas; e (ii) de olho em governança corporativa, o Méliuz informou que Gabriel Loures foi nomeado como novo CEO, substituindo Israel Salmen, fundador da companhia, que passa a exercer o cargo de presidente do conselho e um cargo estratégico na diretoria – Loures integra o time Méliuz desde 2018 e nos últimos anos estava na posição de diretor de Growth, Estratégia e Novos Negócios.

• No internacional, os desenvolvedores de gás natural liquefeito (GNL) dos EUA que aguardam licenças para novos projetos de exportação reforçaram a confiança de que o presidente eleito Donald Trump facilitará o caminho para seus planos de expansão – a confiança é impulsionada pela promessa de Trump de suspender a revisão do Departamento de Energia que retardou novas licenças de exportação.

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Brasil

Empresas

Transportes puxam emissões de energia do Brasil

"O consumo de diesel, gasolina e querosene de aviação elevaram as emissões de gases de efeito estufa do setor de transportes em 3,2% em 2023, contribuindo para um incremento de 1,1% na intensidade de carbono da matriz energética brasileira. Divulgados nesta quinta (7/11), dados do Seeg (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima) mostram que a queima de combustíveis fósseis pelos veículos anulou a redução de emissões do setor elétrico, que ficou mais sustentável com a queda de 8% na geração termelétrica. No total, energia (18%) e processos industriais (4%) emitiram 22% do total nacional, somando 511 milhões de toneladas de CO2 equivalentes (MtCO2e). As emissões em veículos atingiram 223,8 milhões de toneladas de CO2, representando 44% dos gases de efeito estufa emitidos em energia e processos industriais. “As emissões de transporte só não foram maiores devido ao recorde de consumo de biodiesel”, conta Ingrid Graces, pesquisadora do Iema (Instituto de Energia e Meio Ambiente), organização responsável pelo cálculo de emissões de energia no Seeg. Em abril de 2023, a mistura obrigatória de biodiesel no diesel comercializado pelos postos de combustíveis subiu de 10% para 12%. Isso elevou o consumo em 19%, deslocando o do derivado de petróleo. Segundo a pesquisadora, o consumo de etanol hidratado – substituto da gasolina nos carros flex – também aumentou, em 6%, compensando parte das emissões. O etanol que é obrigatoriamente adicionado à gasolina também pode passar a ter uma maior participação no corte de emissões nos próximos anos."

Fonte: Eixos; 07/11/2024

Montadora chinesa firma parceria com Minas Gerais para teste de hidrogênio verde em caminhões

"A FTXT, subsidiária da fabricante automobilística chinesa Great Wall Motors (GWM) focada em tecnologia de energia de hidrogênio, assinou um acordo com o governo de Minas Gerais e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) para impulsionar o desenvolvimento de caminhões movidos a hidrogênio verde no Brasil. A assinatura do memorando de entendimento (MoU) ocorreu na quarta (6/11) em Xangai, com a presença do governador Romeu Zema (Novo). O projeto abrange a criação de infraestrutura de abastecimento para veículos de carga movidos a hidrogênio verde e a troca de conhecimento em tecnologias limpas. A Unifei será a fornecedora oficial de hidrogênio para o projeto e contribuirá em pesquisas e estudos necessários ao avanço dessa tecnologia. Recentemente, a universidade inaugurou uma planta piloto de produção de hidrogênio verde, com apoio do governo alemão. Para Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWM Brasil, o MoU representa “um avanço significativo não só para a FTXT e a GWM, mas para o setor automotivo brasileiro como um todo”. Segundo ele, o desenvolvimento de caminhões a hidrogênio no Brasil impulsionará a indústria local e fortalecerá a economia mineira no setor de energia renovável. A parceria terá validade inicial de 12 meses, com possibilidade de renovação por mais cinco anos, e prevê o intercâmbio de tecnologias voltadas ao uso de hidrogênio verde nos caminhões da FTXT. A expectativa é que essa iniciativa não só reduza emissões no transporte de cargas pesadas, mas também estabeleça uma rota sustentável de transporte dentro do estado."

Fonte: Eixos; 07/11/2024

Méliuz anuncia Gabriel Loures como novo CEO

"O Méliuz informou que Gabriel Loures foi nomeado como novo CEO, em substituição a Israel Salmen, fundador da companhia, que passa a exercer o cargo de presidente do conselho de administração e um cargo estratégico na diretoria como "presidente institucional" do Grupo Cash3, que conta ainda com Picodi, Promobit, Melhor Plano e Muambator. Ofli Guimarães, que também é fundador da companhia, deixa o conselho de administração. Loures integra o time Méliuz desde 2018 e nos últimos anos estava na posição de diretor de Growth, Estratégia e Novos Negócios. Teve passagens por McKinsey e Ceres. É formado em administração de empresas pela Universidade Federal de Minas Gerais e possui MBA em administração e gestão de negócios pela Harvard Business School. "Neste novo ciclo, depois de 13 anos como CEO, assumo papel de presidente do conselho de administração e continuo como presidente institucional do Grupo CASH3. Meu foco estará em fortalecer as sinergias dentro do nosso ecossistema e dar o apoio que o Gabriel precisar nesse desafio", escreveu Salmen no Linkedin. "Superamos muitos desafios, evoluindo nosso produto, modelo de negócio e relacionamento com parceiros para alcançarmos a saudável geração de caixa da companhia que estamos reportando ao longo do último ano. Há muitos novos desafios pela frente e estou animado para conduzir o time Méliuz nessa nova jornada", afirmou Loures. Salmen tem uma fatia de 16,9% na Méliuz; ele é seguido por Guimarães, com 5,2%; Lucas Marques, com 1,7%; e André Amaral, com 0,8%. Todos fazem parte do bloco de acionistas de referência."

Fonte: Valor Econômico; 07/11/2024

Elétrico da Scania reforça linha sustentável de pesados

"O diretor de vendas da Scania, Alex Nucci, encerra a semana com dois motivos para comemorar. Primeiro, o início das chuvas no Centro-Oeste, que permitiu o plantio da soja, atrasado em decorrência da seca, traz a perspectiva de venda de mais caminhões em 2025. Além disso, na quarta-feira (6), a Scania vendeu seu primeiro caminhão elétrico, o que abre caminho para a montadora sueca expandir a oferta de veículos movidos com energias sustentáveis. “Começou a chover na hora certa”, disse o executivo, no início da semana, pouco antes da abertura da Fenatran, a principal feira de caminhões na América Latina. O ambiente mais favorável ao plantio de grãos o leva a projeções mais otimistas para o próximo ano. “Há 15 dias, eu achava que o mercado em 2025 seria muito similar ao de 2024. Mas agora acredito que poderemos ter crescimento de 3% a 5%”, disse. A perspectiva de expansão, ainda que em percentuais baixos, revela otimismo visto que o resultado de 2024 superou expectativas. De janeiro a outubro, as vendas de semipesados e pesados, segmentos nos quais a Scania atua, cresceram 21,4% e 20,6%, respectivamente. Para o executivo, além da agricultura, a demanda por transporte vem também de outros setores. “A queda no desemprego eleva a produção de produtos industrializados”, afirma. No fim da noite de quarta-feira, o estande da Scania na Fenatran entrou em festa. A Reiter Log, empresa de transportes do Rio Grande do Sul e com a qual Nucci negociava há cerca de seis meses, fechou a compra do primeiro caminhão elétrico vendido pela Scania no Brasil. O veículo vai integrar a frota verde da empresa gaúcha, diz Vanessa Reiter Pilz, diretora de ESG."

Fonte: Valor Econômico; 08/11/2024

Governo lança programa para ampliar participação de trabalhadores negros no comércio exterior

"Embora a presença de trabalhadores negros em empresas brasileiras exportadoras e importadoras tenha aumentado na última década, a desigualdade ainda é muito forte em relação à ocupação dos principais postos de gerência e diretoria -- e o salário pode chegar a ser 56% mais baixo, especialmente entre as mulheres. É isso que revela um novo estudo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) sobre disparidade racial no comercio exterior lançado nesta quinta-feira (7) pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, e a ministra a Igualdade Racial, Anielle Franco. Visando mudar o cenário, o governo federal anunciou um programa para a ampliar participação de pessoas pretas e pardas neste setor, promovendo a inclusão e capacitação por meio de cursos, consultorias, pacotes de incentivos e fornecendo uma rede de apoio para que estejam em maior peso em feiras, eventos e rodadas de negócio internacionais. Entre os outros objetivos da iniciativa, estão fortalecer a visibilidade internacional dos produtos e serviços oferecidos por empreendedores negros e mobilizar o setor empresarial em prol de ações que promovam diversidade. Em parceria com a ApexBrasil, o programa também engloba o “1º Prêmio de Inclusão e Diversidade Racial no Comércio Exterior”, e irá reconhecer 27 empresas nas categorias Ouro e Prata para ganharem benefícios e serem ainda mais impulsionadas no mercado global. Segundo o estudo que cruzou microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) até 2021, pessoas pretas e pardas ocupavam apenas 20% dos cargos de gerência e direção em empresas exportadoras , e 34% nas domésticas."

Fonte: Exame; 07/11/2024

Lula diz que Trump precisa 'pensar como um habitante do planeta Terra'

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (7), que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tem que "pensar como um habitante do planeta Terra" quando o assunto é o aquecimento global. Na avaliação de Lula, Trump precisa "ter a noção" de que os Estados Unidos estão no mesmo planeta que o Brasil e outros territórios. A declaração do presidente brasileiro ocorre um dia após Trump vencer as eleições dos Estados Unidos. Na manhã de quarta-feira, logo depois de a vitória do empresário ter sido projetada pela Associated Press, Lula parabenizou Trump, desejou sorte e pregou diálogo e trabalho conjunto pela paz. Lula falou sobre Trump ter que "pensar como um habitante do planeta Terra" em entrevista, nesta manhã, para Christiane Amanpour, âncora e chefe internacional da CNN. Ela questionou o presidente brasileiro se há um temor de que, mais uma vez, Trump decida por retirar os Estados Unidos do chamado Acordo de Paris. "Eu acredito que o presidente Trump tem de pensar como um habitante do planeta Terra. E se ele pensa como o governante do país mais importante, mais rico país do mundo, que tem mais tecnologia e que é melhor preparado do ponto de vista das armas, ele tem de ter a noção de que os EUA estão no mesmo planeta que eu estou, [estão no mesmo planeta] que uma ilha de 300 mil habitantes. Todos nós temos que tomar responsabilidade pela manutenção deste planeta, da Terra", disse o presidente brasileiro. O Acordo de Paris é um tratado internacional que estabeleceu, em 2015, estratégias para que as principais economias do mundo consigam combater as alterações climáticas."

Fonte: Valor Econômico; 07/11/2024

Internacional

Empresas

Milhares de pessoas estão sendo evacuadas enquanto incêndio florestal incendeia casas perto de Los Angeles

"Mais de dez mil pessoas foram obrigadas a evacuar comunidades a noroeste de Los Angeles, pois os fortes ventos sazonais levaram um incêndio florestal a descer encostas secas e tingidas até fazendas e casas, segundo as autoridades. Os bombeiros e a polícia retiraram os moradores dos bairros próximos a Camarillo antes que as casas fossem incendiadas por brasas sopradas a 3,2 km da frente de fogo, disse o Capitão Tony McHale, do Corpo de Bombeiros do Condado de Ventura, por telefone, próximo ao incêndio. “É como tentar apagar um maçarico com uma pistola de esguicho”, disse McHale sobre o incêndio que começou em um cânion em uma encosta na quarta-feira e depois foi para o oeste, impulsionado pelos ventos de Santa Ana. Alimentado por grama e arbustos abundantes, com rajadas de vento de até 130 km/h, o incêndio queimou mais de 5.900 hectares, segundo as autoridades. Cientistas do clima afirmam que o aquecimento das temperaturas criou invernos úmidos que permitem que o chaparral costeiro da Califórnia - pequenas árvores, arbustos e moitas - se desenvolva. As temperaturas recordes neste verão transformaram as encostas em fogueiras apagadas. Vários civis ficaram feridos e um número significativo de casas, empresas e outras estruturas foram destruídas, disse McHale, acrescentando que era muito perigoso entrar na área para avaliar os danos. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse que o incêndio ameaçava 3.500 estruturas. As escolas do condado de Ventura foram fechadas até sexta-feira devido aos incêndios, de acordo com o escritório de educação do condado. O incêndio aumentou de tamanho na quarta-feira depois que ventos fortes entraram em contato com ar muito seco."

Fonte: Reuters; 07/11/2024

Capacidade solar global atinge 2 TW no caminho para a meta climática, mostram os dados

"A capacidade solar global atingiu um recorde de 2 terawatts (TW) de capacidade, com mais acréscimos nos últimos dois anos do que nos 68 anos anteriores combinados, segundo dados exclusivos do grupo industrial global do setor compartilhados com a Reuters. Os números atualizados não foram publicados anteriormente, e o Global Solar Council disse que eles fornecem o quadro mais completo até o momento, pois incluem pequenas instalações em telhados, geralmente deixadas de fora dos dados oficiais do governo. Depois que o marco de 2 TW foi ultrapassado neste trimestre, a capacidade solar global se tornou suficiente para abastecer cerca de 92 milhões de residências nos EUA, disse o conselho. “Os governos muitas vezes não têm o quadro completo em termos de energia solar, porque muitas vezes não têm acesso a muitos dos pequenos projetos de telhados porque eles simplesmente nunca são registrados em nenhum lugar em muitos países”, disse Sonia Dunlop, CEO do Global Solar Council, à Reuters em uma entrevista. O desafio agora, segundo ela, é atingir 8 TW de energia solar instalada no total até 2030, o que os dados sugerem ser possível e equivaleria a mais da metade dos 11 TW de capacidade renovável necessários para atingir uma meta da ONU estabelecida nas negociações climáticas em Dubai, abre nova aba no ano passado. Para obter financiamento para ajudar a atingir a meta, o conselho lançará um grupo internacional de financiamento solar na próxima rodada de negociações da ONU, que começa em 11 de novembro em Baku."

Fonte: Reuters; 07/11/2024

Chile perde vantagem global em hidrogênio verde, dizem empresas

"Os membros da indústria estão preocupados com o fato de o Chile estar ficando para trás na corrida global do hidrogênio verde, apesar de ter uma vantagem inicial devido à sua forte matriz de energia renovável e à vantagem geográfica de exportar para os mercados asiáticos. Em um painel sobre a transição energética em Santiago, as empresas que apostam bilhões no hidrogênio verde no país andino disseram que a demora na concessão de licenças e a falta de infraestrutura, principalmente portos e transmissão de energia, estão atrasando o setor, enquanto outros países estão avançando. “Tínhamos uma vantagem de três ou quatro anos em comparação com o resto do mundo na implementação desses projetos, mas hoje isso se reduziu a meses”, disse Mario Marchese, diretor de projetos da HNH Energy, um projeto de hidrogênio verde de US$ 11 bilhões na Patagônia chilena.
“Estamos em uma corrida para ver quem chega primeiro aos mercados”, disse Marchese. “E a cada dia essa janela está se fechando e estamos perdendo essa guerra.” A HNH Energy, apoiada pela AustriaEnergy, Okowind e Copenhagen Infrastructure Partners, pretende produzir 1,3 megatoneladas de amônia e 270.000 toneladas de hidrogênio por ano com um parque eólico de 1,4 Gigawatt. É um dos maiores projetos de hidrogênio verde do mundo e o maior investimento a passar pelo processo de licenciamento ambiental do Chile."

Fonte: Reuters; 07/11/2024

Desenvolvedores de GNL dos EUA veem a vitória de Trump afastando a ameaça de expansões

"Os desenvolvedores de gás natural liquefeito dos EUA que aguardam licenças para novos projetos de exportação expressaram esta semana sua confiança de que o presidente eleito Donald Trump facilitará o caminho para seus planos de expansão multibilionários. A confiança deles é impulsionada pela promessa de Trump de encerrar uma revisão ampliada do Departamento de Energia que retardou novas licenças de exportação. O presidente Joe Biden suspendeu as novas licenças de exportação fora do TLC e pediu ao DOE que avaliasse de forma mais ampla os efeitos cumulativos dos impactos climáticos e econômicos dos novos projetos de GNL. Grupos ambientalistas se comprometeram a manter a pressão para bloquear novas usinas. A vitória de Trump garantirá que a nação terá “algumas pessoas racionais e razoáveis administrando este país”, disse Marshall McCrea, co-CEO da Energy Transfer (ET.N), operadora de GNL e gasodutos, abre nova aba. A mudança de administração garante um aval financeiro para sua instalação de exportação de GNL de US$ 13 bilhões na Louisiana, disse ele em uma chamada trimestral. A Commonwealth LNG, que está desenvolvendo uma instalação de US$ 10 bilhões perto de Cameron, Louisiana, e que aguarda uma licença de exportação de GNL há mais de 18 meses, disse que está ansiosa pela aprovação de sua autorização não relacionada ao TLC. Esse termo se refere às exportações para países que não fazem parte do Acordo de Livre Comércio, que representam a grande maioria das compras de GNL dos EUA. A Sempra LNG que planeja construir uma segunda fase de seu Port Arthur LNG, com sede no Texas, agora espera que a vitória de Trump leve a uma licença de exportação até junho."

Fonte: Reuters; 07/11/2024

Trump não tem poder para romper agenda climática global, diz John Kerry

"O ex-secretário de Estado dos Estados Unidos John Kerry avalia que o presidente eleito, Donald Trump, não tem o poder de tirar dos trilhos os esforços globais na agenda climática. Kerry, que foi enviado especial para o clima durante parte da gestão de Joe Biden (2021-2024), acredita na autonomia dos entes federados para cumprir os compromissos assumidos pelo país. “Uma pessoa, um homem , nem mesmo o poderoso presidente dos Estados Unidos, pode desviar os esforços de 200 nações ao redor do mundo. Estou convencido disso porque eu vi o que aconteceu na primeira administração do presidente Trump, quando ele saiu do Acordo de Paris”, disse Kerry hoje, em participação virtual na 2ª Conferência Internacional de Economias da Amazônia, em Belém. Após a vitória de Trump ser confirmada ontem, cresceram as preocupações com os impactos ambientais que o provável afrouxamento de ações climáticas dos EUA pode causar em escala global – sobretudo por ser a nação mais rica do mundo e o segundo maior emissor de gases poluentes. Paira ainda o receio de que haja influência americana sobre outros países e que as negociações climáticas no âmbito da ONU percam força. Quando foi eleito pela primeira vez, Trump anunciou, em 2017, que sairia do Acordo de Paris, firmado em 2015 por 195 países para frear o aquecimento global e seus impactos. Na corrida eleitoral deste ano contra a democrata Kamala Harris, ele voltou a ameaçar a saída do tratado e até da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC)."

Fonte: Valor Econômico; 07/11/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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